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quinta-feira, 20 de maio de 2021

Qual a forma prática de implementar a LGPD nas pequenas empresas?

A LGPD veio para garantir os direitos dos titulares e proteger os dados pessoais. As pessoas estão cada vez mais interessadas no tema, mas o que poucos se deram conta é que para que o resultado da lei apareça existe um outro lado igualmente importante: as empresas. A lei está em vigor desde 27 de agosto de 2020, já as sanções administrativas começam a ser aplicadas em agosto de 2021.

É extremamente complicado cobrar medidas de conformidade das empresas em um cenário de crise pandêmica mundial. A crise, assim como a Lei é uma realidade e têm afetado o empresariado e mais ainda o pequeno empresário. Mas como podemos auxiliar- especialmente as pequenas empresas e comércios locais, de forma prática, a implementar a LGPD no seu negócio?


Ponto 1: cuidados com o marketing.

As atividades de marketing geralmente envolvem tratamento de dados pessoais, especialmente para direcionar mensagens de publicidade e realizar prospecção comercial.

• Não compre mailings e listas de contatos se não tiver base legal legítima e adequada, inclusive questionando os fornecedores sobre sua responsabilidade sobre esse tema.

• Não adicione automaticamente pessoas à sua lista de e-mails em realizar um contato inicial ou sem haver uma relação pré-existente.


Ponto 2: adequando o site da sua empresa.

A maior parte das coletas de dados pessoais ocorrem hoje pela internet. Nesses casos, importante se atentar a alguns pontos:

• Aviso de cookies: os titulares estão cada vez mais atentos a essa função. Por quê? Dependendo da espécie de cookies que o seu site tiver configurado vai ter aquele bombardeio de propaganda depois. Ninguém mais aguenta pesquisar o preço de um produto na segunda e ser perseguido por banners de propaganda o resto da semana. O que você pode fazer para não espantar seus clientes? Verifique se o site da sua empresa precisa que você tenha um aviso de que o site utiliza cookies para coletar dados do usuário. Se for o caso, explique para o titular o que os cookies fazem através de um aviso. Esse aviso deve indicar: (a) o porquê da coleta; (b) quais tipos de dados são coletados; e (c) um campo que possibilite o “aceite” ou a “recusa” da coleta.

• Política de privacidade: deverá ser apresentada de forma clara e acessível devendo conter, entre outros aspectos: (a) quais dados são coletados e como são coletados; (b) as finalidades específicas do tratamento; (c) identificação e informações de quem tem controle sobre os dados; (d) informações sobre compartilhamento de dados; e (e) informações sobre os direitos dos titulares e como exercê-los;


Ponto 3: cuidado com a segurança da informação.

Este é um ponto muito importante para que sua empresa esteja em conformidade com a LGPD. Cuidar desse aspecto é bem mais vantajoso ao seu negócio do que precisar conter um incidente de vazamento de dados. Comece por esses passos:

• Bloqueie os computadores quando estiver fora de seu ambiente de trabalho e oriente seus colaboradores nesse sentido;

• Utilize senhas fortes. Cada colaborador deve ter sua senha de acesso às informações necessárias para exercer suas funções. Não existe compartilhamento de senhas;

• Tome cuidado ao abrir e-mails e seus anexos, principalmente de desconhecidos. A grande maioria dos vírus entra por aqui.

Em linhas gerais, o que você precisa fazer é criar um plano de trabalho para delinear quais são as questões mais relevantes para a sua empresa. Depois que você elencar as prioridades, faça a implementação aos poucos, siga o plano de trabalho até que a empresa esteja em nível avançado de conformidade.

 


Joana Salaverry - advogada especializada em Direito Digital e Segurança da Informação, DPO e gerente de produtos digitais. Fundadora da Startup Infolock focada em Compliance Digital.


Saiba a importância de planejar e aproveitar o momento para exportar

Entendimento da legislação e tributação, informações precisas e redução de riscos de penalidades são alguns dos benefícios que o profissional contábil pode trazer na hora de exportar. 

 

A alta do dólar favoreceu as exportações do Brasil. Dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, mostram que o mês de abril de 2021 marcou uma temporada recorde no comércio exterior brasileiro. O superávit ficou em US$ 10,35 bilhões, um crescimento de 67,9% em relação a abril de 2020. As exportações também bateram recorde, com aumento de 50,5%, somando US$ 26,48 bilhões. 

Os dados chamam atenção de muitos empreendedores que buscam internacionalizar seus negócios. “Mesmo com a pandemia do Coronavírus, uma das tendências, em especial para as empresas brasileiras, é expandir fronteiras e buscar novos mercados. E este não é um movimento apenas de grandes corporações, até as pequenas empresas buscam atender clientes dos mais diferenciados países”, informa a contadora e diretora da Contax Contabilidade e Planejamento Tributário, Debora Christiane Correa. 

Para a especialista em exportação, Sheyla Patrícia Pereira, diretora da Father Gestão Internacional, os empresários não podem ver a exportação apenas como uma oportunidade na alta da taxa do dólar. “A exportação é uma decisão estratégica da empresa para a expansão dos negócios. A alta da taxa do dólar torna esse momento propício para exportação, mas sem um planejamento estratégico de longo prazo, a iniciativa acaba sendo oportunismo e não gera os resultados esperados para o negócio.” explica.

Sheyla informa que as empresas que desejam internacionalizar seus produtos, o primeiro passo é o RADAR, ou seja, se habilitar junto à Receita Federal para exportar o produto. “Após esse passo, a empresa precisa definir seus parceiros logísticos, comerciais e estratégicos e, por fim, ter alicerces estratégicos, como uma contabilidade que entenda do processo de exportação”, relata.


Como a contabilidade pode ajudar a exportar 

Orientações fiscais: a contabilidade auxilia no cumprimento das obrigações fiscais. No comércio exterior, cabe ao profissional contábil orientar da parte fiscal e auxiliar o cliente nos processos de exportação também. 

Formação do preço final: através da análise das cargas tributárias sobre o produto a ser exportado, a contabilidade auxilia na formação de preço de venda do produto final. Essa etapa é extremamente importante, pois evita perdas e gera competitividade de mercado. 

Liberação do RADAR: o RADAR - Siscomex é uma ferramenta para qualquer empresa que atua com processos de importação ou exportação. Criado pela Receita Federal Brasileira, o sistema é utilizado para evitar fraudes em relações de comércio exterior. A contabilidade auxilia nesse processo de liberação junto ao RADAR, para assim, ter a autorização da Receita Federal para exportar o produto. 

Debora explica, ainda, que é preciso levar em conta a importância de manter um prestador de serviço que observe e se mantenha atualizado na legislação vigente tanto às normas de comércio exterior quanto às normas de contabilidade. 

“Passamos por um momento propício para exportação e exportar tem se tornado cada vez mais uma saída para quem deseja crescer e explorar oportunidades de mercados externos, por isso, atentar-se aos procedimentos necessários é importante para quem deseja entrar nesse mercado. A exportação é uma área que envolve muitas legislações diferentes, tributos e acordos entre os países, por isso, se o seu negócio é exportar, ter à disposição especialistas que consigam apontar contingências, demandas e oportunidades para este negócio é um grande diferencial. A contabilidade e o profissional do comércio exterior são grandes aliados para garantir competitividade no negócio” conclui Debora.

 

Modernização da iluminação pública é alternativa para redução de custos públicos no pós-pandemia

Os projetos de Parcerias Público-Privadas (PPPs) de iluminação pública são alternativas para a otimização de recursos dos municípios em um momento em que suas economias estão mais abaladas por conta da pandemia provocada pela covid-19. Com um projeto de modernização da iluminação pública, como a troca de lâmpadas convencionais por LED, combinadas com sistemas de gestão e controle integrados, é possível gerar uma economia de, no mínimo, 40% no consumo de energia dos sistemas de iluminação pública. Essa é a solução para boa parte das 5.570 cidades brasileiras que estão com as finanças comprometidas, segundo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Nos primeiros quatro meses de 2020, 806 delas haviam estourado o limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal e outras 1.300 estavam em situação emergencial ou prestes a romper o teto legal.

No Brasil, os projetos de PPPS de iluminação pública ocorrem por meio de leilões que oferecem contratos de longo prazo. Levantamento da Associação Brasileira das Concessionárias de Iluminação Pública (ABCIP) aponta que o segmento terá um aporte de pelo menos R$ 18 bilhões nos próximos 20 anos por conta do aumento de contratos de PPPs que já foram realizados e que serão iniciados em 11 cidades até o final deste ano.

A iluminação pública é a espinha dorsal de uma cidade inteligente, que utiliza a tecnologia para melhorar a infraestrutura, otimizar a mobilidade urbana e criar soluções sustentáveis para a qualidade de vida dos moradores. O funcionamento integrado e eficiente das cidades, por meio de sensores instalados na infraestrutura da iluminação pública, gera economia em todos os setores, estimulando cada vez mais a modernização e a adoção de novas tecnologias.

Na prática, as lâmpadas de LED espalhadas pelas cidades podem ser equipadas com dispositivos inteligentes e sensores se comunicando com softwares que recebem e interpretam as informações enviadas por eles, criando cenários específicos para programar a redução da iluminação ou apagar um circuito, com segurança e criptografia, para determinados eventos. A solução também aumenta a vida útil dos componentes efetuando uma dimerização, ou seja, a redução do fluxo luminoso sem comprometer a segurança, em caso de não haver movimentação ou em horários programados.

Essa possibilidade tem atraído investidores em contratos de PPPs para iluminação pública. Uma das vantagens é a maior velocidade dos projetos, utilizando cada vez menos recursos, atraindo o investidor, que vai injetar um capital grande em um curto espaço de tempo com 20 anos para retomar esse capital. Um projeto de iluminação, que poderia levar anos para ser desenvolvido, poderá ser realizado em até três anos com uma empresa contratada.

A modernização do parque de iluminação pública, integrando soluções sustentáveis e tecnológicas, pode contribuir para o enfrentamento de desafios globais em relação às cidades, como as que estamos enfrentando atualmente. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 86% das pessoas já moram em cidades e, dessa forma, é preciso caminhar para tornar infraestruturas mais inteligentes, conectadas e sustentáveis.

 


Pedro Vicente Iacovino - Diretor Presidente da ABCIP – Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Iluminação Pública.


Maio Amarelo: cuidados tornam interação com a ferrovia mais segura


Companhia promove regularmente ações de conscientização que podem contribuir para uma relação harmoniosa com a linha férrea
 

 

Neste mês de maio, dedicado a campanhas de conscientização para que o trânsito se torne cada vez mais seguro, a VLI – companhia de soluções logísticas que opera terminais, ferrovias e portos – reforça suas ações para garantir a existência de uma relação mais harmoniosa entre pedestres, veículos e a ferrovia. A adoção de alguns cuidados pode evitar acidentes e preservar vidas, como: parar, olhar e escutar antes de cruzar a linha férrea; não estacionar veículos perto do trilho; abaixar os vidros e o som do carro antes de cruzar a linha; se escutar a buzina do trem, ficar atento e esperá-lo passar. Afinal, um trem carregado pode levar até um quilômetro para parar totalmente. Sendo assim, quando ele estiver se aproximando, aguarde sua vez.  

