O Fundo Emergencial para a Saude - Coronavírus Brasil, foi criado pelo IDIS, BSocial e Movimento Bem Maior em meados de março e, em cinco meses, atingiu a meta proposta de captar 40 milhões de reais para ajudar no combate ao COVID-19. A ação, que começou beneficiando hospitais filantrópicos de São Paulo, ganhou força, se estendeu para outros 16 estados e distribuiu recursos pra um total de 41 hospitais.
“O sucesso do fundo, levando recursos para ajudar
milhares de pessoas mostra a força da filantropia e a generosidade do
brasileiro, que certamente está aprendendo que transformar é possível”, diz
Maria Eugênia Duva, cofundadora da BSocial
A forma como a pandemia se espalhou mostrou a
importância de levar os recursos para estados em situação mais vulnerável, como
Pernambuco, Amazonas, Acre, Rio de Janeiro, Ceará, Minas Gerais entre outros.
Em Manaus, onde a mortalidade foi elevada, quase 1 milhão de reais foram
encaminhados para a Associação Brasileira de Enfermagem (AM). Treze Santas
Casas de várias partes do país também receberam recursos para enfrentar batalha
contra o novo coronavírus.
“Este foi um movimento que engajou além de empresas
e grandes filantropos, a sociedade como um todo. É uma união inédita em torno
da saúde pública”, explica a presidente do IDIS, Paula Fabiani.
O Fundo reuniu um total de mais de 10 mil doadores,
entre empresas de todos os tamanhos e área de atuação, pessoas físicas,
organizações e plataformas e famílias voltadas à filantropia.
Até o final de julho, as doações do Fundo haviam se
transformado em 311 mil EPIs (equipamentos de proteção individual), cerca de 11
unidades de medicamentos e em mais de 450 equipamentos hospitalares.
Carola Matarazzo - diretora-executiva do Movimento
Bem Maior, conta que “como fomos um dos primeiros auxílios a chegar, os
gestores dos hospitais nos diziam que o Fundo não estava trazendo só recursos
financeiros, mas também uma nova esperança porque eles percebiam que contavam
com o apoio da sociedade”.
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