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sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Dia Mundial do Pão: 6 receitas saudáveis e fáceis de fazer em casa

Freeletics Nutrition reúne sugestões para quem quer aprender a fazer receitas simples e nutritivas com pães 

 

 

Considerado um dos alimentos mais tradicionais no mundo, o pão está presente em quase todas as mesas e refeições. Até por isso ganhou uma data para celebrar sua importância. Em 16 de outubro acontece mais uma edição do Dia Mundial do Pão, celebração instituída pela União dos Padeiros e Confeiteiros de Nova York em 2000, que passou também a ser comemorado no Brasil.

 

Versátil, o alimento tem versões salgadas e doces, tradicionais ou recheadas, e pode se transformar em baguete, rosca, brioche, ciabatta e até croissant. Com tantas opções, o Freeletics Nutrition, aplicativo líder em exercícios físicos e nutrição com uso de inteligência artificial, listou 6 receitas saudáveis e nutritivas com pães para qualquer pessoa fazer em casa. 

 

Sanduíche bávaro de tofu

 

Foto: Divulgação/Freeletics Nutrition

 Ingredientes:

 

·  2 fatias de pão integral

·  100g de tofu defumado

·  ½ cebola roxa

·  50g de repolho branco

·  1 colher de sopa de mostarda Dijon

·  1 colher de chá de vinagre e vinho branco

·  1 colher de chá de mel

·  ½ colher de chá de páprica em pó

·  1 colher de chá de azeite de oliva

·  Opcional: sal e pimenta do reino

 

 

Modo de preparo:

 

1.   Fatias de pão assadas ou torradas a gosto

2.   Corte o tofu e a cebola em fatias finas. Corte grosseiramente o repolho

3.   Aqueça o azeite em uma panela. Frite as fatias de tofu e cebola em fogo médio por cerca de 5 minutos

4.   Adicione o repolho e os ingredientes restantes e mexa por mais 5 minutos. Retire a mistura da panela e coloque o pão para criar um sanduíche

 

 

Sanduíche de abacate com ovos

 



Ingredientes:

 

·  6 fatias de pão integral

·  3 ovos

·  ½ avocado ou acabate maduro

·  1 colher de chá de coentro fresco

·  1 colher de chá de manteiga sem sal

·  Opcional: suco de limão fresco, sal e pimenta do reino

 

Modo de preparo:

 

1.   Asse ou toste as fatias de pão como quiser. Amasse o abacate grosseiramente. Tempere com suco de limão e coloque sobre a torrada

2.   Aqueça a manteiga em uma frigideira. Quebre os ovos na frigideira e frite em fogo médio por cerca de 4 minutos ou até que atinjam a consistência desejada. Tempere com sal e pimenta a gosto

3.   Coloque os ovos mexidos no restante das fatias de pão, salpique coentro picado e cubra com a outra fatia para fazer um sanduíche

 

 

Pão de banana individual

 


Ingredientes:

 

·  ½ banana madura

·  1 ovo

·  50g de iogurte grego

·  30g de aveia em flocos finos

·  1 colher de sopa de amêndoas moídas

·  ½ colher de chá de cacau em pó

·  1 colher de chá de mel

·  ½ colher de chá de óleo de coco

·  ½ colher de chá de coco em flocos

 

 

Modo de preparo:

 

1.   Pré-aqueça o forno a 180ºC

2.   Unte uma forma pequena com óleo de coco

3.   Amasse a banana e misture com os ovos, o iogurte, a aveia, as amêndoas moídas, o cacau em pó e o mel. Despeje a mistura em uma forma e asse por cerca de 15 minutos, até que o pão esteja dourado

4.   Sirva com coco ralado por cima

 

 

 

Rabanada com cobertura de frutas vermelhas

 


 

Ingredientes:

 

·  4 fatias de pão integral

·  2 ovos

·  200ml de leite desnatado

·  1 colher de chá de canela em pó

·  2 colheres de chá de óleo de coco ou azeite 

·  150g de frutas vermelhas ou apenas morangos

·  40g de amêndoas ou castanhas

·  2 colheres de chá de mel

·  Opcional: sal, pimenta do reino

 

 

Modo de preparo:

 

1.   Bata os ovos, o leite e a canela em pó. Se quiser, adicione baunilha fresca. Mergulhe as fatias de pão até que fiquem completamente cobertas.

2.   Aqueça o óleo de coco ou azeite em uma frigideira. Frite cada lado das fatias de pão em fogo médio por cerca de 4 minutos. Retire do fogo e sirva com cobertura de frutas vermelhas ou morangos, amêndoas ou castanhas e mel.