Como a pandemia não permite atividades presenciais, a empresa se reinventou para continuar com as campanhas de conscientização. Foram realizadas reuniões com empresas que passam próximo às localidades onde a VLI atua; lives em conjunto com grupos que passam próximo ou transpõem a ferrovia, como ciclistas e usuários SEST/SENAT; ações em rádios e com carro de som em municípios críticos; instalação de faixas de atenção próximas a algumas passagens em nível e divulgações de orientações em redes sociais.  

Somente nos últimos anos foram investidos mais de R$ 13 milhões para melhorias em segurança e conscientização. Do montante, R$ 2,3 milhões foram usados para a instalação de sinalizações ativas e cancelas. A segurança operacional – campanhas; estudo de tráfego; manutenção, revitalização e sinalização de passagens em nível e alertas no aplicativo Waze – foi contemplada R$ 3,3 milhões.

As ações educativas surtiram efeito positivo em Minas Gerais, que registrou um total de 24 acidentes em 2020, uma queda de 11% em relação ao ano anterior. Levantamentos realizados pela VLI indicam que mais de 90% dessas ocorrências tiveram como causa a imprudência de motoristas, que não respeitaram a sinalização, os alertas feitos pelos trens e a parada obrigatória prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) – é infração gravíssima deixar de para o veículo antes de transpor a linha férrea. Para mais informações sobre segurança, acesse o site da VLI.

 


Saiba como é possível estudar nos Estados Unidos com bolsa integral

Cursar uma faculdade no exterior é o sonho de muito estudante brasileiro. E dentre os países de destino, certamente os Estados Unidos fazem parte do sonho de muitos.

Porém, um dos grandes obstáculos para se cursar uma Universidade nos Estados Unidos é a questão financeira. Ainda mais no atual contexto de desvalorização do real frente ao dólar, parece que o desejo se tornou mais distante.

Mas talvez pode não ser bem assim. Você sabia que é possível estudar nos Estados Unidos com uma bolsa integral?  De acordo com a organização Education USA, bolsas de estudo e auxílio financeiro para estudantes internacionais são bastante competitivas e envolvem os seguintes aspectos:

  • Excelente desempenho acadêmico;
  • Talento especial em esportes ou em artes;
  • Trabalho voluntário ou liderança;
  • Candidatura excepcional para admissão.

Além disso, para o nível de graduação, há diversas oportunidades para bolsas. Porém, o maior número concentra-se em bolsas parciais.

As bolsas para a graduação, no geral, podem apresentar duas categorias:

Scholarships: quando são bolsas por mérito acadêmico, esportivo ou por outro talento;

Financial aid: quando são concedidas por necessidade financeira.

Se você está interessando em se candidatar a uma bolsa de estudos nos Estados Unidos, separei algumas dicas:

Organização Estudar Fora

A organização Estudar Fora traz, constantemente, informações atualizadas (e em português) com dicas de como estudar fora, assim como informações sobre bolsas de estudos para diversos países, inclusive graduação nos Estados Unidos.

Big Future

Na plataforma da organização Big Future também é possível encontrar oportunidades de bolsas de estudos para os Estados Unidos. Nesta aba, você consegue fazer filtros com mais informações sobre as bolsas (e outros tipos de apoios financeiros) disponíveis para a candidatura. Todas as informações são disponibilizadas em inglês.

Provas de proficiência

Certamente a Universidade irá exigir, dentre a documentação necessária, certificado de proficiência em inglês.

Assim, é muito importante começar a estudar com muita antecedência para realizar esse teste. Procurar uma escola especializada em provas de proficiência é fundamental.

E é isso que nós, da Uniway, fazemos: ajudamos nossos alunos a realizarem sonhos. Somos uma escola de inglês com uma metodologia criada para que você atinja os melhores resultados. Por isso, somos especializados nos exames TOEFL, TOEIC e IELTS.

 


Fabrício Vargas - fundador da Mundo Intercâmbio, CEO da Uniway School e um apaixonado pela educação inovadora. Ele morou por mais de cinco anos na Europa, especificamente na Inglaterra e na Irlanda, onde trabalhou como intérprete nas Cortes Inglesa e Irlandesa. Com o seu retorno para o Brasil, teve contato com o ensino de inglês em escolas e cursos particulares, quando ficou mais evidente que o modelo de ensino brasileiro ainda era muito arcaico e engessado. Para motivar e engajar os estudantes no processo de ensino e aprendizagem da língua inglesa, eram necessários métodos mais criativos, motivadores e estimulantes. E foi com este propósito, e desafio, que em 2017 foi fundada a Uniway School, uma edtech focada tanto no ensino de inglês como nas avaliações de proficiência, tais como TOEFL, TOEIC e IELTS.  Quatro anos depois, a Uniway School já está presente em mais de 50 países e com mais de centenas de alunos.  Para mais informações: https://uniwayschool.com/


A nova revolução do plantio passa pelo capital humano

Falta na agricultura um profissional que supervisione o plantio


        
Considerando que uma propriedade rural tem similaridade com fábricas onde cada setor tem um supervisor e um papel a cumprir e o conhecimento da sua atividade específica é fundamental para trazer os melhores resultados para o todo; no campo, gradativamente, começa a ser regra a particularização das etapas de produção onde, seus especialistas são treinados para executar com olhar crítico para cada parte do processo de plantio, que grosso modo, sempre foi visto como uma atividade simples. Bastava determinar a área, preparar os equipamentos, definir os operadores e "largar" no campo para plantar.

