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sábado, 25 de junho de 2022

Falsificação na moda: entenda as consequências desse mercado

Além de crime, a comercialização de produtos falsificados a também tem impactos sociais, ambientais e econômicas


A compra de produtos falsificados é uma prática muito comum no Brasil, especialmente no mercado da moda. Impulsionados pelos preços mais baixos do que os produtos originais, muitos consumidores optam por adquirir réplicas não oficiais. Mas a falsificação, além de ilegal, gera consequências para o meio ambiente, para a economia e para a sociedade. 

“A falsificação é crime e pode gerar consequências cíveis”, explica Dra. Regina Ferreira, especialista em direito da moda e coordenadora do curso de Fashion Law da Faculdade Santa Marcelina. 

Regina explica que o Brasil não tem uma legislação específica para proteger as criações de moda, mas as leis vigentes se aplicam ao mundo da moda e são usadas na prática para resguardar os direitos dos criadores e para reprimir cópias não autorizadas. 

Em um primeiro momento, a falsificação gera consequências às marcas, pois resulta na desvalorização de um produto exclusivo. Mas Regina destaca que o processo de produção e comercialização da falsificação também desencadeia uma questão social séria, que passa despercebida: “o mercado ilícito, em razão da sua natureza informal, fomenta as atividades ilícitas de organizações criminosas, a exploração do trabalho. A penalidade para a falsificação é relativamente baixa, mas as consequências para a sociedade são altamente danosas”. 

Além disso, existe um comprometimento ambiental também. Regina explica que, “geralmente, as fábricas não respeitam legislações ambientais. Assim, o processo de produção pode conter resíduos e substâncias tóxicas, com a possibilidade de contaminação de afluentes e a exposição dos trabalhadores a esses produtos químicos que são danosos à saúde”, finaliza.  

Por fim, em ações de busca e apreensão, os produtos falsificados são descaracterizados e descartados, já que não podem ser devolvidos ao mercado, gerando ainda mais lixo. 

 

Saiba mais sobre o direito criminal na moda 

No dia 28 de junho, Regina lançará o livro Criminal Fashion Law, que aborda esse e outros assuntos ligados ao direito da moda. A sessão de autógrafos acontecerá na Faculdade Santa Marcelina, no campo de Perdizes, durante o evento “5 Anos de Fashion Law”, que celebra o aniversário do primeiro curso de Pós-graduação sobre o tema no Brasil, coordenado pela especialista. 

 

Faculdade Santa Marcelina


Cresce número de fundos e verbas do cooperativismo de crédito voltados para prática ESG

Sicredi Iguaçu PR/SC/SP destina mais de  R$ 1 milhão  por meio do Fundo Social 2022 para projetos de cultura, esporte, educação, meio ambiente, saúde e segurança. Na Região Metropolitana de Campinas oito projetos foram contemplados

 

Criado em 2004 por meio de uma iniciativa do Banco Mundial e da ONU, o termo ESG, que significa Ambiental, Social e Governança, ganhou notoriedade e ainda mais força nos últimos dois anos. A busca por boas práticas tem movimentado todos os setores, inclusive o financeiro. Cooperativas de crédito têm mobilizado fundos e verbas para investir em entidades e projetos pautadas na agenda ESG.

“Existe um movimento sendo realizado em todos os setores do país. As questões sociais, ambientais e de governança têm sido essenciais para planejar o futuro, e também para analisar riscos e decisões de investimentos. Pautadas nessas boas práticas, muitas empresas vêm aderindo à ESG, e, com isso, o número de Fundos Sociais também vem crescendo dentro das instituições financeiras, como é o caso da Sicredi Iguaçu PR|SC|SP, que criou o Fundo Social 2022”, conta a assessora de Desenvolvimento do Cooperativismo da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP,  Letycia Fossatti Testa.

