Dentro
de uma organização, o que é mais importante: liderar ou educar?
Provavelmente,
você já se deparou com essas duas ações isoladamente. Entretanto, a união delas
pode trazer resultados e transformações incríveis para empresas dos mais
variados segmentos.
Já
muito se sabe sobre o papel do líder, aquele indivíduo que precisa mobilizar
pessoas na busca de resultados constantes e cada vez maiores. Abraham Lincoln
deu uma definição muito sábia para esse papel: “A maior habilidade de um líder
é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns”.
Atualmente,
as organizações buscam mais do que alguém que saiba exercer a “Liderança
Situacional”, importante modelo de Hersey e Ken Blanchard, no qual o líder se
adapta ao perfil de cada profissional. Hoje, o estilo mais procurado pelas
empresas é a liderança educadora, um “plus” da liderança situacional que
tem por essência acreditar no potencial da equipe e preparar um ambiente
corporativo que estimule a aprendizagem, o desenvolvimento e a adaptação às mudanças.
O
líder educador não só ensina, mas também aprende com os liderados. Ele não
apenas delega, mas também realiza juntamente à equipe em busca dos melhores
resultados. Isto é, ele não se coloca em uma posição de superioridade que o
limita de participar da execução de tarefas, mas conquista o respeito da equipe
com as lições diárias de ética, companheirismo, paciência e educação.
A liderança educadora verifica constantemente se as
pessoas estão motivadas para o desenvolvimento e entrega de resultados no
trabalho. Ela consiste em dar apoio e desenvolver as pessoas em suas
atividades, fornecendo suporte e orientação, além de motivar para novos
desafios, objetivos e situações como o aprendizado de novas competências e
tarefas e auxílio nos problemas de relacionamento no trabalho ou queda de
desempenho.
Os líderes educadores têm forte empatia pelas
pessoas e se interessam pelo trabalho de sua equipe. Investir na capacidade dos
liderados significa investir nas organizações, e é por isso que devemos sempre
construir novos paradigmas de liderança. Desta forma, o gestor educador passa a
ser uma referência, um modelo.
Existem algumas atividades que estão relacionadas
ao dia a dia do líder educador como integração, desenvolvimento da comunicação,
gestão do tempo e o desenvolvimento do potencial profissional de sua equipe. Já
no contexto pessoal, essa liderança tem algumas características peculiares como
postura reflexiva, capacidade de observação, inovação e facilidade em aprender
com os outros e com suas próprias experiências.
O líder que possui a essência educativa gerencia
sua equipe por meio do diálogo. Ele define sua gestão como um espaço de
aprendizagem para o desenvolvimento de novas competências e estimula o
compromisso com a equipe e demais pessoas, criando um melhor ambiente de
trabalho e possibilitando mais qualidade e inovação.
Esse tipo de liderança utiliza o diálogo, descobre
e estimula novos talentos, desenvolve a atenção e o foco, estimula a
autoconfiança, tem flexibilidade, cria um ambiente de trabalho em que a
alegria, o reconhecimento e o bem-estar estão sempre presentes. Com isso, um
gestor consegue manter uma equipe motivada e em constante desenvolvimento.
Independentemente do contexto em que o líder
educador esteja inserido, ele é a pessoa chave para a integração e o
desenvolvimento dos recursos humanos. Experimente ser um líder educador em 2017
e desenvolva novas habilidades para a construção de uma liderança eficaz e
transformadora.
Eduardo Shinyashiki - mestre em
neuropsicologia e especialista em desenvolvimento das competências de liderança
organizacional, educacional e pessoal. Com mais de 30 anos de experiência no
Brasil e na Europa, é referência em ampliar o poder pessoal e a autoliderança
das pessoas, por meio de palestras, coaching, treinamentos e livros, para que
elas obtenham atuações brilhantes em suas vidas. Mais informações: www.edushin.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário