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quinta-feira, 8 de julho de 2021

No dia da Saúde Ocular, especialista dá dicas de cuidados para a boa visão

Para manter a boa saúde e evitar complicações, os olhos também precisam de cuidados específicos e, no Dia da Saúde Ocular (10 de julho), Fernando Naves, coordenador do setor de Oftalmologia do Hospital Santa Casa de Mauá, explica que é importante adotar algumas medidas simples, mas eficazes, já que muitas doenças oculares, se identificadas precocemente, podem ser tratadas da maneira correta, evitando a perda da visão.  

As doenças mais comuns são catarata, glaucoma, ametropias, ceratocone e degeneração macular relacionada à idade. Para preveni-las, seguem alguns conselhos médicos:   

- As consultas ao oftalmologista devem ser feitas ao menos uma vez no ano, assim como os exames de rotina que podem diagnosticar doenças. A partir dos 50 anos, é preciso aumentar a sua frequência. As crianças pequenas também devem ter seus olhos examinados regularmente.  

- Dormir pouco pode ser prejudicial à visão. O ideal é dormir cerca de oito horas por dia a fim de evitar o cansaço dos olhos, que causam vermelhidão ocular, vista cansada e inchaço. Outra dica, especialmente para quem passa muito tempo no computador ou olhando algum ponto fixo, é descansar a vista regularmente ao longo do dia, pois a prática ajuda a reduzir a fadiga ocular, dores de cabeça, irritabilidade, redução da capacidade visual, entre outros. 

- Evite o consumo de bebidas alcoólicas. Mesmo sendo metabolizadas pelo fígado, elas produzem resíduos tóxicos, favorecendo o envelhecimento precoce das células oculares.  

- Hábitos alimentares saudáveis influenciam todo o organismo. Uma dieta rica em vegetais, principalmente espinafre e couve, é importante para a saúde dos seus olhos, já que esses alimentos possuem carotenóides, como luteína e zeaxantina, que ajudam a diminuir a degeneração natural. Pesquisas também mostraram que ômega 3 traz benefícios à saúde ocular. Outro alimento rico em luteína é a gema do ovo, desde que cozida. 

- Fumar aumenta o risco de desenvolver a degeneração macular, danos no nervo óptico e alguns tipos de catarata. O tabaco tem substâncias que alteram o metabolismo das estruturas oculares e aceleram o envelhecimento, aumentando o risco de doenças na visão. 

- Não esqueça dos óculos de sol, os quais devem ser escolhidos da forma correta para ajudar a proteger a retina das radiações solares e de uma série de problemas de visão, inclusive da catarata. Prefira aqueles que bloqueiam 99 a 100% dos raios UV-A e UV-B. 

- Um ato simples de coçar os olhos causa riscos para a visão e a pressão na área pode causar lesões e doenças mais graves. Além disso, as mãos têm impurezas que levam bactérias para os olhos, desenvolvendo conjuntivite bacteriana ou ferimentos graves.  

- Evitar o sobrepeso. O obeso tem o risco de desenvolver Diabetes e outras condições que levam à perda da visão, como retinopatia diabética ou glaucoma.  

- O uso regular de colírios lubrificantes evita irritações que podem levar a patologias mais sérias e também permite clareza do foco visual. 

“Aproveitando que estamos no Inverno, também é importante estar atento a ele, já que o frio e o tempo seco aumentam alguns distúrbios oftalmológicos como as crises alérgicas, a conjuntivite e a síndrome do olho seco”, explica o oftalmologista Fernando Naves.

 


Hospital Santa Casa de Mauá

Avenida Dom José Gaspar, 1374 - Vila Assis - Mauá

Fone (11) 2198-8300.  https://santacasamaua.org.br/


5 razões para fazer check-up oftalmológico pós Covid-19

As sequelas variam desde casos mais simples, como fotofobia, ressecamento dos olhos e flutuação na refração até casos severos, como catarata, lesão na retina e remoção do globo ocular


É cada vez mais crescente a quantidade de estudos que demonstram que a Covid-19 ou o tratamento para combater a doença podem deixar sequelas nos olhos. Os problemas variam desde casos mais simples, como fotofobia, ressecamento dos olhos e flutuação na refração até casos severos, como catarata, lesão na retina e remoção do globo ocular. Em razão disso, é importante realizar check-up após a recuperação da doença para prevenir danos maiores à visão.

 

De acordo com o oftalmologista Francisco Porfírio, especialista em cirurgia de catarata e refrativa e presidente da Sociedade Brasiliense de Oftalmologia (SBrO), as consequências da Covid-19 na saúde ainda não estão completamente esclarecidas em nenhum lugar do mundo. “Somente uma investigação por meio de exames e acompanhamento médico é capaz de identificar as sequelas, perceptíveis ou não, especialmente na área dos olhos”, afirma o médico.

 

Veja as cinco razões para fazer check-up oftalmológico pós Covid-19:

 

Lesões na retina

 

Recentemente, um estudo liderado por oftalmologistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e publicado na revista científica The Lancet, apontou que o Sars-CoV-2 é capaz de lesionar a retina (responsável por receber a luminosidade e enviá-la ao cérebro, formando a visão) e a úvea, conjunto de estruturas que inclui a íris. O agente infeccioso ainda pode inflamar a córnea e ressecar os olhos.

 

Doenças na retina podem ser graves e, se não receberem o tratamento adequado a tempo, o paciente pode perder a visão de maneira irreversível.

 

Fungo Negro

 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrou até maio deste ano 29 casos de mucormicose, uma infecção conhecida como "fungo negro", causada pela exposição a um tipo de mofo comum. A doença tem taxa de mortalidade geral de 50% e atinge principalmente pacientes diabéticos ou imunossuprimidos. Muitos foram infectados pelo fungo nas duas semanas após se recuperarem da Covid-19.