O Fundo Social 2022 é uma iniciativa da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP que destina parte dos resultados da Cooperativa para projetos nas áreas de cultura, esporte, educação, meio ambiente, saúde e segurança em todos os municípios onde a Cooperativa atua. Neste ano, mais de 40 mil pessoas serão beneficiadas com a iniciativa.

“O Fundo é constituído e mantido com recursos originários de destinação de percentual determinado das sobras líquidas da Cooperativa, apuradas em cada exercício. A composição desses recursos se dará por meio da destinação de até 3% das sobras da Cooperativa do exercício anterior, conforme o Estatuto Social. Caberá ao Conselho de Administração da Cooperativa, a cada ano, a decisão sobre o percentual que será destinado ao Fundo Social, observando o limite previsto no Estatuto”, explica.

Para este ano, o Conselho de Administração da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP destinou 2% do resultado do exercício anterior, o que representou R$ 1.100.416,24, valor que foi distribuído entre as 28 agências da Cooperativa. Ao todo, foram aprovados 92 projetos, sendo 79 deles na área de atuação do Paraná, cinco em Santa Catarina e oito em municípios da Região Metropolitana de Campinas.

Oito projetos contemplados na RMC

Dos projetos contemplados na RMC, dois são de Campinas, três de Valinhos, dois de Paulínia e um de Sumaré. As verbas serão destinadas às áreas de educação, saúde, inclusão social e meio ambiente.

Entre as entidades que serão beneficiadas na região estão a Sociedade Campineira de Educação e Instrução do Hospital PUC Campinas, o Lar da Criança Feliz, e a AUPACC - Amigos Unidos Por Amor Contra o Câncer, entre outras.

Quem pode participar do Fundo Social?

Entidades públicas ou privadas, sem fins lucrativos, estabelecidas nos municípios da área de atuação da Cooperativa e associadas ao Sicredi, que realizam projetos com algum dos seguintes fins: educação, cultura, esportes, saúde, meio ambiente, segurança, e inclusão social.

“Mas é importante ficar atento às regras! Para seleção dos projetos são considerados alguns critérios como: maior número de pessoas impactadas; maior temporalidade dos benefícios gerados; maior benefício social à comunidade; maior abrangência local; êxito em projetos similares já realizados; aprovação da prestação de contas, caso a entidade já tenha sido contemplada em exercícios sociais anteriores com recursos do Fundo Social”, comenta Letycia.

Após se encaixar em todos os critérios, a entidade pode então se inscrever e solicitar os recursos financeiros para o desenvolvimento do projeto. “Cada entidade pode inscrever um projeto por ano e solicitar de 1 a 12 salários mínimos para desenvolvê-lo, e, em caso de ser contemplado,  o Sicredi disponibiliza o recurso e a entidade tem até o final do ano para realizar a ação, para posteriormente prestar contas da utilização do recurso e dos resultados do projeto”, ressalta.

Para mais informações sobre o Fundo Social acessar o site:

www.sicredi.com.br/coop/iguacu/desenvolvimento-do-cooperativismo/fundosocial/

 

 

Sicredi

www.sicredi.com.br

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Milhas aéreas: Especialista ensina sobre como iniciar conhecimento em milhas

Tales Toledo já viajou para 45 destinos utilizando as vantagens das milhas

 

Tales Toledo detém um número invejável de viagens. Foram 45 destinos entre 2016 e 2022, considerando que em 2020 e 2021 ele não viajou devido à pandemia. A coleção de memórias só tende a aumentar. Tales é especialista em milhas e, além de utilizar esse conhecimento para fazer suas viagens sem pagar pelas passagens aéreas, ele também ensina pessoas a se beneficiarem pelas vantagens.

Tudo começou com a necessidade de economizar. “Em 2014, estava recém-casado e busquei alternativas de economia. Por acaso, caí em um site de um programa de fidelidade e me interessei. Na época era ‘mato alto’, poucas pessoas sabiam sobre milhas, pois é um assunto técnico e não compreensível por todos. Fiquei apaixonado pelas infinitas possibilidades. Eu não viajava antes para fora do país e nem cogitava. Minhas viagens eram nacionais e geralmente para o mesmo destino, pois era o que eu podia pagar. As milhas abriram meus horizontes, porque eu percebi que eu poderia viajar para qualquer lugar que eu quisesse”, relata Tales. 

