Psicóloga
explica o papel feminino convivência com o homem
Os
estigmas criados pelas sociedades antigas caíram por terra e atualmente
percebemos a diferença visível do papel da mulher na sociedade. O século XXI
trouxe consigo inovações em várias esferas, uma delas a inserção da mulher no
mercado de trabalho competindo por vagas ocupadas por homens e desempenhando
funções que antes eram de especialidade masculina.
De
acordo com a psicóloga clínica especializada em saúde do Homem, Carla Ribeiro,
a mulher tem conquistado cada vez mais seu espaço na sociedade, apesar de ainda
sofrer alguns preconceitos, principalmente no mercado de trabalho e em cargo de
chefia. “Elas precisam mostrar competência, agilidade e que estudaram muito
para ocupar cargos ainda muito disputados pela figura masculina. Há um estigma
de que ela não vai conseguir executar alguma função, precisando então de um
homem para resolver a situação”, diz.
Com
o papel da mulher consolidado na sociedade até mesmo os costumes antigos de
maternidade e casamento deixaram de ser prioridade. “A mulher consegue decidir
muito melhor o que quer hoje. Por exemplo, atualmente a mulher tem mais domínio
sobre o seu desejo por um casamento e maternidade, tudo á seu tempo, sem mais
imposições da sociedade. A mulher quer trabalhar e se realizar, de acordo com o
que ela deseja, para que depois ela possa compartilhar as experiências dela com
outra pessoa”.
Dessa
forma, a mulher do século XXI conquistou seu espaço como empreendedora,
independente, qualificada e confiante. No entanto, a profissional acredita que
“apesar de a mulher empreendedora ser vista pelo homem como uma pessoa de
coragem, em alguns momentos a figura masculina enxerga um homem nessa mulher pela
capacidade com que trabalha, muitas vezes por assumir uma personalidade de
liderança mais conhecida no meio social do homem”. Uma saída, segundo Carla é
procurar separar as funções domésticas, por exemplo, pois as mulheres acreditam
que isso possa tornar a relação melhor, assim os dois cansam menos e trabalham
em dupla.
Por
fim, todas as mulheres precisam dessa autoconfiança para conquistar o que
desejam. “As mulheres sofrem com as oscilações mensais, sem perder o foco.
Então, essa autoconfiança serve para que a mulher possa vencer os seus
desafios, pois ser mulher é sinônimo de força e determinação em suas ações e ao
mesmo tempo pequena e frágil ao se emocionar em pequenas emoções”. O papel da
mulher hoje em dia não está em competir com o universo masculino mas na
manutenção do papel da mulher, como profissional capacitada e apta a
desempenhar serviços antes de domínio dos homens. “Homens e mulheres são
diferentes em seu modo de ser e se complementam quando buscam um ao outro”,
finaliza a psicóloga.
Carla Ribeiro -
Psicóloga Clínica e Hospitalar voltada para Saúde do Homem
Av.
Nelson Cardoso, 1149 - sala 1213, Jacarepaguá - Rio de Janeiro/RJ.
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