Líderes devem o quanto antes buscar formas de prezar
pela saúde de seus colaboradores em busca de um potencial humano completo; para
se ter uma ideia, quando se está bem fisicamente e mentalmente é possível
aumentar a capacidade cognitiva do ser humano em até 25% - o que diretamente
aumenta e muito a vantagem competitiva da organização no mercado
A saúde mental dos brasileiros já
estava em estado de alerta mesmo antes do isolamento social. Segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS) somos o país mais ansioso do mundo e o mais depressivo da América Latina. O cenário, que
já não era dos melhores, se tornou ainda mais agravante em uma situação de
pandemia, em que sentimentos como angústia, estresse e incertezas podem
prevalecer. Para se ter uma ideia, 53% das mulheres e 37% dos homens
entrevistados por um estudo feito pela ONG americana Kaiser Family Foundation estavam mais preocupados e estressados
em decorrência do coronavírus. Por isso, muitas empresas já estão colocando a
saúde mental e física dos profissionais na lista de
prioridades.
Os transtornos mentais relacionados ao
trabalho e o sedentarismo afetam negativamente a saúde dos colaboradores dentro
e fora das empresas. De acordo com Tomás Camargos, sócio fundador da VIK, startup que promove saúde nas
empresas por meio de programas estruturados de estímulos através de
gamificação, é fundamental levar o bem-estar ao local de trabalho. “É preciso
mostrar aos colaboradores o quanto eles são importantes naquela empresa,
proporcionando momentos de lazer, atividades físicas em grupo, meditação e
confraternização - tudo de uma maneira humanizada. Agora na pandemia, essas
medidas tiveram que ser adaptadas, mas ainda é importante que as corporações se
adequem e não deixem essa questão de lado, pois a felicidade no ambiente
corporativo se torna cada dia mais a chave para manter colaboradores engajados
e aproveitar 100% o potencial humano”, releva Camargos.
Grandes empresas como Falconi, IFood,
MRV Engenharia e Localiza, por exemplo, já adotaram programas voltados à saúde
do colaborador dentro das empresas. E essa é uma tendência que deve crescer
ainda mais no “novo normal”. Hoje, 92% dos diretores de organizações no Brasil
acreditam que o bem-estar dos colaboradores é um fator importante no dia a dia
e trabalham com ações de saúde corporativa, segundo uma pesquisa de tendências de
RH da Deloitte. E quando se fala em “saúde” também
envolve bem-estar físico, mental e social, e não somente a ausência de doenças,
de acordo com a Organização
Mundial de Saúde (OMS).
O também sócio-fundador da Startup, Pedro Reis, revela que 70 mil pessoas já passaram pela plataforma da VIK e a tendência é que até o final do ano esse número seja dobrado. “Programas focados na melhoria da qualidade de vida impulsionam tanto o colaborador como a empresa. Investir em melhorias internas para o funcionário, como o incentivo a atividades físicas, programas de gamificação, traz benefícios para todos dentro e fora do ambiente corporativo, fazendo com que os colaboradores se sintam mais saudáveis e confortáveis com seu estado físico, emocional e social. Além disso, é possível premiar os colaboradores ao final da competição proposta pelo programa escolhido”, conta.
Trabalhador feliz é, em média, 31% mais
produtivo, três vezes mais criativo e vende 37% a mais em comparação com
outros, é o que diz um estudo realizado pela Universidade da Califórnia.
“Trazer humanização e integração para as empresas está entre os principais
pontos que levam qualidade de vida e satisfação para os colaboradores, investir
na melhoria do clima organizacional e também entender/valorizar cada um na
equipe, pode ser a chave para levar felicidade a sua empresa. E não se esqueça:
atividade física libera endorfina, invista nisso!”, finaliza Camargos.
VIK
https://www.desafiovik.com.br/
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