 

O que são milhas?

As milhas aéreas são bonificações que as companhias dão aos seus clientes. Ao voar pela empresa aérea e se cadastrar em um programa de milhas, o consumidor acumula pontos para ser trocados por produtos e serviços. Atualmente o conceito de fidelização está mais difundido e é encontrado também em outros segmentos, como postos de combustíveis, supermercados e agências bancárias.

Segundo Tales, os brasileiros estão cada vez mais aproveitando as vantagens, mas ainda é um campo pouco explorado, principalmente porque a maioria conhece o conceito de milhas, mas poucos sabem como usar de forma estratégica. “Quando você sabe fazer as melhores escolhas, consegue acumular muitas milhas sem gastar absolutamente nada a mais. Maximizando os ganhos, economiza dinheiro e consegue as tão cobiçadas passagens aéreas”. 

 

Mitos e erros

Afinal, programa de milhas só funciona para quem gasta muito, para quem tem muito dinheiro e para quem viaja muito? Para Tales esses são os principais mitos que impedem o investimento em milhas. “A resposta é não. Antes da experiência com milhas, eu e minha esposa jamais conseguiríamos ter feito metade das viagens que fizemos. Outro mito comum é que as pessoas acham que só se consegue obter pontos com cartão de crédito, e na ilusão de conseguir mais pontos, a pessoa adquire vários cartões, muitas vezes com anuidades altas, que podem comprometer o orçamento e não compensar as vantagens com milhas ganhas. Acreditando que só se obtém milhas com o cartão de crédito, a pessoa vai começar a gastar muito e não vai ver o saldo de milhas crescer”, explica. 

 

Potencialize suas milhas

O especialista enfatiza que o caminho entre se cadastrar no programa de milhas até conseguir fazer a primeira viagem pode ser rápido, mas pra isso é necessário ter várias fontes de milhas, diferentes do cartão de crédito. Há dicas para potencializar as milhas. Nos sites dos programas de fidelidade, bancos e companhias aéreas, tem várias parcerias, por exemplo com e-commerces. 

“Quando você compra com o link que está dentro do programa de fidelidade, ganha pontos para cada real gasto com produtos dos parceiros. Há promoções em que para cada real, o cliente ganha 10 pontos, então se gastar 100 reais, vai acumular 1.000 pontos. Para acumular isso usando o cartão de crédito, seria necessário gastar em média R$6 mil”.

Também vale a pena ficar atento às promoções de transferência de milhas realizadas pelos programas de fidelidade. “Não são raras as promoções em que o cliente pode transferir suas milhas e receber até 100% de bônus sobre elas”. 

 

Boa viagem

Segundo os organizadores do site Viagens no Brasil, uma das possibilidades que os amantes por viagens tem, atualmente, é utilizar as milhas dentro do País, que é rico em destinos e garante experiências inesquecíveis. Lugares como Foz do Iguaçu, Rio de Janeiro, São Paulo, Gramado e todo o Nordeste brasileiro são indispensáveis para quem ama viajar e quer ter acesso a experiências imersivas e apaixonantes. 

"O conhecimento sobre milhas vem sendo aumentado e difundido a cada ano e percebemos que muitos brasileiros já pesquisam destinos a partir da disponibilidade de milhas que eles possuem. É mais um sinal de que o brasileiro não só gosta de viajar, mas também de economizar em suas viagens. Por isso, no nosso site, sempre disponibilizamos dicas de roteiros e passeios dentro do País, o que vem sendo muito útil, principalmente agora, em que as pessoas estão voltando a viajar com mais segurança", relatam os organizadores do site Viagens no Brasil.

