Uma questão muito
importante, que necessita de acompanhamento médico. Alerta, pois as alterações
no corpo são definitivas, mesmo após a suspensão das substâncias
O consumo de hormônios para alterar o corpo é um comportamento que tem se tornado atrativo. É uma prática antiga e que somente agora veio à tona de forma clara, mas faltam informações básicas.
Não precisa ir muito distante para entender, sempre se ouviu falar em reposição hormonal, um tratamento comum entre as mulheres, já entre os homens um tabu, muitos não sabem nem o que significa andropausa, muito menos como trata-la, disfunção que também é tratada por meio de hormônios, com orientação médica. Mas se falarmos em testosterona para crescimento muscular e tratamento estético, certeza de que muitos conhecem e usam de forma totalmente indevida.
A testosterona é encontrada no corpo dos homens e mulheres, mas os homens têm cerca de 10 a 15 vezes mais testosterona. Assim como outros andrógenos, o hormônio é mais famoso pelos seus efeitos nas características sexuais. Simplificando, a testosterona é o hormônio que representa as características masculinas.
"Ela estimula o crescimento do órgão genital masculino e é fator decisivo na produção de esperma, fortalece cordas vocais, aumenta a taxa de crescimento de pelos faciais e corporais, causa impactos no corpo, controla a distribuição de gordura, e simplesmente faz os homens mais viris, porém somente deve ser administrado com prescrição medica", conta o andrologista e cirurgião vascular e presidente do Instituto Paulista, Dr. Carlos Araujo Pinto.
A Testosterona age desde o nosso couro cabeludo, até as pontas dos dedos do pé. Ela é uma hormona esteroide de 19 carbonos produzidos principalmente pelas células de Leydig dos testículos (nos homens) e os ovários (em mulheres). E pequenas quantidades são produzidas nas glândulas supra-renais de ambos os sexos.
Segundo o especialista, a testosterona (hormônio mais utilizado) em excesso pode sobrecarregar as funções do fígado e até provocar o desenvolvimento de câncer. "Os medicamentos compostos por hormônios só podem ser consumidos com receita e acompanhamento médico, embora seja comum a automedicação, o que é, de fato, muito perigoso", alerta. Ainda ressalta uma questão muito importante, as alterações no corpo são definitivas, mesmo após a suspensão das substâncias.
O uso da testosterona sem prescrição médica preocupa cada vez mais a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Para a entidade a estimativa é de o consumo indiscriminado nesse hormônio tenha aumento até 100 vezes nos últimos 30 anos e chama atenção para os problemas que o consumo sem acompanhamento médico pode causar.
Os hormônios, explica Dr. Araujo, são substancias fabricadas pelo sistema endócrino (conjunto de glândulas) e que ajudam a sinalizar funções especificas.
São fundamentais para o correto funcionamento do corpo e, caso a produção seja acima ou abaixo do necessário do necessário, ocorre a disfunção hormonal.
"A reposição é indicada para os homens e mulheres e para os transexuais, porém sempre com acompanhamento médico.
Testosterona baixa é algo mais comum do que se imagina
Vários fatores podem influenciar nos baixos níveis de testosterona. Eles vão desde a alimentação ao estilo de vida, consumo de produtos que usam embalagens com bisfenol, própria genética, entre outros.
Hoje em dia os homens, em geral, estão com níveis de testosterona mais baixos que as gerações anteriores.
Alguns sintomas podem indicar a falta de testosterona
- Perda de massa óssea e aumento do risco de fraturas
- Perda de força
- Dificuldade em Ganhar massa muscular magra
- Ganho de Gordura corporal com facilidade
- Diminuição do apetite sexual (libido)
- Redução da fertilidade
- Sensação de fadiga
- Aumento da resistência à insulina e do risco de diabetes
- Depressão
- Irritabilidade
- Comprometimento das funções cognitivas
- Dificuldade de ereção
- Diminuição do volume de sêmen
- Alteração de humor
- Diminuição da Produção de glóbulos vermelhos
É necessária para saúde física e sexual do homem, além de trazer diversos benefícios, pois combate diretamente sintomas como perda do desejo sexual, dificuldade de ereção, depressão, irritabilidade, cansaço, alteração de humor e perda da massa muscular.
É fundamental procurar um médico antes de começar qualquer tipo de tratamento com hormônios, pois o uso da testosterona sintética no momento e da forma errada pode ser extremamente prejudicial à saúde. A reposição só é indicada após os 40 anos, mediante exames de sangue e caso os sintomas estejam muito intensos e trazendo desconforto ao paciente, afirma Dr. Carlos Augusto Cruz de Araújo Pinto, cirurgião geral e vascular especializado em Andrologia.
Muitos homens não entendem a importância de cuidar da saúde sexual após os 40 anos. Apesar de sofrerem com distúrbios hormonais e sintomas característicos da queda dos níveis de testosterona, eles ainda resistem em buscar tratamentos adequados com o andrologista, médico que estuda a saúde do homem, mais especificamente as funções reprodutoras e sexuais masculinas.
Que o pensamento machista ainda é o grande vilão da história, nós já sabemos. O que falta é mais informação e disseminação do assunto na mídia, para que ele atinja o maior número de pessoas e possa ser visto como algo normal, natural e de extrema importância para a saúde como um todo dos homens.
Assim como as mulheres costumam fazer acompanhamento anual durante toda a vida com ginecologista, os homens interessados em ter mais qualidade de vida e cuidar de sua saúde sexual devem procurar um andrologista.
O andrologista realiza diagnósticos e prognósticos relacionados aos o a aspectos anatômicos, urológicos, biológicos e psíquicos do fator sexual masculino. Algumas doenças mais específicas podem receber um tratamento nas mãos desse especialista.
Dr. Carlos Augusto Cruz de Araújo Pinto - cirurgião Geral e Vascular especializado na área de Andrologia. Diretor Presidente do Instituto Paulista para Tratamento da Disfunção Erétil Masculina, participa constantemente de congressos mundiais buscando sempre aperfeiçoamento na área de Andrologia.
Certificação: Certificate of Recognition in Impotence & Prosthetic Urology - Ministrado pelo Dr. Steven K Wilson - Arkansas - USA – 1996
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Recognition in Impotence & Prosthetic Urology - Ministrado pelo Dr. Steven
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