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domingo, 27 de novembro de 2022

Livro infantil retrata as emoções da mudança de escola

Entender os sentimentos das crianças ajuda muito na adaptação e a fugir do medo do novo. História é leve e recheada de aprendizados

 

Muitas vezes, a mudança de casa, cidade ou escola é um processo complexo para as crianças, visto que elas podem se sentir emocionalmente abaladas devido à ideia de ter que abandonar sua vida anterior, seus amigos, entre outras situações que se correlacionam. O medo do novo pode gerar muitos sentimentos conflituosos.

A obra “Marisa na nova escola, tudo novo toda hora”, publicada pela Literare Kids, selo infantil da editora Literare Books International e escrita por Miriam V. Flor Park, Roberta Takei, Ronaldo Trindade e Thaís Ferreira S. Lima foi pensada para auxiliar as crianças a lidarem com as emoções relacionadas à mudança do ambiente escolar.

O livro conta a história de uma garotinha chamada Marisa. Ela é uma menina muito alegre e esperta. Porém, recentemente, a sua vida se transformou por completo ao mudar para outro estado com sua família.

Lá, tanto ela quanto seus coleguinhas da nova escola vivem alguns conflitos causados pelas diferenças culturais entre eles. É aí que sua professora, a Senhorita Jane, entra em ação e propõe a realização de um dia cultural na turminha de Marisa, promovendo, portanto, uma familiarização e trazendo reflexões sobre o fato de que a diversidade é algo natural e que até podemos estranhar primeiramente, mas devemos respeitar, tentar compreender e sempre aprender muito por meio dessas diferenças.

 

SOBRE OS AUTORES
Miriam V. Flor Park
– Em seu caminho já consolidado de cuidado de pequenos seres humanos, vem desenvolvendo um trabalho que visa aprimorar a abordagem que pais, mães e cuidadores podem ter com as crianças, por meio da crítica e rompimento com vários aspectos da educação tradicional. Acredita na transformação pelo conhecimento e pelas relações humanas. É médica pediatra, mãe de duas pessoas que a inspiram cada dia a usar uma educação mais respeitosa e construtiva, menos limitante e geradora de traumas.

Roberta Takei – Doutora em Psicologia do Desenvolvimento, psicóloga infantojuvenil, psicanalista e escritora. Mas também uma menina curiosa, que esqueceu de crescer. Jogadora profissional de Uno e Pega varetas, engenheira de Lego e viciada em quebra-cabeça. Acredita que a infância é a base do desenvolvimento e que as crianças são os seres mais legais do mundo. Mãe do Vini e tutora de um lindo casal de gatinhos.

Ronaldo Trindade – Apaixonado por línguas e culturas diferentes, já teve a oportunidade de conhecer mais de 15 países (até o momento). Faz questão de manter viva sua criança interior. É formado em Letras e leciona inglês para o público que mais gosta, as crianças. Tem sempre um sorriso no rosto e uma palavra amiga para oferecer. Futuro psicólogo clínico infantil. Ama os amiguinhos de quatro patas. Acredita no poder da gentileza como caminho a se trilhar para uma vida plena.

Thaís Ferreira S. Lima – Sua missão é espalhar sementes de valores que visam o respeito, a verdade, bondade e empatia por onde caminha. Segue acreditando ser uma eterna aprendiz, permite-se errar e reaprender em cada experiência. Atua como psicóloga e neuropsicóloga com jovens, adultos e na orientação parental, pois enxerga a família como o berço da sociedade, sendo o ambiente para o diálogo, respeito e desenvolvimento pessoal. Grata por ser abençoada por sua primeira gestação, desejando ser inspiração para essa nova vida que cresce dentro de si.

 

Divulgação

Livro:
Marisa na nova escola, tudo novo toda hora
Autores: Miriam V. Flor Park, Roberta Takei, Ronaldo Trindade e Thaís Ferreira S. Lima
Ilustração: Suzanne Casado
Formato: 21 x 21cm
Categoria: Ficção | Literatura infantil
Editora: Literare Books International – 32 páginas – 1ª edição 
ISBN do físico: 9786559224821
Loja Literare Books: https://bit.ly/literare-marisa
À venda nas principais livrarias físicas e plataformas digitais.


