Segundo a entidade, com a manutenção da bandeira tarifária em setembro, a tecnologia fotovoltaica é parte importante da solução para redução de gastos e aumento de competividade nos setores produtivos
Com a manutenção da bandeira vermelha patamar 2 na
conta de luz dos brasileiros neste mês de setembro, a mais cara do sistema,
conforme anunciado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a energia
se torna ainda mais atrativa para reduzir custos e proteger o consumidor contra
a inflação energética.
Com a vigência da bandeira vermelha desde julho de 2025, muitos consumidores
têm encontrado na geração própria solar um alívio na gestão de gastos com
eletricidade nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e
prédios públicos.
De julho até a metade de agosto, 115 mil novas unidades consumidoras passaram a
ser abastecidas pela tecnologia fotovoltaica em telhados e pequenos terrenos.
Neste período, com os 64 mil novos sistemas instalados, foram gerados mais de
19 mil empregos verdes e de qualidade no País.
Além de ser uma energia limpa e sustentável, ao calcular custos e benefícios da
geração distribuída, estudo da consultoria Volt Robotics concluiu que a geração
própria solar proporciona uma economia líquida na conta de luz de todos os
brasileiros de mais de R$ 84,9 bilhões até 2031. Estes benefícios abrangem
tanto quem tem quanto quem não tem sistema fotovoltaico instalado em seu
imóvel.
Atualmente o Brasil possui 42 gigawatts (GW) de potência instalada na geração
própria, segundo a ABSOLAR. Desde 2012, a modalidade atraiu ao Brasil mais de
R$ 191,1 bilhões em novos investimentos e foi responsável por mais de 1,2
milhão de empregos verdes de qualidade.
Para Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, o
avanço da energia solar é reflexo do alto potencial da fonte no Brasil, bem
como do amplo apoio popular, com pesquisas que indicam que nove em cada dez
brasileiros querem gerar a própria energia limpa e renovável. “Embora o
crescimento da energia solar demonstre um protagonismo robusto da fonte na
matriz elétrica brasileira, a combinação com baterias trará ainda mais
economia, segurança e autonomia aos consumidores, ajudando assim no processo de
transição energética no País”, diz.
Segundo Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, a fonte solar também fortalece a
sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e eleva a competitividade dos
setores produtivos brasileiros. “Ao aproximar a geração de eletricidade dos
locais de consumo, a tecnologia reduz o uso da infraestrutura de transmissão,
alivia a pressão sobre os recursos hídricos e ajuda a diminuir as perdas em
longas distâncias, o que contribui para a confiabilidade e a segurança em
momentos críticos”, conclui Sauaia.

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