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terça-feira, 22 de maio de 2018

Dia de São João: conheça cinco lugares pelo mundo que comemoram a tradição junina


Fogueira, bandeirinhas, música, quadrilha, comidas deliciosas e muita animação: assim são as festas juninas. Engana-se quem pensa que a celebração nasceu em terras tupininquis. Criado pelos camponeses europeus para celebrar o início do verão, o evento desembarcou no Brasil durante a colonização com a chegada dos portugueses. Confira cinco lugares pelo mundo que mantem essa tradição e enaltecem os santos católicos entre junho e julho:


Brasil


No Brasil, cada região comemora de uma forma diferente. Um dos principais festivais do segmento é o Bumba Meu Boi, que ocorre entre os meses de junho e julho na capital maranhense. Com mais de 200 anos de tradição, o nome do evento surge a partir da história de Francisco, um escravo, que mata o boi do senhor da fazenda para saciar a fome de Catirina, sua esposa. Arrependido, o homem pede aos curandeiros e aos pajés para ressuscitarem o animal.


Portugal




Nas cidades de Porto e Braga, o registro mais antigo desse tipo de festa vem do século XIV. Além do lançamento de balões de ar quente, e dos arraiais com música e comida que acontecem em diversos bairros da cidade até a madrugada, uma das tradições da festa consiste em bater na cabeça das pessoas com alho-poró ou com martelinhos de plástico. As mulheres costumam passar os ramos de erva-cidreira na cara dos homens. Este costume está ligado a festivais da fertilidade anteriores à cristianização da festa. 


Porto Rico


Para quem não sabe, São João é o patrono do estado de Porto Rico e que dá nome à sua capital. Por isso, a festa é bastante celebrada na ilha. Um dos costumes para "afastar a má-sorte" é o de se jogar de costas no mar três, sete ou até doze vezes à meia-noite ou então banhar-se com rosas. Este costume foi inspirado, evidentemente, no próprio São João, que realizava batismos no rio Jordão, e que hoje tem o significado de deixar o mar levar tudo o que há de ruim e começar uma vida nova. As praias ficam lotadas durante essa noite com direito a muita música e comida.


Peru

 

O país é muito ligado à cultura e aos costumes de seus antepassados. Lá, são os rios da selva peruana que recebem as pessoas para o baño bendito no Dia de São João. Come-se o Juane, um preparado de arroz, ovos, azeitonas, coxa de frango e chicória, tudo envolvido em folhas de uma planta chamada bijao, resultando em um formato redondo que remete à cabeça de João Batista. Em Iquitos, o baile que acontece após a missa e a procissão se realiza ao redor de uma palmeira carregada de presentes, chamada de Humisha.


Canadá


O Dia de São João Batista é considerado feriado nacional no Quebec, a província canadense de língua francesa. Inicialmente vinculada à religiosidade católica que distinguia os canadenses, a festa alcançou uma grande escala e se tornou uma festa de identidade quebequense. Popularmente mantém o nome de Saint-Jean e as fogueiras permanecem presentes – geralmente mais de 300 espalhadas pela província –, bem como shows, desfiles e fogos de artifício.





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Copa do Mundo 2018: Como não cair em armadilhas na Rússia


BeeCâmbio separou algumas dicas para ter uma estadia tranquila durante os jogos


A seleção de Tite voltou a deixar os brasileiros entusiasmados e com expectativas de deixar a Rússia com o hexacampeonato. O Brasil é o terceiro país que mais reservou ingressos para assistir à Copa do Mundo de perto. A vontade de assistir aos jogos pode ser imensa, mas junto com ela algumas preocupações devem ser levadas em consideração. A BeeCâmbio, plataforma de venda de moeda estrangeira totalmente online, separou algumas dicas para evitar dores de cabeça durante a estadia na Rússia. Confira:


Visto e passaporte

Os brasileiros não precisam de visto para entrar na Rússia e podem ficar por até 90 dias no país, mas é importante não se esquecer de algumas regras importantes:

·         O passaporte deve estar com validade mínima de seis meses até o último dia de viagem.

·         Cidadãos americanos e da União Europeia precisam de visto, então, se você tiver dupla cidadania, é mais fácil entrar com o passaporte brasileiro.

O governo russo liberou a emissão de um visto eletrônico para estrangeiros que querem visitar o país durante a Copa, chamado de Fan ID. O documento permitirá a entrada dez dias antes da primeira partida e a permanência de no máximo 10 dias depois da final sem a necessidade de visto. Para emitir o documento basta acessar o site oficial.

Caso a pessoa já tenha os ingressos dos jogos em mãos e emitia o Fan ID, entrar no país se torna muito mais fácil e rápido. Além disso, garante transfer gratuito de trens nas cidades sedes da Copa 2018.

Se o objetivo for ficar mais de sete dias no país, é necessário ter o registro migratório. 


Como emitir o registro migratório?
 
Se a hospedagem for em hotel ou hostel, o registro já é concedido. Mas se for alugar um apartamento, é necessário solicitar o documento ao proprietário do imóvel. 


Idioma

O russo é o idioma predominante do país. São raras as placas e indicações traduzidas para o inglês, língua universal. São poucas as pessoas que falam qualquer outro idioma que não o deles próprio.