Namoro online não quer dizer que você falhou no offline

A busca pelo match perfeito continua crescendo cada vez mais no mundo virtual. Será que as pessoas perderam o jeitinho do mundo real?


Se cadastrar em um site de relacionamento online não quer dizer que você falhou em encontrar um par ou muito menos que você está desesperado para encontrar alguém. Mas sim que você está em constante evolução e livre para viver as novas oportunidades e modalidades de namoro que surgiram ao longo do caminho.

Renata Dias, de 26 anos é usuária do MeuPatrocínio, site de relacionamentos para pessoas bem-sucedidas (ou que desejam ser bem-sucedidas) e ela diz que “É muito fácil conhecer novas pessoas na internet! Eu não costumo sair muito, por conta dos estudos e trabalho e eu gosto muito de homens que já tenham uma vivência, sejam estáveis. Eles não são o tipo de cara que estão na mesa de bar, não fazem parte do meu ciclo, por conta da idade e não estão onde meus amigos frequentam. Mas eles estão na internet.”

O especialista em relacionamentos online, Caio Bittencourt, afirma que “conhecer alguém online é a evolução do offline. Com a vida corrida, as pessoas preferem ir a um date com alguém que já conversam em um ambiente online, que já criaram algum tipo de conexão. Nos dias de hoje precisamos de novas opções para conhecer alguém além do que vivemos no nosso dia a dia. Em um ambiente offline dificilmente se conhece alguém novo que valha a pena, a não ser que seja amigo de amigos. E quando conhecem, não sabem nada sobre eles.” diz Caio.

“Com a facilidade do mundo virtual, hoje você consegue filtrar tudo o que você está buscando apenas em alguns cliques. Gênero, idade, graduação, profissão, e em alguns sites como no MeuPatrocínio até mesmo a renda, etc. E isso tudo já economiza demais o nosso tempo. Por que se relacionar com alguém se essa pessoa não te agrada ou não tem os meus objetivos que você? Desconhecidos na rua realmente podem te agradar?” Questiona, Caio Bittencourt.

A internet hoje proporciona as pessoas a economia de tempo, dinheiro e também, do desgaste emocional. Conforme conhecemos alguém virtualmente, conseguimos ter mais certeza se é alguém que realmente gostaríamos de criar um futuro ou não, ou apenas curtir aquele momento, sem nada sério. Dá a oportunidade de pensarmos, refletirmos e termos uma visão geral mais consciente.


sábado, 26 de novembro de 2022

Diversão que vale dinheiro: especialita dá 5 dicas para rentabilizar e faturar jogando criptogames

Divulgação
Geraldo Grimaldi, especialista do EVOVERSE, explica como como é possível entrar no mercado de criptogames e aliar diversão e renda

 

O mercado de games é um dos que mais cresce em todo o mundo e a alta desse mercado vem estimulando empresas de diferentes segmentos a entrarem no setor. O Brasil é o maior mercado de games da América Latina e o 12º do mundo, tendo movimentado R$ 11,8 bilhões em 2021. De acordo com pesquisa da Abragames (Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos), realizada em parceria com a Apex Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), de 2014 para 2022, o número de empresas desenvolvedora de jogos no país subiu de 133 para 1.009, um aumento de 658%.  

Durante muito tempo, os jogos eletrônicos eram apenas sinônimo de diversão. No entanto, com a crescente evolução desta indústria, bem como os avanços trazidos pela chamada economia digital, cada vez mais surgem opções capazes de aliar entretenimento com formas de ganhar dinheiro. Um exemplo são os criptogames, que utilizam a tecnologia blockchain para premiar com criptomoedas e NFTs aqueles jogadores que conseguem grande desempenho.  

Além de ser um novo caminho de negócios, o mundo dos criptoativos também pode ser uma opção de renda. É isso mesmo, já pensou em ganhar dinheiro jogando? Pois é possível com os criptogames. Essa nova realidade vem fazendo com que muitas pessoas levem a sério e encarem a dedicação a esses jogos como uma profissão, visando obter uma fonte de renda por meio das recompensas financeiras oferecidas. Os criptogames possibilitam que o jogador consiga rentabilizar e ganhar dinheiro jogando por meio da tecnologia blockchain, uma indústria que está em crescimento contínuo, só em 2021 de jogos blockchain cresceu para US$ 3 bilhões em 2021 e as com expectativas de faturar US$ 39,7 bilhões até 2025. 

Porém, antes de se aventurar neste universo, é importante que os players tomem alguns cuidados e montem estratégias para maximizar o desempenho. Confira a seguir cinco dicas do Geraldo Grimaldi, Head do único criptogame 100% brasileiro, o EVOVERSE, para ampliar suas chances de lucrar com os games. 

 

1 - Escolha bem o game

Como o valor dos tokens é determinado pela lei da oferta e demanda, antes de começar a jogar é fundamental entender como funciona a plataforma e qual o engajamento da comunidade de jogadores. Portanto, pesquise bem as opções existentes, especialmente se você pensa em colocar dinheiro, pois são esses fatores que irão determinar se o jogo se sustenta como negócio no longo prazo. 

 

2 - Entenda as mecânicas

Existem diversos tipos de jogos, como cartas, estratégias, exploração, entre outros. Cada indivíduo costuma ter maior facilidade com alguns gêneros, mas enfrenta dificuldades com os demais. Assim, para ser competitivo, é essencial que a pessoa conheça bem as mecânicas de jogo e entenda se ele se alinha com suas aptidões. Com isso, será possível elaborar estratégias que se adequem bem a seu estilo de jogo. 

 

3 - Acompanhe tutoriais

Atualmente, muitos dos criptogames contam com comunidades bastante ativas de jogadores, que compartilham dicas essenciais para ajudar iniciantes. Por isso, vale a pena ficar ligado e acompanhar as redes sociais e os principais influenciadores do jogo escolhido, dando atenção especial para os vídeos explicativos que são voltados para quem busca iniciar bem no jogo. 

 

4 - Cuidados com os dados

Se os ativos digitais valem dinheiro no mundo real, ao jogar devemos ter a mesma atenção e cuidados com segurança que adotamos ao fazer uma compra online, por exemplo. É sempre importante lembrar que, em um criptogame, os personagens e os itens pertencem ao próprio jogador, e não à empresa que está por trás do jogo. Portanto, não compartilhe seus dados com ninguém. 

 

5 - Dedicação e consistência

Apesar da diversão e da aparência de brincadeira, os criptogames são levados a sério por muita gente justamente por envolverem a possibilidade de ganhar dinheiro. Desse modo, para ter sucesso é preciso se dedicar como a qualquer outro trabalho, seja estudando, seja investindo horas dentro do jogo. Afinal, seus ganhos estão diretamente relacionados ao desempenho obtido dentro da plataforma na comparação com os demais players.


Letramento digital é fundamental para proteger as pessoas da manipulação possibilitada pelas novas mídias

Participante da 16ª edição da série “Conferências FAPESP 60 Anos” defendeu a importância de oferecer aos usuários de tecnologias de comunicação digital critérios mínimos que lhes permitam defender-se das fake news (foto: Rodion Kutsaiev/Unplash)

 

“Cultura digital” é uma ideia que tende a se tornar rapidamente obsoleta. Porque a cultura passa por um processo de digitalização tão amplo e irreversível que falar em “cultura digital” é quase uma redundância. Assim como o uso da eletricidade tornou-se intrínseco às atividades humanas, e ninguém mais se ocupa em apontar isso, a digitalização também o será – e já é, cada vez mais.

Com esta reflexão, a pesquisadora Giselle Beiguelman, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), artista, escritora e ativista, iniciou sua fala na 16ª edição da série Conferências FAPESP 60 Anos, dedicada ao tema “Cultura Digital”.

Beiguelman disse que, no centro desse processo de digitalização da cultura, as imagens tornaram-se as interfaces principais de mediação do cotidiano humano. “Para além do lugar da transmissão de ideias e linguagens, as imagens tornaram-se o próprio campo das tensões políticas da atualidade”, disse.

A pesquisadora enfatizou a presença real da “dadosfera” que nos envolve, da qual somos produtores, mas também pela qual somos constantemente produzidos, e que enseja novas formas de vigilância e novos formatos de exclusão e opressão ditados por algoritmos.

Beigelman falou do mecanismo de criação de deepfake, técnica que sintetiza imagens e sons por meio de inteligência artificial para criar vídeos falsos, com pessoas dizendo ou fazendo coisas que nunca disseram ou fizeram. Combinando recursos de big data (gigantescas bases de dados) e machine learning (aprendizado de máquina), as deepfakes levam ao extremo o poder de manipulação das consciências exercido pelas fake news.

Diante do tsunami de imagens produzidas diariamente e que circulam por todo o planeta por meio de diferentes plataformas, a pesquisadora defendeu a necessidade de um “letramento digital” que dê às pessoas parâmetros mínimos para distinguir o verdadeiro do falso e não serem manipuladas como gado em uma “sociedade de controle como jamais foi imaginada”.


Coração técnico

A palestra de Giselle Beiguelman foi, em certa medida, um complemento à de Muniz Sodré, que a antecedeu. Sociólogo, professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro da Academia de Letras da Bahia, Sodré foi presidente da Fundação Biblioteca Nacional de 2005 a 2011.

Em sua fala, ele articulou os conceitos de tecnologia e cultura, em busca da medida adequada de relacionamento do humano com sua exterioridade técnica. “Não se trata de rejeitar ou de demonizar a técnica, que é um produto do engenho humano, mas, sim, de integrar humanamente a técnica”, falou.

E foi adiante: “Sem a dimensão cultural, a tecnologia se fecha narcisicamente em torno de si mesma. E exerce efeitos de fascinação pela eficácia do desempenho técnico, que contempla a cognição individual, mas, até agora, recalca o vínculo com a comunidade, recalca o vínculo com o entorno sócio-histórico. É esse vínculo que responde pela transitividade política do conhecimento”.

Sodré associou cultura à ideia grega de philia, traduzida geralmente como "amizade", mas que vai além disso, englobando as noções de “vizinhança”, de “viver junto”, de “predisposição à sociabilidade”, de “comunicação”. “A cultura não é um ajuntamento de conteúdos; a cultura é o mapeamento ativo do meio”, definiu.

O acadêmico afirmou que “o vício digital é a secreta vingança do objeto contra a soberania do sujeito”. E enfatizou que, “se não se compatibiliza com a cultura, a tecnologia se afasta do coração técnico” – definido este como “o núcleo de identidade, sem separação radical, entre o humano e a técnica”, como “a inserção do objeto em uma trama de relações interpessoais”.

A 16ª Conferência FAPESP 60 Anos teve a mediação de Eduardo Morettin, professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). E foi aberta pelo professor Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP.

Zago lembrou que a popularização das mídias digitais foi acompanhada de um enorme desenvolvimento técnico. “A dimensão dessa revolução só pode ser comparada à da introdução da imprensa por Gutenberg no século 15”, disse. Mas ressaltou que, enquanto as informações veiculadas pela mídia tradicional são muito mais sujeitas à verificação, “nas novas mídias digitais qualquer pessoa pode disseminar notícias falsas”.

O presidente ressaltou que o sistema digital deu voz a extremistas e à desinformação. E concluiu com uma pergunta deixada aos participantes do evento como um tema para reflexão: “Como defender os interesses da sociedade sem restringir a liberdade de expressão?”.

A “16ª Conferência FAPESP 60 Anos: Cultura Digital” pode ser assistida na íntegra em: www.youtube.com/watch?v=hMoGrRjPMOI&t=811s.

Os eventos anteriores da série podem ser encontrados em: 60anos.fapesp.br/conferencias. 




