Ter
segurança e confiança para passear e ir quando e onde quiser não é somente um
direito do cidadão como um dever a ser oferecido pelo poder nacional de cada
nação. Sabendo que a prática é bem diferente da teoria, o Cuponation,
plataforma de descontos e integrante da alemã Global Savings Group, compilou
dados sobre o cuidado e a proteção que o Brasil e demais países possuem,
principalmente na época da pandemia.
A
plataforma Numbeo realizou nas últimas semanas uma pesquisa sobre os índices de
criminalidade e segurança em mais de 130 países durante o isolamento social
devido ao Coronavírus, e o resultado brasileiro é desesperador.
Nosso
país aparece na 7º posição no ranking do índice criminal, com porcentagem
estimada em 68,31 - ou seja, o Brasil está entre os 10 países mais perigosos
para se viver por conta dos erros da população e do poder. Obviamente na mesma
posição, a porcentagem do índice de segurança nacional é calculada ao contrário
da do primeiro índice, indicando 31,69. Confira a pesquisa completa no
infográfico interativo do Cuponation.
Apesar
da exponencial situação do país e de não ter uma média nos registros oficiais
sobre o aumento ou diminuição da criminalidade brasileira, é fácil compreender.
Afinal, mesmo a segurança pública nacional sendo um serviço que não para,
aqueles que deveriam nos proteger do crime também desejam se proteger do vírus.
A
Fundação Getúlio Vargas e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública realizou um
levantamento recentemente com mais de 1.500 policiais no país, registrando que
em cada estado mais de 50% deles admitiram sentir medo de contrair o COVID-19.
Além disso, apenas 34% destes afirmaram receber qualquer tipo de treinamento
para trabalhar na pandemia.
De volta ao estudo da Numbeo, o país que está no topo da lista
também é sul-americano: a Venezuela aparece com uma taxa de criminalidade em
torno de 84,36%. Papua Nova Guiné e África do Sul são as nações que ocupam o
segundo e terceiro lugares do ranking, com o índice estimado em 80,04% e
77,29%, consecutivamente.
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