A embolização é um procedimento médico usado para tratar diversas condições de saúde, obstruindo certos vasos sanguíneos no corpo. O sistema de circulação sanguínea é como uma rede de estradas que leva nutrientes e oxigênio para diferentes órgãos. Às vezes, um desses "caminhos" pode ter um problema, como um vazamento (hemorragia), ou uma estrada que não deveria estar ali (como em certos tipos de tumores). A embolização funciona como uma técnica para "bloquear" esses caminhos problemáticos, impedindo o fluxo sanguíneo para a área afetada.
“O processo geralmente envolve a inserção de um tubo fino, chamado cateter, em uma artéria, através de uma pequena incisão na virilha ou no braço. Usando imagens de raio-X como guia, o médico move o cateter pelo sistema circulatório até chegar ao local exato que precisa ser tratado”, afirma D. Celso Amodeo, cardiologista e nefrologista do Hcor.
A embolização pode ser usada para uma variedade de condições,
incluindo:
- Fibromas uterinos: tumores não cancerosos no útero que podem
causar sangramento pesado e dor.
- Aneurismas: dilatações nas paredes dos vasos sanguíneos que
podem romper e causar hemorragias internas.
- Câncer: para reduzir o tamanho dos tumores, cortando o
suprimento de sangue ou para aliviar a dor e outros sintomas.
A grande vantagem da embolização é que ela é menos invasiva do que
a cirurgia tradicional. Os pacientes geralmente têm uma recuperação mais rápida
e menos dor pós-procedimento. No entanto, como qualquer procedimento médico, a
embolização também tem riscos e não é adequada para todos. O médico deve
avaliar cuidadosamente cada caso para determinar se este é o tratamento mais
apropriado.
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