Prevenção começa na infância e pode reduzir
os riscos em até 20%
A Organização Mundial da Saúde divulgou recentemente que,
o número de indivíduos vivendo com demência deve triplicar até 2050. Com isso,
a PROTESTE, Associação de Consumidores, separou algumas dicas que ajudam a
reduzir o risco do mal e também para que possam alertar a população desse
aumento.
- Alguns hábitos durante as fases da vida podem ajudar a
reduzir o risco de demência. Na infância e na juventude, é importante apostar
na educação e tratar eventuais perdas auditivas, para que as capacidades
cognitivas e de memória se desenvolvam ao máximo e se criem “reservas”.
- A partir dos 50 anos é necessário redobrar a atenção
com a pressão arterial e a balança. A hipertensão e a obesidade favorecem
depósitos nas artérias, que reduzem o seu calibre e podem levar a lesões
vasculares. Assim, o fluxo sanguíneo diminui, o cérebro é menos irrigado, as
células morrem e as capacidades mentais podem diminuir.
- Numa idade mais avançada, deixar de fumar e tratar a
depressão e o diabetes reduzem a perda de capacidades cerebrais. O diabetes,
por exemplo, diminui a capacidade de eliminar a substância amiloide, que se
encontra depositada no cérebro de quem sofre de demência.
- Manter relações sociais e fazer exercícios físicos
regularmente estimulam as capacidades cognitivas.
Os cuidados devem ser levados à sério por toda uma vida.
Dessa forma, é possível prevenir 20% dos casos de demência, de acordo com o
estudo publicado na revista Lancet. No caso dos idosos, o controle
da depressão e do diabetes, a adoção dos comportamentos referidos e o combate
ao isolamento social podem evitar 15% das demências.
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