 

Suspeita-se que o fungo negro pode ser desencadeado nos pacientes pelo uso de esteroides durante o tratamento da Covid-19. Estas substâncias acabam reduzindo a imunidade e aumentam os níveis de açúcar no sangue. Entre os sintomas estão nariz entupido e sangramento; inchaço e dor nos olhos; pálpebras caídas; manchas pretas na pele ao redor do nariz; visão turva e, finalmente, perda de visão.

 

“O tratamento é feito com injeção intravenosa antifúngica, mas se realizado tardiamente, é preciso remover cirurgicamente o olho para impedir que a infecção alcance o cérebro’, ressalta o oftalmologista, lembrando que há casos em que é necessário remover até o osso da mandíbula para impedir que a doença se espalhasse.

 

Catarata

 

Em função da toxidade do corticoide, medicamento utilizado em alguns tratamentos da Covid-19, pode ocorrer a opacidade do cristalino, lente interna do olho, resultando em catarata independente da idade. Diferente da senil, esta catarata é do tipo subcapsular, ou seja, se forma na parte posterior do cristalino, causando importante diminuição da visão.

 

“O único tratamento é cirúrgico, onde o cristalino opaco é substituído pelo implante de uma lente intraocular transparente”, explica Francisco Porfírio, que já realizou quase 40 mil cirurgias de catarata.

 

Retinopatia Diabética

 

O aumento da glicemia e a formação de trombos induzida pela Covid-19, aliada a elevação da pressão arterial e à fragilização vascular induzida pela medicação de combate à doença, pode piorar a retinopatia diabética preexistente. A doença afeta os pequenos vasos da retina e não apresenta sintomas nos estágios iniciais.

 

“O tratamento é definido em razão do estágio da doença e, geralmente, tem por objetivo retardar a sua progressão, pois a parte da visão perdida não tem como ser recuperada. São recomendadas injeções intra-vítreas de antiangiogênicos (dentro do olho), procedimentos com laser ou cirurgia de vitrectomia”, esclarece o médico.

 

Conjuntivite

 

Estudos realizados na China, Itália e Estado Unidos apontam que a conjuntivite viral pode ser um sintoma raro do coronavírus. Ela costuma aparecer em casos mais graves da doença, variando de 1 a 3% dos infectados. Apesar de gerar grande incômodo, dor e inflamação da conjuntiva do olho, geralmente a conjuntivite viral desaparece sozinha sem deixar sequelas.

 

Ainda assim, é importante consultar um oftalmologista, pois para diminuir os sintomas e o desconforto pode-se utilizar soro fisiológico gelado e compressas sobre as pálpebras, limpar os olhos com frequência, ou ainda, usar lágrimas artificiais e colírios lubrificantes receitados pelo especialista.


Efeito colateral de vacina contra Covid-19 pode ser confundido com câncer de mama, apontam estudos

Após passar por imunização, pacientes relatam surgimento de linfonodos axilares

Segundo especialista da FIDI, sintoma caracteriza resposta imunológica e não causa prejuízos à saúde


Após o início das campanhas mundiais de vacinação contra a Covid-19, foram observadas algumas respostas imunológicas à primeira ou segunda dose como, por exemplo, o aumento de linfonodos axilares, segundo estudo publicado na revista científica American Journal of Roentgenology¹. Este reflexo do corpo humano, representada por nódulos sensíveis, vem causando medo entre as mulheres e centros de imagem que, ao perceberem o inchaço nas axilas, suspeitam da possibilidade de câncer de mama.

A reação foi identificada nos casos dos imunizantes da Moderna e da Pfizer/BioNTech por meio de testes de larga escala2, os quais apresentaram os seguintes resultados: nos testes feitos pela farmacêutica Moderna, 11,6% dos pacientes relataram nódulos linfáticos inchados após a primeira dose e 16% observaram o sintoma após a segunda dose. Nos imunizados com a vacina da Pfizer/BioNTech, a taxa foi bem menor: apenas 0,3%.

De acordo com Vivian Milani, médica radiologista especializada em mamas da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), outros casos devem aparecer em exames de imagem como mamografias, tomografias computadorizadas ou ressonância magnética, sendo confundidos com falsos tumores. "É comum que os gânglios linfáticos apareçam no mesmo lado em que a vacina foi aplicada, como efeito colateral a vacina, em até 4 semanas após o recebimento de uma ou das duas doses", explica.

Entretanto, o desespero ao sentir os nódulos não é necessário. "A resposta imunológica à vacina não indica alterações mamárias, muito pelo contrário. Trata-se de um acontecimento normal enquanto o corpo está construindo uma resposta imunológica para combater o vírus." De acordo com estudo2, pacientes que observarem alguma reação do tipo, podem procurar seu médico para uma avaliação, mas a conduta a ser realizada é aguardar entre 4 e 6 semanas para realizar um novo exame de imagem e confirmar se os nódulos axilares desapareceram ou involuíram.

A médica ainda observa que, para diminuir a ansiedade e as desconfianças, é preconizado que a mulher realize a mamografia anual, a partir dos 40 anos. Antes desta idade, o indicado é passar pelo ultrassom também anual das mamas, se possível antes de receber as doses da vacina contra a Covid-19. Além disso, Dra. Vivian destaca a importância de centros de imagem verificarem se as pessoas foram vacinadas antes da realização de exames, no intuito de evitar o susto com possíveis linfonodos axilares.



Sobre a FIDI

Fundada em 1985 por médicos professores integrantes do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Escola Paulista de Medicina - atual Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) -, a FIDI é uma Fundação privada sem fins lucrativos que reinveste 100% de seus recursos em assistência médica à população brasileira, por meio do desenvolvimento de soluções de diagnóstico por imagem, realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão médico-científica, ações sociais e filantrópicas. Com 1.910 colaboradores e um corpo técnico formado por mais de 500 médicos, a FIDI está presente em 76 unidades de saúde nos estados de São Paulo e Goiás, e é a maior prestadora de serviços de diagnóstico por imagem do SUS, realizando aproximadamente 5 milhões de exames por ano, entre ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia, mamografia, raios-X e densitometria óssea.

A Fundação também trabalha na proposição de soluções inovadoras para a saúde pública, como o sistema de análise de imagens de tomografia computadorizada por inteligência artificial, e participou da primeira Parceria Público-Privada de diagnóstico por imagem na Bahia. Por duas vezes, a FIDI recebeu o prêmio Referências da Saúde 2019 e 2020, na categoria Qualidade Assistencial, e por três vezes foi medalhista em desafios internacionais de aplicação de inteligência artificial no diagnóstico por imagem, propostos na conferência anual da Sociedade Norte-Americana de Radiologia, considerado o maior congresso do setor no mundo. Ao final de 2020, a Central de Laudos da FIDI obteve a certificação ISO 9001:2015 de Gestão da Qualidade, pela International Organization for Standardization e, em 2021, recebeu o selo de "Excelente Empresa Para se Trabalhar" (GPTW).

https://www.fidi.org.br | Facebook | Instagram

 

 

Referências Bibliográficas

1 Management of Unilateral Axillary Lymphadenopathy Detected on Breast MRI in the Era of Coronavirus Disease (COVID-19) Vaccination. Christine E. Edmonds, Samantha P. Zuckerman, Emily F. Conant. Fevereiro de 2021.

2 Mitigating the Impact of Coronavirus Disease (COVID-19) Vaccinations on Patients Undergoing Breast Imaging Examinations: A Pragmatic Approach. Constance D. Lehman, Leslie R. Lamb, Helen Anne D'Alessandro. Fevereiro de 2021.


10 sintomas que indicam que é necessário procurar um pronto atendimento

A pandemia da COVID-19 tornou o cuidado com a saúde prioridade, obrigando todos a adicionar novos hábitos ao cotidiano para prevenir a infecção pelo vírus. Mas essa precaução acarretou um novo sentimento: o receio de procurar um pronto atendimento por medo do novo coronavírus. A atitude, no entanto, pode ser ainda mais perigosa e acarretar consequências sérias ao organismo, até mesmo fatais.

O alerta é reafirmado pela gerente do Pronto-Socorro do Hospital Edmundo Vasconcelos, Denise Fonseca, que explica que o receio não pode estar acima de uma urgência médica. “No Edmundo Vasconcelos, o atendimento no Pronto-Socorro é seguro e efetuado em uma estrutura distinta daquela que recebe pacientes com sintomas de síndrome gripal”, explica. “Por isso, é preciso ficar atento aos sinais de que se necessita avaliação com rapidez e, em caso positivo, procurar ajuda”.

Para auxiliar nesta decisão importante, Denise lista dez sintomas que não devem ser ignorados e exigem uma visita ao atendimento de urgência. Ela lembra que a morosidade em buscar ajuda, nesses casos, pode gerar problemas sérios à saúde.  “Ao verificar um desses indícios, não adie. Precisamos nos prevenir contra a COVID-19, mas não ignorar outras doenças. Elas não deixaram de existir”, enfatiza.


10 sintomas mais indicados para procurar um Pronto-Socorro:

1. Perda de consciência

2. Sinais de confusão mental

3. Dificuldade ao falar, enrolando a língua

4. Perda de movimento repentino

5. Visão turva, tontura, perda de visão

6. Palpitação

7. Dor no peito

8. Dificuldade para respirar

9. Tosse ou vômito com sangue

10.Trauma e fratura

 


Hospital Edmundo Vasconcelos

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Tel. (11) 5080-4000

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Dia Mundial da Saúde Ocular: Prevenção e cuidados diários para evitar os problemas que atingem a visão

A Sociedade Brasileira de Oftalmologia afirma que 90% dos usuários de aparelhos eletrônicos apresentam algum desconforto relacionado à Síndrome do Olho Seco

 

No dia 10 de julho é celebrado o Dia Mundial da Saúde Ocular, uma data importante para alertar a população sobre a importância dos cuidados diários com os olhos para prevenção das doenças oculares e suas respectivas abordagens terapêuticas. De acordo com o IBGE, mais de 6 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência visual no Brasil. Atualmente, com as pessoas passando muito mais tempo em frente às telas de computadores, celulares e tablets, um dos principais problemas que afetam os olhos é a Síndrome do Olho Seco. Nesses casos, há uma redução significativa da frequência do pestanejar, comprometendo a lubrificação adequada da superfície ocular.

Segundo a Associação dos Portadores de Olho Seco (APOS), a Síndrome do Olho Seco acomete 24% dos brasileiros e tem como sintomas: secura ocular, cansaço visual, vermelhidão, ardência, coceira, sensação de corpo estranho ou areia nos olhos e embaçamento da visão. Tais sintomas podem comprometer, de maneira significativa, a qualidade de vida dos indivíduos. Nos casos mais graves pode, inclusive, haver acometimento da córnea, com sequelas que reduzem a acuidade visual.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, 90% dos usuários de aparelhos eletrônicos permanecem diariamente por mais de três horas seguidas na frente das telas e apresentam algum incômodo relacionado à síndrome. A oftalmologista Fabiana Rega Gallucci explica que a Síndrome do Olho Seco é uma condição multifatorial que pode provocar desde sintomas leves até muito graves. “As pessoas piscam menos nos estados de atenção, quando ficam por tempo prolongado em frente às telas de computadores, celulares e TVs, e isso reduz a lubrificação dos olhos, já que aumenta o tempo de exposição da superfície ocular”, afirma a especialista.

Devido à pandemia, o problema tem atingido também crianças e adolescentes que passam um longo período à frente das telas eletrônicas para estudar, ou como forma de entretenimento. Para a oftalmologista, essa rotina pode provocar problemas oculares mais graves como a miopia, entre outros distúrbios oculares. “A falta de cuidados com a visão pode trazer uma série de problemas com o passar do tempo, os quais podem ser evitados com acompanhamento médico adequado”, afirma a Dra. Fabiana.

Para evitar o desconforto nos olhos é recomendado fazer algumas pausas para diminuir o período de exposição às telas, lembrar de piscar e aplicar um colírio lubrificante. “É importante ressaltar que as lágrimas têm um papel bastante importante para a saúde ocular, uma vez que protegem os olhos contra os fatores externos. Por isso, se os olhos estiverem ressecados, o tratamento inclui a utilização de lágrimas artificiais para mantê-los hidratados e lubrificados. Porém, deve-se sempre consultar o oftalmologista para verificar qual a solução é a mais indicada para cada caso”, conclui a médica.

Com o objetivo de minimizar o problema, a Genomma Lab tem em seu portfólio o lubrificante ocular Liris, da divisão de OTC da empresa, que possui uma composição muito similar à da lágrima natural. O medicamento, isento de prescrição médica, é composto por carmelose sódica, indicada para melhorar a irritação, o ardor e a secura dos olhos. O produto também é recomendado como lubrificante durante o uso de lentes de contato, aliviando o ressecamento e o desconforto.

 

Genomma Lab Internacional


É possível engravidar depois de um câncer ginecológico?

Terceiro mais comum, o câncer ginecológico pode afetar a fertilidade feminina. Especialista comenta as possibilidades de gravidez mesmo após o diagnóstico da doença


Julho é lembrado como o mês de conscientização do câncer ginecológico. Ao longo de 31 dias muito se discute sobre prevenção, sintomas e tratamentos dos tumores malignos que podem acometer os órgãos do aparelho reprodutor feminino. Mas existe uma dúvida que muitas mulheres têm ao serem diagnosticadas com algum câncer desse grupo. Será que é possível ser mãe após constatar a existência de células cancerígenas no colo do útero, ovário, endométrio, vagina ou vulva?

Com as técnicas de reprodução assistida, a medicina responde positivamente a essa pergunta. Mas antes de tudo, a paciente, ainda em idade fértil, diagnosticada com a doença, precisa ser orientada sobre suas alternativas para ser mãe depois do tratamento. “Pesquisadores da Universidade da Califórnia, por exemplo, realizaram um estudo que atesta a importância desse aconselhamento sobre fertilidade da mulher com câncer, apontando como isso eleva a qualidade de vida da paciente”, ressalta Cláudia Navarro, especialista em reprodução humana.

 

Câncer ginecológico é o terceiro mais comum

O câncer ginecológico é o terceiro grupo de tumores malignos mais frequente na população feminina brasileira, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Apesar dos riscos aumentarem com a idade, esses tipos de câncer também podem se desenvolver em mulheres jovens. Por isso, Cláudia considera que é papel fundamental do médico que aconselhar a paciente e orientá-la sobre o congelamento de gametas.

“Como a paciente será submetida a tratamentos que podem ter impacto na fertilidade, como quimioterapia, o congelamento de gametas (criopreservação) é uma alternativa que deve ser ofertada à mulher o quanto antes. O procedimento é feito por meio da indução da ovulação, que possibilita a coleta dos óvulos. Essa indução é feita com medicamentos seguros”, explica a especialista.

De acordo com o Cláudia, o processo ocorre da seguinte maneira: o óvulo é coletado do corpo da paciente e depois submetido a uma variação de temperatura de 37ºC a -196ºC em menos de um segundo. O material congelado fica armazenado em nitrogênio líquido, podendo ser mantido assim por tempo indeterminado sem perda da qualidade.



Planejamento da gravidez

“O congelamento de gametas é uma alternativa que pode ser considerada por mulheres, independentemente de seu estado civil. Casada, em relacionamento estável ou não, a mulher pode optar pelo recurso. E, depois, em plenas condições de saúde e em uma fase da vida em que deseja engravidar, ela pode recorrer ao parceiro ou doador anônimo, para passar pelo processo de fertilização in vitro (FIV) – ou seja, em laboratório”, finaliza a especialista.

 


Cláudia Navarro - CRM 21.198 / RQE 38.556 - especialista em reprodução assistida, diretora clínica da Life Search e membro das Sociedades Americana de Medicina Reprodutiva - ASRM e Europeia de Reprodução Humana e Embriologia – ESHRE. Graduada em Medicina pela UFMG em 1988, titulou-se mestre e doutora em medicina (obstetrícia e ginecologia) pela mesma instituição federal.


Unidades do Museu da Energia retomam atividades presenciais

Os interessados devem realizar agendamento prévio pelo site da instituição


As unidades do Museu da Energia presentes em São Paulo, Itu e Salesópolis, reabriram para visitação. Cada um dos pólos traz novidades na programação, com dias e horários específicos que devem ser agendados previamente pelo público por meio do site da Fundação Energia e Saneamento. Os passeios seguem as normas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de órgãos brasileiros de saúde pública. Para entrar nas unidades o uso de máscara é obrigatório, assim como manter o distanciamento de 1,5 metros de outras pessoas. Devido ao número de pessoas, as unidades ainda não está recebendo turmas escolares.

A reabertura do Museu da Energia de São Paulo conta com o lançamento da mostra "São Paulo pelas Lentes de Guilherme Gaensly", que traz as fotos icônicas do Acervo Fundação, o mais relevante em fotografia, com negativos em vidros e uma variedade de imagens da época. Contratado pela Light, Gaensly registrou as obras e instalações dos bondes elétricos e as transformações da cidade. No andar térreo da unidade, fica exposta uma relíquia do Teatro Municipal de São Paulo, o primeiro teatro eletrificado do município. Duas salas da unidade museológica trazem uma comparação do passado e do presente dentro das residências, por meio de um acervo de eletrodomésticos - luminárias, ferros de passar roupa, fogões e máquinas de lavar, que mostram a modernização da da vida cotidiana da cidade.

"É um ponto que chama muita atenção de um público bem específico. As pessoas, principalmente com mais de 40 anos, passam bastante tempo nessas salas, porque tem essa comparação do antigo com o mais novo. Então eles sempre ficam um tempo considerável ali, observando e tirando fotos", comenta Suelen Barcelos, educadora do Museu da Energia de São Paulo.

Após mais de um ano fechado, o Museu da Energia de Itu reabre com a inauguração da mostra "Água Virtual", conceito que refere-se à quantidade de água embutida na produção de insumos, como alimentos, roupas e equipamentos. Por meio de uma linguagem simples, o público é estimulado a repensar sua relação de consumo e uso consciente dos recursos naturais, especialmente, a água. Os agendamentos estão disponíveis para grupos de até 5 pessoas, às 10h ou 14h, de quinta-feira à sábados. 

"Durante os últimos meses, o Museu esteve próximo do seu público em geral através de ações e conteúdos nas redes sociais. Porém, para o Museu estar vivo as pessoas precisam estar lá, pois os visitantes dão vida ao patrimônio. A reabertura vai proporcionar o reencontro (ainda tímido) com o nosso público e será uma opção de lazer para as pessoas que estão retomando a realização de atividades culturais", explica Ana Sbrissa, coordenadora do Museu da Energia de Itu.

Já o Museu da Energia de Salesópolis, instalado em um parque formado por trechos remanescentes da Mata Atlântica, reabrirá para realização do roteiro "Trilhas do Museu", em que serão oferecidas duas opções de passeio: a trilha da Fenda e a da Figueira. A partir de 1º de julho, o agendamento para visitas  estará disponível para às quintas, sextas e sábados, às 10h ou 14h, com  grupos de até 10 pessoas. 

"A unidade está fechada desde fevereiro e percebemos que o público visitante tem procurado áreas abertas que proporcionam um maior contato com a natureza. Para nós, é importante trabalhar essa temática", conta a coordenadora da unidade, Simone Villegas.

 


Serviço

Museu da Energia de Salesópolis

Endereço: Estrada dos Freires, km 06 - Freires, Salesópolis, São Paulo.

Informações pelos telefones (11) 4696-1332 ou 99115-0020 ou pelo e-mail salesopolis@museudaenergia.org.br

Agendamento para as trilhas:  http://bit.ly/VisitaMuseuEnergiaSalesopolis 

Funcionamento: Quinta, Sexta e Sábado 

Horários disponíveis para agendamento: 10h ou 14h (visitas de 1h30, durante o período restritivo)

Ingresso: R$ 5,00 (sábado é gratuito)

Meia-entrada: Estudantes, pessoas com deficiência e um acompanhante, jovem de baixa renda com ID Jovem.


Mostra na Estação Largo Treze da Linha 5-Lilás conscientiza sobre a osteoartrite e suas manifestações

Eni relata como enfrenta a osteoartrite
Relatos de pessoas que convivem com a doença, em painéis na exposição, ajudam na busca pelo diagnóstico correto e o tratamento mais adequado

 

Eni Maria da Silva, professora aposentada, conta que a osteoartrite, no seu caso, se manifestou com dores fortes nos quadris. Ela procurou um médico reumatologista e, após uma série de exames, chegou ao diagnóstico de osteoartrite, uma condição reumática bastante comum, também chamada de artrose.

Para conscientizar a população sobre o tema, a ViaMoblidade, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás de metrô, em parceria com a Associação Brasileira Superando o Lúpus, Doenças Reumáticas e Raras, leva para a Estação Largo Treze uma exposição sobre osteoartrite.

Atualmente, estima-se que 35% das pessoas com mais de 65 anos tenham a doença, que apresenta uma condição evolutiva crônica, afetando principalmente as juntas que realizam movimentos e suportam peso, como joelhos e quadris. Além da idade, existem fatores de risco para a osteoartrite: o sexo (feminino), sobrepeso, obesidade e sedentarismo. Aspectos genéticos e familiares são importantes em algumas formas, especialmente na osteoartrite das mãos.

Eni Maria afirma que ter o diagnóstico correto fez diferença para obter o tratamento adequado da doença. Desde então toma medicação contras as dores, o que lhe garante melhor qualidade de vida.

De forma geral, o tratamento inclui uma combinação de terapias com e sem medicamentos e, em alguns casos, correção cirúrgica da articulação, como forma de controlar a dor e o inchaço e prevenir a progressão da lesão.

"A exposição integra uma série de outras ações na área da saúde e do bem-estar realizadas pela concessionária, a fim de oferecer aos passageiros informações que posam contribuir para uma melhor qualidade de vida", diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaQuatro.

