O Agosto Dourado coloca em pauta os
cuidados com a saúde da mãe durante a amamentação
Quando pensamos em amamentação, logo
vem à mente uma cena tranquila de uma mãe e seu bebê, como se tudo fosse fácil
e natural. Mas para muitas mulheres o processo não é tão simples - pelo
contrário, é doloroso e cansativo. E, apesar de a Organização Mundial da Saúde
recomendar o leite materno como alimento exclusivo nos primeiros seis meses de
vida, apenas 38,6% das mães brasileiras continuam durante todo esse período,
segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde. A falta de apoio, preparo e
informação são alguns das principais questões que acabam incentivando a mulher
a desmamar seu filho. E por essa razão foi criado o Agosto Dourado, para
conscientizar sobre a importância do aleitamento materno e do suporte às mães
nessa fase.
Há inúmeros benefícios na amamentação, não só para o bebê como também para a
mãe. Estudos comprovam que o aleitamento materno contribui para o
desenvolvimento neurológico e intelectual do bebê, já que o leite conta com uma
gordura específica que atua diretamente nesse sistema. Também protege contra
alergias e doenças autoimunes a curto prazo e evita doenças crônicas na vida
adulta, como hipertensão e colesterol alto. Para a mãe, além de proteger contra
câncer de mama, ovário e útero, auxilia em quadros de ansiedade e depressão
pós-parto. Sem falar dos benefícios para o meio ambiente, tendo em vista que
para a produção de 1kg de fórmula de leite infantil são necessários 4 mil
litros de água.
E para uma amamentação tranquila, o bem-estar da mãe é essencial. Vale frisar
que não é um ato instintivo, e sim um processo biológico moldado de acordo com
hábitos culturais e valores sociais. A sociedade pouco acolhedora que vivemos
coloca diversas barreiras na vida da mãe, que precisam ser vencidas por meio da
informação e busca por apoio.
A amamentação é
também um momento delicado para a mulher. Para auxiliar no vínculo entre mãe e
bebê, a produção dos hormônios prolactina e ocitocina baixam seu aspecto
racional para aflorar o lado emocional, e isso a deixa muito mais sensível.
Nessas horas uma rede de apoio sólida é fundamental. A mulher que amamenta não
deve se sujeitar a querer fazer tudo sozinha, desde os tempos mais remotos o
bebê era cuidado por muitas mãos trabalhando em conjunto. O ideal é que ela
sempre tenha a sua volta pessoas para a ajudarem nos afazeres domésticos e
necessidades do filho, mas acima de tudo para fortalecer suas decisões e darem
suporte nas suas escolhas.
Além de equilíbrio
emocional, a produção de leite pede um aumento significativo no consumo diário
de água. Como a mãe produz até um litro de leite por dia, é necessário que ela
reponha essa quantia de líquidos, ou seja, se normalmente a orientação é
consumir próximo a 2 litros de água por dia, a mãe que amamenta precisa consumir
cerca de 3 litros. E foi pensando nessas duas questões que a Weleda desenvolveu
o Chá Misto da Mamãe, que há mais de 30 anos acompanha as mulheres durante a
amamentação. Natural e orgânico, o chá é feito com as ervas melissa, alcarávia,
funcho, erva doce e rosa silvestre, e traz a tranquilidade que a mãe precisa e
complementa a ingestão de líquidos.
Weleda
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