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quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Dia das crianças: 5 dicas de brinquedos educativos para presentear os pequenos

Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga especialista em educação inclusiva e gestão escolar dá dicas de presentes lúdicos para celebrar a data



O ato de brincar tem um papel fundamental para o desenvolvimento biopsicossocial humano. Enquanto brincam, as crianças estimulam a criatividade e a capacidade de resolver diferentes tipos de problemas, tudo isso utilizando apenas a imaginação. Para aguçar ainda mais o interesse em aprender, alguns brinquedos divertidos e educativos podem ser excelentes sugestões de presentes para crianças de várias idades. 

De acordo com Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga especialista em gestão escolar e educação inclusiva, as crianças necessitam de brinquedos que favoreçam o desenvolvimento de suas habilidades motoras, coordenação grossa e fina, estruturação espaço temporal e lateralidade. “Os pequenos estão em uma fase de descoberta, a brincadeira caracteriza vínculo importante com o seu meio social, seus familiares e amigos, e é desse convívio com o outro que a criança começa a formar sua ideia de mundo”, conta. 

Vale lembrar que o aprendizado não é resultado apenas do objeto em si, mas do conjunto de estratégias e habilidades que possibilitam às crianças novas experiências. “O desenvolvimento infantil vem do processo de experimentar, ousar, tentar e conviver com as mais diversas situações”, diz. “Jogos em grupo, por exemplo, fazem com que a criança desperte suas funções sociais, pois é estimulada a distinguir diversos tipos de reações grupais e estimar as consequências agradáveis ou desagradáveis que elas acarretam”, explica a especialista. 

Entre os brinquedos educativos indicados pela psicopedagoga estão jogos que incitam o pensamento lógico e a coordenação motora, tudo para permitir que a criança aprenda enquanto brinca. A seguir, confira 5 dicas de brinquedos lúdicos que podem fazer sucesso nas brincadeiras dos seus filhos e são ótimas opções para presentear no Dia das Crianças:

 

Jogo do Mico

“O Jogo do Mico ajuda a desenvolver o raciocínio das crianças de um jeito divertido”, conta. O objetivo da brincadeira é baixar o maior número de pares e não ficar com o Mico na mão. Segundo Ana Regina, outra boa opção de jogos de cartas é o Uno. “Para quem já tem o Jogo do Mico ou quer presentear adolescentes, o Uno é uma excelente dica, pois envolve toda a família, independentemente da idade, além de auxiliar no desenvolvimento da capacidade de associação e pensamento estratégico”, explica.

 

Imagem e Ação

O clássico jogo de desenho e adivinhação, onde o que vale é a criatividade. “O legal deste jogo é que, além de desenvolver a criatividade, ele também pode ajudar no combate à timidez das crianças”, diz a especialista.

 

Rummikub

O objetivo do Rummikub é criar estratégias para esvaziar o tabuleiro antes dos seus oponentes. “É um jogo muito bom de raciocínio, que estimula a mente da criança e dos adultos”, afirma.

 

Banco Imobiliário

“No caso do Banco Imobiliários, trazemos um aprendizado mais robusto: o da educação financeira”, diz. Segundo a especialista, desde cedo é importante que as crianças aprendam a usar o dinheiro de forma consciente.

 

Quebra-cabeça

“Além de exercitar a memória visual, montar quebra-cabeças ajuda no desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas”, explica. “E os benefícios não são só para as crianças! Jovens, adultos e idosos também têm muito a ganhar com esse tipo de estímulo”, completa Ana Regina Caminha Braga.


DIA NACIONAL DE LUTA CONTRA VIOLÊNCIA À MULHER: CONHEÇA OS IMPACTOS PSICOLÓGICOS DESENVOLVIDOS PELAS VÍTIMAS

 

Ao celebrar, no dia 10 de Outubro, o dia nacional de luta contra a violência à mulher, relembramos infelizmente, vários episódios chocantes e cruéis, expostos na mídia nos últimos tempos, de casos de violência doméstica contra mulheres que, em sua grande maioria, vivem relações tóxicas que, terminam em tragédias ou deixam sequelas psicológicas profundas em suas vítimas.

 

Mas de que forma, podemos identificar se estamos em uma relação tóxica? Como sair dela e como classificar o tipo de violência sofrida dentro destas relações que, parecem sedutoras e despretensiosas, mas ao final, destroem a vida de uma pessoa e criam impedimentos psíquicos na construção de novas abordagens íntimas?

 

A relação tóxica se esconde por trás de uma cortina de fumaça onde as pessoas enganam a si mesmas. Ninguém permanece em um relacionamento destrutivo porque gosta, mas sim pela impossibilidade de observar os comportamentos abusivos do outro.

