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sábado, 20 de junho de 2015

Iamspe destaca benefícios dos exercícios físicos para crianças





Copa do Mundo no Brasil pode estimular prática esportiva, afirma especialista

A realização da Copa do Mundo no Brasil e a expectativa da conquista do hexacampeonato são fatores que podem estimular as crianças ao exercício, em especial ao jogo de futebol, afirma Alessandro Monterroso Felix, médico ortopedista do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe).
“A atividade física recreativa é fundamental para a saúde e o desenvolvimento adequado da criança, pois ajuda a desenvolver equilíbrio e a coordenação motora, além de prevenir a obesidade e melhorar a fixação do cálcio nos ossos e a qualidade do sono. Esses benefícios podem ser cultivados até a vida adulta”, destaca o especialista, que trabalha no Grupo de Ortopedia Pediátrica do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE).
No entanto, para o médico, é muito importante diferenciar o esporte competitivo do esporte recreativo.
A decisão pela competição deve sempre partir da criança. O papel dos pais deve ser o de incentivar, participar e acompanhar seu filho, não o de cobrar ou de comparar o desempenho da criança com outras.
“Ações como essas, normalmente, causam frustrações e ansiedade, afetando o desenvolvimento psicológico podendo até mesmo provocar depressão na infância”, observa.
 Do ponto de vista do desenvolvimento músculo esquelético, é recomendável a atenção para o surgimento de dores nos membros inferiores que persistam mesmo após repouso.

“Na infância, uma atividade de alta intensidade pode sobrecarregar parte da cartilagem de crescimento e provocar deformidades nos membros inferiores”, alerta o especialista.
O médico explica que, até os seis anos de idade, a criança desenvolve a coordenação motora e habilidades, como equilibrar-se, correr, agarrar objetos, arremessar, compreender o espaço à sua volta.

Nesta fase, ela já pode ter seu primeiro contato com o esporte, se for seu desejo. O ideal é que os pais apresentem diferentes modalidades para seus filhos a fim de que experimentem diferentes práticas esportivas. Nem sempre as crianças continuam na primeira opção, mas é dada a possibilidade desta exploração.
Dos sete aos doze anos de idade, a criança começa a expressar aptidões físicas. Esse é o momento ideal para a escolha de um determinado esporte. É indispensável evitar treinos com movimentos repetitivos ou exaustivos, bem como a cobrança extrema por resultados.
Dependendo do esporte, os acessórios de proteção não podem ser dispensados, assim como os calçados adequados para cada modalidade. O desgaste assimétrico dos calçados não é motivo de preocupação, porém deve ser trocado periodicamente ou quando isso ocorrer, mantendo o modelo e marca que a criança se adaptou.
O médico diz que não existe um esporte ideal e completo para cada faixa etária. A natação, por exemplo, desenvolve bem o aparelho cardiorrespiratório e a musculatura de todo o corpo, mas não desenvolve equilíbrio e coordenação motora tanto quanto o futebol que, por sua vez, não fortalece de forma significativa a musculatura dos membros superiores.
 A prática de esporte na infância deve ser motivada pelo prazer e trazer benefícios físicos e psicológicos. Correr, brincar, socializar, pensar em estratégias de competição e compartilhar sucessos e fracassos contribui efetivamente para que a criança tenha uma infância saudável.

"De repente 30" e solteiro




Não é raro, nos dias de hoje, encontrar pessoas que já tenham atingido os 30 anos e ainda estejam solteiras. Há algumas gerações, a maioria se casava por volta dos 20 ou 25 anos, provavelmente tenha sido assim com nossos pais. Já com nossos avós, o casamento acontecia ainda mais cedo, entre 15 e 19 anos.
Os tempos mudaram, os planos das pessoas e o meio em que vivem se tornaram diferentes. Antigamente, quando alguém se tornava adulto - em condições de trabalhar e produzir como “gente grande” - a família já se preocupava com um casamento para ele. Hoje não!
Atualmente, pensa-se que, primeiro, o indivíduo deve cursar uma faculdade ou aprender um ofício; depois, estabilizar-se profissionalmente para adquirir certa estrutura financeira. Só, então, procurar alguém para se casar.

