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segunda-feira, 24 de abril de 2023

Saiba mais sobre a importância de realizar o descarte correto de eletrônicos e eletrodomésticos


Programa Samsung Eco Troca incentiva iniciativas sustentáveis e ajuda na preservação do meio-ambiente

A troca de um aparelho eletrônico ou eletrodoméstico antigo por um novo não é apenas vantajosa para os usuários, que podem melhorar sua experiência com recursos mais modernos, mas também para o planeta. Por meio do descarte correto de TVs, refrigeradores, máquinas de lavar e secar, ar-condicionado, lava loucas e monitores pelo programa Eco Troca1 da Samsung, além de ganhar um cupom de desconto para a compra de um novo produto, ainda dá para ajudar a preservar o meio ambiente, destinando o lixo eletrônico para outros fins de forma segura e sustentável. Confira alguns motivos que tornam o descarte correto tão importante:


Evita o acúmulo de lixo e a contaminação

Segundo dados das Nações Unidas, cerca de 2,5 milhões de toneladas de lixo eletrônico são produzidas por ano no Brasil2. Quando descartados inadequadamente, os eletrônicos contribuem para o acúmulo de resíduos em aterros sanitários já superlotados, o que impede a reciclagem e reutilização de diversos componentes, além da liberação de possíveis substâncias toxicas que podem contaminar o solo, a água e o ar.


Ajuda na reciclagem de metais e outros materiais

Geladeiras, TVs, entre outros produtos antigos, podem ser muito úteis à indústria mesmo que não funcionem mais. Partes que compõem o produto podem ser reutilizados na fabricação de outras peças e componentes, que se utilizam de metais e plásticos, entre outros materiais, em sua confecção. A reciclagem, portanto, permite manter os insumos em constante utilização com a reinserção de componentes na cadeia produtiva.


Protege os dados dos usuários

No descarte incorreto de determinados tipos de equipamentos, como Smart TVs, há uma chance real de comprometimento à segurança dos dados dos usuários (como acessos a aplicativos e senhas salvas no sistema operacional), já que não há como saber sua destinação final. Os programas de logística reversa, como o Samsung Eco Troca, seguem padrões estabelecidos para excluir qualquer risco de comprometimento de dados para um descarte seguro.



Dá desconto na compra de um produto novo

O programa Samsung Eco Troca, criado para incentivar o descarte correto e sustentável de aparelhos eletrodomésticos e eletrônicos de qualquer marca em qualquer estado de conservação, está ativo desde o início de fevereiro de 2023 para os brasileiros. Para participar, basta acessar o site https://shop.samsung.com/br/ecotroca, agendar a retirada gratuita do produto antigo e obter o cupom de desconto válido na loja oficial da Samsung. No caso das TVs, o valor do voucher é de até R$ 5 mil (limitado a 10% do valor do produto), geladeiras e máquinas de lavar até R$ 3 mil, aparelhos de ar-condicionado até R$ 500, para lava louças até R$ 700,00 e pode chegar até R$ 1.200,00 no caso dos monitores.

Gostou de saber mais sobre os benefícios do descarte correto de eletroeletrônicos? Então confira outros detalhes na página oficial do programa Samsung Eco Troca, e não perca outras novidades da marca em Samsung Newsroom Brasil.

 



Samsung Electronics Co., Ltd.
news.samsung.com

 



1 Imagens meramente ilustrativas. Programa válido por tempo indeterminado, ou enquanto durarem os estoques. Os produtos participantes podem variar semanalmente. Consulte o regulamento e os produtos no site https://shop.samsung.com/br/ecotroca. Na Compra de um produto da Samsung listado no site do Programa, você pode ganhar descontos entregando o seu produto antigo (Programa Eco Troca), exclusivamente através do canal de venda https://shop.samsung.com/br e Aplicativo Loja Online Samsung disponível para Android. O desconto é limitado a uma compra por CPF. A retirada do produto antigo e a entrega do novo deverá ser no mesmo endereço. Para TV, Ar-condicionado, lava-louças e monitor o produto antigo deve estar desinstalado na hora da retirada. O desconto somente será valido se o produto antigo for entregue para a Samsung, se o produto antigo não for entregue para a Samsung o valor originalmente atribuído como desconto deverá ser pago pelo consumidor.

2Fonte: https://inforchannel.com.br/2022/11/16/pesquisa-da-onu-alerta-que-apenas-3-do-lixo-eletronico-da-al-e-reciclado/


Entenda o que é demência frontotemporal, doença que afeta o ator Bruce Willis

Neurocirurgiã faz um alerta e explica um pouco mais sobre o assunto. 


 

Recentemente o ídolo mundial do cinema Bruce Willis foi diagnosticado com demência frontotemporal (DFT). De acordo com a neurocirurgiã Danielle de Lara, que atua no Hospital Santa Isabel (Blumenau/SC), DFT é uma diminuição lenta e progressiva da função mental. 

 

De acordo com os estudos do Instituto Nacional do Envelhecimento dos Estados Unidos, as pessoas com DFT, em média, vivem de seis a oito anos com essa condição, podendo apresentar sintomas que afetam o pensamento, a memória, o juízo e a capacidade do indivíduo em aprender coisas novas do seu cotidiano. A pesquisa ainda revela que entre 10% e 30% dos casos de DFT são hereditários. 

 

“Geralmente aparece em seus portadores entre os 45 e 64 anos de idade, tendo início de forma lenta e em caráter progressivo. Além da genética, não há outros fatores de risco conhecidos. A DFT afeta mais a personalidade, o comportamento e a função da linguagem, diferente da Doença de Alzheimer, que se caracteriza por afetar inicialmente mais a memória”, explica a neurocirurgiã. 

 

Diagnóstico e tratamento da demência frontotemporal 

 

Como o número de idosos aumenta na maioria dos países, inclusive no Brasil, a demência frontotemporal está se tornando mais frequente. Danielle relata que o diagnóstico é predominantemente clínico e leva em conta as alterações de comportamento e personalidade do idoso. “São realizados exames de tomografia e ressonância para determinar quais as partes e quanto o cérebro está afetado”, informa. 

