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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Metade dos paulistanos consideram o custo-benefício do transporte público insatisfatório


Segundo estudo da Toluna, mais de 57% dos entrevistados dizem que o serviço é ruim ou péssimo


São Paulo está prestes a completar 465 anos e entre as maravilhas e problemas da cidade, um deles se destaca: o transporte público. Uma das maiores metrópoles do mundo, com mais de 12 milhões de habitantes, sofre diariamente com problemas e reclamações sobre a qualidade de seus serviços. Mas, o que eles realmente acham sobre a mobilidade da cidade de São Paulo e novas alternativas de transporte?

Segundo pesquisa elaborada pela Toluna, empresa fornecedora líder de insights do consumidor para a economia sob demanda, com 942 pessoas, 57% destas consideram o custo-benefício do transporte público ruim ou péssimo, contra 31% que acreditam que essa relação é regular e apenas 12% acham que é boa ou ótima. 

Além disso, quando perguntados se concordam com o aumento dos preços nas passagens, 88% dos paulistanos disseram que não e apenas 12% o consideraram justo. Quando perguntados se trocariam o carro pelo transporte público e por qual motivo, 14% disseram que não trocariam, 37% afirmaram que sim se a rede tivesse preços mais baixos, 22% se a rede se expandisse e 27% trocariam nas condições atuais.


Formas alternativas de transporte despertam interesse

Apesar da cidade de São Paulo ainda restringir para algumas áreas o uso de bicicletas, patinetes e outros veículos que podem ser utilizados por meio de aplicativo, 75% acreditam que essa é uma boa alternativa para a cidade, apesar de apenas 49% afirmarem já ter utilizado esse tipo de transporte.

Mas, mesmo com essa alta aprovação, 69% das pessoas dizem que não venderiam seu carro para utilizar somente serviços por aplicativo, sejam eles bicicletas e patinetes ou substitutos do táxi, como Uber, 99 e Cabify.



(Pesquisa realizada no dia 22 de janeiro de 2019 com 942 pessoas das classes A, B e C, segundo critério de classificação de classes utilizado pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde pessoas da classe C2 tem renda média domiciliar de R$ 1.625 por mês)


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