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quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Setembro Vermelho: Prevenção de Doenças Cardiovasculares

No Brasil, são mais de 350 mil óbitos ao ano e custos com procedimentos cardiovasculares ultrapassam R$ 1 bilhão anualmente.

 

Últimos dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2022, estimam que 19,8 milhões de pessoas morreram em decorrência de doenças cardiovasculares, o que representa aproximadamente 32% de todas as mortes no mundo. Desses óbitos, 85% foram causados por infarto e acidente vascular cerebral (AVC), sendo que mais de três quartos ocorreram em países de baixa e média renda.

 

Segundo o Ministério da Saúde, doenças cardiovasculares, principalmente o Infarto Agudo do Miocárdio, são a primeira causa de mortalidade no Brasil, com mais de 350 mil óbitos, com uma morte a cada cinco a sete casos. Já as fatalidades por AVC registraram 85.065 (2024); 84.931 (2023) e 87.749 (2022). Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) gasta mais de R$ 1 bilhão por ano com procedimentos cardiovasculares.

 

 

Importância da acreditação na identificação do infarto - A acreditação hospitalar exerce um papel fundamental na melhoria da qualidade do atendimento em saúde, especialmente em situações críticas como a identificação precoce do infarto agudo no pronto atendimento.

 

“A acreditação exige a adoção de protocolos clínicos baseados em evidências, como o protocolo de dor torácica, que auxilia os profissionais a reconhecerem rapidamente os sinais e sintomas do infarto e a tomarem decisões ágeis e eficazes. Um dos protocolos, nos hospitais acreditados, determina que o eletrocardiograma (ECG) seja realizado em até 10 minutos após a chegada do paciente com dor no peito. Essas medidas salvam vidas”, explica Gilvane Lolato, gerente geral de Operações da ONA (Organização Nacional de Acreditação).

 

Gilvane destaca ainda que instituições acreditadas promovem uma cultura de segurança, com foco na redução de diagnósticos perdidos ou tardios, uso de checklists e fluxos clínicos padronizados, além de uma comunicação eficiente durante as transições de cuidado entre o pronto-socorro e a cardiologia.

 

“É importante que as instituições capacitem frequentemente suas equipes multidisciplinares, para que possam reconhecer os principais sintomas e sinais de infarto ou AVC, agir com rapidez e segurança e evitar falhas de comunicação entre os profissionais atuantes.”, finaliza.



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