 

Relacionar-se não é uma tarefa fácil. Qualquer interação entre duas pessoas é complexa. Nenhuma será equilibrada o tempo todo e nem envolverá seres humanos sempre sensatos. Em um relacionamento, de qualquer natureza (trabalho, amor, amizade, irmãos, pais e filhos…) tendemos a depositar muita confiança e muitas expectativas nas ações e atitudes do outro.

 

Mas, com o tempo e, conforme vamos aprofundando os relacionamentos, alguns sentimentos e sensações nada agradáveis podem surgir. O encantamento pode dar lugar a medos, mágoas, tristezas e rejeições.

 

Pessoas tóxicas, geralmente, são egoístas, preocupam-se apenas consigo e tornam-se vampiros emocionais, sugando o máximo do outro. Não admitem erros, exigem de forma extrema das pessoas e se colocam como superiores aos demais seres. Ao acreditar não estar a altura de ninguém, ou não ser suficientemente boa para o outro, as vítimas de quem possui um perfil tóxico, trazem impregnadas no espírito uma autoestima baixa e tendem a repetir ciclos viciosos, atraindo sempre pretendentes com essas mesmas características nocivas.

 

E, como estratégia, o tóxico se aproveita da culpa que sua presa carrega para menospreza-la ainda mais e assim, induzi-la a satisfazer suas vontades. Tentar diminuir o outro é uma atitude comum nas chamadas relações tóxicas.

 

O tóxico é atraído por pessoas de baixa autoestima, submissos, dependentes e fáceis de serem controladas. Usam de sedução e boa conversa para manter sua presa envolvida  em suas artimanhas. Além da ridicularização e do desdém, podem ocorrer mentiras, ofensas e manipulações. Em situações mais agudas, o desrespeito se amplifica e chega à violência física.

 

O maior erro é quando, para melhorar a relação, nos colocamos em patamares inferiores e deixamos de ser nós mesmos para viver e agir conforme o desejo do parceiro. E nos frustramos, já que agradar passa a ser uma missão quase impossível.

 

A relação abusiva pode acontecer com qualquer um. Quem sofre com esse tipo de relacionamento pode apresentar sintomas de depressão, ansiedade e alterações de humor, além de transtornos alimentares, queda de cabelo, insônia, problemas respiratórios, problemas de pele e fobia social.

 

Faça uma autoanálise para identificar se a sua relação carrega características abusivas e verifique se existe a presença de sofrimento em sua relação, além de fatos pautados por intolerância e individualismos extremos.

 

Mas por que atraímos pessoas tóxicas? Muitas vezes o que nos incomoda no outro é um reflexo do nosso espelho. Você não é responsável pelo comportamento abusivo do outro. Mas pense que somos responsáveis pelos padrões que atraímos. Principalmente se forem constantes e repetitivos.

 

Quando não aprendemos com uma experiência, somos presenteados com a oportunidade de vivenciar situações similares novamente, até aprendermos a lição que nossa parte inconsciente clama por consciência.

 

Alguns relacionamentos são resolvidos apenas quando nos afastamos, pois determinada pessoa só surge para trazer um ensinamento específico. A consciência de que nossa função nunca é mudar ninguém deve ser mantida, pois não nos cabe tal exigência. Mas QUANDO MUDAMOS, OS OUTROS MUDAM TAMBÉM. Afinal, o outro só faz conosco o que permitimos.

 

Mas para encontrar essa mudança, um importante (e difícil) passo é a compreensão de que, por mais que não sejamos responsáveis pelo comportamento tóxico e abusivo do outro, não é APENAS O OUTRO. É muito importante entender que precisamos sair do papel de vítimas, para validar que PODEMOS e MERECEMOS receber o melhor que a vida tem a nos oferecer.

 

E o que fazer quando se percebe envolto em uma relação tóxica e destrutiva? Pegar para si a responsabilidade de zelar pela paz a dois não resolve. Responsabilizar o outro por todas as mazelas, também não. É preciso avaliar não os papéis de vilão e mocinho, mas a dinâmica.

 

O principal é resgatar o amor próprio e a autoestima, ressignificar as experiências ruins, compreender o que faz você se sentir dessa forma e considerar o fato de que se afastar de pessoas assim pode ser a única saída para uma vida tranquila, uma vez que pessoas com esse perfil tóxico nem sempre estão propensas a modificações, principalmente se possuírem evidências de psicopatia.

 

O abusador, provavelmente, age assim por já ter sido abusado, mas suas dores não podem justificar suas atitudes. Já o abusado, deve entender que tipo de interação exerce na dupla e porque ainda está consumindo esse sofrimento.  

