Especialista do São Cristóvão Saúde esclarece sintomas e como se prevenir ao longo do ano
Você
já teve aquela dor de ouvido que não sabe da onde vem ou o que fazer quando ela
aparece? Pois saiba que a otite, também conhecida como infecção do ouvido,
possui dois tipos: a externa e a média.
De acordo com a otorrinolaringologista do Grupo São Cristóvão
Saúde, Dra. Sheila Segura, a otite externa é uma infecção da porção da orelha,
podendo acometer a porção externa do tímpano, conduto e o pavilhão. Ela pode
ter relação com a entrada de líquido, através de mergulhos em piscina, mar e
também devido a umidade. Esses fatores removem a proteção da pele, além da
associação do uso de cotonetes, favorecendo a passagem de bactérias. “O ideal
nesses casos é nunca pingar nada no ouvido, apenas proteger a região até o
médico ser consultado. Se, ao apertarmos o ouvido do paciente ele sentir
bastante dor, as chances de ser uma otite externa é grande”, comenta a
especialista.
O outro tipo, denominada otite média, é mais interna, que acontece
atrás do tímpano e relacionada às vias aéreas superiores, aparecendo durante ou
após gripes, resfriados e sinusites, além de acometer mais crianças -- por
consequência da anatomia do sistema auditivo - e podendo evoluir para sequelas
irreparáveis. Por isso, é fundamental a avaliação de um especialista o mais
breve possível.
Diferentemente da otite, que acontece mais em períodos quentes, a
rinite pode ocorrer em qualquer época do ano. Pessoas geralmente se queixam
mais das crises de rinite ao utilizar, com maior frequência, o ar-condicionado,
permitindo o contato com ácaros e poeiras do dia a dia. Para quem possui
rinite, Dra. Sheila aconselha a realização da lavagem nasal com soro e bastante
volume, por meio de seringas maiores ou garrafinhas vendidas, exclusivamente,
para a execução do procedimento. “A lavagem auxilia bastante na retirada da
secreção contida no interior do nariz, mantendo um bom funcionamento da mucosa
nasal”, comenta.
E, ao contrário do que muitas pessoas imaginam, em dias com
temperaturas elevadas, a utilização do ar-condicionado é mais recomendada do
que o ventilador. “O ar condicionado remove a água do ambiente, deixando o
local mais seco. Como na maioria dos casos, a limpeza do equipamento não é
feita de maneira correta e frequente e, ao ligar, a poeira mantida dentro do ar
condicionado sai, prejudicando a respiração de quem encontra-se no local”,
esclarece Dra. Sheila.
Quando o ventilador não possui uma limpeza adequada, acaba por
também reter poeira, tanto no motor, como na grade externa. Além disso, o
ventilador faz com que a poeira que está no chão, no ambiente e nos móveis,
também circule. Assim, o paciente acaba tendo muito mais contato com a poeira e
prejudicando, ainda mais, as vias aéreas. Por isso, a otorrinolaringologista do
São Cristóvão Saúde alerta: “mantenham sempre o ambiente arejado, limpo e,
sempre que possível, façam a lavagem nasal. São medidas simples, mas que ajudam
muito a manter a saúde e fornecem uma melhor qualidade de vida”, finaliza a
especialista.
Grupo São Cristóvão Saúde
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