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sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Janeiro Roxo: saiba como identificar e tratar a hanseníase

Com 30 mil novos casos por ano, a doença tem cura definitiva quando tratada de forma correta

 

Apesar de erradicada em muitos países, a hanseníase ainda é uma realidade para os brasileiros, com cerca de 30 mil novos casos identificados por ano no país, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

 

No Janeiro Roxo, campanha voltada para a conscientização sobre os cuidados e a prevenção da doença, e mês em que é celebrado o Dia Mundial de Combate à Hanseníase (29/1), saiba mais sobre a doença que tem cura e pode ser tratada precocemente.

 

A hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que age nos nervos, principalmente, das mãos e pés, provocando lesões na pele e perda de sensibilidade. Silenciosa, a doença pode acometer qualquer pessoa, em qualquer faixa etária.

 

“Com o passar dos anos, os nervos sofrem lesões mais greves, gerando deformidades e incapacidade física. Porém, quando o diagnóstico é realizado nas fases iniciais, o tratamento leva à cura definitiva, sem sequelas para o paciente”, explica Gisele Abud, médica e diretora Técnica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h Zona Leste, em Santos (SP).

 

A unidade, que pertence a rede pública de saúde da Prefeitura de Santos, sendo gerenciada pela entidade filantrópica Pró-Saúde, atua como referência para urgências em Clínica Médica, Ortopedia, Pediatria e Odontologia.


 

Como identificar


De acordo com a SBD, os principais sintomas da hanseníase são manchas na pele com mudanças na sensibilidade dolorosa, térmica e tátil, pele seca e redução de força muscular. Mas outros sinais podem aparecer, como por exemplo:

 

·        Sensação de fisgada, choque, dormência e formigamento ao longo dos nervos dos membros;


·        Perda de pelo em algumas áreas e redução de transpiração;


·        Dor e espessamento nos nervos periféricos;


·        Caroços no corpo;


·        Olhos ressecados;


·        Feridas, sangramento e ressecamento do nariz;


·        Febre e mal-estar geral.


 

Transmissão e tratamento


Transmitida pelo ar, por meio do espirro ou tosse, e pela saliva, após contato próximo com um doente sem tratamento, a hanseníase, antigamente conhecida como lepra, pode demorar para se desenvolver. Ao identificar sintomas, é essencial procurar uma unidade de saúde para diagnóstico e início dos cuidados.

 

"A doença é longa, e pode ficar escondida no organismo de dois a sete anos em média. Por isso, os casos identificados não são necessariamente novos”, conta a médica. “Assim, é essencial que esse diagnóstico dê origem à um trabalho de busca ativa, já que esse paciente pode ter transmitido a doença para outras pessoas do seu círculo, antes de apresentar sintomas”, complementa Gisele.

 

Segundo o Ministério da Saúde, o tratamento da hanseníase consiste na prescrição de antibióticos. O uso imediato é essencial para barrar a transmissão da doença. A primeira dose mensal deve ser supervisionada pelo profissional de saúde, sendo as demais autoadministradas e o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza o tratamento e o acompanhamento em unidades básicas de saúde e em unidades de referência. A doença pode ser curada em até 12 meses após o tratamento feito de forma correta. 

“É importante deixar claro também que não é necessário isolar a pessoa com hanseníase, como era feito no passado. A doença tem tratamento e pode ser curada. Somente com informação e conscientização, poderemos vencer os estigmas e preconceitos enraizados na nossa sociedade”, finaliza a profissional de saúde.


Jovem tem crise alérgica e morre depois de usar colher de chá errada

Alérgica a proteína do leite, Jess veio a óbito após usar a colher que continha resquícios do alimento. A seguir, saiba mais sobre crise alérgica e a importância da intervenção médica no momento certo

 

Craig McKinnon e Jess Prinsloo viajavam pela África do Sul quando ele decidiu propor a namorada em noivado. Após comemorarem o momento romântico, o casal foi até a casa da mãe de Jess, onde ela tomou um chá. O episódio que era para ser uma verdadeira história de amor tornou-se uma tragédia quando, ao mexer a bebida, a executiva de marketing usou uma colher que tinha resquícios de leite. Alérgica a proteína do alimento, ela teve um choque anafilático e veio a óbito. 

De acordo com a Dra. Brianna Nicolletti, alergista e imunologista pela USP e médica do Hospital Albert Einstein, a alergia à proteína do leite ocorre quando há uma desregulação do sistema imunológico e o organismo passa a entender a estrutura do alimento como alergênica, o que por sua vez gera um processo inflamatório no corpo. 

Essa resposta alérgica costuma ocorrer poucas horas após a pessoa ingerir o alimento que causou o descompasso no organismo. E vale lembrar que ela não está relacionada à quantidade do produto que foi ingerido, portanto, ele não pode ser consumido nem em pequenas doses. Como aconteceu com Jess, até mesmo utensílios com pouquíssimo leite podem desencadear o quadro alérgico. 

“Além disso, a pessoa pode desenvolver alergia em qualquer idade, mesmo já tendo ingerido (inclusive por muito tempo) o alimento e não ter tido nenhuma reação, pois o sistema imune está em constante transformação”, completa a especialista. 

Ainda segundo Brianna, os principais sintomas de uma reação alérgica são:

 

  • Urticária (manchas, bolinhas ou placas vermelhas pelo corpo);
  • Coceira no corpo todo;
  • Inchaços de lábios, língua e pálpebras;
  • Vômito;
  • Diarréia acompanhada de dor abdominal;
  • Tosse;
  • Chiado no peito e/ou falta de ar;
  • Desmaio.

 

Em casos mais graves, pode ocorrer ainda o edema da glote. Ele é mais comum quando há choque anafilático, como aconteceu com Jess. Nessa situação, Dra. Brianna reforça: “É um quadro gravíssimo, que deve ser tratado prontamente com adrenalina intramuscular (não adianta corticoides e antialérgicos). Em outras palavras, é necessário tratamento especializado e imediato, com risco de vida”.