 

 


Fatias de pizza integral

 


 

Ingredientes:

 

·  3 fatias de pão integral 

·  2 colheres de chá de molho de tomate

·  1 cogumelo paris

·  50g de presunto magro defumado (ou tofu)

·  100g de queijo muçarela light

·  Opcional: folhas de manjericão, sal e pimenta do reino

 

 

Modo de preparo:

 

1.   Pré-aqueça o forno a 200ºC. Forre uma assadeira com papel alumínio

2.   Fatie o cogumelo e a muçarela

3.   Espalhe o molho de tomate nas fatias de pão

4.   Coloque as fatias de presunto ou tofu e os cogumelos no pão, cubra com fatias de muçarela

5.   Asse por cerca de 10 minutos

 

 

Fatias de homus

 


 

Ingredientes:

 

·  4 fatias de pão integral

·  4 colheres de sopa de homus

·  Suco de limão siciliano, sal e pimenta do reino

 

 

Modo de preparo:

 

1.   Torre o pão a sua preferência

2.   Espalhe o homus nas fatias de pão. Tempere com suco de limão, sal e pimenta a gosto

 

 

 

Freeletics  

 www.freeletics.com


Celebre o Dia Mundial do Pão com 6 dicas de harmonização com vinho

Divulgação
Não há dúvida de que o pão é um dos alimentos mais presentes na mesa do brasileiro, seja como a principal refeição para começar o dia, a entrada para aguardar outros pratos, ou acompanhante de receitas mais robustas e com molhos. A massa é tão versátil quanto o vinho, e os dois apresentam mais uma característica em comum: são o resultado do processo da fermentação.

Neste sábado é comemorado o Dia Mundial do Pão e, para celebrar a data, Augusto Alves, sommelier da Evino, preparou 6 dicas de harmonizações com vinhos para uma degustação especial.


Focaccia

"O pão de origem italiana tem o formato achatado, textura macia e costuma ser coberto com sal grosso, azeite e alecrim. As especiarias combinam com a leveza do ZioBaffa Pinot Grigio 2020, um vinho branco com aromas e sabores frutados", indica Alves.


Ciabatta com rosbife

"Esse pão mais rústico, de formato retangular, com casca crocante e miolo bem aerado, é muito utilizado no preparo de sanduíches, e fica ainda mais saboroso recheado com rosbife e acompanhado do De Martino Cabernet Sauvignon Valle del Maipo D.O. 2019. Vinho orgânico, ele apresenta aromas frutados, como cereja, ameixa e cassis, e taninos macios, que combinam perfeitamente com a textura do pão e do rosbife", afirma o sommelier.


Bruschetta de cogumelos

"O nome deriva de "bruscato", que quer dizer tostado, ou seja, é um pão torrado, e os ingredientes que vão em cima podem variar. No caso de cogumelos, minha recomendação é o vinho argentino La Poderosa Pinot Noir 2020: o tostado do pão e o sabor terroso do cogumelo são ideais para equilibrar os aromas e sabores delicados da Pinot Noir", explica Alves.


Pão de centeio e provolone

"Feito com centeio (e não com trigo), esse é um pão mais escuro e de sabor acentuado que combina muito bem com queijos, como o Provolone. Para harmonizar, aposte no Petit Verum Verdejo 2019, um vinho branco espanhol com aromas de frutas cítricas e tropicais", diz o sommelier.


Pão de figo com nozes

"O pão com pedaços de figo e nozes apresenta um sabor levemente adocicado com um toque picante. Por isso, aproveite para degustar com o Primo Reale Primitivo di Salento IGT 2020, um vinho com aromas de frutas negras maduras e especiarias, que também apresenta notas de figo, textura macia e caráter levemente adocicado", conta Alves.


Brioche com geleia de amora

"De origem francesa, o brioche é feito com alto teor de manteiga e ovo, o que resulta em uma massa leve e muito fofa. Esse pão pode ser consumido puro ou acompanhado de geleias e queijos. No caso da geleia de amora, é indicada a harmonização com o Prahova Valley Merlot Rose DOC Dealu Mare 2019, cujas notas de ameixa, amora fresca e o toque de morango combinam com a geleia escolhida", conclui.

 

Evino


Presente em 80% dos lares brasileiros, o pão nosso de cada dia fez parte da evolução industrial do País

Em 1905, a Bunge, que sempre teve destaque por seu perfil inovador, instalou seu primeiro moinho na cidade de Santos

 

O pão de forma está em 80% dos lares brasileiros*. Isso significa que, para a maior parte da população do País, este é um item presente em pelo menos uma das refeições diárias. Seja de forma, francês, doce ou integral, o pão faz parte da vida de praticamente toda as pessoas. E em 16 de outubro é comemorado o dia mundial desse alimento tão tradicional.

 

A história sobre a chegada do pão ao Brasil é bastante curiosa. Apesar da panificação por aqui estar vinculada às tradições portuguesas, foi com os migrantes italianos que essa cultura realmente se expandiu. Nos grandes centros urbanos, em fins do século XIX, início do XX, as típicas padarias começaram a surgir. E assim como em outros lugares do mundo, trouxe em seu rastro a necessidade de expansão da produção de trigo.

 

O pãozinho que nós consumimos hoje em nada se parece com os primeiros que foram feitos por aqui. “A receita atual do pão francês, um dos mais tradicionais do Brasil, é uma adaptação dos brasileiros mais abastados que voltavam de viagem da Europa, em especial da França, e desejavam manter essa iguaria para consumo. Nessa época, era bastante popular em Paris um pão curto com miolo branco e casca dourada, uma espécie de precursor da baguete. O resultado foi o surgimento da versão brasileira do ‘pão francês’, que demorou 400 anos para chegar ao formato que conhecemos hoje, que difere da sua fonte de inspiração, principalmente por levar um pouco de açúcar e gordura na massa antes de ir ao forno”, explica Cláudia Calais, Diretora Executiva da Fundação Bunge.