            Mas a ciência, a pesquisa, o desenvolvimento tecnológico foram gradativamente avançando e hoje já não se pode mais tratar o plantio como um simples ato de jogar semente no solo. Em outras palavras, se nos primórdios da agricultura havia somente a intuição e as mãos para planejar e executar a semeadura, atualmente tem-se um acumulado gigantesco de conhecimento agronômico consolidado e um notável aparato tecnológico à disposição, o que lhe permite a ir muito além.

            O resultado da pesquisa e experimentação agronômica, já comprovou o impacto que faz um centímetro a mais ou a menos na posição da semente do solo, permitindo ao agricultor a definição da melhor profundidade, até em função do tipo de solo. E nas máquinas e sistemas, já se tem equipamentos com inteligência artificial e componentes usados pela indústria automobilística para gerar alta performance, capazes de melhorar cada vez mais o espaçamento correto entre sementes em cada linha de plantio considerando, inclusive, situações de curva e áreas de sobreposições. Após tanto avanço, chegou-se a uma realidade que chamamos de encruzilhada ou, no jargão popular, sinuca de bico. O dilema é: para onde iremos agora?

            Mesmo que estejamos entrando na era da Agricultura Digital, Big Data, sensores e até de condução autônoma de tratores, a realidade no campo mostra que há uma carência significativa de ter mais Pessoas! O novo cenário vislumbrado agora, pela Geração Agro a partir de anos de experiências dedicados ao Campo, exclusivamente ao plantio, é de que este setor, assim como noutros, carece de gestores capazes de tomar em suas mãos as rédeas do processo de plantio. Assim, este profissional poderá entender o que acontece em todo o ciclo para que, ao final, se dê a cada semente a chance de germinar e se tornar uma planta em condições de expressar seu máximo potencial produtivo.

            Por mais intuitivo que seja, deve-se frisar que nenhuma tecnologia é capaz de compensar a perda de potencial produtivo de uma semente mal plantada. Nenhuma máquina, por mais moderna que seja a tecnologia embarcada, assegurará um plantio perfeito se o time não estiver engajado, treinado e entendendo a importância de cada processo do Ciclo do Plantio.

            A pergunta que desde já aparece então é, quem cuidaria de supervisionar toda a operação de plantio? De modo algum é possível que seja o produtor/proprietário, dadas todas as suas atribuições. Estando no topo da pirâmide, seu foco é gerir o negócio e analisar indicadores de produtividade e rentabilidade, eventualmente disponibilizando novas ferramentas para melhorá-los.

            O segredo então está na posição intermediária da pirâmide, a primeira com alguma autonomia e, claro, chance de reconhecimento e crescimento pessoal e profissional. Trata-se do supervisor de plantio, um profissional cuja presença tem sido cada vez mais necessária dentro do processo e requisitada, conforme demonstra o aumento de demanda da nossa formação deste tipo de profissional.

            Ele precisa ser metódico, ter senso de urgência e, sobretudo, de importância. Alguém capaz de assumir a responsabilidade pelo sucesso do plantio, gerando ganhos significativos na hora da colheita. Suas principais funções são o planejamento do plantio e o acompanhamento contínuo e detalhado da operação, fazendo os ajustes necessários para assegurar o resultado esperado: um plantio de excelência.

            Por fim, mas não menos importante, resta-lhe ainda missão de conduzir a equipe de plantio, exercendo plena e natural liderança sobre os funcionários da propriedade que compõem a base da pirâmide, os mecânicos e operadores. Cabe inclusive ao Supervisor de Plantio fazer o planejamento e cobrar para que os mecânicos deixem a plantadeira em ordem para os operadores bem antes do dia do plantio.

            A partir do momento que este profissional é formado e começa a atuar na propriedade, mesmo que de forma terceirizada, sua figura passa a fazer parte da fazenda e ele exerce um papel central para o sucesso do plantio. Ele se torna um ponto de apoio dos operadores e mecânicos, possibilitando inclusive que formações direcionadas a esses grupos tenham maior aproveitamento graças ao seu acompanhamento.

            A base da pirâmide, grupo mais numeroso, é caracterizado por respeito à hierarquia e boa vontade. Contudo, nem sempre conseguem tomar boas decisões diante de imprevistos, por falta de conhecimento. Contratar gente com brilho nos olhos e vontade de acertar é importante, mas não basta. Treiná-los corretamente, na companhia de um Supervisor de Plantio, falando a língua deles, confrontando-os com situações que lhes sejam conhecidas é o caminho.

No final, o bom supervisor terá uma boa equipe. E no momento, mais do que de novas máquinas, é deste conjunto de Pessoas, competências e talentos que o plantio precisa para dar seu próximo salto! É hora de ter alguém focado na qualidade do plantio. Só assim o produtor vai ter o planejamento corretamente executado no qual as sementes estabelecerão uma lavoura bem formada, gerando altas produtividade por hectare e, portanto, mais retorno financeiro ao final da safra.

 


Paulo Cesar Ferreira - Eng.Agrônomo, Diretor Técnico da Geração Agro.