 

Dra Brianna Nicoletti -alergista e imunologista pela Universidade de São Paulo (USP)


O impacto do bullying na saúde mental de quem usa óculos e tem alto grau

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgados em 2019, o Brasil é o país com mais casos de ansiedade no mundo: são 18,6 milhões de pessoas afetadas. Além disso, somos um dos líderes em quadros de depressão. Esse cenário é motivado especialmente por conta das inseguranças que afetam a população, como a falta de oportunidades, fome, desemprego, instabilidade econômica, entre outros . Além disso, outro fator externo do qual pouco se fala, mas que pode levar a distúrbios duradouros é o bullying, violência física ou psicológica cometida de forma repetitiva a uma pessoa ou a um grupo. De acordo com uma pesquisa realizada em 2019, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 23% dos estudantes do país afirmaram já terem sofrido bullying, e  um a cada dez entrevistados também já se sentiu ameaçado pelo cyberbullying, ou intimidação virtual. E não faltam pesquisas a respeito do assunto: outro estudo, este realizado em 2019, pela Universidade de Buffalo (EUA), constatou que um terço dos adolescentes que sofriam esse tipo de assédio também apresentavam sintomas de depressão, alterações no sono, irritabilidade, reclusão social e outros distúrbios. 

Esse tipo de intimidação costuma ser mais frequente em certas comunidades e minorias sociais, podendo acontecer em espaços como escola, faculdade, trabalho e até na família. Quando aliado a outros fatores, como a pressão estética, por exemplo, que determina  que devemos seguir certos padrões de beleza, o bullying pode se tornar ainda mais devastador. Um dos grupos mais frequentemente acometidos pelo bullying, sobretudo na infância, é o das pessoas que utilizam óculos, principalmente aquelas com ametropias (miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia) complexas e em alto grau. 

Tradicionalmente, quanto maior o grau e o nível de complexidade da disfunção ocular, mais grossas são as lentes utilizadas para corrigi-la, o que acaba gerando o famoso efeito “fundo de garrafa”, quando nossos olhos parecem maiores por trás dos óculos. Essa sensação pode ocasionar um grande desconforto ao usuário, que acaba se tornando motivo de chacota em seu grupo social e desenvolvendo sérios problemas de autoestima, e, inclusive, as já citadas ansiedade e depressão. 

Um exemplo bem palpável do bullying contra pessoas de óculos pode ser facilmente encontrado em filmes e séries. Quantas vezes já não nos deparamos com uma cena de violência física e verbal contra garotos e garotas considerados “nerds” ou “esquisitos”, que utilizam óculos de lentes grossas e que não se encaixam no esperado pelo grupo? Essas produções culturais ajudam ainda mais a reforçar o estereótipo da pessoa com óculos como “fora do padrão” e merecedora de deboche, o que indiretamente também funciona como um agravante à saúde mental de quem assiste e se sente representado por esses personagens. 

Atualmente existem no mercado inúmeras opções de produtos oculares capazes de proporcionar um maior conforto ao usuário, como lentes de resina feitas por meio de uma tecnologia que as permite ser, pelo menos, 30% mais finas que as lentes para alto grau mais comuns no mercado. Apesar desses produtos oferecerem mais conforto para seus utilizadores, a autoestima das pessoas com ametropias complexas não deve ficar restrita ao uso deles. É importante que todos que sofram com alto grau busquem outras formas de se sentirem bem e estarem com a saúde mental em dia. Além disso, é imprescindível que as escolas, o governo e outras instituições também invistam em campanhas de conscientização sobre bullying e saúde mental, alertando a população e apontando ações, tratamentos e intervenções eficazes na prevenção e enfrentamento do problema. 

Outro ponto de grande importância é o ensino, desde a primeira infância, sobre a importância da gentileza com o próximo e de falarmos abertamente sobre nossa saúde mental. Uma sociedade que respeita o próximo, independentemente de suas diferenças, está mais perto de criar relações justas e igualitárias, nas quais todos se sintam bem para ser quem verdadeiramente são. 

 

Makoto Ikegame - CEO e Fundador da Lenscope, healthtech que criou uma jornada 100% digital na aquisição de lentes para óculos por preços abaixo da média e qualidade superior. A companhia também vem revolucionando o mercado óptico brasileiro ao oferecer com exclusividade as lentes oftálmicas de resina mais finas do mundo. A tecnologia de lentes de resina com índice de refração de 1.76 permite que esse produto seja pelo menos 30% mais fino que as lentes para alto grau mais comuns no mercado nacional. Além disso, a empresa utiliza técnicas de Inteligência Artificial no desenvolvimento de soluções que atendam as necessidades do público, como a plataforma Óculos Online, o maior portal dedicado à venda de armações do mundo, que permite a escolha e a compra de armações de forma extremamente simples, ao oferecer uma variedade praticamente infindável de modelos à disposição do consumidor. Em 2022, a healthtech foi a vencedora da categoria Inovação do Prêmio Empreendedor da Unicamp.


Como evitar dores de cabeça numa comissão de formatura

Especialistas dão dicas para evitar passar pelo dissabor que os formandos do curso de Medicina da USP estão passando


O meio universitário foi fortemente abalado nos últimos dias com a notícia da aluna do curso de Medicina da USP – Universidade de São Paulo que se apropriou das verbas para custear a formatura da turma e perdeu quase R$ 1 milhão.

Embora seja uma notícia que tenha estampado as páginas policiais, especialistas do meio jurídico e financeiro dão dicas para estudantes de nível universitário não correrem risco de perder suas economias para bancar a formatura na constituição da comissão organizadora.

Para Paulo Akiyama, economista e advogado, sócio do escritório Akiyama Advogados Associados, em primeiro lugar, a comissão de formatura deveria ter um grupo de alunos para auditar toda movimentação financeira feita por quem estava autorizado. Ele compara a escolha do presidente da comissão organizadora à eleição de síndico de prédio. “Ninguém quer ser síndico, só que na hora que dá problema, todo mundo reclama”, brinca.

Outro ponto que o advogado considera fundamental é ter de duas a quatro assinaturas para autorizar as movimentações financeiras da comissão, evitando que uma única pessoa ao bel prazer faça isso sem destino certo. “Só o fato da jovem ter transferido os recursos para sua conta corrente particular já está errado”, observa.

Akiyama ainda acrescenta que o mercado de formaturas vem se profissionalizando ao longo dos anos e existem empresas que organizam eventos até para cursos específicos. “Isso virou um grande negócio e essas organizações elaboram um tipo de contrato no qual eles têm uma empresa que contrata os eventos, outra apenas para receber e fazer os pagamentos, mas são todas do mesmo grupo, do mesmo dono”, aponta.

Por esse motivo, o advogado recomenda uma leitura cuidadosa do contrato pelos integrantes da comissão de formatura para verificar eventuais multas contratuais por quebra de acordos e contratações antecipadas. “É preciso atentar à possibilidade de ter de pagar o contrato todo, ou a multa rescisória, no caso de já terem sido contratados, por exemplo, a banda, salão de festas, bufê, essas coisas todas. O contrato é o início de tudo, quando se inicia errado encerra-se errado”, alerta.

Thiago Martello, fundador da Martello Educação Financeira, recomenda à comissão de formatura a contratação de uma empresa que faça a gestão financeira do evento, bem como buscar informações sobre se já tem tradição no mercado, se trata de uma agência estabelecida, desde quando está funcionando, se já tem algum processo vinculado, quem são os sócios e se algum deles já foi envolvido em algum escândalo.

Caso não seja possível a contratação de uma empresa especializada, o educador financeiro indica a abertura de uma conta corrente, mesmo em banco digital, específica para essa finalidade e com a assinatura de pelo menos duas pessoas da comissão de formatura para fazer a movimentação financeira. “A senha de acesso pode ser compartilhada entre os demais integrantes para consulta das movimentações, com o objetivo de tornar o processo mais transparente”, sugere. “Entretanto, os pagamentos e recebimentos devem ser feitos apenas por duas ou três pessoas, senão vira bagunça”, observa.

Martello ainda recomenda a formalização de um contrato nomeando um aluno como responsável, inclusive prevendo penalidades caso acordos sejam descumpridos para ter uma linha de como começar a reclamar.


Aplicações financeiras

Um dos principais motivos que tornou o caso dos estudantes de Medicina da USP público foi o fato da presidente da comissão de formatura ter utilizado o dinheiro arrecadado ao longo de cinco anos para custear despesas pessoais e usando a alegação de ter aplicado os recursos em investimentos de alto risco, perdido grande parte dos valores e tentado recuperá-los jogando na loteria.

Para o economista Diego Hernandez, fundador da Ativo Investimentos, ao utilizar o dinheiro de forma indevida, primeiramente a estudante de Medicina não respeitou uma premissa do mercado financeiro que é a macroalocação dos recursos alinhada ao perfil de investidor. “Quando se trata de dinheiro com uma finalidade e um vencimento pré-estabelecido de utilização, ele não deve sofrer nenhum tipo de risco, de modo que o mais indicado seria uma aplicação em renda fixa com prazo pré-estabelecido sem possibilidade de variação de resultado porque esse recurso tinha um período certo para ser resgatado”, analisa.

O consultor financeiro não aconselha investir 100% do capital em risco porque “quando você coloca todo o recurso em risco, você não tem estômago suficiente para aguentar uma volatilidade, que possa gerar prejuízos”.

Hernandez ainda ressalta que quando uma pessoa sofre uma grande perda financeira, não fica numa condição psicológica normal e acaba entrando em desespero tentando recuperar. “Nesses casos, as pessoas acabam fazendo loucuras, como aplicar o pouco que restou em jogos de azar ou em renda variável ou uma outra forma de investimento cada vez mais arriscada que tem um potencial de ganho maior”, avalia.

Caso a comissão de formatura decida conjuntamente aplicar o dinheiro para ter um rendimento um pouco maior e poder até dar uma incrementada à festa, Hernandez recomenda sempre respeitar que a alocação de portfólio esteja enquadrada ao seu perfil de risco, acompanhar as movimentações da taxa Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, verificar se a empresa ou profissional contratado para fazer a aplicação é regulado pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários e não operar alavancado, ou seja, movimentar mais recursos do que você tem. “Sempre siga uma frase que digo aos meus clientes: ‘ganhos rápidos, perdas rápidas”, finaliza.





Diego Hernandez - Fundador da Ativo Investimentos é economista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, pós-graduado pela Fundação Getúlio Vargas em Master in Financial Economics, ganhador do prêmio de excelência em monografia sob o tema “Análise de modelos de risco de mercado em cenários de alta volatilidade”, Analista de Valores mobiliários Certificado CNPI com atuação autorizada pela CVM. Experiência de mais de 13 anos no Brasil e no exterior, como Controller de Tesouraria das maiores instituições financeiras do País, bem como Family Office das maiores fortunas do Brasil.

Paulo Eduardo Akiyama - formado em economia e em direito desde 1984. É palestrante, autor de artigos, sócio do escritório Akiyama Advogados Associados e atua com ênfase no direito empresarial e direito de família. Para mais informações acesse www.akiyama.adv.br ou ligue para (11) 3675-8600. E-mail akiyama@akiyama.adv.br

Thiago Martello - Apaixonado por finanças, Thiago é administrador de formação, pós-graduado pela FGV, especialista e agente autônomo de investimentos, além de atuar como educador e planejador financeiro desde 2015. Ele começou a trajetória aos nove anos, vendendo balas no farol perto de casa e hoje já mudou a vida de mais de mil pessoas através de uma metodologia exclusiva, simples e divertida e que transformou a vida de muitas famílias. Com bom humor, ele mostra que é possível organizar as contas de forma prática e dar uma “martellada” definitiva na desordem financeira. Para sabe mais, acesse https://martelloef.com.br/


Cresce 80% especialização fora do país em ESG, aponta STB

Entre os principais destinos ficaram Canadá, EUA, Inglaterra, Austrália e Irlanda

Especialização internacional em ESG e tecnologia já registra alta de 80% e 35%, respectivamente

Graduação internacional se paga dois anos antes quando comparado a um curso universitário feito no Brasil


 A procura de brasileiros interessados em fazer intercâmbio em outros países seja para curso de idiomas, ensino médio (High School) e até mesmo uma graduação e pós fora do país cresceu 30% em 2022 quando comparado a 2019 - ano antes do início da pandemia de Covid-19. Entre os destinos mais procurados ficaram: Canadá, EUA, Inglaterra, Austrália e Irlanda, segundo levantamento do STB - Student Travel Bureau, consultoria especializada em educação internacional.

