Movimento que já
faz parte dos debates no Congresso Nacional, por meio da emenda substitutiva
global nº 144 à PEC 110, traz simplificação para o Sistema Tributário Nacional
e ganha projeção entre os setores público e privado, além de parlamentares e da
academia.
A partir das propostas já existentes na discussão
da Reforma Tributária, e para tornar o processo mais simples e possível no
curto prazo, técnicos de finanças se reuniram e apresentaram o projeto
SIMPLIFICA JÁ, que se transformou numa proposta viável, possível e imediata,
que hoje, graças ao apoio inclusive de parlamentares conectados com a realidade
tributária do país, já faz parte das discussões no Congresso Nacional, por meio
da emenda substitutiva global nº 144 à PEC 110, protocolada pelo Senador Major
Olímpio.
Encabeçado pela Associação Brasileira das
Secretarias de Finanças das Capitais - ABRASF e pela Associação Nacional dos
Auditores-Fiscais de Tributos dos Municípios e Distrito Federal - ANAFISCO, o
projeto rapidamente conquistou apoio formal de entidades de peso, que endossam
a necessidade da simplificação tributária e de respeito às necessidades dos
vários agentes envolvidos, sejam entes da federação ou setores da economia.
Estão entre as entidades apoiadoras:
- Central Brasileira do Setor de Serviços – CEBRASSE, com cerca de 800.000 empresas filiadas e milhões de trabalhadores vinculados;
- Frente Nacional de Prefeitos – FNP, representando os 400 maiores Municípios do Brasil;
- Associação Brasileira de Advocacia Tributária - ABAT;
- Sindicato dos Agentes Fiscais de Rendas do
Estado de São Paulo – SINAFRESP, carreira responsável pela arrecadação de
1/3 do ICMS do Brasil;
- Associação e Sindicato das Empresas de
Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações
e Pesquisas no Estado de São Paulo - AESCON-SP e SESCON-SP;
- Consórcio Intermunicipal do Grande ABC,
envolvendo 8 Municípios da região.
- Federação Catarinense de Municípios – FECAM;
- Associação das Secretarias Municipais de
Finanças do Estado de São Paulo - ASSEFIN – SP;
- INDEPAD - Instituto Nacional de Defesa em
Processo Administrativo;
- UVB - União dos Vereadores do Brasil;
- Federação Nacional dos Servidores dos
Legislativos e tribunais de contas municipais – FENALEGIS.
- Diversas entidades regionais representando
Auditores-Fiscais Tributários, Procuradores Municipais e Contadores;
Entretanto, é preciso que o SIMPLIFICA Já ganhe
ainda mais capilaridade, para, efetivamente, estar na dianteira das discussões
da Reforma Tributária. Conheça alguns dos principais pontos de diferenciação da
proposta:
- Unifica os quase 6.000 cadastros tributários
municipais, estaduais e federal em um único cadastro de pessoas físicas e
jurídicas em nível nacional administrado de forma compartilhada pela
União, Estados, Distrito Federal e Municípios;
- Reduz imediatamente as quase 6.000 notas
fiscais em apenas nota nacional de serviços e nota nacional de
mercadorias, integradas;
- Elimina milhares de obrigações acessórias:
praticamente só será necessário o contribuinte se qualificar no cadastro
único nacional e emitir notas fiscais nacionais, os sistemas calculam o
tributo devido em âmbito nacional;
- Unifica as 5.570 legislações municipais do ISS
em uma lei complementar nacional, regulada por resoluções do Comitê Gestor
do novo ISS nacional, com apenas uma alíquota por município para qualquer
tipo de serviço;
- Unifica as 27 legislações estaduais do ICMS em
uma lei complementar nacional regulada por resoluções do Comitê Gestor do
novo ICMS nacional com poucas alíquotas;
- Unifica a PIS e a COFINS em uma contribuição
de valor agregado federal;
- Moderniza a legislação do IPI;
- Leva paulatinamente a tributação para o
destino, promovendo a neutralidade da tributação quanto às escolhas
empresariais, deixando, assim, a tributação menos relevante para o
empreendedorismo, além de mitigar a guerra fiscal entre os Estados;
- Os contribuintes passarão a ter reconhecidos
os créditos tributários decorrentes de todas as aquisições de bens
relacionadas com o negócio, sejam utilizados direta ou indiretamente na
produção;
- Tributação mais transparente (por fora), de
tal modo que não haja impostos embutidos no preço.
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