Fogo no Cerrado: um desafio para a conservação

A relação do Cerrado com o fogo é antiga, seja de forma natural ou quando é causado pelo homem. As evidências de incêndios no bioma indicam que eles ocorrem há mais de 32 mil anos. Além disso, historicamente, o fogo é usado em diferentes atividades do dia a dia – prática que permanece, principalmente para o manejo de áreas agrícolas e de pastagem.

A evolução do Cerrado fez com que a região fosse composta por um conjunto diverso de características e particularidades da vegetação e espécies de plantas que são tolerantes ou dependentes do fogo. Algumas, inclusive, só conseguem se reproduzir quando expostas às altas temperaturas das chamas, como a erva conhecida como cabelo-de-índio (Bulbostylis paradoxa). Todavia, o mesmo fogo que traz vida é o que destrói esses ambientes naturais, especialmente na época da seca, período entre maio e outubro, quando ele tende a ser mais intenso e de maiores proporções, saindo muitas vezes de controle e se transformando em incêndios.

Esse contexto demonstra a relação dualística do Cerrado com o fogo, o que exige do poder público e da sociedade civil organizada a criação de estratégias para que ele seja usado corretamente no bioma. Fogo demais, como se sabe, gera problemas. Já a ausência prolongada pode gerar grande acúmulo de material combustível (biomassa de capim seco), que cria condições favoráveis para incêndios de proporções devastadoras e exige outras formas de manejo.

Por esse motivo, uma solução inovadora tem sido implementada em diversas Unidades de Conservação (UCs) da savana brasileira. É o chamado Manejo Integrado do Fogo (MIF), que vem demonstrando ser uma ferramenta eficaz para a redução de incêndios na região e a consequente proteção da biodiversidade local. O MIF é uma abordagem de manejo conservacionista do fogo que busca integrar diferentes ações de prevenção a incêndios, que vão desde o desenvolvimento de pesquisas científicas, cujos resultados trazem subsídios para ações práticas, até a implantação de aceiros negros e queimas prescritas, usados para reduzir o material combustível existente em uma determinada localidade e, dessa maneira, impedir o avanço de incêndios.

Embora ainda seja uma prática reconhecidamente nova para UCs no Brasil, o MIF – amparado pelo artigo 38 da Lei 12.651/2012 (Código Florestal) – vem ganhando força nos últimos anos. A lei permite que o fogo, mediante aprovação de órgãos competentes, seja usado, dentre outras razões, para queimas controladas e em atividades de pesquisa científica. Não obstante a prática esteja legalmente amparada, ainda existem lacunas que só podem ser preenchidas por uma legislação específica que discipline o manejo do fogo e traga no seu escopo um conjunto de regras e procedimentos para tal. Nesse sentido, desde o final de 2018 tramita no Congresso o Projeto de Lei nº 11.276, que estabelece a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo.

Atualmente, várias UCs do Cerrado já adotam o MIF como parte da sua estratégia de prevenção a incêndios, como é o caso da Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins, pioneira no desenvolvimento desses trabalhos. Por meio dessa estratégia, a unidade tem reduzido consideravelmente, nos últimos anos, sua área atingida por incêndios. Outras áreas protegidas, como os Parques Nacionais Serra das Mesas e Chapada dos Veadeiros também merecem destaque pelos resultados alcançados com o manejo integrado do fogo.

Outro exemplo que passou a adotar essa estratégia de manejo para inibir incêndios é a Reserva Natural Serra do Tombador, área de quase 9 mil hectares no coração do Cerrado mantida pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Com base no sucesso obtido em outras localidades e nos resultados demonstrados por pesquisas científicas sobre a dinâmica do fogo, o MIF começou a ser adotado na Serra do Tombador em 2020 como parte de ações de prevenção e já apresentou resultados positivos. Em poucos meses, três incêndios foram contidos em áreas submetidas a queimas prescritas.

Outra ação de extrema importância para combater incêndios é o intercâmbio de informações e expertises entre atores de uma mesma região. Esse trabalho colaborativo possibilita antecipar a chegada de incêndio, pois o fogo que nasce em uma unidade de conservação ou propriedade rural pode facilmente se espalhar para outras localidades. Nesses casos, todo tempo é precioso para conter o avanço das chamas. Com coordenação local, apoio do poder público e aplicação de estratégias como o MIF, é possível reduzir os danos do incêndio e garantir a proteção do Cerrado e de sua inigualável biodiversidade.

 


André Luís S. Zecchin - biólogo e coordenador da RPPN Reserva Natural Serra do Tombador, localizada em Cavalcante (GO)


Por que as falsas recusas são o principal bloqueador da experiência do cliente

Quando os comerciantes falam sobre como a fraude está afetando seus negócios, eles geralmente se referem aos estornos como o principal fator de perda de receita. Embora o impacto financeiro da fraude de estorno seja bastante claro, o custo das falsas recusas muitas vezes passa despercebido pela maioria dos comerciantes.

Falsas recusas são um dos resultados mais notáveis e caros da detecção de fraude imprecisa, e você deve se esforçar para evitá-las a todo custo. Elas não apenas têm um impacto direto em sua receita, como também podem arruinar a experiência do cliente.


O que exatamente são falsas recusas?

Devido ao fato de que os comerciantes online devem perder aproximadamente US$ 130 bilhões até 2023 devido a fraudes, há mais proteções em vigor do que nunca para pagamentos online. Infelizmente, isso também traz a possibilidade de falsas recusas.

Como o nome sugere, uma falsa recusa é quando um pagamento legítimo é recusado devido à uma suspeita de atividade fraudulenta. As falsas recusas prejudicam não apenas a experiência do cliente, mas também são caras. Uma pesquisa do Merchant Risk Council mostrou que a loja online média perde 2,6% de todos os pedidos devido a suspeitas de fraude. Quanto mais alto o preço dos produtos que você está vendendo, maior será a sua taxa de recusa.

Embora seja muito difícil identificar com precisão qual porcentagem das transações recusadas são verdadeiramente fraudulentas, estima-se que as falsas recusas representem mais da metade de todos os pedidos recusados. Isso é muito dinheiro sendo deixado na mesa.


Como você pode ajudar a evitá-las?

Apesar de parecer difícil lidar com esse problema sozinho, não precisa ser tão complicado quanto você pode imaginar. Apresento três recomendações viáveis que você pode seguir para ajudar a evitar que falsas recusas afetem sua receita e prejudiquem a experiência do cliente.


Entre em contato direto com os clientes

Se um pedido específico parecer suspeito, geralmente é melhor contatar o cliente diretamente antes de recusar sua compra. Isso não apenas lhe dará a chance de provar sua legitimidade, mas também pode ajudar a estabelecer um relacionamento duradouro com ele. Na maioria das vezes, os compradores apreciarão que você reserve um tempo para contatá-los.


Rejeite apenas pagamentos com base em dados

Curiosamente, muitos empresários tendem a rejeitar pagamentos com base em suposições em vez de dados. Por exemplo, um comerciante pode recusar um pedido que seja enviado para um endereço internacional se esse cliente nunca tiver enviado para o exterior antes. Ou pode bloquear pedidos para certos países.

Como você pode imaginar, isso inevitavelmente causará um grande número de falsas recusas e erodirá os relacionamentos que eles poderiam ter construído com esses clientes. Em vez disso, você só deve rejeitar pagamentos com base em dados comprovados.

Por exemplo, se houver uma tendência atual de compras fraudulentas feitas em uma determinada região da China, faz sentido sinalizar preventivamente os pedidos feitos nesse local.


Implemente um software profissional de prevenção de fraude

Não é prático confiar na revisão manual de transações para detectar pagamentos fraudulentos. Com os avanços recentes na tecnologia de aprendizado de máquina, a detecção automatizada de fraudes é tão precisa (se não mais) do que a revisão manual. Embora uma equipe de fraude interna possa gerenciar seu volume de pedidos atual, à medida que sua empresa cresce, essa equipe também precisará crescer.

Com a detecção automatizada de fraudes, você pode reduzir custos indiretos e, ao mesmo tempo, aumentar suas taxas de aprovação. O software de prevenção de fraude foi desenvolvido para ajudá-lo a gerenciar essa obrigação. Esses programas são altamente precisos e executam exponencialmente mais rápido do que um ser humano poderia. Eles também oferecem proteção de ponta a ponta e são totalmente escalonáveis com base nas suas necessidades.

Portanto, é altamente recomendável que você aproveite ao máximo esse recurso para otimizar a experiência do cliente e o desempenho de vendas.


Eliminar as falsas recusas maximiza a experiência do cliente

Não subestime o impacto que falsas recusas podem ter em seus negócios. Usando as dicas acima mencionadas, você pode garantir uma excelente experiência para o cliente, sem a necessidade de se preocupar com falsas recusas.

 



Oscar Bello - Vice-Presidente Sênior de Vendas para as Américas da Vesta


Apesar da rotina se tornar muito mais cansativa, é importante que a mulher não deixe de lado suas aspirações pessoais, ao mesmo tempo em que cuida do lar.

 

Com o passar do tempo, a mulher começou a exercer funções que, antes, eram considerados masculinos- como CEOs de empresas ou, até mesmo, como presidente do país, como foi o caso de Dilma, a primeira mulher a presidir o Brasil. Além disso, diversas foram as conquistas sociais e a quebra de certos preconceitos. A mulher sempre pode tudo e agora que a sociedade está compreendendo essa situação. 

Entretanto, as mulheres que desejam ser mães enfrentam uma dupla jornada: a de cuidar dos filhos e do lar, e, também, participar da renda familiar. Conquistas como estas, muitas vezes, são acompanhadas por um sentimento de culpa por deixar os filhos, ainda bebês, aos cuidados de outras pessoas, para que elas possam trabalhar fora de casa. O maior desafio é saber lidar com a culpa, mas é preciso reconhecer que abrir mão do trabalho pode significar prejuízo financeiro e insatisfação pessoal. Assim como ser mãe, trabalhar e ganhar o próprio dinheiro faz parte dos sonhos da maioria das mulheres. 

Com o Dia das Mães chegando, é preciso que as mulheres se lembrem de que, além de boas profissionais, elas precisam ser presentes em casa, também. Claro, chegar cansada depois de um longo dia de trabalho é muito compreensivo, mas participar da vida de seus filhos também é essencial. Acompanhar os estudos deles, convidá-los para jogar alguma coisa ou fazer algum passeio durante o fim de semana são ótimas maneiras de tomar parte da vida de seus filhos, sem sufocá-los e deixá-los muito soltos, ao mesmo tempoal. 

É preciso que as mulheres se lembrem de separar um tempo, alheio da vida profissional e maternal, para elas mesmas. Apesar de parecer uma missão impossível, é necessário lembrar-se, sempre, de guardar um tempo para fazer alguma atividade que lhe dê satisfação, sem que ela seja feita para os outros, mas em benefício próprio. Com a correria do dia a dia, faz bem cuidar de si mesma, também.