José Tadeu Arantes
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/letramento-digital-e-fundamental-para-proteger-as-pessoas-da-manipulacao-possibilitada-pelas-novas-midias/40141/

Como o abastecimento digital beneficia o foodservice


Conceitualmente, a cadeia logística é uma central operacional da empresa, a qual compreende movimentação, armazenamento, transporte e entrega, cuja função principal está atrelada à garantia de que produtos e serviços passem pelas etapas necessárias dentro da organização até chegar ao cliente no prazo e em condições ideais de uso. No que diz respeito ao abastecimento, a logística se responsabiliza pela aquisição de materiais, peças e insumos necessários para a atividade fim de uma empresa, convertendo a facilitação do planejamento de compras, aumento da produtividade, redução de custos e melhora da reputação da marca como seus principais benefícios. 

Especificamente no foodservice, quando bem contratada e gerenciada, significa menor ruptura e maior controle no abastecimento de insumos a uma rede de FS, aliada à possibilidade de ampliar a expansão de suas unidades com simetria no mix de produtos, além de viabilizar o controle de qualidade dos insumos, visto que a operação passa a depender menos do abastecimento local - cujas especificações e qualidade, muitas vezes, torna difícil o controle à distância. O benefício imediato relaciona-se à uniformidade de insumos e, consequentemente, à uniformidade do produto para seu consumidor, refletindo diretamente na imagem da marca, além da viabilidade do controle do custo de aquisição de mercadorias - o famoso CMV (custo da mercadoria vendida). 

Neste sentido, o abastecimento digital - antes acessível apenas para grandes redes do setor - é um recurso que potencializa esses benefícios e agrega valor aos produtos e serviços por acelerar processos, economizar recursos e possibilitar o ganho de escala, além de gerar dados importantes para análise e gestão. É por meio do abastecimento digital que a empresa consegue incluir todas as áreas envolvidas no processo de compra, reduzir erros ao longo do processo, melhorar o controle das operações de separação e logística, além de gerar um compilado de informações através de sua integração, questões fundamentais para a inteligência (BI) de todo o negócio.

Vale pontuar que o sucesso da inclusão digital no foodservice depende muito do operador; no caso de redes estruturadas (como as franquias), depende também do empenho da atuação do franqueador, que deve desenvolver constantemente os cardápios de suas marcas, especificando os insumos a serem comprados por meio da plataforma de abastecimento, assim como sempre buscar e oferecer uma ou mais opções de compra e fornecedores com alternativa economicamente viável. Tudo isso para garantir a manutenção do CMV e da imagem da rede. Também faz parte da missão dos franqueadores incentivar, treinar e vistoriar sua rede com o objetivo de controlar tanto a entrega final dos produtos e serviços por seu franqueado ao consumidor final, como preservar a saúde financeira e econômica destes.

Propício para o avanço de tecnologias que seguem oferecendo melhorias para o setor, o foodservice já conta com serviços inovadores de abastecimento em três temperaturas (seco, congelado e super congelado), o que permite às redes repor estoque de todo e qualquer insumo que não dependa de fornecimento regional, como é o caso das FLV (frutas, legumes e verduras) e do açaí, por exemplo, que demandam logísticas específicas para manter a qualidade e o sabor até o local de destino.




Luis Henrique Stockler - CCO da 6place e possui sólida experiência nos segmentos de bens de consumo e serviços, em redes de negócios, franquias e múltiplos canais de distribuição, o executivo atua ainda na estruturação e gestão de franquias e redes de negócios. Graduado em administração de empresas pela FGV e pós-graduado em Marketing pela ESP, com MBAs de Gestão Estratégica no ITA/ESPM e de Gestão de Varejo e Franquias na FIA/PROVAR, Stockler é professor na ESPM e na FIA/PROVAR.
 

Valores Complexos: o que isso significa para as pessoas e os negócios?

Confiança é certeza de algo que não se pode verificar, é o maior dos valores humanos. Quando você precisa verificar é porque não confia

 

A confiança é um valor que condiciona. 

O que essas afirmações têm a ver com o universo dos negócios? Conversando recentemente com um dos meus mentores, ele explicava que o modelo de gestão de fundo dele em comparação com o novo gestor, e um dos principais pontos que me chamou a atenção foi que os profissionais mais experientes tem um modelo de gestão mais humanista, moderador mais conciliador, bem diferente dos novos que são de um perfil completamente analitico. O foco dos dois são resultados, mas a que preço?    