 

sexta-feira, 24 de junho de 2022

24 de junho: PL que institui o Dia Nacional de Conscientização sobre a Fissura Labiopalatina aguarda sanção presidencial

A data enfatiza a importância da disseminação de informações sobre a condição e combate ao preconceito


Relatado pelo senador Nelsinho Trad, o Projeto de Lei (PL) 6.565/2019 que institui a criação do Dia Nacional de Conscientização sobre a Fissura Labiopalatina foi provado no último dia 13 de junho, no Senado Federal. Com o objetivo de favorecer a divulgação de informações e auxiliar no combate ao preconceito contra pacientes, o PL aguarda sanção presidencial. A fissura labiopalatina é defeito congênito comum, resultado da malformação dos lábios e/ou céu da boca (palato) no período gestacional -- no Brasil, atinge 1 a cada 650 bebês nascidos. 

“A aprovação pelo Congresso Nacional é uma grande vitória para todos os pacientes, familiares e apoiadores da causa. As fissuras, quando não tratadas, causam sérios problemas físicos, como dificuldade para se alimentar, ouvir, falar, ou até mesmo respirar, além de problemas emocionais, causados pelo estigma social. Por meio da data, podemos reforçar a importância da disseminação de informações de qualidade, auxiliando no diagnóstico, tratamento e combate ao bullying”, afirma Rafael Custódio, diretor da Smile Train Brasil, maior organização do mundo dedicada à causa da fissura labiopalatina. 

Conhecida popularmente e erroneamente por “lábio leporino”, termo pejorativo associado à lebre e que deve cair em desuso, as fissuras labiopalatinas têm algumas causas conhecidas. Especialistas concordam que podem ser multifatoriais e incluem predisposição genética e exposições ambientais, como deficiência nutricional, exposição à radiação, medicamentos, álcool, cigarro, fatores hereditários e doenças maternas durante a gestação. 

“O tratamento multidisciplinar, quando iniciado precocemente, permite que a criança tenha um melhor desenvolvimento e qualidade de vida. Além da reparação cirúrgica, é necessária a intervenção e acompanhamento com diversos profissionais, como médicos, cirurgiões-dentistas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, biólogos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, além de técnicos e demais áreas de apoio”, explica o professor e cirurgião-dentista Carlos Ferreira dos Santos, superintendente do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) da Universidade de São Paulo (USP). 

A data escolhida para a conscientização da fissura labiopalatina refere-se à fundação do HRAC-USP, em 24 de junho de 1967. Conhecido como “Centrinho”, o HRAC é pioneiro e referência no tratamento, ensino e pesquisa das anomalias craniofaciais congênitas, síndromes associadas e deficiências auditivas e conta, ainda, com assistência disponibilizada via Sistema Único de Saúde (SUS). A instituição é centro de liderança da Smile Train no Brasil e um dos maiores hospitais do mundo nesta área. 

“A fissura é muito mais do que uma questão estética. A conscientização da causa empodera pacientes e familiares, e permite que mais pessoas tenham acesso a cuidados abrangentes e de alta qualidade, para que elas possam ter uma vida plena, saudável e produtiva. Nossa expectativa é de que o PL seja sancionado nos próximos dias”, finaliza Custódio.


Festas Juninas: Como proteger os cães que tem medo da celebração?

 

Médica veterinária lista quatro medidas simples que podem auxiliar os pets a lidarem com o medo dos barulhos típicos da comemoração


A temporada de festas juninas segue em pleno vapor pelo Brasil. A celebração, uma das mais aguardadas pelo público é conhecida pelas quadrilhas e pelas típicas iguarias brasileiras. Mas, você sabia que para os pets a festa pode ser desafiadora?

Isso acontece, pois, a celebração também é marcada pelos sons de fogos, rojões, biribinhas e demais efeitos sonoros que podem incomodar os cães.

“A audição do cão é mais aguçada que a nossa. Por isso, o estrondo dos artefatos é extremamente incômodo para o pet”, explica a médica-veterinária e gerente de produtos da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Nathalia Fleming.

