Especialidade
utiliza pequenas quantidades de substâncias radioativas, conhecidas como
radiofármacos, para diagnosticar e tratar diversas condições médicas, incluindo
neoplasias
O dia 27 de novembro é conhecido como o Dia Internacional e Nacional de Combate ao Câncer, data que visa alertar a população sobre os cuidados e os altos índices da doença. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), por ano, são quase 600 mil novos diagnósticos de câncer no Brasil, sendo os mais comuns: o de pele não melanoma, próstata, mama, pulmão e reto.
A incidência de câncer aumenta com a idade, sendo maior em pessoas com 65 anos ou mais. No entanto, o câncer também pode ocorrer em pessoas jovens, sendo importante o diagnóstico precoce e o tratamento adequado.
A Medicina Nuclear, por sua vez, desempenha um papel significativo em várias fases do tratamento, desde o diagnóstico até a terapia. Ela utiliza pequenas quantidades de substâncias radioativas, conhecidas como radiofármacos, para diagnosticar e tratar diversas condições médicas, incluindo neoplasias. Alguns dos exemplos são: a cirurgia radioguiada, cintilografia, PET- CT e terapia para o manejo do câncer, que podem auxiliar de maneira precisa e com baixa exposição à radiação.
A vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), Dra. Cristina Matushita, destaca a importância do uso da Medicina Nuclear no diagnóstico preciso e na terapia das neoplasias. “No diagnóstico do câncer, a Medicina Nuclear se destaca na obtenção de informações precisas sobre a localização, extensão e natureza do tumor. A cintilografia, uma das técnicas de diagnóstico mais comuns, utiliza radiofármacos que se acumulam nas células tumorais. A terapia com radiofármacos é uma abordagem inovadora que visa eliminar as células cancerosas de forma precisa, minimizando os danos às células saudáveis”.
Além disso, a vice-presidente da SBMN ressalta o avanço nas pesquisas nos tratamentos de câncer: “A Medicina Nuclear está em constante evolução, com pesquisadores e profissionais de saúde trabalhando para desenvolver novos radiofármacos e aprimorar as técnicas existentes. Esses avanços têm o potencial de revolucionar a forma como tratamos o câncer, tornando os tratamentos mais eficazes e menos invasivos. À medida que a pesquisa avança, podemos ter a esperança de que essa especialidade continue a desempenhar um papel cada vez mais significativo no combate ao câncer, oferecendo aos pacientes melhores perspectivas de cura e qualidade de vida.
Por fim, a Dra. Cristina Matushita afirma a importância de possuir hábitos saudáveis para prevenir ou retardar o surgimento de tumores. Algumas medidas de prevenção são: alimentação balanceada, prática regular de atividade física e controle do peso, evitar o álcool e o tabagismo.
Sociedade Brasileira de Medicina
Nuclear - SBMN
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