 

O amor verdadeiro é aquele que te eleva e que te coloca no caminho da sua evolução, e não aquele que põe uma pedra em cima da sua semente a impedindo de crescer e florescer. O amor verdadeiro não tem razões para agredir moralmente, verbalmente, psicológicamente ou fisicamente, porque ele vem apenas para fazer o bem. Não se iluda com relacionamentos que não acrescentem.

 

Respeite a si mesmo e entenda, o importante é não desistir de buscar ser feliz. Todos merecemos uma construção familiar saudável, ou mesmo relações interpessoais equilibradas. Fortaleça seu inconsciente e entenda a força que tem. Ame-se acima de tudo e não permita que diminuam seu valor.

 

Enfim, a autoavaliação e o amor próprio são peças chaves para se curar de uma relação tóxica. Afinal, se você não se valoriza e não se ama, acha mesmo que os outros farão isso por você? Olhe para as relações em que está envolvido e perceba se virou refém da situação.

 

Não permita, em hipótese alguma, a perpetuação de abusos físicos ou emocionais que interferem em sua felicidade. Busque ajuda de um profissional de saúde mental para que possa fortalecer sua personalidade e resgatar sua autoestima, além disso, denuncie as agressões aos orgãos competentes o quanto antes. Não espere acontecer uma tragédia, como tantas que temos presenciado. Reflita e acredite em sua própria mudança.

 

 Andréa Ladislau é graduada em Letras e Administração de Empresas, pós-graduada em Administração Hospitalar e Psicanálise e doutora em Psicanálise Contemporânea. Possui especialização em Psicopedagogia e Inclusão Digital. É palestrante, membro da Academia Fluminense de Letras e escreve para diversos veículos. Na pandemia, criou no Whatsapp o grupo Reflexões Positivas  para dar apoio emocional à pessoas de todo o Brasil.


No Dia das Crianças, 5 dicas para estimular o cérebro do seu filho em casa

 

Se você é pai ou mãe, certamente já parou para pensar em como poderia diminuir a exposição virtual dos pequenos. Isso não é exatamente uma tarefa simples, mas os retornos são compensatórios e o Método Supera – Ginástica para o cérebro preparou um guia para você transformar o Dia das Crianças na sua casa, confira:

 

 

Invista tempo no lúdico

 

Uma maneira eficaz de promover a saúde cognitiva é investir em atividades lúdicas e o sucesso dessa empreitada está ligado a uma capacidade intrínseca do infantil, o brincar. A criança por si só é capaz de criar com muito pouco. Quantas vezes assistimos crianças se divertirem com as embalagens e ignorarem os presentes? Isso já é um traço muito forte de imaginação.

 

“O brincar costuma ser definido como uma atividade da imaginação, individual ou em grupo, que promove a descoberta e o aprendizado, ou como atividade social que desenvolve o socioemocional. Essencial na infância, esse gesto nos permite conhecer a nós mesmos e nos relacionar com o mundo, nos colocando no lugar do outro, praticando a empatia e o aprendizado”, detalhou Cláudia de Paula Oliveira, coordenadora pedagógica de roteiros do Método Supera - Ginástica para o cérebro.

 

 

Alegria: um combustível emocional

 

Uma pesquisa científica recente com mamíferos constatou que brincar é um impulso humano primário e fonte de alegria para o cérebro, emoção provocada pela liberação de uma substância neuroquímica que modula a expressão genética crucial ao desenvolvimento do cérebro social da criança.

 

“Na criança pequena, essa substância neuroquímica aparece em regiões subcorticais inferiores que mais tarde, segundo Jaak Panksepp e colegas, autores de uma pesquisa sobre o assunto, contribuem para o crescimento e desenvolvimento de funções cerebrais superiores associadas ao córtex frontal. Brincar, portanto, não é importante apenas para o desenvolvimento psicológico, mas também fisiológico da maturidade social e emocional na idade adulta”, Livia Ciacci, Neurocientista do Método Supera – Ginástica para o cérebro.

 

Imagine mais imaginação!

 

As crianças aprendem muito por meio da imaginação. Quando brincam que são heróis, heroínas, vilões ou quando reproduzem papéis da vida real (como pai, mãe, médico, professor, entre outros), estão aprendendo sobre formas de ser e de agir e formas de como relacionarem com os outros.

 

Ao criarem contextos para essas brincadeiras a partir das experiências que vivem, como um passeio ou a visita ao trabalho de um familiar, também compreendem melhor o funcionamento dessas e de tantas outras situações sociais.

 

“É importante compreender que todos somos ilimitados de capacidade criativa e a imaginação fértil é a fonte de todo pensamento criativo – é maior do que o do próprio conhecimento e é um dos principais motivos pelos quais a maioria das pessoas não obtém o sucesso desejado no que se propõe a fazer, simplesmente porque não aprenderam a usar a imaginação”, Cláudia de Paula Oliveira, coordenadora pedagógica de roteiros do Método Supera Ginástica para o cérebro.

 

 

Como estimular a imaginação dentro de casa?

A imaginação é o início de uma grande revolução para as crianças que as leva a serem adultos capazes de resolver problemas e criar soluções e coisas novas. Confira algumas dicas para estimular a criação e o pensamento desde os primeiros anos de vida:

 

1.    Estimule a criança a ser protagonista ou mesmo atuar em diferentes papéis ou personagens;

 

2.      Crie momentos de contação de histórias que favoreçam a ampliação de ideias e estilando o imaginário infantil;

 

3.      Organize momentos em que a criança tenha oportunidade de criar, explorar, verbalizar, imaginar, trocar ideias sobre o que pode ser reinventado. “A criança pode até ter uma rotina lúdica no ambiente escolar, mas esse tipo de atividade com os pais também reforça a confiança na relação paternal”, reforçou a coordenadora pedagógica.

 

4.      Utilize materiais diversos: caixas de papelão, almofadas, massinha, materiais reutilizáveis e tudo que que possa ser transformado, com ajuda do adulto, mas feito pela criança;

 

5.      Estabeleça combinados para que, após a brincadeira, tudo volte ao lugar. Evite que os momentos de lazer fiquem limitados a televisão, ao tablet, celular entre outros eletrônicos



A importância do equilíbrio mental na reeducação alimentar infantil

De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil a obesidade infantil afeta 3,1 milhões de pessoas


A obesidade infantil é um problema que afeta muitas crianças no Brasil, e que vem exponencialmente se agravando. De acordo com o último senso do Ministério da Saúde, dos 3 aos 12 anos 6,4 milhões estão com sobrepeso e cerca de 3,1 milhões de crianças já apresentam quadro de obesidade.

Os últimos dados coletados são do ano de 2019, mas espera-se que o cenário tenha piorado desde então. Durante a pandemia, a educação alimentar foi uma dificuldade encontrada tanto por jovens quanto adultos. Para pessoas com crianças em casa, sem a escola e outras opções de atividades, foi ainda mais difícil.

“Muitos dos pacientes que atendo são mães e pais que notaram a diferença de peso em seus filhos neste período super conturbado, e percebi que muitos precisavam de ajuda nessa área, ” explica Mari de Chiara, enfermeira esteta fundadora da Clínica Chiquetá. “Foi assim que decidi desenvolver o projeto Esbeltinho.”

A especialista, que tem experiência em enfermagem familiar pelo SUS, teve a ideia em 2020 de criar uma versão de seu programa de emagrecimento para adultos, Esbelt, que fosse acessível para crianças.

“Buscamos pegar os pilares que já eram utilizados no plano adulto e adaptá-los, em conjunto com outras quatro profissionais da área da saúde física e mental, para que pudéssemos apresentar um projeto multidisciplinar de alimentação saudável para a garotada, ” conta.

Mari de Chiara explica como o projeto é baseado em sete passos fundamentais que incluem exercícios, reeducação alimentar e principalmente, a gestão de hábitos, ao longo de 2 a 4 meses. “A maior dificuldade com crianças é a parte comportamental, já que quando nessa fase não temos o controle de impulsos que desenvolvemos ao longo da vida. ”

 O programa busca também o equilíbrio mental, que muitas vezes é ignorado quando falamos de emagrecimento em geral. Mari esclarece que acalmando a ansiedade, que muitas vezes é responsável pela alimentação compulsiva, através de uma abordagem lúdica e divertida supervisionada por uma pedagoga, é possível alcançar muito mais resultados do que apenas uma mudança radical de dieta.

“Procuramos proporcionar um espaço que considere todas as variáveis, como a importância do exercício físico para a produção de endorfina e sensação de bem-estar, ou a desregulação hormonal que o sobrepeso pode causar, e principalmente o apoio emocional, tão importante nessa idade. ”

Ela destaca como uma reeducação na faixa etária do projeto, entre os 8 e 16 anos, é beneficial para o resto da vida, já que apesar de parecer um processo frustrante e por vezes até demorado, é muito mais fácil aprender esta rotina cedo do que mais para frente. “Tivemos ótimos resultados no último ano, e queremos dar aos pequenos pacientes uma infância mais disposta e saudável, que possa ser carregada para a adolescência e assim por diante. ”

 


Mariane De Chiara - formada em enfermagem, com experiência no setor público de saúde. Com especialidade voltada a Estética fundou a Clínica Chiquetá em 2012, no ABC Paulista.

Facebook: Clínica Chiquetá Instagram: @clinicachiqueta


Usar a internet na aposentadoria aumenta a função cognitiva

Usar a internet durante os anos de aposentadoria pode aumentar sua função cognitiva, concluiu um novo estudo.


