Mesmo com o elevado nível de chuvas,
as medidas para
economia de água nos mais
diferentes locais devem perenizar.
A sociedade entrou em nova
realidade
Muitas vezes, damos valor para um bem quando o perdemos.
Assim tem sido com a água, um bem tão precioso, cada vez mais escasso, caro e
distante de nossas torneiras. De fato, é merecedor o Dia Mundial
da Água, celebrado em 22 de março, data em que podemos
fazer uma reflexão sobre como estamos tratando nossos recursos hídricos, tão
vitais à vida humana.
Diversas regiões do País comemoram o verão bastante chuvoso
registrado neste ano, uma situação diferente daquela vivenciada em 2015, quando
alguns Estados entraram em alerta com a escassez de chuvas, especialmente no
Sudeste e Centro-Oeste do país, e que causou enormes transtornos para a
população.
A crise teve um aspecto positivo, pois despertou nas pessoas
a importância de consumir a água de forma mais cuidadosa e eficiente. E mesmo
com os consideráveis volumes de chuvas acumulados nos últimos meses, a batalha
contra o desperdício continua, a favor do consumo consciente e de medidas que
economizem água. Estas serão necessárias e fundamentais a partir de agora.
Utilizar menos e melhor é uma lição para adultos e crianças, empresários e
população em geral.
As melhores práticas no consumo da água começam em casa, mas
estendem-se a todos os lugares que permeiam o dia a dia. No trabalho, no
shopping, no teatro, no restaurante, no clube, nos aeroportos ou hospitais, no
posto de gasolina, nos templos, não importa o local, as práticas de consumo
racional devem prevalecer.
Mesmo em locais de grande fluxo de pessoas, é possível
manter a limpeza com reduzidos volumes de água. Das torneiras e válvulas
economizadoras instaladas em banheiros e cozinhas até o uso de equipamentos
adequados para a lavagem de pisos de áreas comuns, todas as iniciativas são
válidas para economizar água, sem a perda do conforto e dos níveis de higiene.
Este, aliás, é um ponto a ser ressaltado. Consumir menos
água, não significa reduzir a qualidade da higienização de locais e
instalações, com o risco de afetar a saúde das pessoas. O país conta com
tecnologias de fácil acesso que proporcionam a limpeza correta das mais
diferentes áreas, com a eficácia necessária para atender às atuais necessidades
da sociedade.
Estamos diante de uma nova realidade. O país das grandes
reservas e fontes de recursos hídricos, que nunca soube o que era falta de
água, pode agora conhecer o drama dos moradores do sertão nordestino que há
décadas enfrentam os efeitos danosos da estiagem. A elevação dos níveis de
armazenamento das represas, graças às chuvas de verão, não é garantia de
abundância em longo prazo.
Governos e sociedade possuem responsabilidades diferentes e
complementares na preservação dos recursos hídricos. Não podemos esmorecer nos
cuidados e práticas para consumir menos água. A natureza tem suas
características, seus caprichos e responde aos estímulos que recebe. Os riscos
de novas secas ainda existem, por isso, as novas atitudes devem ser mantidas em
qualquer situação, indefinitamente.
Antonio Luis Francisco (PJ) -
Diretor Geral da JactoClean, referência nacional em equipamentos para serviços
de limpeza.
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