 

A história do pão francês que comemos todos os dias se confunde com a história da industrialização do Brasil. Habituada a copiar os costumes europeus, a sociedade brasileira do século XX vivia a Primeira República e se adaptava a intensas transformações políticas e econômicas.

 

Com a abertura do comércio interno para produtos estrangeiros, o Brasil torna-se um mercado altamente consumidor dos produtos de fora e, consequentemente ideias e hábitos europeus. Não demorou para surgirem empreendimentos voltados para moagem de trigo, panificadoras e produtos voltados para esse segmento.

 

Atenta ao cenário, a Bunge - uma das maiores empresas de alimentos e agronegócio do país atualmente – mas que sempre teve destaque por seu perfil inovador instala, seu primeiro moinho na cidade de Santos em 1905 e, nove anos mais tarde adquire o Moinho Fluminense na cidade do Rio de Janeiro.

 

“Observando o mercado interno, a Bunge expandiu suas unidades moageiras pelo país gradativamente. Se reinventou por inúmeras vezes ao longo dos anos, justamente por estar atenta às mudanças e às atualizações necessárias. E mais do que isso: os moinhos passaram a ser os maiores incentivadores da pesquisa agrícola no Brasil, não só em termos de combate a pragas, mas também de melhoramento de espécies.”, ressalta Cláudia Calais, Diretora Executiva da Fundação Bunge.

 

Acervo

O Centro de Memória Bunge possui em seu acervo importantes registros históricos deste processo, com documentos e fotos sobre as primeiras padarias do país. Além disso, o local mantém e preserva um rico acervo de propagandas da época, como o anúncio de rua de 1920 da Farinha de Trigo São Leopoldo, em Belo Horizonte -MG.

 

Sobre o Centro de Memória

 

             O Centro de Memória Bunge foi criado em 1994 e traz preservada e acessível ao grande público a história de mais de 100 anos da Bunge no Brasil, na forma de mais de 1,5 milhão de documentos cartográficos, iconográficos, filmográficos e textuais, entre outros. Um patrimônio que narra não apenas a trajetória da Bunge no País, como a evolução dos valores, costumes e modos de organização da própria sociedade brasileira.

 

 

Curiosidades sobre a história do trigo no Brasil:

 

- O trigo chegou ao Brasil pelas mãos de Martim Afonso de Sousa, que aportou no litoral paulista em 22 de janeiro de 1532, onde fundou a Vila de São Vicente, a primeira cidade brasileira. Na sua esquadra de cinco embarcações, o colonizador matriz de frutas, hortaliças e cereais – entre eles, o trigo.

 

- Ao contrário do clima temperado europeu, de estações do ano bem distintas, o calor constante do trópico fazia o trigo crescer, dar flores e murchar sem deixar grãos. Mal havia “nascido”, o Brasil precisava importar trigo, necessidade que se mantém até hoje: o País jamais atingiu a autossuficiência na produção de trigo, nem mesmo em 1987, ano de safra recorde de mais de 6 milhões de toneladas.

 

- A participação estrangeira nos primeiros moinhos do País, como foi o caso do Moinho Santista (nome dado a Bunge) contribuiu para a modernização da indústria moageira nacional – no processo, ajudando a finalmente disseminar o trigo na mesa do brasileiro, 400 anos após o descobrimento.

 

- Em 1987, o Brasil alcançaria sua safra recorde: 6.126.800 toneladas de trigo produzidas (mais de 80% das quais, oriundas do Paraná e do Rio Grande do Sul). Um número ainda insuficiente em termos de mercado, mas imenso para um país que, menos de um século antes, nem mesmo tinha o costume de comer pão.

 

*Dados de um estudo de 2020 encomendado pela Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi) com a consultoria Kantar WorldPanel

 

Dia Mundial da Alimentação nos faz repensar como evitar desperdício de alimentos e ter uma dieta saudável


No próximo sábado acontece a campanha do Dia Mundial da Alimentação 2021 da FAO, que visa estimular sistemas agroalimentares mais eficientes a produzirem alimentos saudáveis e que acessíveis a todas as pessoas, ao mesmo tempo em que limitam os impactos ambientais e climáticos adversos. 

Em um país como o Brasil considerado um dos maiores produtores de alimentos do mundo uma pesquisa recente anunciou que 19,1 milhões de brasileiros estão passando fome. 

Dessa forma, toda a sociedade deve se mobilizar começando por governos e o setor privado. A sociedade por exemplo deve repensar sobre o consumo sustentável, preferindo alimentos nutritivos e evitando o desperdício e o descarte exagerado de alimentos. 

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) mais de 3 bilhões de pessoas, cerca de 40% da população mundial não podem pagar por uma dieta saudável. Enquanto quase 2 bilhões de pessoas estão com sobrepeso ou obesas devido a uma dieta pobre e estilo de vida sedentário. 

Mas você sabe o que incluir em uma dieta saudável evitando o desperdício de alimentos e o consumo consciente?

Segundo o médico nutricionista do Hospital de Clínicas do Ingá, Dr. Antônio Lack, o desperdício desnecessário de alimentos pode ser evitado.

