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sexta-feira, 26 de junho de 2020

Suicídio: o que leva uma pessoa a desejar a morte e como lidar com o problema?


A psicoterapeuta Pollyanna Esteves esclarece questões importantes sobre esse tema, que ainda é considerado tabu


De acordo com a pesquisa realizada em 2019 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de suicídio no Brasil aumentou 7% em seis anos e já é a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 24 anos. Por isso, mesmo sendo um assunto difícil, cada vez mais é essencial discutir as formas de tratar a depressão e outras causas que levam ao suicídio. 

Para a psicoterapeuta Pollyanna Esteves, as pessoas depressivas também são pessimistas e a falta de esperança no futuro é o maior motivo para uma pessoa pensar em tirar a própria vida. “A principal característica de um pessimista é se concentrar no problema e olhar para o futuro vendo um quadro cada vez pior”, explica. “Ele acha que já que não tem solução para a situação que está passando e a única saída seria a morte.”

A melhor forma de evitar esse pessimismo extremo, para Pollyanna, é buscar mudar a maneira de ver o mundo. “Depressivos e suicidas veem os problemas como permanentes e sempre acham que a culpa é deles. Se mudar essa maneira de ver o mundo e os acontecimentos, muda a sensação de impotência, culpa e permanência e conseguem se livrar desses sentimentos e principalmente de querer acabar com a vida.”

A psicoterapeuta acredita que há tratamentos que ajudam a acabar com o pensamento suicida. “A meditação não vai ajudar, é necessário um tratamento, com técnicas da psicologia positiva para poder resolver isso de vez. Existem diversas técnicas a serem usadas para a pessoa aprender a mudar seu comportamento. Mas é preciso entender que sempre há uma causa por trás da depressão. Só trabalhando para resolver essa causa é possível reverter totalmente o pensamento suicida.”





Pollyanna Esteves de Oliveira - psicoterapeuta com grande expertise. Auxilia pacientes a conviverem e superarem traumas e se libertarem de amarras e padrões. É Mestre em Psicologia positiva, formada em constelação familiar, master em Programação Neurolinguística, certificada em Hipnose, Barra de Access e outras terapias.

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