Pesquisadores da Lancaster University Management School, da Norwegian University Science and Technology e do Trinity College Dublin examinaram a função cognitiva de mais de 2.000 aposentados de toda a Europa e descobriram que o uso da Internet após a aposentadoria está associado a pontuações substancialmente mais altas nos testes neuropsicológicos.

O estudo, publicado no Journal of Economic Behavior and Organization, usa dados extraídos da Pesquisa de Saúde, Envelhecimento e Aposentadoria na Europa (SHARE), que coleta informações sobre a saúde, o histórico de empregos e a situação socioeconômica dos idosos.

Concentrando-se em uma amostra de 2.105 idosos da Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Israel, Espanha, Suécia e Suíça, que se aposentaram desde 2004, os pesquisadores examinaram a função cognitiva dos aposentados em 2013 e 2015. Eles focaram especificamente em um teste de evocação de palavras, em que os indivíduos foram solicitados a recordar uma lista de 10 palavras imediatamente e, novamente, cinco minutos depois.

Os resultados descobriram que, em média, as pessoas que usaram a internet após a aposentadoria foram capazes de lembrar 1.22 palavras extras no teste de evocação em comparação com os não usuários da internet. No entanto, os aposentados que usaram a internet também apresentaram maior probabilidade de serem homens, mais jovens, com melhor escolaridade e estarem aposentados há menos tempo. Eles também parecem estar com melhor saúde - embora bebam e fumem mais.

"Nossos resultados revelam que o uso da Internet, após a aposentadoria, leva a uma redução acentuada na taxa de declínio cognitivo", disse o Dr. Vincent O'Sullivan, um coautor da Lancaster University Management School

"Curiosamente, esse efeito protetor foi considerado mais significativo entre as mulheres, com aposentadas que navegavam regularmente na internet conseguindo lembrar de 2.37 palavras a mais em comparação com mulheres que não acessavam a internet. Os resultados também foram consistentes entre os homens, com aposentadas usuárias conseguindo lembrar 0.94 palavras a mais do que homens com características semelhantes que não usam a internet".

"Também descobrimos que aposentados que usavam computadores em seus empregos antes da aposentadoria tinham maior probabilidade de continuar usando computadores depois de se aposentarem e, portanto, tinham melhor função cognitiva."

Entre os resultados gerais, os pesquisadores também encontraram uma grande diferença nos padrões de uso da Internet entre os países europeus, com não mais de 12% dos aposentados usando a Internet na Itália, em comparação com mais de 60% na Dinamarca.

"A pesquisa mostrou que a aposentadoria da força de trabalho é um período crítico para a função cognitiva, que diminui com a idade e pode ser um indicador de uma série de resultados de saúde importantes entre os idosos", disse o coautor Likun Mao, estudante em Lancaster, mas agora no Trinity College Dublin. "Embora haja uma crença generalizada de que o uso do computador melhora a função cognitiva das pessoas idosas - como memória, atenção, habilidades espaciais e solução de problemas - houve evidências mistas de estudos anteriores.

"Pudemos discernir que o uso de computador antes da aposentadoria não influencia diretamente o declínio cognitivo após a aposentadoria e garantimos que nossos resultados se referissem apenas ao uso da Internet após a aposentadoria."

O professor Colin Green, da Norwegian University Science and Technology, acrescentou: "Em nosso estudo, estimamos modelos estatísticos que controlam as idades, níveis de educação, habilidades ocupacionais e anos de aposentadoria dos indivíduos, portanto, estamos confiantes de que nossos resultados são robustos e se relacionam apenas ao uso da internet, pós-aposentadoria.

"Isso o diferencia de outros estudos e levanta a questão interessante de o que exatamente é o uso da internet que impulsiona esse efeito positivo na função cognitiva. Interagir com outras pessoas online, descobrir informações para participar de atividades sociais ou tarefas simples como fazer compras on-line pode tornar a vida mais fácil para aposentados, mas ainda não entendemos quais dessas tarefas, se houver, vão realmente tão longe quanto melhorar o desempenho cognitivo. "

 

Rubens de Fraga Júnior - professor titular da disciplina de gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná. Médico especialista em geriatria e gerontologia pela SBGG.