Ao ouvir o barulho o animal apresenta mudanças comportamentais que indicam medo e ansiedade. Tremores, latidos excessivos e buscar por abrigo são alguns dos gestos mais relatados pelos tutores em momentos de barulho intenso. “Dependendo da região onde o pet mora, os sons podem ser frequentes e ficarem ainda mais próximos dos animais e isso pode trazer riscos para o bem-estar e para segurança do pet”, conta Nathalia.

Os animais interpretam esses barulhos como uma ameaça, algo fora da rotina e isso desperta o pânico. É comum que os cães se escondam, e em casos graves a fobia pode até mesmo provocar a fuga ou acidentes domésticos.

Por isso, é necessário investir em medidas que auxiliem os pets neste momento desafiador. Para ajudar os tutores nesta missão, a médica-veterinária listou quatro dicas que ajudam a melhorar o bem-estar dos pets durante as celebrações juninas. Confira:

  1. Evite deixar o cão sozinho: Por conta do medo o pet pode correr descontroladamente pela casa ou tentar se esconder em locais perigosos. Sem a supervisão do tutor ambos os cenários podem colocar o animal em risco, afinal, ele pode se machucar ao esbarrar em algum objeto, ou até mesmo tentar fugir, por conta do pânico. Para evitar acidentes é indicado que o tutor fique junto ao animal. A presença pode inclusive ser uma ferramenta para tranquilizá-lo. Caso não seja possível, é indicado que o pet fique em um ambiente restrito e seguro onde seja possível abafar o som.
  2. Crie um ambiente seguro para o pet: Reserve um espaço para que o pet possa ficar durante a queima de fogos. Coloque os brinquedos do pet e distribua alguns petiscos que ele goste pelo local. É indicado tentar diminuir o barulho no espaço, uma dica é fechar portas e janelas e utilizar playlists indicadas para os animais, que auxiliam na diminuição do som externo. É importante ressaltar que o animal poderá ficar agitado mesmo neste cômodo especial, por isso assegure-se de que não existem itens perigosos no local e invista no enriquecimento ambiental para distrair o cão e o deixar mais confortável.
  3. Utilize estratégias para abafar os sons: Em casos em que o barulho está muito próximo a adoção de medidas para abafar os sons podem ajudar a diminuir o medo do cão. O tutor pode enrolar um chumaço de algodão e colocar no ouvido do pet. É indicado que o processo seja feito antes da queima de fogos, desta forma o cão estará mais calmo e tende a permitir com mais facilidade que o tutor realize o procedimento. Mas não esqueça de removê-los depois!
  4. Aposte em um análogo sintético do odor materno canino: O item auxilia na adaptação dos cães em situações adversas do dia a dia, trazendo a sensação de segurança, conforto e bem-estar. O produto pode ser utilizado no ambiente para auxiliar o cão durante esse momento desafiador e é recomendado por veterinários e especialistas em comportamento animal.

 Ceva Saúde Animal 

 www.ceva.com.br


Dia Mundial de Prevenção de Quedas é alerta para o cuidado com idosos

Especialistas em geriatria e fisioterapia da Cora Residencial Senior e da Clínica Sainte-Marie orientam sobre riscos e dão dicas de prevenção

 

Uma em cada três pessoas com mais de 65 anos já sofreu uma queda, de acordo com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, ligado ao Ministério da Saúde. 

Criado pela Organização Mundial da Saúde, o Dia Mundial de Prevenção de Quedas, celebrado nesta sexta-feira, 24 de junho, chama a atenção para esse problema, que é comum entre a população idosa. 

A médica geriatra da Cora Residencial Senior, Marina Miragaia, explica que o processo de envelhecimento reúne fatores que classificam os idosos como um grupo mais vulnerável a incidentes. “A diminuição da visão, redução da massa muscular e problemas que afetam o sistema motor e o equilíbrio são alguns deles”, afirma. 