Para entender como se comportou a procura por cada uma dessas modalidades de ensino, o STB mostra que se tratando de Higher Education (graduação e pós), os destinos mais procurados foram EUA, Canadá, Reino Unido, Holanda e Austrália.

Já para os cursos de idiomas, despontaram os seguintes países: Canadá, EUA, Austrália, Inglaterra e Irlanda.

Quando se trata de cursar o High School (ensino médio) fora do país, em 2022, os brasileiros se interessaram por destinos como EUA, Canadá, Inglaterra e Austrália.

“Com as fronteiras abertas e diminuição de barreiras para ir ao exterior, as pessoas retomaram seus projetos anteriores e voltaram a investir na educação internacional a fim de construir um currículo global e ampliar as oportunidades de atuação para além do Brasil”, comenta Christina Bicalho, vice-presidente do STB, contando ainda que a meta do STB para 2023 é ampliar em 25% seu número de lojas pelo Brasil.


Austrália como tendência 2023

Ainda segundo o STB, a Austrália deve despontar como o principal destino em 2023 em razão de o país ter um clima tropical muito parecido com o do Brasil, economia forte - com o maior salário-mínimo do mundo, mercado de emprego promissor que hoje sofre com falta de mão de obra qualificada, além da possibilidade que oferece ao estudante de adquirir cidadania australiana.

“Após cursar um programa VET (Vocational Educational Training) ou um curso profissionalizante no país, é facilitada a inserção do estudante brasileiro no mercado de trabalho australiano. Além disso, estudantes internacionais são autorizados a trabalhar no país ao se matricularem em cursos de idiomas com a partir de 14 semanas de duração”, explica Bicalho.

Para ajudar os brasileiros que desejam seguir para esse país, Bicalho lembra que o STB possui também uma unidade por lá, justamente para oferecer toda consultoria em educação internacional e apresentar as melhores oportunidades para cada estudante de acordo com seu perfil acadêmico e notas, considerando ainda seus objetivos profissionais e o orçamento que dispõem para investir no projeto de educação internacional.


Canadá segue em alta

O Canadá também está entre os destinos mais procurados para cursos de graduação e pós, principalmente por conta das oportunidades de trabalho. A quantidade de vagas de empregos abertas no país só aumenta: em 2022, foram mais de 915 mil vagas em aberto, segundo o Statistics Canada.

Ainda segundo o STB, houve, nos últimos anos, um aumento significativo em termos de vendas e de embarque de brasileiros para esses programas de graduação e pós. Em 2019, o crescimento foi de 20% em relação a 2018. Em 2020, no auge da pandemia, subiu para 10%. Em 2021, o crescimento foi de 90%, este causado, em boa parte, por conta da reabertura das fronteiras. Em 2022, essa demanda atingiu 30% em relação a 2021. Para 2023, a expectativa é de um aumento de 20%.  

Um dos principais incentivos para este destino é o fato de que o visto de estudante emitido no Brasil para cursos de graduação e pós-graduação no Canadá dá permissão para trabalhar durante e após a conclusão do curso, um possível caminho para migrar de forma permanente. Sem deixar de mencionar que, desde novembro de 2022, o governo canadense suspendeu a restrição de horas de trabalho permitidas para estudantes internacionais matriculados em cursos de nível superior. Anteriormente, o limite era de 20 horas de trabalho semanais durante o período de aulas e 40 horas nas férias.

O país permite também levar dependentes, sendo que o cônjuge pode trabalhar e os filhos com mais de cinco anos têm direito a escola gratuita. Além disso, o dólar canadense tem um valor abaixo do dólar americano e da libra esterlina. O custo de vida um pouco mais acessível torna o país um dos melhores custos-benefícios para os estudantes.


Brasileiros procurando cada vez mais especializações diferentes no exterior

Com novas profissões e áreas de atuação surgindo dentro das empresas, cada vez mais brasileiros estão buscando especializações e cursos de pós-graduação no exterior em áreas que ainda não têm muita oferta de cursos no Brasil. Neste contexto, destacam-se áreas como ESG e tecnologia, que em 2022 já registraram uma alta de 80% e 35%, respectivamente, quando comparado ao ano de 2019.

“É importante destacar que o ESG é uma das profissões do futuro. No Brasil, ainda temos pouca oferta de cursos voltados a essa área. No entanto, cada vez mais as empresas precisam de pessoas qualificadas para assumirem posições estratégicas”, afirma Bicalho. 


Graduação fora se paga antes

De acordo com o STB, considerando o investimento e o custo de vida, somado a amplitude de oportunidades as quais o estudante terá acesso durante e após a formação no exterior, mais o salário inicial após a formatura, que sobe consideravelmente com uma instituição internacional no currículo, é possível afirmar que a experiência se paga, em média, em até dois anos após a formação - ao menos dois a menos do que o retorno do investimento de universidades no Brasil, que varia de três a seis anos. Entre os destinos com os menores custos de vida estão Belfast, na Irlanda do Norte, e Calgary, no Canadá.

“O processo de aplicação para faculdades e universidades no exterior é muito diferente dos processos das instituições brasileiras. Por isso, uma consultoria de educação internacional é tão importante para que o estudante tenha sucesso em sua trajetória. Apresentamos as melhores oportunidades para cada estudante de acordo com seu perfil acadêmico e notas, considerando ainda os seus objetivos profissionais e o orçamento que dispõe para investir no projeto de educação internacional”, afirma Christina Bicalho, vice-presidente do STB.

 

STB - Student Travel Bureau
www.stb.com.br


10 tendências de RH para 2023: saia na frente na gestão de pessoas

Flexibilidade é a palavra do ano em 2023, as empresas que não oferecerem uma experiência personalizada para cada colaborador terão dificuldades em reter talentos.

 

Para as empresas que querem se destacar na gestão de pessoas, não há alternativas: é necessário ficar atento às tendências de RH para 2023 para não ficar atrás dos concorrentes. 

Marcelo Lopes, CEO da Eva Benefícios explica que após o período de isolamento é válido se perguntar: quais dos aspectos adotados na pandemia em relação ao trabalho serão mantidos? Quais serão adaptados? Como as empresas podem lidar com as mudanças que ocorreram e estão ocorrendo no cenário trabalhista? 

Segundo ele, as tendências do setor de recursos humanos são as práticas em alta e que são aplicadas para aumentar a satisfação dos colaboradores, como agilizar os processos do setor; modernizar a gestão de pessoas com soluções tecnológicas, ou até para melhorar outros indicadores de RH. 

Tais tendências são estabelecidas com base nos dados disponíveis, além de derivarem da observação dos cenários políticos, empresariais e econômicos do Brasil e de outros locais. Vale ressaltar que, dos primórdios do setor até a atualidade, a história do RH no Brasil baseou-se nas práticas assertivas utilizadas em empresas de outros locais do mundo. 

“Acompanhar os movimentos do setor, assim como estar ciente das novidades do mercado de trabalho, é fundamental para o profissional de recursos humanos. Com este esforço, é possível se adiantar em relação às mudanças obrigatórias e facultativas que o ambiente corporativo e a legislação demandam”, afirma Lopes.

 

Confira abaixo as 10 principais tendências de RH para 2023: 

- Regime de trabalho, horários e benefícios flexíveis -- flexibilidade é a palavra do ano em 2023

- Inteligência artificial e metaverso no RH

- Desenvolvimento de colaboradores

- Diversidade como diferencial competitivo

- Premiações geram resultados

- Diminuir a rotatividade

- RH bom é RH rápido - menos burocracia e mais estratégia

- RH orientado por dados

- Mais benefícios para reter talentos

- Transparência salarial nas descrições de vaga

 

Sua organização está preparada para as tendências de RH 2023? A tendência é que o RH se aproxime cada vez mais dos colaboradores, proporcionando uma experiência de atendimento personalizada, que supra as necessidades individuais de cada um.


Capacitação correta facilita contratação por Empregos Verdes

Promissora, a área deve gerar milhões de oportunidades nos próximos 10 anos, mas faltam profissionais qualificados no mercado para preencher as vagas.


A consciência sobre assuntos como: impactos ambientais, riscos de determinados modelos de negócios, desigualdade social, fome, mudanças climáticas, receberam destaque ao redor do mundo nos últimos tempos. Isso porque os governos perceberam que a sociedade vem valorizando cada vez mais negócios que incluam em suas pautas questões sociais, ambientais e uma excelente gestão. Empresas também estão adotando cada vez mais ações voltadas à ESG (Environmental, Social and Governance - governança ambiental, social e corporativa).

Por isso, o mercado de trabalho tem demandado novas especializações e cargos vêm sendo criados em diferentes áreas. “Esta é uma área extremamente promissora. Governos do mundo inteiro no pós-pandemia, colocaram em suas pautas diárias a questão da Agenda ESG, na qual temos o E de Environmental, como um dos pilares, norteando a sustentabilidade. Não há mais espaço para se falar de desenvolvimento econômico sem que se leve em consideração o meio ambiente e a questão social. O mundo inteiro percebeu que não são coisas dissociadas e sim complementares. Responsabilidade Social, Responsabilidade Ambiental e Governança, culminando no grande objetivo que é a Sustentabilidade de um negócio ou de uma nação”, afirma Alessandra Costa, coordenadora dos cursos de meio ambiente e sustentabilidade da Unyleya.

A agenda ESG vem atraindo cada vez mais investimentos para os negócios, e os governos fomentam e incentivam a adoção de ações que trazem essa preocupação. Está relacionada à mensuração da performance de uma organização nas questões ambientais, sociais e de transparência e eficiência. Ela aponta para um conjunto de critérios e metas ambientais, sociais e de governança, se tornando um termo de grande valor para investidores e mercados de capital com métricas específicas. Para que uma empresa seja sustentável, é preciso implementar ou melhorar suas práticas de ESG.  

“A agenda ESG na prática é o que uma empresa ou uma organização precisa implementar para que possa trazer transparência das suas atividades, a sociedade em geral. Esta agenda está trazendo um olhar de diversidade para as organizações, que tem levado a metas de mais mulheres e negros em cargos de liderança, declarações de respeito a população LGBTQIAP+ e muito mais ações que contribuem para uma empresa socialmente responsável e diversa. Não há mais espaço para regressão nestes temas. O futuro é todinho cheio de Agenda ESG”, relata Alessandra.

A coordenadora ainda explica que a Agenda Global 2030 é atualmente o principal guia para uma empresa ou organização adequar suas atividades às práticas ESG. Os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) sintetizam os desafios sociais, ambientais e de governança que o planeta enfrenta.

Para quem quer atuar na área os cargos mais demandados, segundo a coordenadora, são especialistas, analistas ou engenheiros de sustentabilidade ou ESG. Uma parcela expressiva das empresas também trabalha com o time de Qualidade associado ao time de Sustentabilidade. Normalmente isso se dá por conta de ser um time muito voltado à padronização com base em normas internacionais, o que traz o modelo de governança reconhecido para as empresas, seja ela de qualquer origem ou natureza”, explica.

O conselho que Alessandra dá aos estudantes é: “Estude bastante, se empenhe em entender o que significa Sustentabilidade para o modelo de empresa que queira ingressar, troque ideias e experiências com colegas e principalmente no meio acadêmico, onde os projetos novos podem sempre ser testados de forma livre e com conhecimento agregado. Eu mesma estou sempre cursando pós-graduação para me especializar e me manter atualizada”, conclui.

A Unyleya oferece diversos cursos voltados ao meio ambiente e sustentabilidade, tais como

Gestão das Águas e Sustentabilidade dos Recursos Hídricos no Brasil, MBA em Sustentabilidade e Sistemas de Gestão Integrada de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Sustentabilidade, além dos que serão inaugurados como Inventário, Manejo e Conservação da vegetação e da flora.


Unyleya
https://unyleya.edu.br/


Não passei na Fuvest, e agora? 5 dicas para quem vai prestar o vestibular novamente

Crédito: Canva
Lista de aprovados na Fuvest foi divulgada nesta sexta-feira (27), mas candidatos que não passaram na 1ª chamada não devem desanimar; professor da Plataforma Professor Ferretto lista algumas dicas para ajudar os estudantes nesse momento

 

Foi divulgada nesta sexta-feira (27) a primeira chamada dos aprovados no vestibular da Fuvest, pelo site da fundação. O anúncio estava programado para o próximo dia 30, mas a Fuvest optou por antecipar a data para que os candidatos tenham mais tempo de organizar as documentações e realizar a matrícula na tão sonhada Universidade de São Paulo (USP).

Infelizmente, nem todos os candidatos conquistam a aprovação, considerando que se trata de um dos vestibulares mais concorridos do país. O sentimento de frustração perante um resultado diferente do esperado é normal, pois os jovens muitas vezes sofrem pressão (até deles mesmos) para obterem conquistas de forma rápida e serem bem-sucedidos em tudo o que fazem. No entanto, a cobrança exagerada e a competição excessivas não são saudáveis e devem ser evitadas.

“A Fuvest é o vestibular mais disputado do país, somente nesta edição, mais de 114 mil pessoas se inscreveram, então é comum que os estudantes não consigam a tão sonhada vaga de primeira. Neste momento, é importante avaliar quais foram os obstáculos no caminho para a aprovação. Nem sempre é a quantidade de horas estudadas ou os simulados feitos, em muitos casos, o nervosismo é o pivô da história, por isso todos os fatores devem ser analisados”, comenta o professor Daniel Ferretto, influenciador de Matemática e fundador da plataforma Professor Ferretto, que tem foco no conteúdo complementar para o Ensino Médio e preparação para o Enem e vestibulares, com mais de 50 mil alunos de todo o Brasil.

Ferretto relembra que não ter o nome na primeira lista de chamada não é sinônimo de reprovação, uma vez que ainda existe a possibilidade do aluno conquistar uma vaga nas próximas a serem divulgadas. Confira as datas de cada etapa:

  • Primeira chamada: 27 de janeiro de 2023
  • Segunda chamada: 10 de fevereiro de 2023
  • Terceira chamada: 17 de fevereiro de 2023
  • Lista de espera: 1 a 3 de março de 2023 

“Vale lembrar, que neste ano a Fuvest também irá oferecer 2.917 vagas para ingresso através do ENEM-USP. A nova modalidade utiliza a nota do Enem  e surgiu como uma substituição ao SISU. O prazo das inscrições é até o dia 31 de janeiro,no próprio site da instituição”, acrescenta o docente.

Pensando em ajudar os candidatos que precisarão repetir a prova, o professor Ferretto listou algumas dicas:


1- Mantenha a calma, é OK tentar novamente
A Fuvest ocorre todos os anos, ou seja, está disponível para quando o aluno puder e quiser se candidatar. Há múltiplas variantes externas e internas para que se alcance o resultado esperado. Independentemente de qualquer uma delas, de nenhuma forma vale a pena se “remoer” e ficar preso a esse “fracasso” pontual na avaliação.

“A clássica frase ‘prova não prova nada’ é clichê mas é verdadeira. É natural que às vezes o insucesso aconteça, mas isso não pode impedir a concretização dos objetivos. Após o ‘luto’ inicial (que é necessário para alguns), não desista. Tente quantas vezes for preciso, pois a aprovação é sempre possível”, recomenda o docente.


2 - Mapeie pontos fortes e fracos
Outra dica interessante é fazer um questionamento do por quê o objetivo não foi concretizado neste momento. O que faltou para atingir a meta? Com essa análise, fica mais fácil identificar o que mudar, para a próxima tentativa ficar bem mais fácil.

“Vários motivos podem influenciar, desde a má administração do tempo durante a avaliação até a dificuldade de raciocínio sob pressão. A autocrítica é necessária em momentos de revés. Ao conhecer os motivos que o levaram a errar, o candidato terá maior facilidade para contorná-los”, ensina Ferretto.


3- Avalie seu plano de estudos
Em muitos casos, o problema pode estar no cronograma de estudos. Para alguns, estudar 8 horas por dia é suficiente. Para outros, 5 horas já bastam, desde que bem aproveitadas. “Cada candidato é diferente e possui suas particularidades, por isso, o plano de estudos também há de ser individualizado”, orienta o professor.

Perceba o que funciona melhor para você. Em qual horário do dia seus estudos são mais efetivos? Em quais matérias você possui mais dificuldade? Quais delas fluem com mais naturalidade para você? “Reconheça seus próprios limites e valorize suas fortalezas. Monte um plano de estudos adaptado à sua personalidade”, diz Ferretto.


4- Abra seu leque de opções
Claro que ter um objetivo é importante, mas sempre é bom considerar outras possibilidades. Às vezes a concentração é tanta em cima de um único propósito- como uma universidade ou um curso específico- que outras opções passam despercebidas.

“Pesquise e se informe sobre diversas faculdades, e até mesmo tipos de cursos. Novos cenários significam novas chances e, principalmente, mais alternativas. Faz parte do senso comum a ideia de que, quando nascemos, somos predestinados a algo e somente a aquilo. Mas a vida é uma estrada com vários caminhos”, pondera.