“Alimentos como batatas, abobrinha, abóboras, cenoura entre outros não precisam ter suas cascas retiradas para fazer o seu consumo. Na maioria das preparações, podem simplesmente ser consumidos com as cascas. Se for consumido in natura (exemplo: cenoura ralada) basta higienizar bem a parte externa com solução clorada (lavar, mergulhar em solução clorada com uma colher de sopa de água sanitária por 10 a 15 minutos e enxaguar) e preparar como desejar”, explica. 

O nutricionista completa que cascas como de abóbora e batatas podem fazer chips.

“Para isso, basta descascar o alimento com descascador de legumes para que a casca fique da mesma espessura, colocar em forma untada, temperar a gosto, cerca de 5 a 10 minutos a 200°”, explica.

Segundo o médico, a casca da batata é rica em boro, zinco, fósforo e potássio, além de conter fibras. Já a casca da cenoura contém uma quantidade substancial do betacaroteno da mesma, além de fibras e vitaminas, juntamente com a casca da abobrinha e abóbora.O Caldo de ossos também é uma ótima alternativa para reposição vitamínica e suplementação mineral, pois a medula, ossos e tecido conjuntivo são ricos nos mesmos.

“Ossos de animais são ricos em cálcio, magnésio, potássio, fósforo e outros minerais — inclusive, são os mesmos minerais necessários para desenvolver e fortalecer os seus próprios ossos”, afirma.

Isso porque o tecido conjuntivo traz a glucosamina e condroitina, compostos naturais encontrados na cartilagem que são conhecidos para ajudar na saúde das articulações. Já a medula fornece vitamina A, vitamina K2, minerais como zinco, boro, ferro, manganês e selênio, bem como os ácidos graxos ômega-3 e ômega-6.

“Todas estas condutas de reaproveitamento podem evitar que toneladas de alimentos nutritivos sejam desperdiçados além de melhorar a qualidade da alimentação”, finaliza.


No Dia Mundial da alimentação, profissionais alertam para o alto consumo de açúcar

Com mais tempo em casa e aumento de pedidos de refeições, ingestão de açúcar passou dos 68%


A pandemia de Covid-19 alterou vários hábitos entre os brasileiros. Muitas pessoas passaram a trabalhar na modalidade de home office, outras em modelos híbridos e tantas outras já retomaram suas atividades presenciais.

O fato é que com mais tempo em casa, muitas ações que faziam parte do dia a dia se transformaram, uma das consequências foi o elevado consumo de açúcar. A pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz em parceria com as universidades de Minas Gerais (UFMG) e de Campinas (Unicamp), mostrou que praticamente a metade das mulheres, por exemplo, estão consumindo chocolates e doces em dois ou mais dias da semana.

O estudo realizado com mais de 40 mil brasileiros mostrou que esse aumento representa 7% a mais do que antes da pandemia. Outros 63% dos entrevistados afirmaram que consomem doces duas vezes por semana ou mais.

Para o endocrinologista credenciado da Paraná Clínicas, empresa do Grupo SulAmérica, Dr. Caoê Indio do Brasil Von Linsingen, (CRM-24267/RQE-17646), os açucares são importantes para o bom equilíbrio do organismo, mas precisam de moderação. “Os açúcares são fontes importantes de energia e contribuem com a palatabilidade da dieta, mas moderação é fundamental. O excesso contribui para ganho de peso e pode também precipitar diabetes nas pessoas predispostas”, esclareceu.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), recomenda que no máximo 10% das calorias diárias devem vir do consumo de açúcar. Considerando uma média de 2.000 calorias ao dia, essa taxa equivale a 50 gramas de açúcar por dia (aproximadamente dez colheres de chá).

Outra pesquisa que tem chamado a atenção dos médicos foi publicada em setembro e realizada nos Estados Unidos. O estudo produzido pelo Centro de Controle de Doenças dos EUA, com mais de 400 mil pacientes, mostrou uma elevada taxa de índice de massa corporal (IMC) das crianças e adolescentes durante a pandemia de Covid-19. Segundo o estudo, a proporção estimada de pessoas com obesidade aumentou de 19,3% em agosto de 2019 para 22,4% em agosto do ano passado.

Um dos fatores que levaram a esse aumento pode ser o maior período em casa e o aumento dos pedidos de comida por meio de aplicativos. “Geralmente, a pessoa pede a refeição e já coloca um refrigerante, um suco ou uma sobremesa já aproveitando o mesmo pedido. Há ainda locais que oferecem a bebida como combo da refeição. Outra possibilidade é que as pessoas podiam fazer um bolo para comer a tarde, por exemplo, fazer um docinho. Hábitos que antes não faziam parte do dia a dia do trabalho nas empresas e escritórios”, contou o médico.

Outro fator que pode ter contribuído para esse elevado consumo é a falta de atividade física, além das crises de ansiedade,  estimuladas, muitas vezes, pelo longo período de distanciamento das pessoas e outras situações comportamentais.

É possível notar também esse consumo excessivo entre as crianças de acordo com Dr. Caoê. “A interrupção das aulas pode ter contribuindo para essa situação. Os pesquisadores observaram que durante a pandemia as crianças provavelmente estavam longe de ambientes escolares estruturados e podem ter experimentado aumento do estresse, horários irregulares de refeições, menor acesso a alimentos nutritivos, aumento do consumo de ultraprocessados, aumento do tempo de tela e menos oportunidades de atividade física. Essas mudanças foram mais pronunciadas entre crianças do ensino fundamental de 6 a 11 anos, cuja taxa de mudança de IMC mais do que dobrou em comparação com a taxa pré-pandemia”, enfatizou.