Se os valores não fossem complexos e sim simples, você não teria a liberdade de escolher os seus caminhos na vida, de tomar suas próprias decisões, inclusive de mudá-los? 

Este é um ponto bem delicado, o mundo é complexo e as pessoas também são. Parece clichê, mas não é. Como podemos tomar decisões de investimento ou de empreender ou não, se não temos o nosso real poder de decisão? Somos muito induzidos por vários fatores que nos circundam a tomada de decisão e muitas das vezes nos sentimos inseguros dessa situação, e mais ainda quando decidimos investir num negócio.   

Ninguém sabe mais de você do que você mesmo. Tenha a certeza que somente você pode mudar a sua vida e o seu destino. 

Toda decisão tomada na nossa vida deve ter uma base forte, mas quem sabe validar essa decisão? Somente você mesmo.  Não existe nenhuma ferramenta digital que consiga substituir a mente humana, suas nuances, percepções. Tenha realmente conhecimento de si. 

O que vale mais para você, o 'prazer' ou o 'respeito'? 

A pirâmide de Maslow indica que para você chegar ao ápice da vida à auto-realização, é necessário seguir uma escala de crescimento a partir das necessidades fisiológicas atendidas, que é considerada a base da pirâmide, e em um mundo complexo de mutação, todas as demais fases da vida passam a não ter mais uma ordem em escala, porque você pode alcançar o autoconhecimento antes de alcançar a segurança ou a escala social. 

Essa afirmação no mundo dos negócios se traduz em ter um conhecimento real sobre seus hard skills, cuja soma é a segurança para organizar os pensamentos, decidir e agir.  

O livre arbítrio é complexo, tanto quanto a tomada de decisão do "milhão" da sua vida. Essa decisão vai fazer com que sua vida mude para sempre. 

Para que essa mudança aconteça é necessário que não enxergue a vida apenas como algo voluntário, que segue sem rumo por si só. É necessário entender que fazemos parte de um cosmo em movimento e temos uma razão de estar nele com nossos talentos. Mas para isso estar em perfeita harmonia, é necessário ser livre para tomadas de decisões e não sermos adestrados por uma sociedade que nos deixa desejar algo, mas nos proibiu a alegria. 

Todas as pessoas já murmuraram: "Ah se eu nascesse sabendo as coisas…”, na verdade, nós nascemos sim! Só que com o tempo fomos direcionados para caminhos pré estabelecidos e que anularam a nossa essência à sabedoria criativa.  

Sabemos que todas as ferramentas estão à nossa disposição para sermos felizes, mas cabe a cada um de nós saber usá-las para realmente ser feliz. 

A felicidade é estar no lugar certo, mas como saber se você está no lugar certo? O lugar certo é entender que fazemos parte de um todo em maior. Nós simplesmente podemos viver em "harmonia" com TODOS sem sequer fazer um movimento diferente do que ele é, ou mudar realmente o movimento das coisas do TODO e desta forma devemos sempre olhar para nós em primeiro plano.  

Esse é um ponto que nos questionamos muito durante a vida. Será que precisamos esperar algo para estar no lugar certo ou podemos fazê-lo acontecer? 

Veja o exemplo da vida de uma ostra. Ela não coloca em risco o universo e ela só pode existir e contribuir para o bom funcionamento do universo. 

Só quem pode "comprometer" o funcionamento do TODO é quem realmente é livre para tomar as próprias decisões e não viver apenas. A felicidade é mudar e estar sempre em harmonia com o TODO. Mas lembre-se, o TODO é você. 

A felicidade é o ponto máximo da vida da pessoa, é chegar à auto-realização. 

Não espere pelo 5° dia da semana, nem que algo aconteça para que seja feliz. Faça o que deve ser feito e seja feliz. Viva intensamente o agora como sendo a sua última chance de ser feliz e pergunte-se: as coisas tem que continuar como são? 

Mude agora!  

Tenha um propósito real para sua vida. O seu propósito não é a vida dos outros. Sinta como é extraordinário ser quem é e estar onde está agora, porque um instante da vida, um momento, fala por si só. Ter um propósito real para si, saber escolher e decidir seguir sem perder o foco, não é uma tarefa fácil, mas é compensador. 

