Habilidades
socioemocionais estão entre as mais importantes no ambiente profissional. Saiba
como se aperfeiçoar Foto: João Borges
O 12 de junho é famoso por celebrar o Dia dos Namorados, mas também marca o Dia Mundial da Empatia. A data celebra a habilidade de se colocar no lugar do outro e se conectar de maneira genuína com o momento e sentimentos diferentes dos seus. Para a coordenadora-pedagógica do Ensino Fundamental – Anos Iniciais do Colégio Marista Anjo da Guarda, Celize Ogg Nascimento Domingos, a empatia facilita as relações sociais. “Praticar empatia possibilita as relações, pois nos ajuda a compreender melhor situações e ações do cotidiano. É se colocar no lugar do outro e entender seu ponto de vista”, explica. E para isso, o primeiro passo é saber ouvir, para poder então entender, se conectar e se relacionar com a situação presente.
Ela avalia também que estimular a empatia desde cedo e saber ouvir o que outra pessoa tem a dizer fortalece e equipa emocionalmente as crianças. “Conforme nossos desafios sociais vão aumentando, é importante ter a habilidade de entender o outro e estabelecer relações positivas e saudáveis. Assim, a criança pode se tornar um jovem e um adulto com boas ferramentas para evoluir”, afirma.
Confira cinco passos comprovados cientificamente para ser um ouvinte melhor:
Autocontrole
Interrupções e impulsividade não
combinam com relações de escuta verdadeira e empática. Mesmo que a vontade de
interromper seja positiva, o ideal é praticar a atenção plena e ouvir o que
está sendo dito até o fim. Ter autocontrole e aguardar a outra pessoa concluir
seu raciocínio e expor suas emoções é um exercício que deve ser praticado seja
no trabalho, na escola ou entre familiares e amigos. Também demonstra que
quando for sua vez de falar, você deve receber o mesmo tratamento, tornando a
relação mais significativa.
Empatia
Ser um bom ouvinte passa diretamente
pela habilidade de praticar empatia e se colocar no lugar do outro.
Independente do ambiente em que estiver, parar para genuinamente ouvir o que é
falado e entender o que e porque a situação está acontecendo, é essencial para
melhorar as relações. Muitas vezes estamos tão presos dentro de nossas pré
concepções, que não damos a devida importância para a necessidade alheia, o que
pode gerar ruídos na comunicação, mágoas e ressentimento.
Foco
Conversar e ouvir são práticas simples
e fáceis de executar, mas que podem se tornar bastante desafiadoras com a
quantidade de distrações que recebemos. Mensagens no celular, preocupações,
estresse, interrupções de outras pessoas ou do ambiente são alguns dos
empecilhos que enfrentamos todos os dias e impedem que realmente sejamos
compreendidos. Em reuniões online, por exemplo, é fácil realizar outras tarefas
enquanto o interlocutor fala, mas para realmente ouvi-lo, é preciso parar e
focar somente no que está sendo dito.
Inclusão
Se você conseguiu incluir as três
primeiras dicas nas suas relações, com certeza já é um belo avanço para se
tornar um bom ouvinte. Para finalizar, quando for sua vez de falar, lembre-se
de não pôr tudo a perder! É muito comum esperar sua vez de falar só para dizer
o que se tem vontade ou o que já tinha sido planejado na sua cabeça, sem
relação alguma com o que foi dito anteriormente. Ao invés disso, mostre que
você escutou e tentou compreender o que foi dito e responda de acordo,
evoluindo a conversa.
Leitura
Por fim, é válido ressaltar que ter
empatia e ouvir são habilidades que podem e devem ser praticadas. Entre os
exercícios estão a leitura, especialmente de ficção. Diversas pesquisas
mostraram que a ficção literária estimula o cérebro de maneira a nos colocar no
papel dos personagens, entendendo suas motivações, atitudes e sentimentos em
diferentes situações. Isso é válido para crianças, jovens e adultos.
Colégios Maristas
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