5- Fique atento à sua saúde mental
 Não apenas com a finalidade de conquistar uma vaga na faculdade pelo Enem, manter a saúde mental em dia é sempre essencial. Muitos candidatos enfrentam dificuldades para ter momentos (mesmo que breves) de descanso e lazer, já que a cobrança por um bom desempenho na prova é constante.

“Mantenha em mente que o equilíbrio é a ‘chave’ de tudo. Estudar é tão importante quanto descansar. A ideia de ‘estude enquanto eles dormem’ não é pertinente. Durma enquanto eles também dormem, pois dormir é necessário para manter o corpo e o cérebro sãos. Saia com amigos, mesmo que esporadicamente, pratique um exercício físico, assista um filme, relaxe a cabeça. Hábitos simples, mesmo que por poucos minutos, fazem bem e ajudam a controlar o estresse”, finaliza Ferretto.

 

 Plataforma Professor Ferretto


Lei garante avanços inéditos para quem convive com a Dislexia


Lei nº 14.254/21 que prevê o acompanhamento integral de estudantes com dislexia, Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou outros transtornos de aprendizagem completa um ano este mês.

 

De acordo com ela, escolas das redes pública e privada devem garantir acompanhamento específico, direcionado à dificuldade e da forma mais precoce possível, aos estudantes com Dislexia, TDAH ou outro Transtorno de Aprendizagem. Em tramitação há treze anos na Câmara e no Senado, a Lei contou com a participação ativa dos profissionais do Instituto ABCD em sua composição e cooperando para disseminar informações, estabelecer parcerias e buscar políticas mais inclusivas.

 

Segundo a presidente do Instituto, Juliana Amorina, a nova legislação garante a perspectiva do atendimento integral ao educando com dislexia. "Antes da lei, a condição estava vinculada ao diagnóstico e ao tratamento ou à inclusão escolar. Agora, a lei une os dois lados e é fundamental que seja assim, porque o indivíduo funciona de forma integrada", declara a presidente.

 

O projeto prevê que as escolas garantam aos professores da educação básica, a capacitação adequada para identificar os primeiros sinais relacionados aos transtornos de aprendizagem, assim como para o atendimento educacional escolar dos estudantes.

 

"É importante ter em mente que é na escola, onde se inicia o processo de aprendizagem e de leitura, que se observam os primeiros sinais do transtorno. Não adianta o diagnóstico sem todo o acompanhamento educacional e especializado para trabalhar com as características da pessoa com dislexia. Por outro lado, de nada serve termos uma escola preparada sem o diagnóstico e o acompanhamento adequado", diz Amorina.

 

A lei chega para retirar oito milhões de brasileiros da condição de invisibilidade. O próximo passo é a regulamentação. Para se ter uma ideia, hoje, alguns estados e municípios brasileiros já contam com legislação específica para garantir os direitos da pessoa com dislexia e outros transtornos da aprendizagem: Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro são alguns deles. Somente no estado do Mato Grosso são sete leis em torno do tema.


"Em um país continental, as diretrizes são essenciais, principalmente para garantir os direitos das crianças que residem em estados mais afastados ou em municípios menores, geralmente, sem acesso à saúde e à educação. Aliás, esse foi justamente o cenário identificado no Perfil do Transtorno Específico da Aprendizagem, Mapeamento lançado em 2021 pelo Instituto ABCD", finaliza a presidente.


 



Sobre o Instituto ABCD
O Instituto ABCD é uma instituição sem fins lucrativos, que trabalha desde 2009 para melhorar e desenvolver a vida de pessoas com dislexia e outros transtornos de aprendizagem, com o objetivo de que todos tenham sucesso na escola, no trabalho e na vida.
Instagram: @iabcd
Facebook: @InstitutoABCD

Aumenta em 44% a procura de empresas por auxílio psicológico para os colaboradores um ano após a síndrome de burnout se tornar doença do trabalho

Quase três anos após o início da pandemia houve uma efetiva diminuição no estigma da sociedade a respeito dos cuidados com a saúde emocional, corroborando a importância da conscientização sobre o tema


Juntamente com a campanha de conscientização pela saúde mental, janeiro marca um ano da classificação da síndrome de burnout como doença do trabalho, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo levantamento da Conexa, maior player de saúde digital da América Latina, após o anúncio da OMS, em janeiro de 2022, a procura de empresas por programas de saúde mental focados em telepsicologia, para os seus colaboradores, deu um salto de 44%. Hoje, a healthtech possui 399 programas ativos de telepsicologia para empresas (sem considerar operadoras de saúde), contra 244 em 2021. A telepsiquiatria para empresas também teve um aumento de 85%, passando de 35 programas ativos em 2021 para os atuais 64. 

Para Luciene Bandeira, psicóloga e diretora de saúde mental da Conexa, burnout ter se tornado oficialmente uma doença do trabalho despertou nas empresas um olhar mais direcionado para o tema com a busca ativa de soluções, além de uma maior busca também pela população em geral. “Com isso, mais organizações passaram a oferecer auxílio psicológico aos colaboradores e, consequentemente, mais pessoas têm acesso a cuidados de saúde mental. Esse movimento foi reforçado com o início da pandemia e tem se intensificado a cada dia.” 

Ainda de acordo com levantamento da Conexa, os atendimentos psiquiátricos via telemedicina tiveram um aumento de 123% no segundo semestre de 2022, passando de cerca de 2700 consultas de janeiro a junho para mais de 6 mil de julho a dezembro. As consultas psicológicas também cresceram, passando de quase 731 mil atendimentos para 959 mil, perfazendo um aumento de 30% no mesmo período. Os dados da healthtech evidenciam que, após quase três anos de pandemia, houve uma efetiva diminuição no estigma da sociedade a respeito dos cuidados com a saúde emocional, corroborando a importância da campanha de conscientização da saúde mental, realizada em janeiro.  

Um dos destaques da Conexa para a saúde mental dos colaboradores é o programa BETI – Bem-estar no Trabalho Importa, que conecta em uma única plataforma, exclusiva e voltada à estimulação de uma cultura corporativa mentalmente saudável, diferentes atividades. Composta por módulos, a iniciativa apoia a área de RH e treina as lideranças para que zelem pela saúde integral dos colaboradores – incluindo física, mental e social. O programa é personalizado de acordo com as necessidades de cada cliente, mas pode contemplar brigada de saúde mental, sensibilização da liderança, disponibilização de psicólogos para os colaboradores, palestras, entre outras ações.  


Saúde começa dentro de casa 

Em agosto de 2022, após o recebimento de um aporte de R$ 200 milhões, a Conexa mirou na sensibilização da liderança, tendo desde então 20% da agenda do C-level voltada para o bem-estar dos colaboradores. A mobilização da liderança está atrelada à estratégia de crescer de forma eficiente e humanizada, aplicando também dentro de casa os serviços que a companhia lançou para o mercado, esse ano, como o programa BETI.  

Desde abril de 2022, foram implementadas ações robustas de bem-estar aos quase 550 colaboradores de Conexa e seus familiares, que incluem: uso ilimitado de telemedicina, 4 teleconsultas com psicólogos por mês, acesso ilimitado ao aplicativo Conexa Plus (com consultoria financeira, meditação, guia para dormir melhor, gestão de hábitos de saúde, acompanhamento de health coach, controle do estresse e prática de exercícios físicos), brigada de saúde mental, monitoramento de crônicos, palestras e rodas de conversa conduzidas por psicólogos, cerca de 80 cursos online, além de estratégias para diminuição de processos burocráticos.   


Um dos profissionais mais cobiçados do mercado: Social Media


A profissão de social media (ou gerente de mídias sociais) está cada vez mais em alta, e não é difícil entender por quê. Com a popularidade das redes sociais crescendo a cada dia, as empresas estão buscando cada vez mais profissionais capacitados para gerenciar suas presenças online e ajudá-las a se conectar com seus clientes e potenciais clientes.

E eu te digo com experiência de causa: está cada dia mais difícil encontrar bons profissionais de mídias sociais. E isso quer dizer que o mercado está pagando muito para quem se destaca.

Conhecer sobre Marketing Digital ajuda, mas no começo não é obrigatório

Muitas pessoas ainda acreditam que é preciso um conhecimento avançado em marketing digital para exercer essa profissão. Na verdade, não é bem assim. Embora algum conhecimento de marketing digital seja útil, há muitas habilidades e qualidades que são cruciais para se tornar um bom profissional de social media, e muitas delas não têm nada a ver com marketing.

Por exemplo, é importante ser bom em comunicação. Afinal, a principal função de um profissional de social media é se comunicar com o público. Isso inclui não só escrever posts e stories, mas também responder a perguntas e comentários, e se comunicar com outros profissionais dentro da empresa.

O mais importante é estar antenado. As redes sociais estão em constante mudança, e os profissionais de social media precisam estar sempre pensando em novas maneiras de se conectar com o público e chamar a atenção para sua marca. Consumir muito conteúdo pop como Big Brother Brasil, A Fazenda, trends nas redes sociais, futebol… é fundamental. Ou seja, além de ser uma profissão é também, para muitos, uma diversão.

Outra habilidade importante é ser organizado e capaz de gerenciar várias tarefas ao mesmo tempo. Os profissionais de social media geralmente gerenciam várias redes sociais ao mesmo tempo, e precisam ser capazes de manter-se organizados e garantir que nenhum detalhe importante seja deixado de lado. Existem várias ferramentas no mercado que ajudam nesse processo.

É importante ser apaixonado pelas redes sociais e entender como elas funcionam. Isso significa estar sempre atualizado sobre as últimas tendências e novidades nas redes sociais, e entender como as pessoas usam essas plataformas para se conectar e se comunicar.

Ah!, mais uma habilidade importante é a capacidade de medir e analisar os resultados das ações realizadas nas redes sociais, para saber o que está dando certo e o que precisa ser melhorado. As próprias redes sociais fornecem muitos dados para ajudar nesse processo, você precisa aprender a lê-los.


Ao contrário de uma faculdade, o conhecimento para virar um SM é aprendido em poucos meses (até semanas)

Hoje em dia existem muitos cursos e especializações em social media, o que pode ajudar a adquirir conhecimentos e habilidades para exercer essa profissão.

Os conhecimentos técnicos necessários para trabalhar como Social Media são rapidamente aprendidos. Aqui no blog, no meu Instagram (@guilherme.diasg), na newsletter da minha agência e nos meus cursos – gratuitos e pagos –, você tem acesso a tudo que precisa para se tornar um profissional das redes sociais e fazer um bom dinheiro com isso. A curva de aprendizagem de um social media é bastante rápida, ou seja, ao aprender o básico da técnica, em poucas semanas você já pode atuar na área.

Em resumo, ser um profissional de social media não requer necessariamente um conhecimento avançado em marketing digital, mas sim habilidades com as redes sociais, criação de conteúdo, edição de imagens e vídeos (é mais simples do que você imagina), além de capacidade de análise e mensuração de resultados.

Aqui na Bons de Briga Digital School você tem uma série de cursos que vão te ajudar a alavancar a carreira como um profissional das redes sociais.

Compartilhe esse artigo com um amigo que está buscando uma nova carreira ou até mesmo uma renda extra no final do mês.

Siga meu Instagram (@guilherme.diasg) para receber em primeira mão informações sobre meus novos cursos.

Um abraço,

Guilherme Dias



Guilherme Dias - publicitário especialista em Marketing Digital e Networking Profissional.Ffundador da Bons de Briga Digital School e da Agência Bons de Briga Marketing de Performance, Diretor de Marketing da ACIPG (Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa) e Diretor Consultor do BNI Rocket Campos Gerais.
https://www.instagram.com/guilherme.diasg/
https://www.linkedin.com/in/guilhermedias-g/


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