Para não ter grandes problemas, é recomendado aprender frases importantes de direcionamento e informações e comprar pacotes de ingressos com transporte do hotel para o estádio com um guia que fale português, inglês ou espanhol.


Verão na Rússia

A Copa do Mundo vai acontecer entre junho e julho, período de verão na Rússia. Nessa época do ano, o dia amanhece às 4h da manhã e só anoitece às 22h. As pessoas lotam as ruas, bares e restaurantes e fazem uma verdadeira festa do jeito que o brasileiro gosta. Mas é sempre importante ficar atento a possíveis tentativas de roubo.


Preconceitos

A Rússia é conhecida por episódios chocantes de racismo, xenofobia e discriminação. O Ministério das Relações Exteriores (MRE) recomendou viajar com cuidado, não esquecendo de possíveis situações que poderão surgir no país. Violência física é uma questão muito rara, mas ataques contra minorias acontecem com frequência no país.





Aumenta o número de alunos da Educação Especial matriculados em escolas regulares

Desde a implantação da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC, 2008), já se passaram dez anos e alguns avanços, certamente, foram constatados. A base de dados do Observatório do PNE (Plano Nacional de Educação), realizada a partir dos microdados do Censo, indica um aumento de 82% nas matrículas em salas regulares daqueles alunos declarados com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

Segundo os dados do MEC/Inep, dentre outros aspectos, o percentual de matrículas se diferencia no acesso conforme a localidade. As regiões Norte e Nordeste, por exemplo, são as que apresentam maiores percentuais de alunos de 4 a 17 anos da Educação Especial incluídos nas salas comuns em 2016. Dos matriculados nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, é progressiva a queda do número de alunos incluídos, chamando a nossa atenção para os mecanismos de exclusão e para a necessidade de refletirmos e desenvolvermos recursos para uma educação, de fato, inclusiva.

Nessa perspectiva, surge uma significativa reflexão: como estamos universalizando o acesso à educação? Considerar as matrículas é o primeiro passo para alcançarmos uma educação inclusiva. Além disso, precisamos buscar a redução das desigualdades, tanto territoriais, quanto locais, em relação à ampliação do número de Salas de Recursos, contratação de intérpretes de Libras e professores licenciados ou com formação continuada em EducaçãoEspecial para o atendimento educacional especializado aos alunos, preferencialmente, na rede regular de ensino.

Mas muitos estudantes ainda não frequentam os programas e os serviços da Educação Especial. A profa. Dra. Dinamara P. Machado –Diretora da Escola Superior de Educação – alerta que muitos ainda estão excluídos do processo educacional, e se faz necessário intervir no contexto das políticas públicas, do financiamento educacional e na formação de professores. Apesar de mais de 70 anos da Declaração dos Direitos Humanos, muitos não fazem parte das estatísticas por não terem sido reconhecidos e identificados em suas demandas educacionais, seja por dificuldade (ou facilidade extrema) em aprender, ritmo de aprendizado (para muito mais ou para menos) ou por apresentarem formas diferenciadas de comunicação (Libras), como também por necessitarem de algum recurso, serviço ou estratégia da Tecnologia Assistiva. Essa situação nos remete a outra questão que se relaciona ao processo de identificação e avaliação do público alvo da Educação Especial.  Estas são algumas das questões que permeiam as práticas de todos aqueles que lidam com a educação.

Há uma distinção significativa entre uma educação que integra e que inclui. Quando apenas inserimos socialmente o estudante no espaço escolar, estamos negando a diferença e, em vez de a escola se adequar ao aluno, é ele quem deve se adequar à escola. Esse paradigma da integração norteou, por muito tempo, a Educação Especial. A escola que apenas promove a integração, é aquela semelhante à escola tradicional, com padrões rígidos e homogêneos, em que os estudantes com dificuldades de aprendizagem, com deficiência ou mesmo aqueles em desvantagem social recebiam “tratamento especial” e avançavam de acordo com os seus méritos pessoais. Já pelo paradigma da inclusão, caminhamos para uma educação que lida com as diferenças humanas refutando os conceitos de normalidade. No contexto da educação inclusiva, há um compromisso político de rompimento com as barreiras sociais e atitudinais que impedem o acesso, a participação e a aprendizagem de todos os estudantes, sem distinção.

O paradigma da inclusão é um desafio para a sociedade contemporânea e, certamente, exige mudanças estruturais, físicas, tecnológicas e educacionais, sobretudo, no que tange a formação docente. Como vencer esse desafio e contribuir, de fato, para uma educação inclusiva? Nesse sentido, o Centro Universitário Internacional Uninter cria o curso de licenciatura em Educação Especial. A coordenadora Paula Sakaguti acredita que o desenvolvimento de uma escola inclusiva, passa pela formação inicial de professores, principalmente desta nova geração que convive diariamente com discursos radicais de exclusão em contraposição aos direitos adquiridos ao longo da história.

As conquistas atuais da área de Educação Especial vêm demonstrando o empoderamento pedagógico na busca de uma escola comum para todos. Urge investir na política de formação de professores rumo à valorização das diferenças e construção de uma sociedade mais justa e plena para todos.





Profa. Dra. Paula M. Yamasaki Sakaguti - Coordenadora do curso de Licenciatura em Educação Especial 

Profa. Dra. Dinamara P. Machado - Coordenadora da Escola Superior de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter.


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