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segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Primeira consulta com o ginecologista deve acontecer até os 15 anos



Dr. Alberto D’Auria explica que o ideal é ir ao médico logo após a primeira menstruação. Primeiro contato acontece de forma mais informal para criar vínculo com paciente.


Das maquiagens, passando pelas roupas até aos cuidados com a saúde, o universo feminino é repleto de beleza e complexidade. Entre as diversas dúvidas e incertezas, existe uma questão crucial que pode influenciar na vida da mulher como um todo: quando deve ser a primeira ida ao ginecologista? A atenção com o corpo desde cedo ajuda a evitar diversos problemas e leva a uma vida tranquila e saudável.

Por vergonha ou constrangimento, muitas mulheres adiam ao máximo este encontro. Segundo Alberto D’Auria, ginecologista e diretor médico da Cryopraxis, o ideal é que a menina vá ao especialista logo após a primeira menstruação ou até os 15 anos. O primeiro contato com o médico será uma conversa mais informal para conhecer a paciente, seus hábitos e seu histórico familiar de doenças. Deve ser um momento tranquilo para criar um vínculo entre o médico e a adolescente.

“A ideia também é tirar dúvidas, por isso elas devem perguntar sobre tudo, mesmo que achem que são coisas bobas. Geralmente falamos sobre questões relacionadas ao corpo feminino, como o ciclo menstrual, cólicas e os cuidados com a higiene íntima. Dependendo da idade, podemos orientar sobre sexo, gravidez e doenças sexualmente transmissíveis”, afirma doutor D’Auria.

Não é obrigatório fazer exames na primeira consulta. Se a garota estiver envergonhada ou com medo, o ginecologista pode deixar o exame para outro momento. Os exames são importantes para prevenir e diagnosticar doenças. 

Quando a paciente é virgem, o médico examina apenas os seios, a região abdominal e a parte externa da vagina. Já as meninas que iniciaram a vida sexual, podem ter o útero e ovários analisados também.

O correto é que essa consulta seja feita com a presença da mãe, cabe ao médico adotar conduta habilidosa de forma a criar ambiente favorável entre o médico, a mãe e a paciente, facilitando informações e reforçando o elo de confiança nesta primeira consulta.

É importante que a jovem esteja à vontade para falar com o médico, assim poderá tomar suas decisões de forma orientada e segura. O médico reforça que a paciente tem o direito ao sigilo. “Tudo o que é falado na consultório é confidencial. Só conversamos com os pais sobre questões que ponham em risco a saúde da filha e de outras pessoas”, esclarece doutor D’Auria.




Cryopraxis 




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