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quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Acidentes com cigarros eletrônicos


Especialistas da UL fala sobre pesquisas da empresa para diminuir perigos ao carregar a bateria do aparelho


Cigarros eletrônicos funcionam a bateria e simulam a experiência tradicional de um cigarro comum, mas sem que o usuário trague a fumaça. Eles se tornaram populares nos últimos dez anos, depois de um período intenso de campanhas antitabagistas. No mercado americano, por exemplo, desde 2007, o número de fumantes de cigarros eletrônicos chegou a 2,7 milhões. Em 2016, as vendas anuais deste tipo de aparelho chegaram a US$ 2,5 bilhões nos EUA e devem atingir a marca de US$ 50 bilhões globalmente, em 2025.

Conforme a demanda por cigarros eletrônicos aumenta, também cresce a preocupação com a segurança. Reportagens atuais sobre o superaquecimento dos aparelhos e até mesmo a ocorrência de mini-incêndios fizeram com que a questão sobre a segurança dos cigarros que fazem menos mal à saúde viesse à tona.

"Historicamente a UL tem se mantido distante de questões relacionadas a tabaco por razões de saúde e conflito com sua missão. Mas, dado o grande número de acidentes e ferimentos causados por cigarros eletrônicos, revisamos nosso envolvimento com a questão", explica Michael Sakamoto, gerente sênior de desenvolvimento de negócios na UL.

"Nós somos especialistas em baterias e seus sistemas", diz José Junior, Gerente de Operações da UL Brasil. "Por mais de uma década, a UL dedicou uma equipe inteira à pesquisa de questões que afetem a segurança de baterias de íon-lítio e, assim, ajuda fabricantes a compreender como reduzir riscos de acidentes é fundamental. Sabendo que a maior parte dos acidentes com cigarros eletrônicos aconteceram enquanto a bateria carregava, nos sentimos instados a ajudar com esta questão relevante", completa.

Embora cigarros eletrônicos não sejam regulados no Brasil, a UL recentemente publicou uma norma global para ajudar a indústria a controlar a qualidade de seus produtos. É a norma "ANSI UL 8139: 2018 Sistemas Eletrônicos de Cigarros Eletrônicos e Aparelhos a Vapor". O desenvolvimento da UL 8139 também engloba preocupações específicas com fogo levantadas por oficiais norte-americanos.

"Produtos relacionados aos cigarros eletrônicos, como substâncias vaporizantes e outras, bem como seus efeitos sobre o corpo e a mente a longo prazo não estão dentro do escopo de atuação da UL", diz José Junior. 





 UL


Seis características dos profissionais de sucesso


Além da formação técnica, as empresas buscam qualidades no comportamento de seus funcionários; confira as dicas de especialista em RH


Se até o início dos anos 2000 as empresas valorizavam obediência e disciplina acima de tudo, hoje, o perfil do funcionário modelo mudou. Pessoas autônomas, empreendedoras e que se colocam como parceiras da organização são as que mais se destacam no ambiente de trabalho atualmente. É o que explica a psicóloga e professora de Recursos Humanos do Centro Universitário Internacional Uninter, Ana Paula Escorsin.

“As competências requeridas pelo mercado, que antes eram mais técnicas, atualmente voltam-se para aspectos comportamentais”, explica a professora. Para se adequar a essa nova realidade, Ana Paula defende que é preciso ter clareza do que queremos para as nossas vidas e onde pretendemos chegar. Então, é preciso fazer uma autoavaliação, pontuando quais são nossos pontos fortes e desvendando aqueles que necessitamos desenvolver.

Os processos de coaching e psicoterapia podem auxiliar no processo. “Mas, ressaltando, é a pessoa que precisa querer identificar e desenvolver as suas competências”, pontua.

Mesmo assim, o conhecimento técnico continua importante e a formação acadêmica é cada vez mais valorizada pelo mercado de trabalho – sempre atrelados às habilidades interpessoais. “Para fazer uma boa formação, a pessoa deve analisar com qual área mais se identifica, traçar estratégias para levar em frente os estudos”, diz.

Algumas qualidades são importantes para qualquer profissional, independentemente da carreira escolhida. A professora escolheu seis para explanar:


1. Resiliência.

“É a capacidade de lidar com adversidades, superar obstáculos de forma criativa, compreender as pressões e problemas, para então agir de forma positiva, administrando conflitos psicológicos e emocionais”.


2. Trabalho em equipe.

“É a capacidade de trabalhar em conjunto com demais pessoas, entendendo que os resultados dependem do esforço cooperado e da sinergia positiva entre elas”.


3. Relacionamento interpessoal.

“Uma vez que se enfatiza o trabalho em equipe, é necessário que as pessoas saibam se relacionar, pois os indivíduos se fortalecem mutuamente por serem diferentes.  A diversidade traz excelentes resultados, mas gera conflitos. Saber se relacionar é uma das chaves para o sucesso na carreira”.


