A partir de janeiro de 2018, enzalutamida estará
disponível também para tratamento pré-quimioterapia no sistema privado de saúde
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
anunciou hoje (8) a incorporação da enzalutamida ao Rol de Procedimentos e
Eventos em Saúde, a partir de janeiro do próximo ano. Desde 2016, a terapia
está disponível no rol da ANS para uso pós-quimioterapia. No Brasil, o câncer
de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de
pele não-melanoma.
A enzalutamida, de uso oral, é um inibidor da via
de sinalização do receptor de andrógenos. Com isso, o medicamento é capaz de
diminuir a proliferação e induzir a morte das células de câncer de próstata,
com consequente redução do volume do tumor, conforme estudos realizados in
vitro. "Os resultados dos estudos clínicos mostraram que o medicamento
adiou por 17 meses o tempo mediano necessário para iniciar a quimioterapia. Um
período significativo de tempo durante o qual os homens têm a sua doença
controlada", explica Machado Moura, diretor médico sênior para América
Latina da Astellas Farma Brasil.
O processo de incorporação ao rol da ANS acontece a
cada dois anos. A sociedade civil é amplamente envolvida por meio de consultas
públicas, onde são emitidas opiniões sobre os medicamentos e procedimentos em
análise. "Mais de 25 milhões de homens em nosso Sistema de Saúde Privada
terão acesso a esta nova opção de tratamento. Essa inclusão é muito importante.
É um avanço para o tratamento dos pacientes no Brasil", conclui Moura.
Tratamento - O câncer de próstata tem um
tratamento multidisciplinar, onde urologista, oncologista e radioterapeuta em
diversos momentos atuarão em conjunto, conforme a história da doença. Mas entre
5 e 10% dos pacientes já terão a doença metastática ao diagnóstico e uma
parcela variável dos pacientes tratados inicialmente como doença localizada
terão uma recidiva bioquímica (elevação do PSA) ou clínica (surgimento de
metástases à distância).
Astellas Farma Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário