Monica Saccarelli, fundadora da Grão, diz quais fatores devem ser avaliados na hora de considerar um financiamento
Desde o início da pandemia do novo Coronavírus, todos os brasileiros tiveram que reorganizar, de alguma forma, sua vida financeira. Sabemos que o momento exige cautela e, diante de um cenário de incertezas na economia, é preciso poupar. Mas e o sonho de ter uma casa ou carro próprios, como fica? Para Monica Saccarelli, fundadora da Grão, o financiamento é uma opção. "Mas é preciso avaliar uma série de critérios para que o sonho não se torne uma frustração”, diz ela, à frente da primeira fintech a possibilitar o micro investimento no Brasil.
Uma
das maneiras que a Grão encontrou para mostrar aos seus clientes que o
financiamento é possível foi através da produção de conteúdo de educação
financeira e a funcionalidade de guardar para a entrada do Financiamento para a
classe C, que são o seu público. “Queremos que as pessoas sejam amigas do
próprio dinheiro. A gente sabe que esse é o caminho para alcançar os
objetivos", destaca Monica.
Mas, para que o cliente estabeleça uma relação saudável com o financiamento, os critérios que deve avaliar são:
1. Taxas
de juros
Neste
momento, as taxas para o financiamento imobiliário estão mais baixas, o
que poderia sinalizar uma boa oportunidade para um financiamento. Porém, é
preciso colocar na ponta do lápis o valor total do imóvel e o tempo necessário
para quitá-lo. “A melhor alternativa seria comprar à vista, mas como não é a
realidade da maior parte da população do Brasil, nós que estamos na área de
investimentos, indicamos poupar r uma quantia mensal. Essa é uma maneira para
conseguir um bom valor para dar como entrada e diminuir o tempo do
financiamento”, afirma Monica Saccarelli. “Um dos nossos propósitos com a Grão
também é ampliar o poder de compra da população. Com o nosso aplicativo,
qualquer pessoa pode começar a investir seu dinheiro em pequenas quantias”,
lembra.
2.
Custos do financiamento
Diferentes
taxas e custos estão embutidos em um financiamento e, no final, podem encarecer
o custo total. Vale para imóveis e automóveis. “Interessante avaliar: quanto eu
vou pagar em juros?A parcela mensal cabe no meu orçamento? Tem algum
compromisso/parcela anual ou semestral?”, sugere Monica. Dessa forma é possível
planejar a melhor maneira de adquirir o bem desejado - financiar tudo, aplicar
o dinheiro para dar de entrada ou comprar à vista, usando os juros que vou
receber da aplicação para pagar um aluguel, enquanto não compro uma casa, ou
andando de táxi, enquanto não compro um carro. “O auxílio de um profissional
pode facilitar bastante esse processo”, completa.
3.
Estabilidade financeira
Se você tem um trabalho que garante uma estabilidade financeira para conseguir financiar algo, perfeito. Porém, você também tem que avaliar o cenário oposto. Caso aconteça uma instabilidade no emprego, no caso dos trabalhos informais ou até mesmo desemprego, já tem que se prevenir. Por isso, é importante poupar desde sempre. Assim você já estará prevenido caso algo aconteça.“Vale lembrar que um bem financiado ainda não é próprio, ele pertence à instituição pela qual foi feito o financiamento. Por isso tudo tem que ser muito bem avaliado”, finaliza Monica.
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