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sexta-feira, 12 de junho de 2020

Brasileiros aumentam consumo de sanduíches e diminuem tempo de preparo de refeições


Estas são algumas mudanças geradas pelo distanciamento social que foram apontadas pelo novo estudo Consumer Insights da Kantar.


Devido às tarefas dentro de casa durante a quarentena, os brasileiros aumentaram o consumo de sanduíches e diminuíram o tempo de preparo das refeições. É o que mostra a nova edição do Consumer Insights da Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, que contou com dados da solução Usage Food e Beverages, cuja amostra é de 1.500 indivíduos por trimestre.

No período de 16 de março a 10 abril, em comparação ao de 17 de fevereiro a 15 de março, houve um crescimento de 34% no consumo de sanduíches no país, sendo também um dos cinco pratos mais realizados de Norte a Sul. Isso porque refeições mais rápidas, com preparo de até 20 minutos, estão sendo priorizadas dentro dos lares.

Porém, há peculiaridades em cada região do país, onde opções de até 20 minutos são diversas, desde cuscuz no Nordeste a massas no Sudeste.


O Delivery também ganhou força durante o confinamento e passou a complementar o dia a dia com categorias indulgentes como fast food, pizzas, refeições e pratos prontos. Dentre os brasileiros que pediram comida por entrega, 53% o fizeram de 2 a 3 vezes na última semana. Contudo, o hábito de pedir comida pronta é uma tendência para o futuro: 19% dos que aderiram ao serviço dizem que, mesmo após o coronavírus, pedirão mais do que antes.

Outro destaque foi a alteração a partir da última semana de março no consumo em padarias, que retrai fora do lar, mas cresce dentro. Fora do lar, cafés, snacks salgados, biscoitos e sorvetes são as categorias que mais sofrem perda de penetração. Já refrigerantes e snacks salgados são categorias compradas no canal para abastecimento dentro dos lares.

Bares, redes de Fast Food e restaurantes também são canais impactados pela quarentena, consequência do declínio no índice de consumo de alimentos prontos e cervejas. A retração deve-se majoritariamente à classe AB e a pessoas que trabalham fora.

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