 

Já em relação ao tratamento da doença, a neurocirurgiã explica que se baseia em medidas de apoio ao paciente e controle dos sintomas. “O tratamento quase sempre é de suporte ao paciente, ou seja, estímulo diário em um ambiente deve seguro e familiar, reforçando a noção de orientação do paciente. Os sintomas são tratados conforme necessário, com apoio de fonoaudiólogos, terapeutas e fisioterapeutas. O papel da família também é importante para estimular a prática de exercícios físicos, acompanhada de uma boa alimentação”, conclui a neurocirurgiã. 



Desastres naturais: mais de 5,9 milhões de brasileiros receberam alertas da Defesa Civil sobre riscos nos primeiros meses de 2023

A população cadastrada no canal oficial de mensagens do órgão pelo WhatsApp envia mensagens sobre possibilidade de enchentes, deslizamentos e outros problemas urbanos, além de contar com mais de 74 mil usuários ativos

 

As chuvas dos meses de verão reforçam a importância de sistemas que garantem a comunicação e a prevenção de riscos em cenários de desastres naturais, como as enchentes. Um exemplo disto é a ferramenta de alertas que a Defesa Civil, em parceria com a Robbu e o WhatsApp, disponibiliza à população para recebimento e envio de mensagens por meio do aplicativo para informar, em tempo real, sobre as possibilidades de enchentes, deslizamentos e outros problemas urbanos. 

Nos primeiros meses de 2023, por exemplo, a Defesa Civil Nacional enviou 5.916.869 alertas para os usuários a partir de sua conta oficial no WhatsApp informando sobre a possibilidade de ocorrência de desastres naturais. A região que teve o maior número de mensagens enviadas foi a Sudeste, com 50,9%.  Atualmente, o órgão tem 74.061 usuários ativos em seu banco de dados para o recebimento dos alertas via aplicativo de mensagens. 

O chatbot responsável pelos alertas é fruto de uma parceria entre a Robbu, o WhatsApp e o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). É possível receber as mensagens também por meio de SMS, TV por assinatura, Google e Telegram.

“Manter esse canal de comunicação aberto – entre gestão pública e cidadãos – é essencial para a segurança da população nessas situações. Isso porque, o projeto permite que todos estejam preparados e cientes dos dias com mais riscos, o que direciona as pessoas a se reprogramar e buscar um lugar seguro”, diz Francisco Dabus, diretor Comercial da Robbu.

 

Como se cadastrar?

Para receber os alertas, é preciso que o usuário envie uma mensagem para o telefone (61) 2034-4611. Após esse envio, será possível compartilhar a localização atual, ou escolher outras localidades, que sejam do interesse, para ficar por dentro das notificações.


Lei Maria da Penha: alterações promovem celeridade à aplicação de medidas protetiva

Especialista do CEUB comenta os avanços na lei e celebra maior eficácia para garantir a proteção dos direitos das vítimas

 

O presidente Lula sancionou as alterações na Lei Maria da Penha aprovadas pelo Congresso Nacional, que visam permitir a concessão de medidas protetivas de urgência para vítimas de violência doméstica. As mudanças foram publicadas no DOU na última quinta-feira (20). O professor de Direito Penal do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Victor Quintiere esclarece as alterações e os possíveis avanços em relação à proteção da mulher.

O especialista explica que a alteração incluiu medidas importantes, com intervenções nos artigos 19 e 40 da lei. Ele frisa que a principal mudança trazida pela Lei nº 14.155/2021 é a possibilidade de deferimento da medida protetiva de urgência mesmo sem a apresentação de boletim de ocorrência, processo ou inquérito em trâmite. “Com a nova legislação, a palavra da mulher passa a ter maior força na definição da medida protetora, ou seja, na dúvida, deve-se deferir a medida para proteger a vítima”, considera.

De acordo com Victor Quintiere, outra importante alteração é a extensão das situações em que é possível a concessão da medida protetiva. Segundo ele, a partir de agora, mesmo que a violência não configure um crime específico previsto no Código Penal, ela pode ser capaz de gerar a concessão da medida protetiva. “O novo texto permite que a Justiça possa afastar o agressor da mulher a partir do depoimento dela à polícia, caso esteja em risco físico, psicológico, sexual, patrimonial ou moral”, explicou.

Segundo o professor, a Lei nº 14.155/2021 também traz uma novidade em relação à jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ): agora não interessa a motivação, causa ou condição do agressor para a concessão da medida protetiva. Mesmo que a violência tenha origem em um embate político, por exemplo, uma vítima pode receber a proteção prevista na lei.

O docente do CEUB acrescenta que o descumprimento da medida protetiva pode levar à responsabilização criminal do agressor e até mesmo à prisão preventiva, e que a causa ou a condição do agressor não importam para a concessão da medida protetiva, desde que a vítima seja mulher cisgênero ou transgênero. “Essas mudanças são uma conquista importante para o combate à violência doméstica e familiar contra a mulher no Brasil e refletem a evolução da legislação para atender às necessidades das vítimas e garantir a proteção de seus direitos”, celebra.


Saúde mental na adolescência: é preciso estar atento aos sinais

Bagagens individuais, bullying e ambientes tóxicos podem contribuir diretamente para o desenvolvimento de conflitos emocionais e psicológicos em jovens, afirma especialista

 

A infância e adolescência são períodos importantíssimos para o desenvolvimento físico e psicológico dos indivíduos. Enquanto na infância as experiências são mais lúdicas e exploratórias, na adolescência ocorrem mudanças significativas na interação social e nas emoções e, com isso, as vivências e sentimentos são mais intensos.

"Durante a adolescência, as mudanças corporais são mais evidentes e há uma necessidade maior de interação social e de pertencimento a grupos. É um período em que os indivíduos estão procurando sua identidade. Logo, alguns sentimentos podem tomar grandes proporções", afirma o Dr. Rodrigo Lancelote Alberto, psiquiatra e diretor técnico no Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental (CAISM) Franco da Rocha, gerenciado pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo.