Serviço

Osteoartrite - Estação Largo Treze - Linha 5-Lilás

Até 31 de julho

Sobre a ViaMobilidade:

A ViaMobilidade é a concessionária responsável pela operação e manutenção das linhas 5-Lilás de metrô e 17-Ouro de monotrilho em São Paulo. A Linha 5-Lilás é composta por 17 estações e atende a Zona Sul de São Paulo, de Capão Redondo a Chácara Klabin. Ela se integra ao Metrô na Estação Santa Cruz (Linha 1-Azul) e na Estação Chácara Klabin (Linha 2-Verde) e à CPTM (Linha 9-Esmeralda) na Estação Santo Amaro. Já a Linha 17-Ouro, quando concluída pelo Governo do Estado de São Paulo, terá oito paradas entre as estações Morumbi e Jardim Aeroporto, com integrações à Linha 5-Lilás, na Estação Campo Belo, e com a Linha 9-Esmeralda da CPTM, na Estação Morumbi.

Sobre a Associação Brasileira SUPERANDO o Lúpus, Doenças Reumáticas e Raras:

A associação começou atendendo pessoas com lúpus e seus cuidadores. Com o passar do tempo passou a atender pessoas acometidas por doenças reumáticas e raras. Hoje atende desde o público infanto-juvenil até o idoso. O trabalho da SUPERANDO está embasado em 4 pilares: Apoiar, Informar, Orientar e Advocacy. A instituição tem como missão, informar e orientar as pessoas com doenças reumáticas e/ou raras, no âmbito nacional, por meio de informações precisas e seguras.

Roubos e furtos de veículos crescem 16,1% em Guarulhos em 2021, segundo estudo da Ituran Brasil

Análise mostra o que mudou em relação ao ano passado no perfil das ocorrências por modelos, bairros, dias da semana, período do dia e idade de veículos

 

Guarulhos registrou 1.096 roubos e furtos de veículos de passeio e utilitários nos quatro primeiros meses de 2021. O número representa um crescimento de 16,1% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo estudo realizado pela Ituran Brasil, a partir de dados apurados na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e validados com informações da empresa líder em monitoramento de veículos. 

“Mês a mês os números de roubos e furtos vêm aumentando na comparação com o mesmo período de 2020. Somente em abril, foram 261 ocorrências, um salto de 64,2% em relação a igual mês do ano passado”, afirma Rodrigo Boutti, gerente de operações da Ituran Brasil. 

Outro dado que chama a atenção é o crescimento expressivo de furtos, que passaram de 67,9%, em 2020, para 76,6% do total das ocorrências entre janeiro e abril deste ano. Já os roubos representaram 22,6% dos registros em 2021, ante 29,6% no ano passado. 

Assim como em 2020, VW Gol e Fiat Uno são os veículos mais desejados pelos criminosos neste ano. “Merece destaque o GM Onix, que no ano passado estava na 9ª posição do ranking e, em 2021, já aparece na 3ª colocação”, diz Boutti.

Os principais alvos dos criminosos continuam sendo os veículos com mais de 10 anos, com 44,71% do total de ocorrências. Um em cada quatro (24,64%) carros roubados ou furtados na cidade tem de 5 a 10 anos de idade.

“Veículos populares e com mais de 5 anos são os mais roubados ou furtados devido à baixa oferta de peças para reposição no mercado. Os criminosos buscam, principalmente, as peças pequenas, que não têm identificação, para abastecer o comércio ilegal”, explica o gerente.

 

Criminosos trocam noite pelo dia

A análise mostra também que houve mudança no dia da semana e período do dia das ocorrências. Em 2020, os roubos e furtos aconteciam mais às quartas-feiras, com 16,84% do total de ocorrências, e, neste ano, ocorreram principalmente às quintas-feiras, com 17%. No passado, os criminosos agiam mais durante a noite (30,93% do total de casos) e, em 2021, passaram para o período da manhã (29,74%). 

Pimentas e Cumbica seguem como os bairros mais procurados de Guarulhos pelos criminosos para furtos e roubos de veículos. Já Taboão subiu da 5ª para a 3ª posição do ranking de bairros mais visados.

 


Ituran Brasil


Negócios fechados durante feirão virtual da Caixa devem ser analisados com cuidado

Pela primeira vez, o Feirão da Casa Própria da Caixa foi realizado totalmente de modo virtual. Mesmo tendo terminado nesta semana (04/07), é preciso cuidado no acompanhamento do processo até a conclusão efetiva do negócio. 

Uma das orientações do presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa, é guardar os documentos da negociação. “Isso inclui as propagandas, matérias de divulgação e as promessas de benefícios, a fim de que o que foi prometido durante o feirão não seja descumprido.” 

De acordo com ele, pode acontecer de o negócio se iniciar no feirão, mas não ser finalizado ali. Por isso, é importante que o mutuário tenha em mãos os documentos de proposta do negócio, pois o que constar nele vinculará o proponente, no caso, o incorporador ou o vendedor. 

Outro ponto importante é que, tendo ou não firmado o negócio no feirão, é preciso que o mutuário se organize para conhecer pessoalmente o imóvel, bem como a sede da empresa que lhe vendeu, de preferência antes de efetuar qualquer pagamento. “Eventualmente, se tiver assinado algum contrato de compra e venda, deve também atentar para as regras de uma possível rescisão, que com a entrada em vigor da Lei 13.786/2018 se tornaram mais prejudiciais ao comprador, trazendo inclusive a possibilidade de perda de 50% do valor investido na compra”, esclarece Vinícius Costa. 

O presidente da ABMH ressalta que, mesmo com tanta facilidade para aquisição da casa própria, é sempre importante lembrar que se trata de um negócio jurídico extremamente complexo e que precisa ser acompanhado por um advogado com conhecimento técnico na área para evitar dor de cabeça no curso do financiamento.