Uma queda pode impactar significativamente a qualidade de vida do idoso. Há riscos de lesões leves ou traumas ortopédicos graves, gerando complicações a longo prazo, como a possibilidade de ficar acamado, dependente, ter a sua mobilidade reduzida ou, ainda, passar a viver com dores frequentes. Em alguns casos, cair também pode ser fatal.

“Além dos impactos à saúde física, pode haver consequências psicológicas, como o medo de cair constantemente, insegurança de ficar sozinho, a tendência de isolamento e solidão, e até o surgimento de depressão”, esclarece a profissional da instituição de longa permanência para idosos com quatro unidades em São Paulo.
 

Complicações e cuidados 

A cada 20 idosos que tiveram uma queda, um sofre fratura ou necessita de internação, segundo estimativas do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia. 

Passar por uma cirurgia exige preparação prévia e cuidados após o procedimento. Além disso, é uma fase em que o idoso se torna dependente para atividades básicas de vida diária, necessitando de espaço adaptado, assistência de profissionais de saúde e maior dedicação e apoio de cuidado. 

“Caso o papel de cuidar seja desempenhado pela família, ela deverá reestruturar toda a sua rotina em função da recuperação ou adaptação do idoso após a queda”, destaca a fisioterapeuta Michelle Mantovanelli, da Clínica Sainte-Marie, empresa especializada em tratamentos para reabilitação e transição. 

Idosos com uma vida mais ativa têm uma recuperação mais rápida e menor risco de complicações após uma cirurgia. Mas a presença de comorbidades, síndromes demenciais ou outros tipos de problemas de saúde também pode influenciar na reabilitação. 

“No pós-operatório, o fisioterapeuta dispõe da ajuda de equipamentos que utilizam correntes elétricas de baixa frequência que promovem a cicatrização dos tecidos, diminuem o surgimento de cicatrizes ou aderências, reduzem ou eliminam dores, edemas e hematomas. É fundamental procurar ajuda para retomar as habilidades naturais que acabam sendo comprometidas por conta do trauma sofrido”, alerta Michelle. 

Quando a fisioterapia não é feita nesse período pós-cirúrgico, as dificuldades para recuperar habilidades motoras aumentam, e o paciente idoso fica mais propenso a ter complicações como: contratura muscular, rigidez articular, trombose venosa, entre outras.
 

Prevenção 

Para evitar quedas, é importante ter uma alimentação balanceada para essa fase da vida, fazer exames preventivos e ter acompanhamento médico. “Também é essencial que o idoso pratique as atividades físicas que colaborem para manter a sua composição muscular e trabalhem o fortalecimento, melhorando, assim, a capacidade de locomoção, mobilidade e estabilidade do corpo”, complementa a geriatra Marina. 

Na Cora Residencial Senior, os idosos fazem fisioterapia e participam de um programa específico voltado a atividades físicas diárias, visando aprimorar os níveis de aptidão física e autonomia, trabalhando flexibilidade, força, coordenação e equilíbrio, bem como prevenir limitações e incapacidades funcionais.

 

Atenção ao ambiente domiciliar 

Além da atenção à saúde, alguns cuidados em casa também devem ser tomados para deixar o ambiente mais seguro, confortável e que permita maior mobilidade. As dicas dos fisioterapeutas da Clínica Sainte-Marie são:

  • Retirar ou fixar tapetes nos cômodos;
  • Evitar encerar o chão, pois isso o deixa escorregadio;
  • Manter o uso de aparelho auditivo, óculos, dispositivos de locomoção (andador, bengala, muletas) e de higiene pessoal (cadeira de banho ou banco próprio);
  • Fazer uso de calçados baixos, com solado antiderrapante e que dão estabilidade para a articulação do tornozelo. O uso de chinelo com meias ou pantufas deve ser evitado;
  • Atentar-se à iluminação da casa, se possível manter a abertura de cortinas e a instalação de luz com sensor;
  • Não deixar fios soltos ou objetos pelo caminho de circulação;
  • Instalar corrimãos nas escadas e evitar deixar objetos soltos nos degraus;
  • Colar fitas antiderrapantes nos degraus das escadas e na parte interna do box do banheiro;
  • Instalar barras de segurança em corredores, próximo ao chuveiro e ao vaso sanitário.
           