 

Fonte: Colin P. Green et al, Internet usage and the cognitive function of retirees, Journal of Economic Behavior & Organization (2021). DOI: 10.1016/j.jebo.2021.08.013


Dia das Crianças: Conheça 4 falas que mostram que a criança está passando por alguma dificuldade

O Dia das Crianças está chegando e é importante aproveitar este momento para aprender a olhar com mais calma e entender quando uma criança estiver passando por algo; por conta disso, a psicóloga Vanessa Gebrim, especialista em Psicologia Clínica pela PUC, fala um pouco sobre violência psicológica infantil e lista algumas expressões das crianças que os responsáveis precisam ficar atentos

 

No dia 12 de outubro, comemora-se o Dia das Crianças. Uma data que deve ser comemorada, mas também serve como um momento para entender a importância de olhar com atenção às crianças à sua volta e entender se elas podem estar passando por algo. Para se ter ideia, um levantamento divulgado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) aponta que entre 2010 e 2020, pelo menos 103.149 crianças e adolescentes acabaram morrendo no Brasil vítimas de agressão. Deste número, cerca de 2 mil vítimas tinham menos de quatro anos. Recentemente, esteve em destaque o caso de Henry Borel, uma criança de quatro anos que sofreu uma série de lesões que indicavam agressões físicas e supostamente causaram sua morte dentro da casa do padrasto.

 

De acordo com a psicóloga Vanessa Gebrim, especialista em Psicologia Clínica pela PUC de SP, é importante estar sempre atento às reações das crianças sobre determinados temas. “Os sinais de que a criança está sofrendo algo podem aparecer de variadas formas, desde alterações no sono, crises de choro, marcas no corpo, dificuldade para dormir, problemas na escola e medo de certas pessoas. São alguns sinais que muitas vezes podem ser pequenos e interpretados como ‘birra’ pelos adultos, mas é necessário manter os olhos abertos para nunca deixar que os casos cheguem a extremos”, explica.

 

Além disso, quando os responsáveis não conseguem identificar o motivo de certas reações da criança a determinadas situações, é importante buscar o olhar de um profissional. “Muitas vezes, a criança não consegue explicar o que está acontecendo com ela, seja por medo de alguém ou por não entender as situações direito. Por conta disso, uma boa iniciativa dos responsáveis é entrar em contato com profissionais que entendam de comportamento infantil para encontrar a melhor forma de compreender o que está acontecendo com a criança e ajudá-la”, complementa a psicóloga.

 

Pensando nisso, a psicóloga listou quatro expressões que podem ajudar a identificar situações de abuso e/ou violência infantil. Confira: 

 

“Mãe, não quero ir para escola”

 O medo de ir para a escola é uma característica de crianças que costumam sofrer violência física ou verbal dentro das dependências escolares. “Dentro das escolas, alguns jovens costumam se juntar em grupos para ter atitudes agressivas contra alguém. Quando a criança demonstra o medo de ir à escola, é importante que o responsável converse com ela e busque entender o motivo do sofrimento. Além disso, o ideal é ir até a escola para ter uma conversa com os coordenadores e professores e buscar algum posicionamento da parte deles para que isso não volte a ocorrer novamente”, explica.

 

“Eu não quero voltar para casa”

O receio da criança de voltar para casa é um grande indício de que ela pode estar sofrendo algum tipo de violência vinda por parte de alguém que mora com ela. “É necessário se manter atento aos mínimos sinais quando falamos de violência, seja física ou psicológica, dentro de casa. Se cometida por algum dos responsáveis, o esperado é que a criança tenha medo e mais dificuldade em contar o que está acontecendo dentro de casa. Por conta disso, é importante buscar criar uma relação de confiança com a criança para que ela consiga contar o que está acontecendo, e não invalidar suas reações, como muitas vezes acaba acontecendo por acreditarem que é birra ou algo que não merece atenção”, diz a psicóloga.

 

“Quando ele(a) vem quero ir para vovó ou outro parente” 

A necessidade de manter-se afastado de alguma pessoa, pode acontecer por conta de determinadas ações cometidas contra a criança. “Quando a criança não consegue ficar perto de alguém, os responsáveis devem se alertar imediatamente. Em situações como estas, é provável que a criança tenha sofrido com tentativas de violências, sejam físicas ou verbais, pela pessoa em específico. A melhor forma de lidar com a situação, é perguntar para a criança se aconteceu algo que tenha a deixado assustada”, explica Gebrim.

 

“Eu não quero brincar, quero ficar sozinho(a)”

A mudança drástica de comportamento é um dos principais indicativos de que a criança está passando por algum tipo de dificuldade. “Muitas vezes, os sinais são encontrados quando uma criança que é alegre e agitada, se torna quieta, acuada, triste e às vezes até mesmo agressiva. O sono e alimentação da criança podem mudar, além dela poder começar a apresentar sinais de baixa autoestima e depressão. Quando o responsável identifica esses comportamentos, é preciso procurar ajuda profissional para entender a origem do problema, principalmente se a criança não se abrir sobre o que está acontecendo", conclui a psicóloga.