4. Comunicação.

“Para ser autônomo e empreendedor, é fundamental saber se expressar, saber compreender a si e aos outros, além de ter uma escuta ativa”.


5. Inteligência emocional.

“É a capacidade de perceber e analisar as suas próprias emoções e as emoções dos outros, para então se comportar guiado por ações sensatas e equilibradas”.


6. Habilidade de agregar valor.


“É quando o funcionário compreende os negócios da empresa e o posicionamento dela no mercado. Logo consegue atuar em conjunto com todas as áreas para que seu trabalho traga benefícios para a empresa, para a sociedade em que está inserida e para a própria pessoa”.






Grupo UNINTER


Campanha com histórias reais mostra a dificuldade que os brasileiros enfrentam para compreender os rótulos dos alimentos


Vídeos produzidos pela coalizão Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável evidenciam a urgência de um novo modelo de rotulagem nutricional para conter o avanço de doenças relacionadas à alimentação não saudável


Vídeos produzidos pela coalizão Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável evidenciam a urgência de um novo modelo de rotulagem nutricional para conter o avanço de doenças relacionadas à alimentação não saudável


A Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável, coalizão composta por mais de 30 organizações da sociedade civil, como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a ACT Promoção da Saúde, o Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) lança no dia 9 de novembro, durante a programação do horário nobre das emissoras de televisão,  uma campanha com histórias reais de brasileiros que enfrentam dificuldade para entender os rótulos dos alimentos.  

A campanha apresenta depoimentos de médicos, pacientes diagnosticados com doenças relacionadas à alimentação não saudável e pessoas que se preocupam com o que consomem. O objetivo é alertar para o fato de que com rótulos mais compreensíveis e informação adequada, as pessoas podem fazer escolhas alimentares mais conscientes e, consequentemente, mais saudáveis.

Dentre as histórias contadas, está a de Fabiano Luder, 42 anos, portador de diabetes tipo 2, que sofreu quatro amputações em decorrência do desenvolvimento da doença. Fabiano afirma que sua alimentação contribuiu para a sua condição. "Com informações mais claras sobre os rótulos dos alimentos, talvez minha vida fosse diferente", conta.

Outro ponto importante da Campanha, é o slogan “Anvisa, nós temos o direito de saber o que comemos”, que tem como finalidade pressionar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e demais formuladores de políticas públicas sobre a urgência da aprovação do novo modelo. 


Rotulagem nutricional no Brasil

A proposta de rotulagem defendida pela Aliança foi desenvolvida em parceria com pesquisadores em design da informação da Universidade Federal do Paraná (UFPR)  e com base em sólidas evidências científicas. A proposta inclui a inserção de um triângulo preto na parte da frente das embalagens de produtos processados e ultraprocessados com os dizeres ‘’alto em’’ ou ‘’contém’’, indicando de forma clara o excesso de nutrientes que podem ser prejudiciais à saúde, como açúcar, sódio e gorduras totais e saturadas, além de gorduras trans e adoçantes, conforme imagem abaixo.

Esse modelo de rotulagem nutricional, em formato de advertência, também é defendido e recomendado por organizações internacionais de saúde pública, como a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).  

“A informação mais importante, que são os ingredientes, atualmente é escrita em letras pequenas e termos técnicos. Ninguém pode saber o que contém um alimento industrializado, a menos que essa informação esteja claramente colocada no seu rótulo’’, explica o professor da faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), Carlos Augusto Monteiro, um dos especialistas convidados pela campanha.

Líder do Programa de Alimentação Saudável do Idec, Ana Paula Bortoletto, reforça que esta campanha, além de conscientizar novamente a população sobre a importância da rotulagem de advertência, faz um apelo à Anvisa. ‘’Precisamos, com urgência, finalizar o  processo regulatório com uma consulta pública sobre o tema para que a população possa opinar. Acreditamos, com base nos estudos científicos que realizamos, que o  modelo de advertências contribuirá para conter o avanço acelerado de doenças como a obesidade, garantindo o direito à informação de forma clara à população’’, enfatiza.



Sobre a Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável

A Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável é uma coalizão composta por mais de 30 organizações da sociedade civil como o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), a ACT Promoção da Saúde, a Abrasco, o CFN (Conselho Federal de Nutricionistas), além de profissionais, associações, movimentos sociais e pessoas físicas, incluindo pesquisadores das maiores universidades do País, com o objetivo de desenvolver e fortalecer ações coletivas que contribuam com a realização do Direito Humano à Alimentação Adequada por meio do avanço em políticas públicas para a garantia da segurança alimentar e nutricional e da soberania alimentar no Brasil.


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