Veja muito bem o que você quer da vida e demore o tempo que for necessário para decidir, porque depois que decidir, não dá para voltar atrás.  

E LEMBRE-SE: IR PARA TRÁS NÃO SERVE NEM PARA DAR IMPULSO! 


Ricardo Voltan - investidor anjo, empreendedor, mentor, consultor e conselheiro de negócios; e a minha entrega é o seu sucesso. Tenho mais de 25 anos em grandes agências como: Leo Burnett, WMcCann, JWT, Havas, Bloomberg Television e VW. Lançamentos de sucesso: plataforma digital Decolar; Portal Terra; 1ª ação de vendas de carros direto da fábrica VW. Eu ajudo empreendedores a se empoderarem e transformar boas ideias em negócios de sucesso, ajudando na captação de investimentos, lançamento, governança e desenvolvimento de empreendimentos inovadores.


Possibilidades de recuperação de créditos tributários no varejo

Sabemos que o sistema tributário brasileiro é denso e complexo, o que, por vezes, acarreta interpretações divergentes sobre os termos legais e, por consequência, litígios. 

Nessa linha, destacamos abaixo 5 teses aplicáveis ao comércio e que apresentam boas chances de sucesso, cujo objetivo de todas é recuperar valores pagos a maior pelos contribuintes, através de procedimentos administrativos e judiciais. 


1) Contribuição previdenciária patronal – para empresas do lucro real ou presumido que pagam esta contribuição (20%) sobre a folha de pagamento. Já existe decisão pacificada no Superior Tribunal de Justiça de que não compõe a base de cálculo destas contribuições as verbas de caráter indenizatório, como vale-transporte, vale-alimentação, vale-refeição. É possível recuperar os últimos 5 anos.

 

2) Contribuições para terceiros – para empresas do lucro real ou presumido. Tratam-se das contribuições SESC, SEBRAE, dentre outras, cuja base de cálculo deve-se limitar a vinte salários mínimos. É possível recuperar os últimos 5 anos.

 

3) ICMS sobre TUST e TUSD – para empresas do lucro real, presumido ou simples nacional. Trata-se da não incidência do ICMS sobre a tarifa pelo uso do sistema de transmissão e, sobre a tarifa pelo uso do sistema de distribuição de energia elétrica. É possível recuperar os últimos 5 anos.

 

4) Recuperação de ICMS e PIS/COFINS monofásico – ICMS recolhido a maior pelo substituído no sistema de substituição tributária e, PIS/COFINS monofásico recolhido a maior. Esta recuperação serve ao simples nacional, com possibilidade de recuperação pela via administrativa. É possível recuperar os últimos 5 anos.

 

5) IRPJ e CSLL sobre a taxa Selic de tributos restituídos ou compensados – a questão já está pacificada pelo STJ. A atualização pela taxa Selic incidente sobre tributos recuperados ou compensados não pode ser tributada pelo IRPJ e pela CSLL. É possível recuperar os últimos 5 anos.

 

Daniel Cerveira - advogado, sócio do escritório Cerveira, Bloch, Goettems, Hansen & Longo Advogados Associados, autor do livro "Shopping Centers - Limites na liberdade de contratar", São Paulo, 2011, Editora Saraiva, consultor jurídico do Sindilojas-SP. Pós-Graduado em Direito Econômico pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV/SP) e em Direito Empresarial pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atuou como professor de Pós-Graduação em Direito Imobiliário do Instituto de Direito da PUC/RJ, MBA em Gestão em Franquias e Negócios do Varejo da FIA – Fundação de Instituto de Administração e Pós-Graduação em Direito Empresarial da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

 

Mutirão de renovação da CNH: Poupatempo realiza mais uma ação neste sábado (26)

Ainda existem vagas para o agendamento; oportunidade é para condutores que estão com as habilitações vencidas de janeiro a abril deste ano 

 

O Poupatempo realiza neste sábado, 26 de novembro, mais uma ação, em parceria com o Detran.SP, para renovação de CNH (Carteira Nacional de Habilitação).   