Cuidados redobrados

Além da quantidade usual, é preciso que as pessoas que já possuam diabetes fiquem atentos a esses níveis, pois o consumo elevado de açúcares pode descompensar a doença. Engana-se quem acha que apenas os alimentos processados ou ultraprocessados possuem altas taxas de açúcar, já que fazem parte do grupo de alimentos chamado de carboidratos. Dentro dessa grande classificação alimentar, os carboidratos são separados em simples e complexos. O primeiro de mais fácil digestibilidade está presente em produtos como pães, bolos, biscoitos, açúcar refinado, sucos e refrigerantes.

Já os complexos têm absorção mais demorada pelo organismo, são mais saudáveis e estão presentes nos arrozes, massas integrais, aveias e outros.


Reeducação

Mesmo com os mais saudáveis é preciso ficar atento à quantidade. Para Caoê, é importante reduzir o consumo e respeitar o corpo.  “Reduzir essa porcentagem para 5% (25 gramas ou 5 colheres de chá) é ainda melhor para a saúde. Lembrando que essa quantidade abrange tanto os açucares adicionados nos alimentos processados e ultraprocessados, quanto nos açucares naturalmente presentes nos alimentos. Um desafio e tanto para o momento em que vivemos, com alterações na rotina e consequente aumento na ansiedade. O doce acaba vindo como uma recompensa”, explicou.

Para a nutricionista credenciada pela Paraná Clínicas, empresa do Grupo SulAmérica, Dra. Fernanda Gularte, a redução precisa ser lenta e gradativa para que o paciente não obtenha ainda mais vontade de consumir. “ Muitas pessoas se empolgam no início da dieta e com o passar do tempo, começam a sofrer com essas substituições. Por isso, é preciso ir aos poucos, com paciência e criar um planejamento, para que assim, o objetivo seja alcançado”, enfatizou a profissional.  

Para isso, a profissional separou algumas dicas:

  • Reduza as bebida açucaradas
  • Troque o tipo de Chocolate para 60% cacau ou mais e saiba o horário de comer
  • Reduza o açúcar do café

 


Paraná Clínicas

www.paranaclinicas.com.br


Dia Mundial da Alimentação: ONGs incentivam mudança no prato para sistema alimentar mais sustentável

Organizações de defesa animal e do clima alertam para ineficiência e impactos da produção atual de comida enquanto 50 milhões de brasileiros vivem em insegurança alimentar grave ou moderada

 

Criado para refletir sobre a realidade da fome, da segurança alimentar e nutricional e da necessidade de refeições saudáveis, o Dia Mundial da Alimentação, comemorado em 16 de outubro, está na pauta de ONGs nacionais e internacionais que defendem a mudança para um prato sem produtos de origem animal como forma de tornar o sistema alimentar mais sustentável.

Neste ano, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), responsável pela criação da data, aposta em uma campanha com o tema enfatizando que “as nossas ações são o nosso futuro”, algo que vai ao encontro do que defendem a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), a ONG Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, a Sinergia Animal Brasil, a Million Dollar Vegan e o movimento Plant Based Treaty.

“Repensar as cadeias de produção de alimentos e nossas escolhas alimentares diárias é o primeiro e importante passo para a transformação dos sistemas alimentares atuais em sistemas mais eficientes que utilizem menos recursos naturais, produzindo mais calorias e nutrientes que garantam segurança alimentar. Acreditamos que a mudança de protagonismo da base proteica animal para a vegetal é o primeiro grande passo para que isso aconteça”, destaca a nutricionista e diretora de campanhas da SVB, Alessandra Luglio.

Para as ONGs representantes da defesa animal, a agricultura próspera, inclusiva, sustentável e com baixas emissões, como deseja a FAO, só será alcançada quando a indústria tornar sua produção condizente com as necessidades do planeta.

O Fórum Animal, que atua há mais de 20 anos na causa, alerta que a agropecuária é um dos principais contribuintes para a mudança climática, com a destruição de florestas, poluição de rios e mares.

“Estima-se que a produção mundial de carne aumente acompanhando o crescimento populacional e, para acompanhar essa demanda, a terra é desmatada. Mais de 50 mil hectares de florestas são desmatados por agricultores e madeireiros por dia no mundo todo, uma área que equivale a mais de 10 mil campos de futebol é destruída a cada dia só na bacia amazônica. Este desmatamento intenso resulta na perda de habitat para os animais, amplificação dos gases de efeito estufa e interrupção dos ciclos da água”, alerta o gerente de campanhas do Fórum Animal, Taylison Santos.

Só no Brasil, a FAO estima que quase 50 milhões de pessoas vivem em situação de insegurança alimentar grave ou moderada. A situação é agravada pela pandemia e ocorre ao mesmo tempo em que a produção de carnes no país é gigantesca – segundo o IBGE, só em 2020, a indústria abateu 29,7 milhões de bois, 49,3 milhões de suínos e 6 bilhões frangos no país. A diretora de campanhas da SVB observa que a conta não está fechando e que é urgente a necessidade de mudança dos hábitos alimentares de consumo.