 


ABMH – Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação

 

Efeito colateral de vacina contra Covid-19 pode ser confundido com câncer de mama, apontam estudos

Após passar por imunização, pacientes relatam surgimento de linfonodos axilares

Segundo especialista da FIDI, sintoma caracteriza resposta imunológica e não causa prejuízos à saúde


Após o início das campanhas mundiais de vacinação contra a Covid-19, foram observadas algumas respostas imunológicas à primeira ou segunda dose como, por exemplo, o aumento de linfonodos axilares, segundo estudo publicado na revista científica American Journal of Roentgenology¹. Este reflexo do corpo humano, representada por nódulos sensíveis, vem causando medo entre as mulheres e centros de imagem que, ao perceberem o inchaço nas axilas, suspeitam da possibilidade de câncer de mama.

A reação foi identificada nos casos dos imunizantes da Moderna e da Pfizer/BioNTech por meio de testes de larga escala2, os quais apresentaram os seguintes resultados: nos testes feitos pela farmacêutica Moderna, 11,6% dos pacientes relataram nódulos linfáticos inchados após a primeira dose e 16% observaram o sintoma após a segunda dose. Nos imunizados com a vacina da Pfizer/BioNTech, a taxa foi bem menor: apenas 0,3%.

De acordo com Vivian Milani, médica radiologista especializada em mamas da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), outros casos devem aparecer em exames de imagem como mamografias, tomografias computadorizadas ou ressonância magnética, sendo confundidos com falsos tumores. "É comum que os gânglios linfáticos apareçam no mesmo lado em que a vacina foi aplicada, como efeito colateral a vacina, em até 4 semanas após o recebimento de uma ou das duas doses", explica.

Entretanto, o desespero ao sentir os nódulos não é necessário. "A resposta imunológica à vacina não indica alterações mamárias, muito pelo contrário. Trata-se de um acontecimento normal enquanto o corpo está construindo uma resposta imunológica para combater o vírus." De acordo com estudo2, pacientes que observarem alguma reação do tipo, podem procurar seu médico para uma avaliação, mas a conduta a ser realizada é aguardar entre 4 e 6 semanas para realizar um novo exame de imagem e confirmar se os nódulos axilares desapareceram ou involuíram.

A médica ainda observa que, para diminuir a ansiedade e as desconfianças, é preconizado que a mulher realize a mamografia anual, a partir dos 40 anos. Antes desta idade, o indicado é passar pelo ultrassom também anual das mamas, se possível antes de receber as doses da vacina contra a Covid-19. Além disso, Dra. Vivian destaca a importância de centros de imagem verificarem se as pessoas foram vacinadas antes da realização de exames, no intuito de evitar o susto com possíveis linfonodos axilares.



Sobre a FIDI

Fundada em 1985 por médicos professores integrantes do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Escola Paulista de Medicina - atual Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) -, a FIDI é uma Fundação privada sem fins lucrativos que reinveste 100% de seus recursos em assistência médica à população brasileira, por meio do desenvolvimento de soluções de diagnóstico por imagem, realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão médico-científica, ações sociais e filantrópicas. Com 1.910 colaboradores e um corpo técnico formado por mais de 500 médicos, a FIDI está presente em 76 unidades de saúde nos estados de São Paulo e Goiás, e é a maior prestadora de serviços de diagnóstico por imagem do SUS, realizando aproximadamente 5 milhões de exames por ano, entre ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia, mamografia, raios-X e densitometria óssea.

A Fundação também trabalha na proposição de soluções inovadoras para a saúde pública, como o sistema de análise de imagens de tomografia computadorizada por inteligência artificial, e participou da primeira Parceria Público-Privada de diagnóstico por imagem na Bahia. Por duas vezes, a FIDI recebeu o prêmio Referências da Saúde 2019 e 2020, na categoria Qualidade Assistencial, e por três vezes foi medalhista em desafios internacionais de aplicação de inteligência artificial no diagnóstico por imagem, propostos na conferência anual da Sociedade Norte-Americana de Radiologia, considerado o maior congresso do setor no mundo. Ao final de 2020, a Central de Laudos da FIDI obteve a certificação ISO 9001:2015 de Gestão da Qualidade, pela International Organization for Standardization e, em 2021, recebeu o selo de "Excelente Empresa Para se Trabalhar" (GPTW).

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Referências Bibliográficas

1 Management of Unilateral Axillary Lymphadenopathy Detected on Breast MRI in the Era of Coronavirus Disease (COVID-19) Vaccination. Christine E. Edmonds, Samantha P. Zuckerman, Emily F. Conant. Fevereiro de 2021.

2 Mitigating the Impact of Coronavirus Disease (COVID-19) Vaccinations on Patients Undergoing Breast Imaging Examinations: A Pragmatic Approach. Constance D. Lehman, Leslie R. Lamb, Helen Anne D'Alessandro. Fevereiro de 2021.

 

Brasil corre o risco de ficar fora da revolução da tecnologia 5G na área da saúde por conta de questão regulatória

Falta de definição jurídica pode afetar os rumos da telemedicina no pós-covid.


O ingresso da tecnologia 5G promete fazer uma verdadeira revolução tecnológica no Brasil. Cerca de dez vezes mais veloz que a 4G, essa tecnologia trará maior qualidade e estabilidade à internet, proporcionando muitos ganhos para a sociedade. Mas na área da saúde, o País corre o risco de ficar fora desta revolução caso não seja resolvido o futuro jurídico da telemedicina. Uma lei, sancionada em abril de 2020, autorizou o exercício desta modalidade em caráter provisório, enquanto perdurar a pandemia. Depois deste período, os rumos da telemedicina são incertos.

