Terceiro tipo mais
frequente em homens e o segundo em mulheres no Brasil¹, o câncer de intestino
acomete mais de 32.000 pessoas todos os anos. Se descoberto precocemente, pode
ser curável, mas infelizmente como muitos pacientes são diagnosticados
tardiamente, a doença ainda é fatal em 43% dos casos¹.
Por conta disso, a
Associação Brasileira de Prevenção ao Câncer de Intestino – ABRAPRECI apoia o Movimento
#VaiPorMim, que tem o objetivo de sensibilizar a sociedade para a seriedade
do câncer de intestino, engajando a família na prevenção e diagnóstico precoce.
Trata-se de uma iniciativa da Johnson & Johnson Medical Brasil e Roche, com
apoio da ABRAPRECI, Sociedade Brasileira de Coloproctologia e NewContent.
Focada nas mídias digitais, #VaiPorMim aborda o tema de forma simples e
interativa, com histórias reais de famílias que passaram pelo câncer de
intestino.
O Movimento
convida a população a gravar um vídeo incentivando aqueles que amam a cuidar da
saúde fazendo exames preventivos e buscando o diagnóstico precoce.
O vídeo estará
disponível no site www.movimentovaipormim.com.br
Por meio de aplicativo, é possível compartilhamento de uma mensagem gravada nas redes sociais, além de fotos customizadas.
“O câncer é uma doença que atinge não só o paciente, mas a todos a sua volta. No caso da neoplasia de intestino, quanto antes a doença for identificada melhores as chances do tratamento e de cura. Por isso vamos sensibilizar as pessoas por meio da única voz que elas escutam: a da própria família”
Dra. Angelita
Gama, presidente da ABRAPRECI e especialista no tratamento do câncer de
intestino.
No vídeo de
divulgação da campanha, familiares de pacientes contam emocionados como foi
enfrentar o diagnóstico do câncer de intestino e apoiar quem tanto amam em um
momento difícil. “Foi bem duro, com filhos tão pequenos e tanta incerteza do
futuro. Você pensar em um câncer, com menos de 40 anos, cai na vida do casal
como uma bomba”, relata Antônio Sérgio, marido da Adriana, que descobriu o
câncer em 2009, aos 39 anos. Após sentir muitas dores abdominais, o médico
sugeriu uma colonoscopia que detectou a doença. Sabendo da gravidade do tumor,
Adriana pediu ao pai que também fizesse o exame: deu positivo. Ele iniciou o
tratamento e, como a filha, conseguiu se livrar da doença. Histórias como essa,
poderiam ter desfechos infelizes, caso o câncer não tivesse sido descoberto
precocemente.
“Convidamos todos
os brasileiros a se juntarem a nós nessa iniciativa e gravarem seus próprios
vídeos fazendo esse apelo de cuidado pela família e, ao compartilhá-los,
utilizar #VaiPorMim”
Dra. Angelita Gama
Prevenção
A prevenção deve
aliar os exames diagnósticos de rotina à alimentação saudável. Para esse tipo
de câncer, uma dieta rica em alimentos de origem vegetal é um fator que inibe o
desenvolvimento. De acordo com os especialistas, o consumo exagerado de carne vermelha
e bebida alcoólica, baixa ingestão de cálcio, obesidade e falta de exercícios
físicos são alguns dos fatores que aumentam o risco de desenvolvimento dessa
doença.
Diagnóstico e
tratamento
Geralmente os
tumores do intestino começam por pólipos, lesões benignas que podem crescer na
parede interna do intestino grosso. Ao realizar um exame preventivo - como a
colonoscopia, e identificar esses pólipos, o médico pode fazer a remoção antes
deles se tornarem malignos e, futuramente, se espalharem para outros órgãos.
Alguns sintomas
podem alertar o paciente de uma anormalidade no intestino. “É preciso ficar
atento a qualquer mudança no hábito intestinal, incluindo diarreia, constipação
ou uma alteração na consistência das fezes; sangramento retal ou sangue nas
fezes; desconforto abdominal persistente, como cólicas, dor ou gases; sensação
de que o intestino não se esvazia completamente; fraqueza ou fadiga e perda de
peso sem explicação”, alerta o Dr. Ronaldo Salles, médico proctologista e
presidente da Sociedade Brasileira de Coloproctologia, entre 2014 e 2015.
De acordo com o
especialista, o tratamento para o câncer colorretal pode ser feito por meio de
cirurgia em conjunto com outras terapias. “No caso da cirurgia, é retirada
parte do intestino em que está localizado o tumor, assim como os linfonodos ou
gânglios linfáticos. É por meio da análise desses gânglios que fazemos o
estadiamento do câncer”, explica Dr. Salles. Os tratamentos associados a cirurgias
variam para cada paciente, são eles:
Quimioterapia
É o tratamento
medicamentoso que combate as células cancerígenas e pode ser feito antes do
tratamento cirúrgico e após a cirurgia de acordo com o resultado da biópsia.
Radioterapia
São radiações
direcionadas nas células tumorais que tem por objetivo destruí-las ou limitar
seu crescimento. É utilizado em tumores no reto e em alguns casos de intestino
Terapia-alvo
Quando a doença
está em fase metastática, os tratamentos mais inovadores envolvem a combinação
de quimioterapia clássica com medicamentos-alvo direcionados. Esses
medicamentos direcionam o tratamento para as células infectadas, considerando a
necessidades e
características específicas
dos pacientes.
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