 

 

Madalena Feliciano - Gestora de Carreira                                                                                         

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Professor Aprígio Gonzaga 78, São Judas, São Paulo - SP.


Clínicas de diálise aguardam publicação de decreto pelo Governo de SP com regulamentação sobre ICMS

ABCDT continua trabalhando para que a regulamentação aconteça da forma mais ampla e favorável ao setor

 

As clínicas de diálise conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) no estado de São Paulo alcançaram a primeira vitória no que refere à isenção do ICMS sobre os equipamentos e insumos para a realização da Terapia Renal Substitutiva (TRS). A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou o Projeto de Decreto Legislativo nº45/2021 e, nesta quarta-feira (19), foi publicado no Diário Oficial do Estado, o Decreto Legislativo nº 2503. No entanto, aguarda-se a publicação definitiva do Decreto Estadual que trará o detalhamento da regulamentação. 

As entidades representativas da diálise seguem colaborando com o Poder Executivo estadual para viabilizar esse benefício, na prática. “Será necessário aguardar os próximos passos para que possamos ter clareza dos critérios de operacionalização e se o benefício também contemplará as clínicas que estão fora do estado de São Paulo, considerando o imposto que, desde janeiro deste ano, já vem incidindo sobre as operações interestaduais”, esclarece Dr. Marcos Vieira, presidente da ABCDT.

A ABCDT já alertou a Secretária da Fazenda, em recente reunião, que é necessário levar em consideração o impacto do ICMS em São Paulo nas clínicas em todo o Brasil, e não apenas no Estado. A Associação permanece atuando com o seu grupo de trabalho dedicado ao tema para garantir que a regulamentação aconteça da forma mais ampla e favorável ao setor.


Entenda o caso

Com a Reforma Tributária promovida pelo Estado, desde janeiro de 2021, os principais insumos da hemodiálise, como a solução de HD, dialisador, capilar, linha de sangue arterial/venosa, cateter, além dos insumos para a diálise peritoneal passaram a ter alíquota de 18%, o que representa, na prática, um aumento de 21,95% nas operações dentro do estado. Como a maioria das fábricas de medicamentos e insumos está localizada em São Paulo, esse imposto é exportado e impacta em até R$ 100 milhões por ano as clínicas de diálise em todo o país, com alíquotas de 4%, 7% ou 12% de ICMS, conforme Estado de destino.


#ADiáliseNãoPodeParar

O movimento #ADialiseNaoPodeParar foi criado para sensibilizar o país para a causa do doente renal. A iniciativa é liderada pela Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT), com o apoio da Aliança Brasileira de Apoio à Saúde Renal (ABRASRENAL), Federação Nacional dos Pacientes Renais e Transplantados (Fenapar), Associação Brasileira de Enfermagem em Nefrologia (SOBEN), Associação Brasileira da Indústria de Soluções Parenterais (ABRASP) e da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).


Cantareira Norte Shopping realiza drive-thru para vacinação contra COVID-19 a grupos prioritários


A partir do dia 21 de maio, sexta-feira, o Cantareira Norte Shopping terá o drive-thru de vacinação contra a COVID-19, ação realizada em parceria com a Secretária de Saúde do Município. A imunização será da primeira dose da vacina contra a COVID-19 e acontecerá das 8h às 17h no estacionamento aberto do shopping.

A vacinação na capital paulista começou em janeiro, seguindo a ordem dos grupos prioritários para receber as doses. Hoje, já somam mais de 3 milhões de pessoas vacinadas contra a COVID-19.

"Sempre que possível, fazemos ações em prol da saúde dos moradores do entorno do shopping. E esta ação é muito especial para nós, ela representa esperança. Acreditamos que, através do drive-thru, a vacinação por aqui facilite o acesso aos nossos vizinhos e proporcione conforto", ressalta Elizabete Henriques, gerente de marketing do Cantareira Norte Shopping.

Para receber a dose é necessário realizar o cadastro através do portal Vacina Já e apresentar RG ou Cartão do SUS, além do comprovante atestando a comorbidade para que faça parte do grupo prioritário.

O Cantareira Norte Shopping está localizado na região norte da capital paulista, a 3 km do Rodoanel, no entroncamento da Avenida Raimundo Pereira de Magalhães e Estrada do Corredor. Desde a reabertura, segue uma série de medidas protetivas no combate à Covid-19: intensificou a higienização das áreas comuns, adotou demarcações no piso em locais de filas para sinalizar a distância mínima necessária de dois metros entre as pessoas; instalou totens com álcool em gel 70% em diferentes locais do shopping e está realizando aferição de temperatura de todas as pessoas na entrada.



Drive-thru de vacinação contra COVID-19 no Cantareira Norte Shopping

A partir do dia 21 de maio 2021

Horário: das 8h às 17h

Local: estacionamento aberto

Telefone: 11 3090-8100

Endereço: Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, 11.001, Jardim Pirituba


Impenhorabilidade do bem de família como garantia de locação de imóvel comercial: como isso afeta o mercado imobiliário?

Por muitos anos, a modalidade de garantia mais comum – quase prevalecente – nos contratos de locação foi a fiança – o que, nos últimos anos, vem se alterando em razão de novos produtos mais eficientes e menos custos para ambas as partes na locação, como seguros fiança e garantias por título de capitalização, por exemplo. Por meio da garantia fidejussória, uma pessoa se obrigava a pagar por eventual dívida do locatário com o locador do imóvel, tanto nos contratos residenciais quanto comerciais. Assim, na hipótese de o locatário se tornar inadimplente, o locador teria a faculdade de cobrar a dívida do fiador e perseguir o seu patrimônio para satisfação do débito do inquilino.