Ao advertir que a produção de carne e derivados de origem animal provoca emissões de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso, os três principais gases do efeito estufa, a rede global de grupos de ativistas The Save Movement criou o Plant Based Treaty, um tratado que incentiva as dietas a base de plantas, consideradas mais saudáveis e sustentáveis.

Audacioso, o tratado investe na ideia de acabar com a alteração do uso da terra, degradação de ecossistemas ou desmatamento para fins de exploração animal; fazer uma transição ativa dos sistemas agrícolas de base animal para sistemas alimentares estritamente de vegetais; e recuperar ecossistemas e reflorestar a terra danificada. Para os influenciadores e pessoas que endossam o tratado via site da campanha, essa é a principal forma de frear o problema e evitar aumentos de temperatura acima de 1,5°C, como busca o Acordo de Paris firmado em 2015.  

A ONG Sinergia Animal Brasil afirma que a produção atual de alimentos de origem animal é insustentável, pois está entre as que mais emitem gases de estufa. Inserida em um ciclo perigoso, onde as mudanças climáticas comprometerão a capacidade de produzir alimentos, ela exacerba ainda mais a insegurança alimentar.

"Além disso, não podemos mais ignorar o intenso sofrimento animal causado pela produção de carne, laticínios e ovos", explica a presidente da Sinergia Animal, Carolina Galvani.

A ONG Million Dollar Vegan lembra que, segundo pesquisadores da Universidade de Oxford, a pecuária ocupa cerca de 83% das terras agrícolas e fornece apenas 18% das calorias no mundo todo. Além disso, a ONG destaca os impactos com desmatamento de florestas para criar áreas de pastagem para o gado e a alta incidência de casos de trabalho escravo no setor. Para a organização, o problema vai além do sofrimento que o animal é submetido em toda cadeia para virar um produto, a questão também é o sistema injusto de produção que explora pessoas, destrói o meio ambiente e consome muito mais recursos do que oferece de retorno nutricional para a sociedade.

“A pecuária é a indústria que mais desmata no Brasil, segundo a ONU, e o setor que registrou mais da metade dos casos de trabalho escravo no país entre 1995 e 2020, de acordo com dados do Governo Federal sistematizados pela Comissão Pastoral da Terra. Para construir um futuro com um sistema alimentar justo, precisamos escolher alimentos que não causem tantos danos ambientais e sociais” afirma Isabel Siano, gerente de campanha da Million Dollar Vegan."

Especialista dá dicas para alimentação saudável na infância

Comer mal pode causar deficiências nutricionais que afetam desenvolvimento infantil


Uma alimentação saudável é importante em todas as fases da vida, mas na infância merece atenção maior, já que a criança está em processo de crescimento e desenvolvimento. É neste momento que os pequenos precisam de todos os nutrientes para promover saúde e prevenir doenças.

A coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, Liliany Faicari, destaca que uma dieta desbalanceada e pobre em nutrientes, normalmente decorre de má alimentação e pode ocasionar deficiências nutricionais que afetam diretamente os aspectos emocionais, intelectuais e físicos do desenvolvimento infantil.

"A alimentação saudável proporciona a manutenção das funções orgânicas necessárias para o desenvolvimento psicomotor e cognitivo, mantendo a atenção, foco, concentração e aprendizagem de forma geral."

A especialista destaca que a alimentação saudável também impacta positivamente o estado emocional da criança. "O consumo de vitaminas, minerais e gorduras saudáveis podem ajudar nas funções cerebrais e controlar as emoções, impactando o humor e a felicidade da criança", pontua.

Inserir esses alimentos na rotina infantil pode ser um verdadeiro desafio para os pais e familiares, especialmente devido à falta de tempo e à correria do dia a dia. Lililany ressalta que manter uma alimentação saudável não é algo tão complicado. "O tempo que os pais precisam para abrir um pacote de bolacha é o mesmo levado para descascar uma banana", exemplifica.

Ela afirma que o primeiro passo para mudar a dieta da criança deve ser o exemplo. "O indicado é que os pais tenham como base a alimentação natural, evitem ao máximo de industrializados e, pensando em aspectos comportamentais, não tentem substituir amor e afeto por guloseimas. Isso pode prejudicar muito a saúde da criança, verdadeiramente".

A coordenadora na Anhanguera indica 12 passos para alimentação infantil saudável. Confira:

1. Amamentar até 2 anos ou mais, oferecendo somente o leite materno até 6 meses;

2. Oferecer alimentos in natura ou minimamente processados, além do leite materno, a partir dos 6 meses;

3. Oferecer água própria para o consumo à criança em vez de sucos, refrigerantes e outras bebidas açucaradas;

4. Oferecer a comida amassada quando a criança começar a comer outros alimentos além do leite materno;

5. Não oferecer açúcar nem preparações ou produtos que contenham açúcar à criança até 2 anos de idade;

6. Não oferecer alimentos ultraprocessados para a criança;

7. Cozinhar a mesma comida para a criança e para a família;

8. Zelar para que a hora da alimentação da criança seja um momento de experiências positivas, aprendizado e afeto junto da família;

9. Prestar atenção aos sinais de fome e saciedade da criança e conversar com ela durante a refeição;

10. Cuidar da higiene em todas as etapas da alimentação da criança e da família;

11. Oferecer à criança alimentação adequada e saudável também fora de casa;

12. Proteger a criança da publicidade de alimentos.


5 motivos para praticar a filantropia

O Movimento Bem Maior reuniu cinco motivos para mostrar que a hora de agir é agora!

