Entidade destaca impacto da medida do
Governo Federal para ampliar
o diagnóstico precoce e salvar vidas.
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A Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas
Gerais (SOGIMIG) avalia como positiva a decisão do Ministério da Saúde de ampliar
o acesso à mamografia a partir dos 40 anos pelo SUS. A nova regra entrou em
vigor em 23 de setembro de 2025 e alinha o Brasil às recomendações das
principais sociedades médicas nacionais e internacionais, que já apontavam a
importância de iniciar o rastreamento mais cedo.
De acordo com a médica Gisele Marquini, membro da diretoria da
SOGIMIG, a atualização é um marco importante para a saúde da mulher:
“O rastreamento do câncer de mama a partir dos 40 anos é indicado
por sociedades médicas no Brasil e no mundo, mas até então havia um
desalinhamento com as diretrizes. Agora, o SUS se torna aliado nessa prevenção.
É uma vitória das pacientes, que terão acesso a um exame seguro e fundamental
para detectar lesões antes que se tornem palpáveis, aumentando as chances de
cura e permitindo tratamentos menos invasivos.”
Ainda segundo a médica, estudos mostram que 23% dos casos de
câncer de mama ocorrem entre 40 e 49 anos e que iniciar a mamografia nessa
faixa etária pode reduzir em até 25% a mortalidade em 10 anos. “O ginecologista
exerce papel central nesse processo, orientando as pacientes, esclarecendo
dúvidas e incentivando a realização do exame. Apesar de ser desconfortável, a
mamografia salva vidas e deve ser valorizada como um recurso essencial de
prevenção”, complementa.
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