A fim de dar efetividade à garantia e viabilizar as locações, o legislador, por meio da Lei nº 8.009/90, excluiu o imóvel do fiador em locação da proteção legal da impenhorabilidade do bem de família. Ou seja, a pessoa que for fiadora em locação responderá com todo o seu patrimônio no caso de não pagamento dos aluguéis e encargos locatícios pelo locatário, ainda que só possua um único bem imóvel e este seja utilizado como residência sua e da sua família.

Contudo, a recente decisão do STF, no julgamento do Recurso Extraordinário n.º 605.709, entendeu pela inconstitucionalidade da norma que excluiu da proteção do bem de família o imóvel do fiador de locação comercial, gerando impactos sobre o mercado de locações – tanto para a celebração de novos negócios, como na renovação dos ainda inúmeros contratos de aluguel que se valeram dessa modalidade de garantia.

O fiador ainda possui um papel valorizado na locação de imóveis, uma vez que indica ao locador um patrimônio que demonstre sua capacidade financeira para arcar com as dívidas dos inquilinos, caso venha a ser acionado. Na grande maioria das vezes, esses fiadores colocavam suas próprias casas ou de seus familiares como garantia da locação. Mas, a partir da decisão do STF, essa modalidade de garantia certamente não será bem vista pelos locadores, os quais não terão a segurança de que o imóvel do fiador poderá ser usado para satisfação da dívida do locatário, em razão da garantia do bem de família nos contratos de locação comercial.

Desde 2019, diversos casos sobre o tema chegaram ao STF, o qual decidiu pela impenhorabilidade dos bens de família do fiador em contratos de locação comercial. Em outras palavras, se o fiador só tiver um único imóvel e utilizá-lo como sua moradia, este não poderá ser utilizado para satisfação do crédito do locador pela dívida do inquilino.

O entendimento do STF foi no sentido de privilegiar a garantia fundamental à moradia, prevista na Constituição Federal, em detrimento do direito do locador e da livre iniciativa no mercado de locações comerciais. O impacto da decisão decorre da insegurança jurídica trazida para o bojo da locação comercial ao inviabilizar uma garantia há muito consolidada na praxe, afetando, por conseguinte, questões econômicas e mercadológicas do setor, com possíveis reflexos no custo final das locações comerciais.

Prevaleceu o entendimento de que não é razoável a penhora do único bem de família do fiador para saldar débito oriundo de contrato de locação, pois haveria uma forte violação ao direito de moradia do hipossuficiente em razão de locatário que, na maioria das vezes na hipótese de contrato comercial, detém maior vantagem financeira, prevalecendo os direitos e garantias fundamentais em detrimento dos direitos econômicos.

 



Tatiane Bagagí Faria - advogada cível do escritório Marcos Martins Advogados.

 

Camila Vieira Guimaraes - advogada societária do escritório Marcos Martins Advogados.

 

Marcos Martins Advogados 
https://www.marcosmartins.adv.br/pt/ 

 

ENEL DISTRIBUIÇÃO SÃO PAULO CONCEDE DESCONTO DE 40% EM CONTAS DE ENERGIA ATRASADAS

 

·         Facilidade vale para todos os clientes com faturas vencidas há mais de 180 dias, condicionada ao pagamento à vista;


·         Negociação pode ser feita de forma fácil e ágil pelo portal de negociação da companhia


 

 

A Enel Distribuição São Paulo, concessionária de energia elétrica que atua em 24 municípios da Grande São Paulo, está oferecendo 40% de desconto para pagamento à vista de contas de luz vencidas há mais de 180 dias. A negociação extraordinária oferecida pela companhia nesse momento de pandemia vai até 1º de junho e é válida para todas as classes de consumo, inclusive os clientes industriais e comerciais.

 

O objetivo da ação é facilitar o pagamento dos débitos pelos consumidores inadimplentes, possibilitando que voltem a ficar regularizados com a concessionária. A diretora de Mercado da Enel Brasil, Márcia Sandra Vieira Silva, explica que o desconto vai incidir sobre o total da dívida do cliente com a Enel Distribuição São Paulo, vencida há mais de 180 dias. “Estamos vivendo um momento desafiador, e a concessionária decidiu flexibilizar sua forma de negociação dos débitos de seus clientes”, afirma.

 

A negociação pode ser feita online, de forma rápida e fácil, pelo portal de negociação da Enel Distribuição São Paulo, acessível no site da companhia  https://portalhome.eneldistribuicaosp.com.br/#/negociacao/informacoes. Os clientes também podem negociar os débitos pela Central de Atendimento 0800 72 72 120 ou presencialmente, nas lojas de atendimento (por meio de agendamento prévio pelo link: https://www.enel.com.br/pt-saopaulo/agende-seu-atendimento-presencial0.html).


 

Sobre a Enel Distribuição São Paulo

A Enel Distribuição São Paulo é uma empresa da multinacional de energia Enel. A companhia é a segunda maior distribuidora do país, respondendo por 10,3% de toda energia distribuída no Brasil e atendendo 7,4 milhões de unidades consumidoras em 24 municípios da região metropolitana de São Paulo, incluindo a capital paulista, principal centro econômico-financeiro do Brasil. A estratégia de atuação da Enel é baseada no seu Plano de Sustentabilidade e nos compromissos assumidos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU.


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