A covid-19 alterou repentinamente operações empresariais e estratégias de negócios no mundo. Desde então, líderes empresariais precisam superar desafios complexos que exigiram reações imediatas com níveis elevados de riscos.
No Brasil, havia uma sensação de
retomada da economia, com a implementação de reformas estruturais importantes e
avanço nos indicadores. O cenário é outro e desafia empresas de todos setores,
impondo a necessidade de seus líderes de negócios serem resilientes. Essa
capacidade de adaptação, ágil e decisiva, aliada à transformação digital, pode
criar outra realidade, abrangendo gestão da crise em si, com reavaliação de
desafios de caixa, fornecimento, contratos, gestão de pessoas e tecnologia, a
correta atuação desses executivos na nova realidade, embora desafiadora, pode
identificar oportunidades.
Nesse sentido que a pandemia criou
disrupções nos mercados que podem afetar as organizações. Em muitos casos, esse
cenário acelerou tendências que já estavam em andamento. Neste contexto,
indicamos os oito temas que vão perdurar na "Nova Realidade".
- Maneiras
de trabalhar: a persistência provável do trabalho remoto tem implicações
nos setores imobiliário, de construção e na cultura de trabalho.
- Força
de trabalho: os roteiros de transformação digital fornecem o cronograma e
impacto da mudança no trabalho.
- Comércio
digital: rebalanceamento de investimentos e da força de trabalho para
apoiar a junção entre o digital e o físico.
- Supplay
Chain:
a localização da cadeia de suprimentos impulsionará a adoção de uma
tecnologia de cadeia de suprimento aprimorada.
- Continuidade
e resiliência: desenvolvimento de novas abordagens para o Plano de
Continuidade de Negócios abrangendo eventos maiores e mais frequentes.
- Mudanças
climáticas: a pressão dos investidores e o público por mudanças climáticas
continuará.
- Ônus
da dívida: circuito negativo emergente entre aumento do desemprego, perda
de aluguéis e falências.
- (Des)globalização:
a globalização sofre uma reversão conforme o comércio e o investimento
estrangeiro diminuem.
O foco deve estar em inovação,
transformação digital e atração de investimentos, o que deve contribuir para as
operações evoluírem para modelos mais ágeis, relevantes e disruptivos, capazes
de se beneficiarem de análises preditivas e da personalização de serviços. É um
reposicionamento estratégico nessa nova realidade para mitigar riscos,
identificar oportunidades e gerar negócios.
PRNewswire/ - André Coutinho é sócio-líder de clientes e
mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul.
FONTE KPMG no Brasil
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