Quando entramos na terceira década de nossa vida, atravessamos, definitivamente, a fronteira entre a juventude e a idade adulta. Parece que alguma coisa acontece em nosso interior, uma consciência nova, uma responsabilidade maior, sobretudo, com nós mesmos. Parece “cair a ficha” de que parte da nossa vida passou, mas ainda nos falta providenciar coisas essenciais como o casamento.
Nessa altura da vida, a maior crise é ainda estar solteiro. E muitos se perguntam: “Por que estou sozinho? Por que não aparece uma boa pessoa pra eu namorar? É algum problema comigo?”. Antes de tentar responder, analisemos os pontos positivos: as pessoas “pós-30” têm a seu favor o fato de que muitos são bem resolvidos profissionalmente. Então, oferecem ao parceiro (a) certa estrutura material, estabilidade financeira e emocional. Também já tiveram, pelo menos, um relacionamento de namoro e, teoricamente, devem saber lidar melhor com as diferenças.
Pergunto: “Todas as coisas pelas quais você lutou para alcançar lhe geraram efeitos colaterais?” Você estaria solteiro porque se envolveu com suas prioridades de estruturar a vida e deixou um pouco de lado o campo afetivo? Será que não trocou sua dedicação e seu tempo de cultivar boas amizades e estar com pessoas parecidas com você por horas de estudo e trabalho? Sobre o que você sabe conversar? Planilhas, mercados ou coisas voltadas à sua profissão? Há pessoas que usam técnicas de paquera da mesma forma como lidam com seus clientes.
A idade, as coisas que aprendeu e até as pedras do caminho não o fizeram ter manias demais? É natural o tempo passar e você ficar mais exigentes para se envolver. A pessoa exigente busca qualidades que antes ela criou para si - logo oferece algo muito bom ao parceiro (a).
O fato de ter que desenvolver metas e meios para alcançar seus objetivos não o fez pensar em sua vida afetiva como algo calculado, planejado? Em um protótipo de mulher ou homem ideal, perfeito? É bom deixarmos claro que tal pessoa não existe!
Você faz sua parte? Investe em si mesmo? Lê bons livros e se enriquece de conteúdo? Você deixa as suas chatices de lado e tenta ser mais simpático, sorrir mais onde você chega? Reconciliou-se com sua história passada, com seus medos e traumas? Perdoou pessoas? Você busca entender a si mesmo e seus processos interiores?
Deixe-se surpreender pelas pessoas com aquilo que elas têm dentro de si. Não tente fabricar o outro. As maiores riquezas e os maiores dons que uma pessoa tem fluirão naturalmente nela. Abra o seu coração, saia de casa, faça amizades. Chegar aos 30 anos não é o fim, mas o começo de uma nova etapa!
O importante é não perder a esperança, pois ela é a certeza de que Deus tem sempre o melhor para nós.

Sandro Arquejada - missionário da Comunidade Canção Nova e autor dos livros “As cinco fases do namoro” e “Maria, humana como nós”

Conheça 10 mitos e verdades sobre parar de fumar





No Dia Mundial sem Tabaco, cardiologista do Lavoisier Medicina Diagnóstica esclarece dúvidas para quem deseja deixar o vício do tabagismo
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de cinco milhões de pessoas morrem todos os anos em decorrência de doenças ligadas ao tabagismo. O Dia Mundial sem Tabaco, comemorado em 31 de maio, é a data ideal para lembrar a população que, caso o consumo de produtos como cigarros, charutos e cachimbos não diminua, o número de mortes deverá aumentar para 10 milhões ano a ano até 2030. No Brasil, anualmente cerca de 200 mil mortes são decorrentes do consumo de cigarros.
O uso do tabaco, além de obstruir artérias e dificultar a circulação do sangue, pode causar câncer de laringe, pulmão e boca. O cigarro comum possui mais de 4 mil substâncias nocivas, sendo que pelo menos 60 delas são cancerígenas ou tóxicas ao pulmão. O fumante também corre o risco de desenvolver doenças vasculares e expor as pessoas ao redor às doenças alérgicas e respiratórias, como asma, pneumonia e sinusites, principalmente em crianças.
 “Todo fumante deve procurar um clínico geral, cardiologista e pneumologista para estabelecer uma estratégia para deixar de fumar. Pode também buscar grupos de apoio e terapia com psiquiatras e psicólogos, já que o tabagismo causa dependência tanto química quanto psíquica”, explica o Dr. Rafael Munerato, cardiologista e diretor médico do Lavoisier Medicina Diagnóstica. “Enquanto não consegue abandonar o uso do tabaco, o fumante não pode esquecer-se de monitorar sua saúde constantemente e realizar um check-up anual”, complementa.
Conheça alguns mitos e verdades sobre parar de fumar:

1 – Se você já está doente, tirar o prazer de fumar não vai te fazer bem.
MITO. Quando a pessoa deixa o vício, recupera alguns anos de vida e ganha muito em qualidade de vida. Quando a pessoa já está doente, parar de fumar auxilia na recuperação.

2 – Só não para de fumar quem não quer.
MITO. O tabagismo é considerado uma doença e causa uma dependência séria pelo uso da nicotina, que é uma droga altamente viciante.

3 – O pulmão volta ao normal quando o vício acaba.
MITO. O pulmão não se regenera. Porém, as defesas do órgão não ficam mais inibidas e começam a agir no organismo. Quem para de fumar tem mais tosse do que os que ainda fumam porque o corpo quer limpar a “sujeira”.

