Pesquisar no Blog

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

8 razões para aderir à telemedicina





A telemedicina tem potencial para franco desenvolvimento no Brasil. O ramo da medicina exercida a distância com o auxílio da tecnologia caminha para não somente agilizar a entrega de laudos de exames e ampliar a gama de atendimento nas instituições de saúde, mas também aproximar médicos de pacientes. Entretanto, sua utilização ainda enfrenta barreiras por parte do público e também de alguns profissionais da classe médica.
Para desmistificar conceitos vagos e quebrar paradigmas em relação à tecnologia, o Dr. Carlos Eduardo Camargo, cardiologista e diretor técnico da Brasil Telemedicina, lista oito razões para aderir à telemedicina. Veja:

1 – Redução de tempo: utilizando os recursos de telecomunicação, tanto o médico quanto o paciente podem reduzir, ou zerar, o tempo gasto num trajeto até um consultório ou hospital, por exemplo. “Com o diagnóstico prévio, realizado por um profissional especializado, o tempo para atendimento e solução de casos tem sido menor e fundamental para salvar vidas.”, afirma o especialista.

2 – Redução de custo: Em relação ao uso da tecnologia na otimização do atendimento médico, a telemedicina vem se destacando e sendo usada há muitos anos em países como Estados Unidos, Suíça, Itália, China, Índia e outros. Nos EUA, estudos comprovaram redução de custos na área da saúde com uso de telemedicina (Fonte: ATA American Telemedicine Association).  Através de sistemas com vídeo conferência e equipamentos de monitorização,  pacientes tem acesso a médicos 24 horas por dia, desde simples informações e orientações à sua saúde até socorro a verdadeiras emergências, com fácil chamada ao sistema de ambulâncias. Observaram uma importante diminuição em novas internações de pacientes crônicos tratados em suas residências e consequente redução de custos hospitalares. Em outras esferas, como a de de laudos a distância e que já uma realidade consolidada no Brasil os custos na gestão de uma clinica podem chegar a 30%.

3 – Integração médica: com a telemedicina, um centro médico que indispõe de um cardiologista, por exemplo, pode solicitar a validação de um profissional baseado a quilômetros de distância. “No Brasil, segundo o IBGE, 42% das cidades têm até 10.000 habitantes e 72% têm até 20.000 habitantes, e em sua maioria não possuem estrutura médica de ponta e muita nem tem médicos. Com o uso da telemedicina podemos levar médicos e especialistas a qualquer uma destas cidades e estaríamos reduzindo os transportes de pacientes para grandes centros, reduzindo gastos aos cofres públicos”, ressalta.
 4 – Número de exames disponíveis: No serviço de laudo a distância, a modernização da tecnologia permite uma série de exames que vão além do rotineiro Raio X. Há atuação para Eletrocardiograma, Espirometria, Eletroencefalograma, Teste Ergométrico, Holter, MAPA, Teste de cores, Acuidade visual, Campimetria, Radiologia Geral (RX e Tomografia) e Video colposcopia.

5 – Pacientes crônicos e especiais: Quanto ao serviço atendimento online, na lista de pacientes que podem ser beneficiados estão aqueles que apresentam doenças crônicas como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, Acidente Vascular Cerebral (AVC), doenças cancerígenas em tratamento domiciliar, Angina pectoris, Diabete mellitus e outras patologias. Também se encaixam os pacientes acamados, internados na UTI, em pós-operatório, idosos ou com dificuldade de transporte. “Quando comparada à telemedicina praticada nos Estados Unidos, a percepção do quanto ainda podemos crescer é nítida. Lá já são feitas consultas a distância de 50 patologias, a uma média de 49 dólares por consulta. No Brasil isso ainda é proibido, mas é inegável que esse caminho representa a evolução. Já é feito em outros países há tanto tempo e no Brasil será inevitável ao longo do tempo”, destaca Camargo.

6 – Monitorização dos sinais vitais em tempo real: em grandes centros médicos, os profissionais estão preparados para atender emergências de qualquer tipo, com o acompanhamento presencial de uma equipe especializada. E em casos de profissionais que realizam pequenas cirurgias e não sabem como agir em surpresas na hora do procedimento? Para que esse tipo de situação não ocorra, o profissional precisa estar habilitado a atender emergências ou ter um contato direto com um médico para acompanhamento do estado de saúde do paciente. Entretanto, a monitorização a distância pode ajuda-lo a realizar os procedimentos com segurança e precisão. “Podemos acompanhar em tempo real, via web conferência, uma cirurgia de extração de siso, por exemplo, e ajudar o cirurgião dentista com informações sobre variação de pressão arterial, batimentos cardíacos e sinais vitais, evitando dessa forma que qualquer tipo de emergência ocorra durante o procedimento", relata Dr. Carlos Camargo.

7 – Utilização em viagens: Anualmente mais de 10 milhões de brasileiros deixam o Brasil rumo a viagens internacionais. Como parte dos itens obrigatórios para sua viabilidade estão os seguros de saúde, atualmente a melhor forma de garantir atendimento médico se preciso. Diante de ocorrências médicas, as seguradoras oferecem o atendimento por meio de telefone por atendentes treinadas para a triagem da ocorrência antes do encaminhamento ao hospital. Ainda há a complicação de o atendimento prioritário ser feito por pessoas que não falam a língua portuguesa, dificultando o atendimento e atrapalhando o auxílio aos pacientes. Dessa forma, com o auxílio da telemedicina, em casos de urgência, o profissional responsável pelo paciente pode colaborar com informações sobre seu histórico de saúde e registro de alterações recentes, facilitando e agilizando o atendimento médico além-fronteiras.

8 – Medicina contemporânea: A formação médica universitária básica, associada à residência médica na especialidade escolhida sempre foi um bom pré-requisito para o início da vida profissional do médico. Há alguns anos no Brasil, os médicos, após finalizarem a residência médica, estão expostos a uma nova rotina quase que obrigatória, a realização de mestrado e doutorado. Estes novos passos são necessários, além de classificar melhor o conhecimento do médico, o identifica como um profissional mais qualificado para o exercício de sua especialidade. “A complementação da especialização médica com extensão universitária em mestrado e doutorado é de extrema importância na busca pelos pacientes por médicos melhores preparados e qualificados, fazendo-os atingir sua excelência em seu atendimento profissional. Médicos de vanguarda que convivem bem com a tecnologia mostram diferencial em sua carreira e auxiliam a sociedade no acesso à saúde”, finaliza o cardiologista.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posts mais acessados