Para terapeuta e
escritor William Sanches, construir novos hábitos e manter motivação são
atitudes fundamentais para a mudança
Um ano novo está próximo e com ele chega o desejo
de traçar novas metas e objetivos para que mudanças positivas aconteçam. Mas
como fazer para os planos realmente darem certo e a motivação não se perder?
De acordo com William Sanches, terapeuta, escritor
e especialista em comportamento humano, é preciso considerar que não basta uma
mudança no calendário para que as coisas mudem na vida. “Se estou há 30 anos
fazendo a mesma coisa, não é uma mudança pontual que vai fazer com que tudo
mude. O cérebro está acostumado com seus hábitos”, explica.
Para o especialista, é preciso construir novos
hábitos para determinar o ano que se quer ter. “É muito comum, por exemplo, as
pessoas pensarem em iniciar um regime, mas para isso é preciso construir novos
hábitos e o cérebro precisa de 21 dias, pelo menos, para conseguir
assimilar”.
Ele afirma que, atualmente, muitas pessoas vêm
repetindo seus hábitos ao longo dos anos sem perceber. “Entra ano e sai ano e
elas fazem as mesmas coisas. O fato é que posso comer lentilha, colocar uma
folha de louro na carteira e pular sete ondas, mas se não trabalhar meus
pensamentos e atitudes, não vou mudar minha vida”, atesta.
Além da mudança de pensamentos e atitudes, o
terapeuta explica que é preciso determinar objetivos reais, alcançáveis e
mensuráveis para o ano. “As pessoas confundem objetivos com metas. O objetivo é
onde quero chegar. Por exemplo, fazer uma viagem internacional. Para realizar
esse objetivo, é preciso estabelecer as metas a seguir, como conseguir uma
renda extra todo mês para poupar para a viagem”, explica.
Uma sugestão que ele dá é fazer uma lista por
escrito para ir acompanhando. “Pode ser anual ou mensal e a pessoa vai olhando
o que já cumpriu e apontando o que conseguiu fazer. É importante lembrar que
prazos longos e objetivos inatingíveis podem se perder no meio do caminho”,
orienta.
Outro ponto importante é considerar que os
objetivos podem mudar ao longo do ano e está tudo bem. “É preciso entender que
não há nada de errado em ressignificar quando necessário. E quando percebo que
a mudança está fazendo bem para mim, me sinto uma pessoa melhor. Não somos os
mesmos o tempo todo”, conclui.
William Sanches - Terapeuta e autor de mais de 25 livros no Brasil, Europa e em toda América Latina. É especialista em Comportamento Humano e Reprogramação Neurolinguística. É pós-graduado em Neurociências e Comportamento pela PUC-RS.
www.williamsanches.com
@williamsanchesoficial.
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