É sempre importante ficar atento ao perfil do agressor que, na maioria das vezes, são diagnosticados com algum distúrbio. Nos casos de psicopatia, que podem estar entre as opções de diagnóstico, é preciso entender que existem diferentes graus, ou seja, nem todo psicopata comete crimes, podendo conviver em sociedade sem que jamais suspeitem da sua condição. Entretanto, é importante sempre manter os olhos abertos com qualquer atitude considerada suspeita.

“A psicopatia é um transtorno mental grave, em que a pessoa pode apresentar comportamentos amorais sem demonstrar remorso ou arrependimento. Na maioria das vezes, o psicopata não tem nenhuma empatia ao ver a dor do outro, conseguindo não desenvolver grandes vínculos afetivos. São pessoas que costumam manipular, mentir e fingir as próprias emoções. Por conta de tudo isso, é importante que os responsáveis estejam sempre atentos à quem colocam perto das crianças”, conclui Vanessa Gebrim.

 

 

Vanessa Gebrim - Pós-Graduada e especialista em Psicologia pela PUC-SP. Teve em seu desenvolvimento profissional a experiência na psicologia hospitalar e terapia de apoio na área de oncologia infantil na Casa Hope e é autora de monografias que orientam psicólogos em diversos hospitais de São Paulo, sobre tratamento de pacientes com câncer (mulheres mastectomizadas e oncologia infantil). É precursora em Alphaville dos tratamentos em trauma emocional,  EMDR, Brainspotting, Play Of Life, Barras de Access, HQI, que são ferramentas modernas que otimizam o tempo de terapia e provocam mudanças no âmbito cerebral. Atua também como Consteladora Familiar, com abordagem sistêmica que promove o equilíbrio e melhora relações interpessoais. Tem amplo conhecimento clínico, humanista, positivista e sistêmico e trabalha para provocar mudanças profundas que contribuam para a evolução e o equilíbrio das pessoas. Mais de 20 anos de atendimento a crianças, adolescentes, adultos, casais e idosos, trata transtornos alimentares, depressão, bullying, síndrome do pânico, TOC, ansiedade, transtorno de estresse pós traumático, orientação de pais, distúrbios de aprendizagem, avaliação psicológica, conflitos familiares, luto, entre outros.

 

CONEXÃO ENTRE MÃE E FILHO PODE SER EXPLICADA PELA ESPIRITUALIDADE

 

Psicanalista revela que ligações kármicas podem ser as responsáveis por esta relação de amor incondicional ou excesso de brigas, nas famílias.  

 

Segundo o espiritismo, essa ligação entre mãe e filho pode ser trazida de outras vidas. Estas relações cármicas vão evoluindo vida após vida, trazendo questões e laços já vividos, fazendo com que ambos conquistem o crescimento espiritual. “No mundo espiritual, a provação da maternidade é uma grande chance de o espírito conseguir provar o seu amor ao próximo e por isso, há uma ligação entre a mãe e o feto antes mesmo da concepção. Muitas das vezes reúnem- se as almas de mãe e filho para programarem juntos um novo desafio na terra”, explica a psicanalista, Kélida Marques. 

Segundo a psicanalista, a relação que será traçada vai depender do que foi programado para se trabalhar aqui na terra. E por isso, existem relações mais ou menos harmoniosas. Espíritos que reencarnam para resolver pendências, relações difíceis e pretendem continuar perpetuando essa situação, farão com que a relação de mãe e filho seja bem conturbada, trazendo muitos conflitos na vida atual. 

“Todos nós somos seres com livre-arbítrio, ou seja, escolhemos passar por várias coisas aqui na terra. Ainda de acordo com o espiritismo, acreditamos que antes mesmo de reencarnarmos já escolhemos como iremos vir e quais serão os nossos desafios. Por isso, a chance de nossos pais serem do nosso ciclo de convivência de vidas passadas é bem grande”, resume.

A psicanalista revela que a escolha depende do grau do grau de karma do espírito, dos conflitos e desafios das vidas passadas. Lembrando sempre que essa relação é uma grande troca, tanto os filhos aprendem com os pais, como os pais aprendem com seus filhos. Esses laços, que nem sempre são carregados positivamente ou negativamente, são necessários para o aprendizado dos dois espíritos, encerrar ciclos de outras vidas e assim ter um crescimento espiritual. 

Para Kélida, viemos para essa vida para aprender lições, resolver conflitos, ter a chance de entender o próximo, de retomar ou concluir algo de outras vidas. “A chance dessa ligação entre mãe e filho ser feita em outras vidas é bem grande, por isso entendemos que é um laço muito especial e genuíno. E claro, sempre bom lembrar que se as questões que vieram para serem resolvidos nessa vida, não forem concluídas, podem se estender para outras”, conclui a psicanalista.