Se você pretende viver em um mundo mais justo, não faltam razões para praticar a filantropia e ajudar a enraizar a cultura de doação na nossa sociedade. Não é nada complicado, basta querer. E a sua participação pode fazer a diferença na vida de muita gente, inclusive na sua.


1) Você faz parte do mundo

Como os dicionários nos mostram, a palavra filantropia significa ‘amor à humanidade’ e ‘generosidade com os outros’. Só o sentido literal já seria um grande motivo para todos entenderem a sua importância. Mas, diante de tanta desigualdade social, é ainda mais clamorosa a necessidade de espalhar a solidariedade. Não vivemos em bolhas nem podemos fechar os nossos olhos, ignorando tudo o que está ao nosso redor. Pelo contrário, temos que exercitar o nosso olhar empático, de nos identificar com a situação de uma outra pessoa e procurar agir para mudar a realidade do nosso país. Existe uma clara interdependência, todos nós somos corresponsáveis pelas situações atuais. A sociedade civil organizada tem um papel central para construir um país melhor.


2) Inúmeras causas precisam do seu apoio

Com a crise da Covid-19, foi necessária a realização de muitas doações emergenciais, como entrega de máscaras e de comida. No entanto, inúmeras causas importantes continuam a precisar de apoio. Em meio a tantos problemas, como escolher uma causa para começar a ajudar? Um bom caminho é identificar as causas que toquem o seu coração. Converse com familiares e amigos, busque informações, pesquise na internet e veja as demandas. Tente escolher um projeto que combine com o seu perfil. Se você gosta de praticar alguma modalidade esportiva, há várias instituições que trabalham com crianças e jovens por meio do esporte e da educação juntos. Se você curte viajar, apoiar projetos que auxiliam refugiados pode gerar uma grande empatia. Olhe para o trabalho daquela pequena organização que atua no seu bairro, você poderá se identificar com ela. Depois de escolher uma causa, procure colocar a doação como uma ação fixa no seu planejamento financeiro mensal. Isso é relevante para que as organizações possam se organizar e manter seu funcionamento mesmo em períodos em que as contribuições são menores.


3) As ONGs fazem um trabalho essencial

As ONGs, apoiadas por vários setores da sociedade, foram protagonistas de muitas ações para socorrer a sociedade durante a pandemia. Atividades extremamente importantes, como a de levar comida a quem precisava, foram noticiadas com maior frequência pelos jornais, TV e internet. O avanço da tecnologia também tornou mais fácil acompanhar as iniciativas das organizações, checar a transparência, e conhecer o impacto gerado a partir das doações. Assim, as pessoas passaram a conhecer mais o trabalho sério e dedicado das entidades, e o reflexo foi o crescimento da confiança da população no terceiro setor. Segundo a Pesquisa Doação Brasil, coordenada pelo IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social), a confiança nas organizações, entre os doadores, subiu de 74% em 2015 para 93% em 2020. Já o índice de pessoas que não doam por não confiar nas instituições caiu de 17% para 4% em cinco anos.


4) É possível doar mais que dinheiro

É comum nos depararmos com anúncios de grandes doações no noticiário. No entanto, não devemos associar a imagem de grande filantropo a somente bilionários norte-americanos. Todos podem realizar doações que cabem no bolso, que também transformam realidades.  E é possível doar também de outras maneiras: você pode simplesmente compartilhar um pouco do seu tempo, do seu trabalho e do seu carinho por meio do voluntariado. Essa é uma experiência com um poder transformador. Ao se envolver diretamente nas ações, o voluntário tem a oportunidade de ver, de perto, o impacto gerado pelas ações e tem a chance de receber, como agradecimento, um abraço ou ganhar um sorriso da pessoa beneficiada.


5) Construir um legado positivo

Precisamos sempre lembrar que somos efêmeros e que no nosso dia a dia construímos um legado para deixar para as próximas gerações. A partir de nossas ações, servimos de exemplo para os nossos filhos e netos. Gestos atenciosos e simples de um pai ou uma mãe representam importantes lições. Ao tratar as outras pessoas sempre com respeito, mostra-se às crianças que ninguém é melhor do que ninguém. Ensinar que doar uma roupa é uma forma de ajudar alguém que esteja precisando, e não porque o item é uma sobra, significa transmitir uma valiosa orientação. Deixar de utilizar o seu carro particular quando possível para não deteriorar ainda mais a condição climática significa outra lição. Para deixarmos um mundo melhor como herança, é importante agir agora e também plantar as sementes para o futuro.

 


Carola Matarazzo - Diretora executiva do Movimento Bem Maior

 

Como promover a campanha Outubro Rosa nas empresas

O Outubro Rosa é uma campanha anual que tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção do câncer de mama. As organizações têm aderido cada vez mais ações em prol da campanha nas empresas. Dessa forma, promovendo mais informação aos colaboradores.

Esta é uma campanha relativamente nova no Brasil, pois ganhou destaque em 2008. A partir daí, tivemos diversas marcas aderindo a ideia e divulgando ações de conscientização. E isso é muito importante, pois mesmo com a intensificação da informação, milhares de mulheres são diagnosticadas com câncer de mama todos os anos.