4 – Parar de fumar deixa a pessoa mais nervosa.
VERDADE. A nicotina aumenta o poder de concentração e, ao ser tragada, faz com que o cérebro libere serotonina. É isso que dá a sensação de prazer aos fumantes, porém ela é momentânea. Quem deseja parar de fumar precisa buscar outras formas de liberar a substância, como a prática de esportes, por exemplo.

5 – Parar de fumar é um caminho a ser percorrido sozinho.
EM TERMOS. A decisão de parar de fumar deve ser tomada pelo fumante, porém é muito mais difícil parar sozinho. Com ajuda profissional e técnicas já testadas, é mais fácil acabar com o vício.

6 – Cigarro é mais viciante que maconha.
VERDADE. Não existem comprovações, ambas são drogas que reagem de formas diferentes no organismo. No entanto, a venda do cigarro de tabaco é legalizada, portanto a droga é mais acessível.

7 – Os cigarros com filtro light, de sabor e de cravo são menos prejudiciais.
MITO. Todas as diferentes linhas de cigarro são prejudiciais. Alguns cigarros têm menor concentração de nicotina e as pessoas acabam fumando em maior quantidade para suprir o vício.

8 – Só se para de fumar quando o vício é substituído por outro.
MITO. A substituição é apenas uma das técnicas para parar de fumar. Os tabagistas podem trocar um vício ruim por um que faz bem como, por exemplo, a prática de exercícios.

9 – As pessoas engordam quando param de fumar.
EM TERMOS. Nem todas as pessoas engordam quando param de fumar. O que acontece é que, com o fim do vício, os cinco sentidos ficam mais aguçados e os ex-fumantes sentem mais cheiros e sabores, deixando-os com desejo de comer mais.

10 – Parar de fumar tem que ser de uma vez só.
EM TERMOS. É possível parar gradativamente. Adesivos, gomas de mascar e alguns princípios ativos agem como a nicotina e podem retirar a fissura por cigarro aos poucos.

Fumar durante a gravidez pode causar problemas físicos e psicológicos no bebê





O hábito prejudica o desenvolvimento do cérebro do feto, que perde massa por conta das substâncias tóxicas do cigarro
O tabagismo é prejudicial para todas as pessoas e isso já não é mais novidade. Porém, quando se trata de uma gestante, as consequências são ainda mais graves, podendo causar danos irreversíveis ao feto, que serão apresentados mesmo ao longo da vida da criança. Problemas como o aumento do risco de transtorno de déficit de atenção e até de doenças congênitas são alguns dos exemplos.
Pode até parecer estranho, mas cerca de 24% das mulheres não deixam de fumar após descobrirem a gravidez. De acordo com o obstetra Luiz Fernando Leite, do Hospital e Maternidade Santa Joana, o tabagismo durante a gestação pode prejudicar tanto mãe quanto bebê. "O risco fetal é consequência do tabaco sobre o sistema vascular materno fetal, ou seja, o tabagismo durante a gestação implica em um menor aporte de nutrientes e oxigênio para o bebê, causando assim maior risco de baixo peso ao nascer e ainda prematuridade".
A comunidade científica não para de investigar os impactos do cigarro na saúde e alguns estudos recentes ainda mostraram que as crianças afetadas pelo cigarro, em geral, apresentam um menor volume de massa cinzenta e branca no cérebro. A massa cinzenta é a parte do cérebro que possui o corpo das células nervosas e incluem regiões envolvidas no controle muscular, memória, emoções e fala. E na massa branca existem as fibras que conectam regiões envolvidas no processamento das emoções, decisões e na atenção. Com essas áreas prejudicadas, os filhos de mães fumantes também podem apresentar quadros de depressão e ansiedade.
A quantidade de cigarros fumados pela mãe também influencia no prejuízo ao bebê,  quanto mais a mãe fuma, o bebê recebe mais toxinas e menos nutrientes. "Não existe uma quantidade segura de cigarros que uma mulher possa fumar durante a gestação. Quanto maior o número de cigarros consumidos por dia, maior o risco de alterações no organismo tanto da mãe quanto do feto", afirma o médico.
Entre as piores consequências deste hábito está a possibilidade de a criança nascer com tendência à dependência química do cigarro, como sugerem alguns estudos. E quando esse tipo de vício está associado a estresse por parte da mãe, isso também prejudica o novo membro da família, como alerta Dr. Leite. "Muitas vezes o cigarro está relacionado a alterações de comportamento materno e isso levará a um risco maior do bebê ter alterações de comportamento, já que os bebês são um reflexo do ambiente do lar".
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os filhos de fumantes têm capacidade pulmonar duas vezes menor do que de gestantes que não fumaram durante a gestação e há grandes chances de ocorrer morte repentina do bebê.
O ideal é que as mães parem de fumar e não apenas durante a gravidez e a amamentação, já que esse hábito também prejudica a produção de leite, mas para sempre. E, embora para muitas pessoas largar o vício seja difícil, não é impossível e com a ajuda médica pode ser até mais simples.


Hospital e Maternidade Santa Joana - www.hmsj.com.br

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