No cenário de compra de mídia digital, a presença de formatos de inteligência artificial é cada vez mais predominante. Com os esforços de venda dos grandes players de tecnologia em publicidade para tornar a operação cada vez mais automatizada, o papel do profissional de mídia moderno se torna cada vez mais estratégico, e a necessidade de perfis analíticos e experientes fica cada vez maior.
No ecossistema mobile isso é ainda mais evidente. Grandes formatos de IA dominam o plano de mídia, e não seria estranho dizer que hoje a maior parte do seu plano depende ou do player azul ou do gigante das buscas. Mas como dizia o velho ditado “nunca coloque todos os ovos na mesma cesta”, e na mídia não é diferente; devemos encarar o plano, sua estratégia e objetivo em sua totalidade. Em uma operação de compra preza-se pela diversidade de meios e canais. Alcance e frequência em vídeo, engajamento e diálogo em redes sociais, cobertura de território e captação de intenção em pesquisa, formatos nativos, imersivos, intersticial, especiais, áudio, dados e mais dados.
Claro que cada indústria tem seu KPI, e cada KPI
tem sua métrica. Ao passo que cada anunciante tem seus pontos fortes, bem como
suas limitações. Problemas de mensuração que impedem a leitura completa do
funil, jornada de aquisição incompleta, campanhas com mais de uma meta, áreas
externas que são donas de páginas ou processos importantes, nada nunca está
completo. Mas diante de todo esse cenário, como montar um plano de tático que
traga resultados que realmente impactem o negócio?
Teste, erre, acerte e repita.
É preciso tirar o cabresto digital que se formou ao
longo dos anos, e confiar na sua “clicagem” (quilometragem de cliques). É claro
que os players grandes tem presença no plano e continuarão sendo os
protagonistas por muito tempo. É claro que devemos testar cada formato e
produto que eles lancem, mas como alcançar aquele crescimento incremental que
extrapola a meta estabelecida? A resposta é simples: testando.
Testar um veículo novo é como uma aposta, e para tanto faz-se necessário entender o objetivo da operação em questão:: vai otimizar para LTV ou para o KPI primário? Vai otimizar para início ou fim de funil? Iniciar com uma negociação flexível ou vai esperar o mesmo resultado que já tem com os parceiros atuais?
Em minha operação atual, encontramos gratas
surpresas com players menores; claro que isso só é possível uma vez que temos
uma visão mais precisa da jornada, extrapolando o last touch. Analisamos a
participação de cada player na conversão, o tempo que cada um leva para
alcançar o KPI, a deduplicação, o teto de investimento que cada um alcança.
Considerando tudo isso, juntos eles já somam cerca de 35% do mix de mídia de um
dos produtos que opero, e nos proporcionam um incremento de resultado de
38%.Adotando a Diversificação Digital No Seu Plano De Mídia
Responsabilidade, monitoramento e Brand Safety
O fato de um profissional de mídia testar um
formato novo não lhe atribui ingenuidade, pelo contrário, isso atesta a ele
sobriedade. Existem hoje diversas medidas que podem ser tomadas para tornar sua
operação mais segura e consequentemente mais confiável.
Conheça as suas métricas: de que formas você pode
garantir que sua compra mobile é segura? Existem ferramentas que podem compor
sua operação? CTIT, Volume de instalações, Eventos Dentro Do App, monitoramos
tudo isso e mais dentro da nossa MMP nos auxiliando em uma compra de mídia mais
segura e eficiente.
Parceria e transparência
Enquanto o mercado mobile corre para se modernizar
e tornar sua compra programática, a presença das redes ainda é muito grande,
mas não menos importante e relevante para o resultado do seu negócio.
Exija dos seus fornecedores transparência na
operação, e que abram as principais redes onde estão imprimindo seus anúncios.
Dessa forma você pode avaliar a importância de estar presente lá ou não.
Tendo tudo isso em mente, lembre-se: para crescer é
preciso ousar.
Francisco
Neto - COO da Appreach, empresa especializada em mobile marketing para
aplicativos
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