Energia solar pode dobrar produção agrícola

Tema foi abordado na palestra de Hugo Albuquerque, diretor de Desenvolvimento de Negócios e Parcerias Estratégicas da SOL Copérnico, durante a participação no 14º Fórum GD Sul

 

A SOL Copérnico participou do 14º Fórum GD Sul que ocorreu em Florianópolis esta semana, com debates sobre as tendências e os rumos do setor de geração distribuída na ligação com fontes renováveis. O evento contou com a participação de Hugo Albuquerque, diretor de Desenvolvimento de Negócios e Parcerias Estratégicas da SOL Copérnico, que ministrou duas palestras sobre o futuro do setor.

A primeira, na parte da manhã, abordou sobre o futuro da geração distribuída no Brasil. Na visão de Albuquerque, a transição energética em curso no país, com a abertura do mercado livre e a mobilidade elétrica, deve aumentar uso da energia solar nos próximos anos.

O executivo também palestrou, na parte da tarde, sobre soluções do agronegócio rumo a economia zero carbono. Segundo Albuquerque, o setor de agronegócio consome cerca de 16% de energia do país e apresenta uma carência muito grande de energia para os pivôs de ligação (fonte fornecedora de energia). “Se houvesse energia suficiente para esses pivôs, a produção agrícola poderia dobrar de tamanho no Brasil e suprir uma carência muito grande nesse campo, sobretudo para secadores e beneficiamento de sementes. Então, soluções de baixo carbono no setor passa por uma questão social e ambiental com o uso de energia limpa”, explicou.

O executivo destacou ainda que as instalações para geração de energia solar fotovoltaica registraram um avanço significativo nos últimos anos, com o aumento de incentivos e o número de empresas apostando no setor. No entanto, o momento agora é de alerta para a qualidade, a garantia e o seguro das placas solares.

Recentemente, a SOL Copérnico fechou importantes parcerias com fornecedores internacionais para abastecer o segmento solar e oferecer módulos, inversores e estruturas metálicas com a maior qualidade do mercado fotovoltaico, com segurança e credibilidade nos processos de instalação.

Entre as parcerias estão o grupo Chint Power, para fornecer 600 MW de inversores, equipamentos considerados de primeira linha, com corpo totalmente de alumínio e que chegam a 275 kWp. Todos têm mais de 10 anos de garantia, e os primeiros carregamentos chegam já no início de março de 2022.  Além disso, a oferta de 1 GW com a Astronergy.

Por meio dessas importantes parcerias, a SOL passa a ofertar também equipamentos com maior qualidade no mercado fotovoltaico, com segurança e credibilidade nos processos de instalação, reafirma o compromisso com o setor e está preparado para crescer ainda mais dentro do segmento, pois essas empresas são consideradas líderes tecnológicas no mercado de equipamentos fotovoltaicos.

 

72% dos bares e restaurantes encontram dificuldades na contratação de funcionários

A pesquisa da série Covid-19 ainda mostra que entre as dificuldades encontradas pelas empresas, 73% notam uma falta de candidatos qualificados e 44% a falta de candidatos interessados

 

A nova pesquisa da série Covid-19, divulgada em maio, realizada pela Associação Nacional de Restaurantes (ANR), pela consultoria Galunion, especializada no mercado food service, e pelo Instituto Foodservice Brasil (IFB), ouviu 817 empresas de todo o País, que representam cerca de 14 mil estabelecimentos. Entre os dados divulgados, o levantamento aponta que 72% dos bares e restaurantes ouvidos encontram algum tipo de dificuldade na contratação de funcionários para atuar no setor em questão. Entre os principais desafios, 73% dos respondentes revelaram que há falta de candidatos qualificados, 44% notaram a falta de candidatos interessados por tais vagas, 34% dos candidatos escolhidos acabam não aceitando devido ao horário de trabalho oferecido, e 26% dos candidatos não aceitam por conta do salário oferecido. 