 


Kélida Marques - psicanalista, formada em psicologia, é também hipnóloga e terapeuta holística reikiana. Atua visando capacitar as mulheres em sua máxima tríade: mente, corpo e espírito. 

 

Dia 10 de outubro, Dia da Saúde Mental: Francesco Pellegatta, um dos maiores nomes da PNL do mundo, explica técnica de 15 minutos que combate ansiedade e depressão

Pixabay
O dia 10 de outubro é celebrado como o Dia Internacional da Saúde Mental. Durante a pandemia essa data ganhou ainda mais significado. A necessidade do isolamento social fez muitas pessoas desenvolverem quadros de ansiedade, depressão e estresse. O psicólogo e especialista em Programação Neuro-Linguística (PNL), Francesco Pellegatta, comenta sobre a importância de ter cuidados com a mente e explica como funciona a técnica TLT® - “Time Line Therapy®'' que ajuda a superar traumas e momentos difíceis do passado.  

“Infelizmente existe a crença que investir na própria saúde mental seja algo caro. Muitas pessoas gastam muito mais em procedimentos estéticos, roupas e outros itens que são desnecessários em comparação com o nosso interior”, afirma Francesco. Ele que, também é Master Trainer de Hipnoterapia, acredita que a “Time Line Therapy®” pode ser a solução ideal para quem procura algo que seja rápido e ao mesmo tempo transformador.

 

“A Time Line Therapy® é uma técnica de imaginação ativa que se baseia em conceitos de Terapia Gestalt, PNL e Hipnoterapia. Consiste em uma imaginação guiada que ajuda a melhorar a comunicação entre a nossa mente consciente e inconsciente. Ajuda a ressignificar eventos do passado e pode ser usada para eliminar emoções negativas, crenças limitantes e ansiedade. Podemos limpar o nosso passado de um sentimento negativo em mais ou menos uns 15 minutos”.


 

Lógica das Redes Sociais


O método praticado por Francesco segue uma lógica de linha do tempo muito parecida com a utilizada pelas redes sociais. Relembrando sentimentos e momentos traumáticos a TLT® faz uma “Time Line” dos fatos que precisam ser trabalhados pelos pacientes. 

 

“A nossa mente funciona dividida e organizando as nossas lembranças, então a TLT® trabalha diretamente com essa organização, resignificando a conexão entre lembrança e emoção”.


 

O único autorizado no Brasil 


Para ensinar a TLT® é preciso passar por uma série de treinamentos e o estudo de técnicas avançadas em Programação Neuro-Linguística e Time Line Therapy®. Francesco é a única pessoa no país autorizada a praticar o método.  

 

“O criador da técnica e meu mestre, o saudoso Dr. Tad James escolheu registrar a marca Time Line Therapy® para justamente proteger a qualidade da mesma. Por isso, a única entidade que pode certificar pessoas na técnica é a Time Line Therapy™ Association. Seguindo as regras da associação, posso certificar pessoas para os dois primeiros níveis de formação. Para os dois níveis de formadores é necessário se formar com a Tad James Company nos EUA”.


 

Crenças Limitadoras e Saúde Mental 


Muitos gatilhos que temos no dia a dia são resultados de traumas que sofremos e que se guardados durante muito tempo podem afetar a maneira que lidamos com nós mesmos. 


“As crenças limitantes são a coisa que mais nos limita na vida, infelizmente ao longo da vida acumulamos e aceitamos muitas crenças, às vezes aceitamos crenças da nossa família, sociedade e religião, outras vezes criamos crenças que no momento são empoderadoras e essas mesmas com o tempo podem se tornar limitadoras. A Time Line Therapy® nos oferece a possibilidade de mudar essas crenças em poucos minutos, sem precisar se associar a lembranças dolorosas”.

 


Francesco Pellegatta - um dos profissionais mais renomados em Programação Neuro-Linguística (PNL) e técnicas de estudo comportamental dos últimos anos. O italiano, formado em psicologia na Anthem University nos Estados Unidos, iniciou a carreira estudando moda em Milão, mas logo percebeu que o desenvolvimento humano era o que realmente chamava sua atenção. Ao longo dos anos, filiou-se à American Psychological Association e fez cursos de formação em vários países, o que lhe conferiu certificações com os principais expoentes mundiais dessas metodologias. Também se tornou uma das 20 pessoas no mundo condecoradas como Master Trainer de Hipnoterapia pelo Conselho Americano de Hipnoterapia (ABH). E atualmente é a única pessoa a ser certificado como Master Trainer de PNL pela American Board of NLP (ABNLP) e pela a Association for Integrative Psychology (AIP) simultaneamente.

www.instagram.com/francesco_pellegatta

https://www.pnl.expert/pnl 


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