No total foram disponibilizadas cerca de 10 mil vagas para atender os motoristas que tiveram os documentos vencidos entre os meses de janeiro e abril deste ano, e que de acordo com o novo cronograma, precisam renovar até os dias 30/11 (janeiro e fevereiro/22) e 31/12 (março e abril/22).    

Alguns postos ainda contam com opções disponíveis. Para o agendamento, que é gratuito, pessoal e intransferível, basta acessar os canais eletrônicos de forma gratuita – portal www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo Digital e totens de autoatendimento e no assistente virtual, o P, disponível também no WhatsApp, pelo número (11) 95220-2974.   

Para ajudar os condutores que estão com as habilitações fora da validade nesse período, a última iniciativa será realizada no dia 3/12. 

Neste ano, o Poupatempo já realizou mais 3,5 milhões de atendimentos para solicitações de renovação de CNH, sendo que dessas 1,3 milhão foram feitas presencialmente. Ao longo de todo o ano passado, 7 milhões de cidadãos deram entrada ao processo de renovação da habilitação no Poupatempo e, desse total, 4,5 milhões de solicitações (65%) foram realizadas de forma online.  

Importante reforçar que a renovação simplificada deve ser feita preferencialmente de forma remota, tanto pelo Poupatempo quanto pelos canais do Detran.SP. Para isso, o motorista não precisa comparecer presencialmente em uma unidade, bastando seguir o passo a passo do atendimento online, realizar o exame médico na clínica indicada durante o processo e o novo documento chegará ao endereço de cadastro, pelos Correios.  

Os motoristas que tiverem CNH nas categorias C, D ou E precisam realizar o exame toxicológico em laboratório credenciado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) com antecedência, pois o laudo poderá ser solicitado durante o exame médico. O exame é válido por dois anos e meio para menores de 70 anos e tem a mesma validade da CNH para maiores de 70 anos. Outra opção é o condutor solicitar o rebaixamento de categoria, o que também pode ser feito pelos canais digitais, inclusive durante o processo de renovação simplificada. 

 

Renovação da CNH 

Para renovar a CNH, basta acessar o portal www.poupatempo.sp.gov.br ou aplicativo Poupatempo Digital, clicar em Serviços > CNH > Renovação de CNH. Após confirmar ou atualizar os dados, o motorista agenda e realiza o exame médico na clínica credenciada indicada pelo sistema.  

Quem exerce atividade remunerada ou optar pela inclusão do EAR na CNH, precisa passar também pela avaliação psicológica e será direcionado a um profissional credenciado.  

Se for aprovado nos exames, é necessário pagar a taxa de emissão e aguardar as orientações que serão enviadas por e-mail pela Senatran para acessar a CNH Digital, que tem a mesma validade do documento físico, disponível no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). O código de segurança para acessar a CNH digital também pode ser consultado pelos canais eletrônicos do Poupatempo.  

Para evitar deslocamentos e proporcionar mais conforto e comodidade, o cidadão irá receber a CNH física, pelos Correios, no endereço indicado pelo motorista.

Calendário com os novos prazos de CNH:  

Mês/Ano de Vencimento 

Prazo Máximo 

Janeiro/2022 

Fevereiro/2022 

Novembro/2022 

Março/2022 

Abril/2022 

Dezembro/2022 

Maio/2022 

Janeiro/2023 

Janeiro/2023 

Junho/2022 

Fevereiro/2023 

Fevereiro/2023 

Julho/2022 

Março/2023 

Março/2023 

Agosto/2022 

Abril/2023 

Abril/2023 

Setembro/2022 

Maio/2023 

Maio/2023 

Outubro/2022 

Junho/2023 

Junho/2023 

Novembro/2022 

Julho/2023 

Julho/2023 

Dezembro/2022 

Agosto/2023 

Agosto/2023 

 

Serviço: 

Mutirão para renovação de CNH: acontecerá em todas as unidades do Poupatempo, com 10 mil vagas para este sábado (26/11). 

Datas: 26 de novembro e em 3 de dezembro. 

Horários: aos sábados, das 7h às 13h ou das 9h às 13h, de acordo com unidade escolhida. A consulta pode ser feita no site www.poupatempo.sp.gov.br. 

 

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