“A tecnologia 5G vai multiplicar as possibilidades da telemedicina de tal forma que poderemos oferecer para a população serviços de atenção à saúde mais qualificados, mais adequados e mais acessíveis. E não vamos fazer isso porque não temos legislação para isso?”, indaga o médico Fábio Leite Gastal, superintendente de Informação, Inovação e Novos Negócios da  Seguros Unimed.  e  curador do painel Internacional da  Digital Journey by Hospitalar.  

Embora exista há décadas, a telemedicina não era usada em larga escala no mundo antes da crise sanitária. No Brasil, particularmente havia muita resistência de entidades médicas. Com a pandemia, as consultas presenciais foram drasticamente reduzidas. E situações simples, como uma gripe, puderam ser resolvidas com uma avaliação médica de maneira remota.  “Até a orientação para as pessoas com suspeita de covid-19 foi feita a distância. A partir da checagem de saturação de oxigênio, via oximetria, e da avaliação de sintomas como febre. Nesses casos, o médico estava em seu ambiente privado e paciente em sua casa”, afirma Fábio Gastal.

Na visão deste especialista, a telemedicina proporcionou ganhos para as comunidades mais pobres, que vivem na periferia e não têm acesso ao sistema de saúde.  “Essas pessoas estão tendo acesso a uma medicina de qualidade, porque estamos em pandemia. Mas esta modalidade vai acabar depois da pandemia, se não houver uma discussão propositiva”, conclui.


E-commerce e condições de financiamento atrativas alavancam recuperação do mercado automotivo

Estudo realizado pela Tecnobank aponta setor em alta no primeiro quadrimestre, com perspectivas de crescimento ainda maiores ao longo de 2021


Apesar das enormes dificuldades enfrentadas desde o início da pandemia, o mercado automotivo vê sinais de recuperação com o registro de números em alta para o setor. Mesmo diante das incertezas em relação ao fim da pandemia e ao cenário econômico, o brasileiro voltou a comprar veículos, com o principal alvo sendo os carros usados. Segundo dados da Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores), as vendas de seminovos e usados em 2021 já ultrapassam em 2,4% a marca registrada nos dois primeiros meses do ano passado, quando ainda não havia se iniciado a pandemia no Brasil. Somente em fevereiro, foram 13% a mais de negócios fechados, em comparação com o mesmo período de 2020.

O mês de março também registrou números positivos. Mesmo com o agravamento da pandemia e do desabastecimento de peças que paralisaram grande parte das fábricas, dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) mostram que o emplacamento de veículos cresceu 15,78% em comparação a março do ano passado. Na comparação com fevereiro, o crescimento foi de 13,16%, com o emplacamento de 189.405 veículos. O cenário positivo é confirmado por um estudo realizado pela Tecnobank, que analisa o primeiro quadrimestre de 2021. A própria empresa, com atuação ligada diretamente à operação de compra e venda de veículos, registrou em março um aumento de 9,4% no número de operações, na comparação com fevereiro deste ano.

De acordo com o diretor comercial da Tecnobank, Cristiano Dantas, a reação do setor se explica também em função das boas condições de financiamento. "Em 2021, as instituições financeiras seguem apoiando o mercado automotivo por meio da oferta de crédito para esse setor. Os juros estão mais baixos e é possível financiar até 100% do veículo. Com isso, a concessão de crédito cresceu 13% nos primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado", comemora Dantas. 

Segundo o estudo da Tecnobank, as vendas financiadas dos automóveis cresceram 8,2% em fevereiro de 2021, na comparação com 2020. No mês de março, este crescimento chegou a 20%, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Números da B3 apontam que em março de 2021 foram 302 mil unidades contra 252 mil em 2020. Esses dados englobam veículos novos e usados. Além dos carros, estão inclusos no total as motos e os caminhões financiados em todo o Brasil. O estudo indica que os veículos usados foram os responsáveis pela maior parte do total de financiamentos.

Para Dantas, a estimativa é que, com o avanço do plano de vacinação e a retomada das atividades em geral, o mercado consiga apresentar resultados 12% superiores aos alcançados em 2020, no que diz respeito aos financiamentos de veículos. "Devemos manter um ritmo de crescimento ao longo do ano, impulsionado principalmente pelos segmentos de veículos leves usados e de veículos pesados", completa.

 

E-commerce em alta

Outro fator que pode contribuir para essa reação e crescimento é a tecnologia. O fechamento das concessionárias por longos períodos e os consumidores em isolamento social são alguns dos fatores que impactaram diretamente o segmento, que vem se adaptando e sobrevivendo também por meio da inovação. A transformação digital, que já era uma tendência, foi acelerada. Hoje, concessionárias e revendas já estão preparadas para realizar vendas a distância. "A pandemia fez o consumidor migrar para o e-commerce. Isso vale também para o mercado de compra e venda de veículos. Com as pessoas mais propensas a fechar negócios on-line, as concessionárias estão buscando novos meios de vender e comprar, incluindo o digital", afirma Cesar Cantarella, CEO da DealerSites, startup que desenvolve plataformas digitais 100% voltadas ao setor automotivo.

Cantarella também apresenta números que indicam o apetite do consumidor. Em 2020, a DealerSites gerou mais de 167 mil leads para concessionárias. Apenas no primeiro trimestre de 2021 já foram mais de 300 mil. De acordo com o CEO, um levantamento realizado pela Autotrader, que ouviu apenas donos de concessionárias sobre os principais desafios para 2021, aponta que 69% responderam que será a transição para um modelo de negócio que também contemple o digital. A DealerSites atende atualmente mais de 700 concessionárias em todo o país, com perspectiva de chegar ao fim de 2021 com 1.200 clientes na carteira - o que também pode ser considerado um sinal de que a compra e venda de veículos deve permanecer em alta, com boas perspectivas de recuperação e crescimento.


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