Nesta fase da vida, diversos fatores podem afetar a saúde mental dos jovens e desencadear diferentes reações. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), metade de todas as condições de saúde mental começa aos 14 anos de idade e a maioria dos casos não é detectada ou tratada. Por isso, é importante ficar atento aos sinais.

Com a pandemia, muitas doenças psicológicas tomaram grandes proporções entre adolescentes. Não só isso, as bagagens individuais de cada um também acabaram por potencializar ainda mais alguns sentimentos.

“A exposição a situações de risco, violência e abusos nos diversos ambientes, como em casa ou na escola, deixam os adolescentes em situação de extrema vulnerabilidade, pois são locais que, em tese, deveriam prover segurança emocional. Um histórico com esses tipos de vivências pode, muitas vezes, trazer consequências negativas, como possíveis comportamentos agressivos por parte do jovem”, explica o médico.

Não só isso, é também nesta fase da vida que algumas práticas influenciam na forma como o jovem se vê na sociedade. O bullying, que tem sido um assunto bastante presente quando se trata deste público, é uma ação que, somada a outros fatores, pode afetar diretamente a saúde psicológica dos que ainda se encontram em fase de amadurecimento.

“Essa vivência também possui impactos e repercussões emocionais com consequências nocivas para a saúde mental, o que pode desencadear conflitos, dificuldades e transtornos mentais que afetarão o desenvolvimento pessoal. Isso inclui ações e reações violentas, excepcionais e extremas por parte daqueles que são vítimas de bullying”, complementa o psiquiatra.

Junto a isso, as redes sociais têm exercido um papel importante na saúde mental dos jovens. Embora ofereçam muitos benefícios, podem também ser um estímulo negativo para aqueles que já sofrem com questões emocionais e psicológicas e não contam com nenhum tipo de ajuda.

"A partir das redes sociais, os jovens podem ter acesso a conteúdos impróprios e violentos, além de grupos que, muitas vezes, não contribuem positivamente para o seu desenvolvimento. Quando utilizadas de forma inadequada, essas mídias podem afetar o bem-estar psicológico de diferentes formas", ressalta o especialista.

Pesquisa realizada em 2022 pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela organização da sociedade civil Viração Educomunicação, com mais de 7,7 mil jovens e adolescentes de diferentes partes do Brasil, indica que metade dos entrevistados já sentiu necessidade de pedir ajuda sobre assuntos relacionados à saúde mental. Ainda de acordo com o levantamento, 50% dos participantes não conheciam os serviços ou profissionais que deveriam buscar para apoiá-los com seus problemas.

Por isso, prover condições para entender e dar suporte aos conflitos internos destes jovens é de extrema importância e uma forma de os acolher, evitando, em alguns casos, consequências mais drásticas.

“É importante que todos que estão em torno do adolescente estejam atentos e tenham um olhar cuidadoso a mudanças de comportamentos, que incluem isolamento e atos agressivos e violentos, que, muitas vezes, são inexplicáveis à primeira vista”, afirma Dr. Rodrigo.

Ainda de acordo com o psiquiatra, é ideal que os ambientes familiares, sociais e escolares permitam que os adolescentes se expressem livremente e exponham suas dificuldades e conflitos, sem julgamento. Ademais, é importante que haja um retorno que os ajude a desenvolver a resiliência e o autoconhecimento necessários para superar as dificuldades enfrentadas.


Entenda os sinais e mostre-se disponível a apoiá-lo:

Normalmente, adolescentes que enfrentam algum tipo de dificuldade psicológica e/ou emocional apresentam sintomas que podem ser observados em seu dia a dia. Se você conhece ou convive com algum jovem, confira abaixo algumas dicas para reconhecer os sinais e poder ajudá-lo:

- Observe as mudanças de comportamento: caso o adolescente comece a se afastar das pessoas ao seu redor, se mostrar mais irritado ou desinteressado em atividades que antes desfrutava, algo pode não estar bem.

- Preste atenção a sintomas físicos: sinais como dificuldade para dormir e alterações no apetite podem servir de alerta para problemas emocionais e precisam ser levados a sério.

- Converse com o adolescente: se tiver a oportunidade, pergunte como ele está se sentindo, como tem sido sua rotina e se está enfrentando alguma dificuldade. Esteja presente e interessado, pois este é um momento valioso em que o adolescente pode encontrar espaço para expressar seus sentimentos e pensamentos.

- Esteja presente: como já dito, é importante estar disponível para ouvir o adolescente, mas sem julgamentos ou pressão para que fale. Nesta troca, é importante que ele se sinta acolhido e compreendido.

- Busque ajuda especializada: caso perceba que o adolescente está passando por problemas emocionais mais sérios, ajude-o a encontrar um profissional, como psicólogo ou psiquiatra. Procure a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua casa e agende uma consulta de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”

 

"Desvendando a Hérnia Umbilical: Tudo que Você Precisa Saber Para Evitar Complicações”

Especialista Explica Tudo o que Você Precisa Saber

 

Apesar de ser um problema comum, a hérnia umbilical é uma saliência que aparece dentro ou ao redor do umbigo, formada por parte do intestino ou outro órgão abdominal que conseguiu atravessar os músculos abdominais, se acumulando entre os músculos e pele desta região, causando na maioria dos casos, uma espécie de "estufamento" na região do umbigo e em outros, tal saliência só é percebida ao tossir ou fazer algum esforço.

 

Apesar de ser mais frequente em crianças, ela pode afetar adultos, especialmente mulheres. Embora o sinal mais facilmente identificável seja o umbigo saliente, a hérnia costuma ser indolor tanto em crianças quanto em adultos. Os sintomas são os mesmos.

 

No entanto, quando a hérnia aumenta ou fica presa na parede abdominal, pode causar dores intensas e até mesmo um estrangulamento com necrose da alça intestinal, alerta o Dr. Ernesto Alarcon. Já em crianças o que se sabe é que a hérnia se desenvolve pelo não fechamento do anel umbilical, local por onde passa o cordão umbilical, logo após o parto. Por esse local pode-se passar parte do tecido de gordura ou mesmo parte do intestino.

 

Segundo o Dr. Ernesto Alarcon, médico cirurgião especialista em cirurgia geral e videolaparoscopia, "a hérnia umbilical é uma condição que precisa ser tratada com atenção, especialmente quando há ocorrência de sintomas como dor e inchaço na região afetada. É importante procurar um médico assim que os primeiros sinais surgirem, para que o diagnóstico e tratamento adequados sejam realizados." 

O diagnóstico é essencialmente clínico, baseado na anamnese e principalmente no exame físico. O exame é feito observando e palpando a região abdominal. A hérnia é identificada em quase todos os pacientes.

 

Em casos de dúvida diagnóstica e grandes obesos, exames de imagem como a ultrassonagrafia e tomografia de abdome podem auxiliar.

 

 

Em bebês e crianças, a hérnia umbilical pode desaparecer naturalmente até os 2 anos ou um pouco mais tarde, mas, raramente após os 3 anos. Nos pequenos, o diagnóstico geralmente é feito pelo pediatra.

 

Já em adultos, a suspeita e o diagnóstico são feitos pelo médico que ouve a queixa e examina o paciente, geralmente o clínico, que encaminha o paciente ao cirurgião, explica o Dr. Ernesto Alarcon.

 

Embora muitas pessoas não conheçam a hérnia umbilical, é importante falar sobre essa condição e conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e tratamento adequado.


 

Além disso, é interessante destacar algumas curiosidades sobre a hérnia umbilical, como por exemplo:


·       A hérnia umbilical é mais comum em bebês prematuros, pois seus músculos abdominais ainda não estão completamente desenvolvidos;

·      Em alguns casos, a hérnia umbilical pode desaparecer naturalmente até os 2 anos de idade, mas em outros casos pode ser necessária uma intervenção cirúrgica;

·     Alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolver hérnia umbilical em adultos, como obesidade, esforço excessivo, alto número de gestações, tabagismo, ascite (barriga d’água) e outras causas.

·    Exercícios físicos regulares podem ajudar a prevenir o surgimento de hérnia umbilical em adultos. - lembra o especialista.

 

Lembre-se sempre de que cuidar da saúde é fundamental para prevenir e tratar diversas condições, inclusive a hérnia umbilical. 

E se você ou alguém que conhece apresenta sintomas dessa condição, não hesite em procurar um médico especialista, para realizar o diagnóstico e tratamento adequados.

 

Dr. Ernesto Alarcon - Médico Cirurgião , Especialista em Videolaparoscopia e Cirurgia Geral.
@drernestoalarcon
www.drernestoalarcom.com.br


Projeto realiza a maior pesquisa em genética psiquiátrica do Brasil e seleciona pacientes voluntários; saiba como participar

Serão 120 mil pacientes com diagnóstico de transtorno bipolar ou esquizofrenia, sendo 10 mil deles apenas no Brasil.


O projeto PUMAS, que investiga a diversidade das bases genéticas da esquizofrenia e do transtorno bipolar em mais de oito países, está recrutando brasileiros para realizar o sequenciamento genético e entender como a diversidade étnica pode impactar os transtornos mentais graves. Serão 120 mil pacientes com diagnóstico de transtorno bipolar ou esquizofrenia, sendo 10 mil deles apenas no Brasil. Até agora, o projeto atingiu a marca de seis mil pacientes entre casos e controles.

O PUMAS é multicêntrico, fruto de uma colaboração entre Estados Unidos, México, Colômbia, Quênia, Nigéria, África do Sul, Etiópia, Uganda e Brasil. Financiada pelo National Institute of Mental Health (NIMH), esta é a maior pesquisa em genética psiquiátrica já realizada no Brasil e uma das maiores do mundo. A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) é a instituição-sede do projeto no País.

O professor da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp) Ary Gadelha, pesquisador principal no Brasil, diz que o objetivo do estudo é auxiliar no entendimento dos mecanismos genéticos e moleculares relacionados à esquizofrenia e ao transtorno bipolar.

"Para aumentar a capacidade de compreensão das bases genéticas dos transtornos mentais, o campo necessita expandir consideravelmente o tamanho amostral e a
diversidade de populações dos estudos genéticos. Apesar de existirem evidências sobre as influências genéticas na etiologia dos transtornos mentais, a maioria desses
achados referem-se a populações majoritariamente caucasianas", comentou.

Além do professor Ary Gadelha, o projeto conta com suporte de uma equipe multidisciplinar composta por bolsistas e pesquisadores. Os professores Sintia I. Belangero, do Departamento de Morfologia e Genética, e Marcos Santoro, do Departamento de Bioquímica, ambos da EPM/Unifesp, também fazem parte do estudo.


Como participar

No Brasil, o recrutamento está sendo liderado pelos pesquisadores da Unifesp e será realizado com o apoio de cinco instituições para captação de indivíduos: Centro de
Atenção Integrada à Saúde Mental (São Paulo), Hospital Professor Frota Pinto (Fortaleza), Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Salvador), Pax Clínica (Goiânia) e Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (Belém).

Podem participar pessoas de 18 a 60 anos, com diagnóstico de esquizofrenia e transtorno bipolar que moram em uma dessas cidades. A participação é livre de custos. As despesas com transporte e alimentação no dia da coleta serão cobertas pela pesquisa.

Para participar ou ter mais informações, é só enviar um e-mail para pesquisapumasbrasil@gmail.com ou por meio de uma mensagem pelo WhatsApp para (11) 97874-3183.


Sobre o PUMAS

PUMAS – Populations Underrepresented in Mental illness Association Studies (em português, populações sub-representadas em estudos de associação sobre as doenças mentais). O projeto visa contribuir para o maior entendimento das bases genéticas dos transtornos psicóticos, bem como para a investigação de novas variantes genéticas associadas aos transtornos psicóticos em amostras brasileiras, além de possibilitar o desenvolvimento de novas ferramentas e algoritmos para o diagnóstico desses transtornos.

 

Uso do celular e postura: confira dicas para minimizar os impactos

Posição do corpo ao usarmos o aparelho afeta negativamente a postura e pode provocar problemas de saúde. Saiba como evitar que isso aconteça


Você está lendo esse texto no celular? Se sim, um pedido: observe a posição em que está o seu corpo. A tendência é que sua cabeça esteja inclinada para frente, o que faz com que o peso dela sobre pescoço, ombros e coluna aumente, ampliando também a força necessária para que ela seja sustentada. Com o tempo, o corpo “cede” a essa pressão, o que impacta nossa saúde.

“O uso prolongado do celular pode prejudicar a postura devido à posição inadequada do corpo”, afirma o profissional de educação física e influenciador Aurélio Alfieri. “Quando usamos excessivamente os celulares, estamos expostos a uma série de problemas de saúde, incluindo dores de cabeça, tensão muscular, dor no pescoço e nas costas, fadiga ocular e problemas de sono. A longo prazo, o hábito pode levar a problemas de saúde graves, como desvios na coluna vertebral e hérnia de disco”, completa.

Entre as consequências deste mau hábito está o “pescoço de texto” (text neck), uma lesão por esforço repetitivo que se origina a partir da curvatura do pescoço por longos períodos, assim como a síndrome do túnel do carpo, que causa dor e formigamento na mão e nos dedos a partir da compressão de um nervo das mãos.

O impacto é ainda maior para quem tem uma vida sedentária. Isso porque, além de ampliar o risco de doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes, doenças ósseas e problemas de saúde mental, o sedentarismo aumenta a tensão muscular e a fadiga. “Combinado com o uso prolongado do celular, o sedentarismo pode agravar os problemas de postura e aumentar o risco de lesões e dores no corpo. Por isso, é importante equilibrar o tempo de uso do celular com atividades físicas regulares e uma postura adequada”, diz Alfieri.


Minimizando os impactos

Conciliar o uso do celular com a saúde física é possível, mas depende de estabelecer algumas “normas” para o hábito. “É importante fazer pausas regulares e alongar o corpo. Também é recomendado manter uma postura adequada ao usar o celular, mantendo as costas retas e a cabeça erguida, e limitar o tempo do uso do equipamento e intercalá-lo com outras atividades, como ler ou caminhar, para descansar o corpo”, orienta Alfieri.

Optar por uma vida ativa, com a prática regular de exercícios físicos, também contribui para reduzir os efeitos, principalmente devido ao fortalecimento muscular e do alívio da tensão gerado a partir da movimentação do corpo. 



Aurélio Alfieri - profissional de educação física e autor do livro Manual Prático para ser Jovem por Mais Tempo – A Roda da Juventude (Ed. Appris), que configurou entre os mais vendidos da Amazon em 2022. Possui especialização em Psicologia Corporal e já ministrou mais de 50 cursos e palestras no Brasil e no exterior. Desde 2016, produz vídeos semanais em seu canal no YouTube, que conquistou mais de 1,5 milhão de inscritos, com treinos para o público com mais de 50 anos e para pessoas que precisam se exercitar sem impacto.


Silenciosa, "Pressão Alta" é uma das principais causas de morte no Brasil

Doença crônica leva a complicações graves como infarto, derrame cerebral e insuficiência renal e tem na prevenção sua principal forma de combate

 

Hábitos comportamentais estão entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento da hipertensão arterial ou "pressão alta", como a doença é popularmente conhecida. Por ser silenciosa e ter graves consequências, a data de 26 de abril foi instituída como o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial para mobilizar e alertar a população sobre a importância de manter um estilo de vida saudável e realizar exames periódicos para detectar a hipertensão arterial.

Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) apontam que mais de 30% da população brasileira é acometida pela hipertensão arterial. A doença é considerada um problema de saúde pública e de acordo com o Ministério da Saúde, via Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), de 2010 a 2020, foram registradas 551.262 mortes por doenças hipertensivas, sendo 292.339 em mulheres e 258.871 em homens.

Um outro relatório do Ministério da Saúde também revelou que o número de adultos com diagnóstico médico de hipertensão aumentou 3,7% em 15 anos no Brasil. Os índices saíram de 22,6% em 2006 a 26,3% em 2021. O relatório mostra ainda um aumento na prevalência do indicador entre os homens, variando 5,9% para mais.

Os estados com maiores prevalências de diagnóstico médico de hipertensão arterial segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2019, são: Rio de Janeiro (28,1%), Minas Gerais (27,7%) e Rio Grande do Sul (26,6%). Os Estados com menores prevalências de diagnóstico médico de hipertensão arterial são: Pará (15,3%), Roraima (15,7%) e Amazonas (16%). O indicador se refere à população brasileira com mais de 18 anos que referiu ter diagnóstico médico de hipertensão arterial, exceto mulheres que tiveram diagnóstico durante a gravidez.


Prevenção

A Hipertensão arterial integra um grupo de doenças passíveis de serem evitadas por meio de hábitos modificáveis relacionados ao consumo de álcool, tabaco, alimentação inadequada e sedentarismo, considerados fatores de risco para o desenvolvimento da doença.

“O estilo de vida tem grande influência no desenvolvimento da hipertensão arterial. Procurar equilíbrio entre o trabalho e a convivência com a família, somado a hábitos saudáveis como não abusar do sal, utilizando temperos que ressaltam o sabor dos alimentos, praticar atividade física regular, aproveitar momentos de lazer, abandonar o cigarro e, se consumir bebida alcoólica, fazê-lo com moderação, será determinante na prevenção desta doença que pode desencadear o surgimento de vários problemas cardiovasculares”, explica a Dra Sueli Vieiras, cardiologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo. A especialista enfatiza ainda que a aferição periódica dos níveis pressóricos propicia o diagnóstico precoce da doença, o controle da pressão arterial e dos fatores de risco associados.


A “Pressão Alta”

Considerada o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares, a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), mais conhecida como “pressão alta”, quando não controlada, leva a complicações como insuficiência cardíaca, insuficiência renal e acidente vascular cerebral, contribuindo de forma expressiva para a perda de anos de vida saudável na população.

A hipertensão arterial faz parte do grupo das Doenças Crônicas não Transmissíveis e pode ser primária, quando geneticamente determinada, ou secundária, quando decorrente de outros problemas de saúde, como doenças renais, da tireóide ou das suprarrenais.

Caracteriza-se pela elevação sustentada dos níveis de pressão arterial, acima de 140×90 mmHg (milímetro de mercúrio), popularmente conhecida como 14/9 – o primeiro número se refere à pressão máxima ou sistólica, que corresponde à contração do coração; o segundo, à pressão do movimento de diástole, quando o coração relaxa. Em crianças e adolescentes, serão considerados valores acima de 120/80 mmHg.


Doença silenciosa

Em geral, tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e alteração na visão podem ser os sinais de alerta, entretanto, a hipertensão geralmente é silenciosa, sendo importante medir regularmente a pressão arterial.


Principais causas

Na grande maioria dos casos, a hipertensão arterial é de origem multifatorial, estando associada aos fatores de risco modificáveis e não modificáveis, os quais interferem no curso da doença. Estão associados ao surgimento da hipertensão: obesidade, sedentarismo, alimentação, glicemia elevada, colesterol e/ou triglicérides elevados e estresse. 

O sobrepeso e a obesidade podem acelerar em até 10 anos o aparecimento da doença. O consumo exagerado de sal associado a hábitos alimentares não adequados também são fatores destacados. São reconhecidos como fatores não modificáveis para a hipertensão arterial: sexo, idade, etnia e história familiar. Há uma associação direta entre envelhecimento e prevalência da doença. 


Complicações

As principais complicações da hipertensão são derrame cerebral, também conhecido como AVC, infarto agudo do miocárdio e doença renal crônica. Além disso, a hipertensão pode levar a uma hipertrofia do músculo do coração, causando arritmia cardíaca. Os olhos podem sofrer problemas na retina e as pernas podem ter “entupimentos” dos vasos que levam o sangue (pelas artérias), com dores principalmente na panturrilha devido aos esforços.


Tratamento e cuidados após o diagnóstico

A hipertensão, na grande maioria dos casos, não tem cura, mas pode ser controlada. Nem sempre o tratamento significa o uso de medicamentos, sendo imprescindível a adoção de um estilo de vida mais saudável, com mudança de hábitos alimentares, redução no consumo de sal, atividade física regular, não fumar, moderar o consumo de álcool, entre outros. É fundamental consultar um médico e diagnosticar a origem do problema, para que seja introduzido o tratamento adequado.

 

Rede de Hospitais São Camilo
@hospitalsaocamilosp


Coalizão Vozes do Advocacy realiza capacitação em diabetes de agentes comunitários de saúde em Cambuí - MG

Com o panorama de mais 16 milhões de brasileiros com diabetes no país*, sendo que cerca de 8 milhões deles desconhecem o diagnóstico, a Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e Obesidade, em parceria com: a Associação de Diabetes de Cambuí-MG (ADCMG),  a ADJ Birigui, a Associação Doentes Crônicos do Brasil e a Associação Cearense de Diabéticos e Hipertensos promovem o Projeto Diabetes em Ação.

A segunda edição será na Câmara Municipal de Cambuí-MG (interior do sul de Minas Gerais), no dia 5 de maio, das 13h às 17h. A iniciativa tem o intuito de capacitar agentes comunitários de saúde a respeito de diabetes. A terceira e quarta edições acontecerão em Fortaleza e Nova Friburgo (no interior do Rio de Janeiro). A primeira edição ocorreu em Birigui, no dia 27 de março, na sede da ADJ Birigui-SP.

Desde janeiro deste ano, as profissões de agentes comunitários de saúde e de combate às endemias são reconhecidas como profissionais de saúde e cada vez mais se ampliam suas atuações junto à comunidade, pois são responsáveis por: identificar áreas e situações de risco individual e coletivo; encaminhar as pessoas aos serviços de saúde sempre que necessário; orientar as pessoas, de acordo com as instruções da equipe de saúde; acompanhar a situação de saúde das pessoas, para ajudá-las a conseguir bons resultados.

Além disso, desde 2018, estes profissionais podem aferir a pressão e a glicemia da população e encaminhar as pessoas aos serviços de saúde, caso haja alteração em algum dos índices, tendo um papel relevante no diagnóstico precoce de diabetes e hipertensão. Mas para que estas tarefas possam ser executadas com êxito, os profissionais precisam ser treinados e autorizados legalmente.

“A nossa expectativa é que possamos capacitar estes profissionais para que possam orientar melhor as pessoas sobre a importância da alimentação saudável, prática regular de atividade física, o uso correto de medicamentos e de insumos para que as pessoas possam aderir ao tratamento, evitando assim o surgimento de complicações de diabetes (neuropatia, nefropatia, doenças cardíacas, retinopatia, entre outras) e internações, que causam enormes danos às pessoas e familiares que convivem com diabetes, além de facilitar e agilizar a tomada de condutas assertivas e o encaminhamento de pessoas com sintomas facilmente observados (infecções frequentes, sobrepeso ou obesidade, entre outros), a fim de diminuir o subdiagnóstico geral de diabetes na população brasileira”, esclarece Hianka Reis, biomédica e educadora em diabetes, da ADCMG.

Gastos relacionados com diabetes no Brasil chegaram a 42,9 bilhões de dólares em 2021*. Os custos diretos atribuíveis à hipertensão arterial, ao diabetes e à obesidade no Brasil totalizaram R$ 3,45 bilhões, ou seja, US$ 890 milhões, considerando gastos do SUS com hospitalizações, procedimentos ambulatoriais e medicamentos***.

Nesta edição, o projeto conta com o apoio da Prefeitura de Cambuí-MG e da empresa Novo Nordisk.

Mais informações podem ser acessadas nas redes sociais: Instagram: vozesdoadvocacy e no Facebook: vozesdoadvocacy.


Sobre a Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e em Obesidade

Com a participação de 22 associações e de 2 institutos de diabetes, o projeto promove o diálogo entre os diferentes atores da sociedade, para que compartilhem conhecimento e experiências, com o intuito de sensibilizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoces do diabetes da obesidade e das complicações de ambas as doenças, além de promover políticas públicas, que auxiliem o tratamento adequado destas doenças no país.

 

 

Referências:

*Federação Internacional de Diabetes: https://diabetesatlas.org/

**Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2020: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/vigitel/relatorio-vigitel-2020-original.pdf

*** Custos atribuíveis à obesidade, hipertensão e diabetes no Sistema Único de Saúde, Brasil, 2018: https://scielosp.org/article/rpsp/2020.v44/e32/#:~:text=Os%20custos%20diretos%20atribu%C3%ADveis%20a,e%20medicamentos%20(tabela%202).

 

Elétrica ou manual? Descubra a diferença entre as escovas de dente

Entenda os diferentes métodos de escovação. Rotina é fundamental para saúde bucal


O que antes só assistíamos nos filmes, agora passam a ser encontradas nas rotinas de autocuidado e higiene dos brasileiros também. Sim, as escovas de dente elétricas estão ganhando espaço nos lares do País. Com vários modelos, este tipo de escovação ainda gera diversos questionamentos por parte dos usuários. 

A principal dúvida é se, de fato, elas são eficientes na higiene bucal e se podem ser consideradas melhores para essa rotina do que as escovas manuais. “Cada modelo tem a sua proposta, mas os dois podem ser efetivos na escovação, basta saber qual deles lhe causa mais conforto e se, dentro das particularidades, encaixa com a sua necessidade”, esclarece o dentista e especialista em saúde coletiva da Neodent, João Piscinini. 


Prós x Contras

Uma pesquisa da unidade de periodontologia da Universidade Médica de Greifswald, na Alemanha, monitorou mais de 3 mil pessoas por 11 anos para analisar cáries, doenças nas gengivas e taxas de perda dentária. O objetivo era justamente avaliar o impacto ao longo prazo do uso de escovas de dente elétricas e manuais. E o que os pesquisadores levantaram no estudo foi que os participantes que usavam escovas elétricas tinham menos problemas bucais, como cáries, periodontite e perda de dentes. A justificativa parece estar em algo possível de alcançar independentemente do equipamento usado: a técnica. 

“O foco de uma boa escovação precisa ser a remoção da placa bacteriana que é a principal responsável por grande parte das doenças bucais. Então, a atenção aos detalhes nesse momento da rotina diária é essencial. É preciso cuidar da intensidade, da amplitude dos movimentos e do tempo que você dedica à escovação”, explica o especialista João Piscinini.

A escova de dentes elétrica, além de efetiva na higiene bucal, também é prática e conta com pontos positivos da modernidade, como a cronometragem da escovação, que permite uma higienização no tempo indicado pelos dentistas. O modelo também auxilia na limpeza de locais mais difíceis de serem alcançados por contar com movimentos mais abrangentes e específicos, que as pessoas podem não conseguir realizar manualmente. 

Já as escovas tradicionais têm como pontos positivos a praticidade de não precisar conectá-las na tomada, a eficácia na limpeza quando se tem uma boa técnica e a acessibilidade, pois é possível encontrá-las nos mais variados valores e locais. Como pontos negativos estão o uso inadequado, como a força utilizada na escovação, que pode acarretar problemas nas gengivas, e a escovação rápida demais, uma vez que não há um contador de tempo nela. 


Como escolher o modelo ideal

A escova elétrica é geralmente mais indicada para quem tem algum tipo de limitação de mobilidade, além de crianças que ainda não conseguem realizar a movimentação correta para a escovação sozinhas. Pessoas que sofrem de problemas na gengiva também se beneficiam desse modelo, pois com a automatização dos movimentos, não é necessário fazer força ao escovar. 

Mas, com dedicação e uma boa técnica, o importante é escolher o melhor modelo de acordo com suas particularidades e possibilidades. “O ideal é sempre consultar um dentista para que ele indique a escova ideal, baseado na avaliação da rotina e necessidades de cada paciente”, ressalta Piscinini. 

 

Neodent 

 

Jovens adiam ter filhos e buscam no congelamento de gametas uma alternativa para o futuro

Diante dos desafios profissionais cada vez mais instigantes, as possibilidades de viajar mundo afora e trabalhar em home office, a saída tardia da casa dos pais, a pandemia que retirou as pessoas do seu círculo social por quase três anos. São muitas as razões na atualidade para que jovens – homens e mulheres - adiem cada vez mais a decisão de ter filhos. E existe uma outra situação ocorrendo no mundo: há pessoas que não querem ter filhos. Uma pesquisa global da farmacêutica Bayer, com apoio da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e do Think about Needs in Contraception (Tanco), indicou que o índice de pessoas que afirmam não querer ter filhos chega a 72%; no Brasil, 37% das mulheres ouvidas disseram não querer ser mães. 

Na prática clínica, no entanto, assistimos a outra realidade: um cenário de muitas certezas e incertezas perante o início da vida adulta, e muitos casais já mais velhos querendo ter filhos. Nesse cenário, tem crescido a procura pelo processo de congelamento de óvulos e espermatozoides. Na clínica Origen BH, os procedimentos tiveram aumento entre 25% e 30% desde 2018 sendo que no ano 2022 esta demanda apresentou-se superior. E acredito que essa seja uma tendência global. 

Porque homens e mulheres mais jovens, além de estarem em busca de vivenciar experiências de vida e navegar pelas oportunidades profissionais antes de ter filhos, ainda querem ter a certeza de que o(a) parceiro(a) escolhido(a) para ter filhos terá condições de compartilhar a jornada da educação, do dia a dia. Com isso, o tempo vai passando e o congelamento de óvulos e espermatozoides se torna uma alternativa interessante para mantê-los criopreservados de forma saudável.

O congelamento de óvulos e espermatozoides foi criado nos idos de 1980, mas ganhou notoriedade na transição dos séculos 20 e 21, quando um bebê britânico foi gerado graças ao congelamento do óvulo de sua mãe, realizado seis meses antes da fertilização. Essa experiência abriu novas possibilidades para esse adiamento da decisão de ter filhos. Importante lembrar que diferentemente do homem, que mantém uma carga de espermatozoides aptos à fecundação por mais tempo, a mulher nasce com seu ‘estoque’ de óvulos já predeterminado e, ao longo da vida, pode apresentar doenças nos ovários, como a menopausa precoce, a Síndrome dos Ovários Policísticos ou a Endometriose, que podem trazer maior dificuldade na capacidade de engravidar.

Com os avanços da medicina reprodutiva, hoje as técnicas de congelamento estão bem mais eficazes e consegue-se taxas de gravidez elevadas, até 30%, com a criopreservação dos óvulos. A técnica mais empregada atualmente e que apresenta a maior taxa de sucesso é conhecida como vitrificação (congelamento ultrarrápido). Após o congelamento de espermatozoides e óvulos, homem e mulher poderão decidir quando gostariam de descongelá-los para uma futura fertilização in vitro. Assim, mesmo ao envelhecer, ambos terão seus materiais preservados, com a ‘idade’ em que foram congelados.

Muitos pacientes quando vão a clínicas de reprodução assistida buscam informações sobre qual a idade ideal para o congelamento de óvulos e espermatozoides. A resposta é: quanto mais jovem, melhor. Os espermatozoides também ‘envelhecem’ e merecem cuidado. Então, sempre digo que o ideal para o congelamento de gametas é até os 35 anos. A partir dessa idade, o congelamento pode ser feito, mas as taxas de gravidez começam a diminuir para as mulheres, e a qualidade dos seus óvulos também.

Na minha visão como médico e especialista da reprodução humana, jovens devem pensar sobre seus anseios e sonhos e, caso tenham alguma vontade de ter filhos no futuro, procurar seus médicos de rotina para uma orientação e, depois, uma clínica de reprodução assistida, para entenderem um pouco mais sobre esse universo e as possibilidades que a medicina reprodutiva oferece hoje. Vivemos uma vida fugaz, na atualidade, com a sensação de que é tudo aqui e agora, mas, no caso do tempo biológico, principalmente das mulheres, os óvulos têm tempo de vida e esse tempo passa muito rápido, afinal, nossa ampulheta vira a cada dia.

 

Marcos Sampaio - médico ginecologista, especialista em reprodução assistida e diretor da clínica Origen BH


Meningite: saiba identificar e como agir preventivamente


Em sua forma mais grave, a doença pode levar a convulsões, confusão mental, tremores e coma


A meningite é uma doença que sempre gera preocupação. Isso porque a inflamação na membrana que envolve o cérebro e a medula espinhal pode deixar sequelas, levando à incapacidade permanente, e até mesmo a morte, caso seja tratada incorretamente, ou de forma tardia.

 

Causada principalmente por vírus e bactérias, a doença é bastante contagiosa. Segundo o Ministério da Saúde, entre os anos de 2007 e 2020, foram confirmados 265.644 casos de meningite, entre os quatro tipos da doença, sendo a viral mais frequente, com 121.955 casos.

 

A fim de destacar a importância da prevenção, diagnóstico e tratamento da doença, foi criado o Dia Mundial de Combate à Meningite, lembrado em 24 de abril.

 

Os principais sinais de alerta são febre, dor de cabeça e rigidez na nuca. Entre crianças e adolescentes, a meningite pode evoluir rapidamente, causando perda dos sentidos, gangrena dos pés, pernas, braços e mãos. 


 

Casos no litoral paulista

 

Segundo a médica Gisele Abud, que atua como diretora Técnica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h Zona Leste, em Santos, apesar de poucos atendimentos na unidade, a doença merece atenção e deve ser prevenida.

 

“De janeiro de 2022 a março de 2023, foram atendidos cinco casos de meningite na UPA, sendo a maioria viral. Apesar disso, é importante estar alerta aos sintomas para que o diagnóstico seja realizado com rapidez”, alerta a médica.

 

Em sua forma mais grave, a doença pode levar a convulsões, delírio, tremores e coma. Quando tratado adequadamente, o paciente pode evitar problemas permanentes como a surdez, dificuldade de aprendizagem, crises de epilepsia e comprometimento cerebral. 

 

“Ao dar entrada com sinais e sintomas compatíveis com a meningite, o paciente fica em observação no leito de isolamento realizando exames laboratoriais e coleta de líquor para confirmação diagnóstica. Após uso de antibióticos, o paciente é transferido para hospital de referência", completa a profissional.


 

Vacinar é prevenir

 

A vacinação é a forma mais segura e eficaz de evitar a meningite. A proteção a partir da imunização evita o adoecimento e surtos pela doença. Atualmente, há sete vacinas recomendadas e disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS):

 

• BCG: dose única ao nascer. 

• Pentavalente: a primeira dose é aplicada aos 2 meses de idade, a segunda aos 4 meses e terceira aos 6 meses.

• Pneumocócica 10-valente: primeira dose aos 2 meses de idade, segunda dose aos 4 meses e reforço com um ano.

• Pneumocócica 23-valente: uma dose é suficiente para proteção. Para a pessoas a partir de 60 anos a revacinação é indicada uma vez, sendo realizada 5 anos após a dose inicial.

• Pneumocócica 13-valente: indicada para indivíduos a partir de 5 anos, incluindo adultos que são soropositivos (HIV/Aids), paciente oncológico, transplantados de órgãos sólidos e transplantados de células-tronco hematopoiéticas.

• Meningocócica C: primeira dose aos 3 meses de idade, segunda aos 5 meses e reforço ao primeiro ano.

• Meningocócica ACWY: recomendada para crianças de 3, 5 e 7 meses de vida. Com dose de reforço indicadas em duas situações, sendo a primeira entre 4 e 6 anos, e aos 11 anos.  

Além da imunização, é possível evitar o contágio através de medidas simples de higiene, como lavar as mãos com frequência, usar máscaras de proteção, evitar aglomerações e ambientes com pouca ventilação.

 

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