Para
quem vai às urnas no próximo dia 15, a orientação é seguir as regras de
distanciamento físico, não deixar de lado os protocolos sanitários e se
preparar com antecedência para votar em curto espaço de tempo, aconselha
especialista
No próximo dia 15, eleitores de todo o país vão às urnas para o importante exercício da cidadania. No total, são mais de 147 milhões de pessoas que poderão escolher seus representantes na esfera municipal pelos próximos quatro anos.
Mais do que nunca,
exercer a cidadania em meio à pandemia requer muito mais que o ato de votar.
Exigirá também uma atenção especial com a saúde. Ainda que os índices apontem
redução no número de casos, o vírus SARS-Cov-2 continua com transmissão ativa
no País, por isso o Tribunal Superior Eleitoral adotou um plano de segurança
sanitária, com objetivo de evitar riscos de contágio do novo Coronavírus
durante o processo eleitoral.
Dentre as medidas
anunciadas, estão a mudança no horário de votação: as eleições, que
originalmente ocorriam das 08h às 17h, serão realizadas das 7h às 17h. Além
disso, para garantir a segurança da população e dos mais de 2 milhões de
mesários nos mais de 95 mil locais de votação, a regra será redobrar as medidas
de proteção e prevenção e seguir as recomendações sanitárias. "A votação é
sempre um momento extremamente importante para toda a sociedade, mas desta vez
será preciso uma série de cuidados extras antes mesmo da hora de votar. Há
muitas etapas que podem ser seguidas para ajudar a reduzir significativamente
os riscos nesta pandemia. O eleitor pode, por exemplo, começar confirmando
antes do dia 15, seu local de votação e se planejar para votar em horário menos
movimentado. Quanto mais preparado o eleitor estiver, menos tempo ficará no
local de votação", observa o médico do Grupo Sabin, Alex Galoro.
Outra observação
destacada no plano sanitário do TSE é deixar o horário das 07h às 10h reservado
para as pessoas com mais de 60 anos para facilitar o fluxo nas seções
eleitorais, que contarão com unidades de álcool em gel para que cada eleitor
higienize as mãos antes e depois de votar. Ainda devido a pandemia, a
identificação biométrica foi desabilitada para minimizar aglomeração e filas, e
garantir menor contato possível do eleitor com objetos e superfícies. Sendo
assim, o eleitor precisará apresentar documento oficial com foto e assinar o
caderno de votação. "Uma boa estratégia para agilizar o momento da votação,
é levar a própria caneta para assinar os documentos". O especialista
destaca ainda que se for uma opção, deixar as crianças em casa é mais seguro.
"Levar crianças com você pode aumentar consideravelmente o risco de
exposição à COVID-19. Se você é quem cuida das pessoas da casa, peça a alguém
para ficar de olho nos familiares enquanto vai à seção eleitoral. Se proteger e
ajudar a prevenir a circulação do vírus também é um exercício de
cidadania", afirma.
"No próximo dia
15, nos locais de votação evite o contato próximo e tente ficar a pelo menos 2m
de distância das outras pessoas. Usar máscara e evite tocar em superfícies.
Leve uma máscara extra e não esqueça do álcool em gel", conclui.
Os números das
eleições 2020.
As
eleições municipais 2020 acontecerá no dia 15 de novembro, em 95 mil locais de
votação. No total, são 401 mil seções eleitorais, para atender os mais de 147
milhões de eleitores. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, para 1º
turno foram convocados mais de 2 milhões de mesários. Em todo o país, 5.568
concorrem ao cargo de prefeito e 57.942 disputam pelas vagas nas câmaras
municipais.
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