O brasileiro estuda em média 7,4 anos - contra a média de
14 anos dos alemães.
Entenda ais sobre o ranking
É seguro dizer
que o aumento na escolaridade desempenhou importante papel no desenvolvimento
de países que hoje têm alta renda média. Parece ser consenso entre
pesquisadores que há correlação positiva entre escolaridade e produtividade,
esta última sendo fator determinante para a geração de riqueza de um país – em
outras palavras, quem estuda mais produz mais em menos tempo. Nos últimos anos,
vem também ganhando terreno uma pauta importante da justiça social: a igualdade
de gênero, e uma de suas faces é sem dúvida o acesso de meninas à escola. Os
dados da UNESCO, presentes no infográfico,
mostram os países cujos cidadãos frequentam a escola por mais anos e, também,
os países em que há maior percentual de crianças e adolescentes fora da escola.
Todos os dados são segmentados por gênero e o Brasil figura em todas as
comparações. Impressiona que, enquanto países desenvolvidos como Alemanha
e Estados Unidos têm média de anos de estudo de 13 ou 14 anos,
no Brasil esse número é pouco maior que 7.
Países
emergentes como África do Sul ou Chile apresentam números por volta de 10, ou
seja, por volta de 50% maior que a média nacional. Na China, as pessoas estudam
por volta de 12 anos. Por outro lado, o percentual de crianças e adolescentes
fora da escola no Brasil (8%) é relativamente baixo e próximo ao de países em
desenvolvimento. Além disso, o país está à frente da maioria dos demais com
relação ao acesso de meninas à escola. É de se esperar portanto que, com o
tempo, nos aproximemos desses países no que se refere à quantidade de anos que
um indivíduo estuda e que isso traga melhoras na produtividade desde que
acompanhe também uma melhora da qualidade desses anos. Convém lembrar que as
fontes desses dados são, principalmente, censos dos países ou pesquisas em
domicílio. É natural, dessa forma, que possa haver diferenças metodológicas
entre as pesquisas. Os dados acima mencionados foram coletados até 2015.
O Ministério
da Educação (MEC) divulgou no final de janeiro os dados do censo escolar 2017,
que aponta a taxa de mais de 19% de reprovação e abandono da escola no 6º ano
do ensino fundamental, disparando para 28% no 1º ano do ensino médio. A falta
de estrutura também reflete na diminuição de matrículas de estudantes entre 6 e
14 anos: redução de pelo menos 1,8 milhão.
O Cuponation, plataforma de descontos online pertencente à alemã
Global Savings Group, preparou um infográfico interativo baseado nas
informações oficiais da UNESCO sobre o tempo médio de escolaridade de cada
nação e outras informações relacionadas, confira.
www.cuponation.com.br/tempo-de-estudo-outros-paises
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