O câncer de mama é a doença que mais mata mulheres em todo o mundo. Só em 2020 foram diagnosticados 66.280 novos casos no Brasil, com maior taxa de incidência e de mortalidade nas regiões sul e sudeste, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Estes dados são fundamentais, pois é possível entender a importância de propagar informação e incentivar o cuidado com a saúde feminina. Pois quanto antes for diagnosticada a doença, as chances de cura são maiores.

Pensando nisso, é fundamental incentivar o autocuidado das mulheres que trabalham na sua empresa, e impactando também mulheres do convívio dos colaboradores.

Trabalhar ações de incentivo, saúde e autocuidado é muito importante e tem suas vantagens, beneficiando a própria empresa. Dessa forma, promover esse tipo de ação gera principalmente:

Bem-estar no ambiente de trabalho;

Melhoram a autoestima do trabalhador;

Reduzir as faltas e afastamentos;

Geram mais engajamento;

Aproximam as pessoas por meio da empatia;

Humanizam as ações tomadas pela gestão.

Engajar os colaboradores nessas ações impacta dentro e fora da empresa, nas relações dos colaboradores com a comunidade e a família de cada um deles.

Apenas enviar e-mails ou colar cartazes na empresa não surtem tanto efeito. Por isso, criar ações é tão importante, pois a ideia central da campanha de outubro rosa nas empresas é esclarecer para os colaboradores sobre sintomas e exames preventivos da doença. E, claro, incentivar a realização periódica de exames.

Por isso, pensar em meios de envolver os colaboradores é muito importante. Dessa forma, veremos agora formas que você pode adotar para promover a campanha do Outubro Rosa.

A campanha dura todo o mês de outubro, mas você pode optar por fazer um dia D de ações ou fazer algumas durante esse período. Veja alguns meios de engajar seus colaboradores e conscientizá-los:

Realize palestras com profissionais. Esta é uma das opções mais práticas e usadas, trazer  profissionais da saúde para esclarecer pontos importantes como:

A doença em si;

O que pode provocá-la;

A importância do diagnóstico precoce;

Como deve ser realizado o autoexame;

Quem precisa fazer mamografias.

Esses assuntos somente um profissional pode tratar com maior clareza e tirar dúvidas a respeito da doença. Vale lembrar também que, falar sobre o assunto torna-o mais comum às pessoas, deixando de ser um tabu.

Para contribuir ainda mais com o assunto, convidar alguém que já enfrentou a doença pode ajudar bastante.  

Envie cartas às mulheres da empresa. Receber cartas faz bem a qualquer pessoa, por isso uma boa ideia é escrever cartas às mulheres da empresa dizendo o quanto elas são importantes e incentivando o autocuidado. Mas além disso, você pode organizar para que a empresa toda escreva cartas para mulheres que estejam em tratamento decorrente ao câncer de mama. É possível entrar em contato com o hospital de referência e para conseguir enviá-las mesmo sem conhecer as pacientes.

Promova doações a uma ONG ou instituição que combate ao câncer de mama. Boas ações são ótimas ações para promover uma causa. Organizar doações na empresa pode ser uma ação para ser agregada à campanha promovida pela organização.

Vale a pena entrar em contato com as instituições para saber que tipo de doações eles podem estar precisando. Os tipos de doações neste período geralmente são de:

Dinheiro, para custear o enfrentamento da doença;

Mechas de cabelo, para confeccionar perucas para mulheres que estão passando por tratamento;

Lenços e turbantes para amarrar envolta da cabeça;

Itens de primeira necessidade e alimentos.

Promova o dia casual rosa

Escolher um dia e peça para que toda a empresa use algum item rosa, boné, camisas, sapatos, adereços e etc. Essa é uma ótima forma de promover a campanha do Outubro Rosa nas empresas. Além disso, você pode distribuir laços da campanha, assim, mesmo quem não tenha peças rosas será incluído na ação.


Decore a empresa

Uma outra ideia é decorar e adicionar uma iluminação rosa. Dessa forma mostra que a empresa está preocupada com a saúde das mulheres e deixa todos os colaboradores mais no clima da campanha.

Essa ação é bem mais interessante se agregada com outras, pois a campanha é bem mais que usar a cor rosa. Como dito anteriormente, é informar, incentivar os exames e o autocuidado, é sobre a saúde feminina e zelar pelos colaboradores.

Pensar nessas atividades é uma forma de, além de tudo, fortalecer a cultura da sua empresa. Mostrar interesse pelas pessoas é um ato de empatia e é essencial para humanizar a marca empregadora. Assim, seus colaboradores ficam felizes e as pessoas de fora terão um impacto positivo a respeito da imagem da instituição.

 


Thaisa Batista - Graduada em Administração pela UFPR, possui MBA em Gestão Empresarial pela UTFPR e atua no planejamento, controle e gestão de equipes em projetos e processos de Recrutamento e Seleção há oito anos. Curiosa por soluções que pudessem otimizar a produtividade de selecionadores e melhorar a experiência de candidatos, fundou o Abler para ajudar a desenvolver o mercado de R&S, trazendo agilidade e efetividade nos processos seletivos.


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