Para explorar melhor esta questão, a pesquisa comparou o quadro de funcionários dos estabelecimentos, tendo como base informações de fevereiro de 2022 e do mesmo período pré-início da pandemia, ou seja, fevereiro de 2019. Dessa forma, 43% dos negócios continuam com um quadro igual antes da pandemia, enquanto 37% estão com um quadro inferior e 20% com um quadro superior a pré-pandemia. Levando em consideração os 37% que estão com menos funcionários, o estudo listou os potenciais motivos. Entre os fatores, 38% são por conta de vendas menores e um ajuste no quadro devido a isso, 33% efetuaram uma revisão geral das atividades e da escala de pessoal, e 12% afirmaram que o uso de tecnologia no momento do pedido do consumidor demanda menos colaboradores na operação. 

“As soluções tecnológicas em bares e restaurantes vem crescendo a cada ano, principalmente em marcas que investem constantemente em inovação para melhorar a operação, o atendimento ao consumidor, a entrega do produto ou refeição e a experiência em toda a jornada de compra. Vimos que os entrevistados pretendem investir em aplicativos, ferramentas, softwares, hardwares e sistemas nos próximos dois anos. Entre os mais citados, destacamos que 67% querem soluções para o relacionamento com o cliente, 61% para a gestão do negócio no ponto de venda, 58% para a otimização de compras e abastecimento, 46% para integrar múltiplos canais de vendas, sejam próprios ou de terceiros, 34% para gestão e produtividade pessoal e 25% para monitoramento da concorrência e otimização da oferta e menu”, revela a CEO da Galunion, Simone Galante.


Ainda com base na gestão do negócio, o delivery continua se destacando, ainda mais para consumidores que possuem uma rotina híbrida no ambiente profissional. Das empresas que participaram do levantamento, 89% atuam neste canal. Para verificar a relevância desse tipo de serviço, as marcas foram questionadas sobre a lucratividade do delivery. Assim, 47% revelaram que é certamente lucrativo, 24% que talvez seja lucrativo, 18% afirmaram que não dá lucro e nem prejuízo, 6% enxergam como talvez não lucrativo e apenas 5% acham que é certamente não lucrativo. Uma das tendências que alavancou os pedidos via delivery foi o surgimento de marcas virtuais, que não contam com um ponto físico para efetuarem as vendas. A pesquisa apresenta, ainda, números que mostram que esse modelo de negócio continuará crescendo, já que 27% pretendem desenvolver mais marcas 100% virtuais, 38% já possuem uma ou mais marcas neste formato e 39% não têm marca 100% virtual, mas pretendem ter.
 

Para Paulo Camargo, presidente do Instituto Foodservice Brasil (IFB), “dos impactos que ficarão pós pandemia, a comunicação com o cliente via mídias sociais e aplicativos é fundamental e não pode ser impessoal, a grande inovação é a personalização, não importa se você não está cara a cara com o cliente, as relações humanas permanecem. Além disso, a adoção de tecnologias para a melhoria dos processos de vendas, tempo de atendimento e eficiência devem permanecer, mas sempre com foco no cliente.”

 

Cenário atual 

Para analisar melhor o comportamento do consumidor, a pesquisa quis saber se o cliente voltou a frequentar estabelecimentos e consumir no mesmo nível que antes da pandemia. Neste caso, 51% afirmaram que sim enquanto 49% que não. Para mudar este cenário, o estudo elencou quais seriam ações que estão ou pretendem desenvolver no cardápio para atrair mais clientes e aumentar as vendas. Entre elas, podemos citar lançar produtos com novos sabores e texturas, com 57% das intenções, focar em promoções, ofertas do dia e ações de valor, com 52%, lançar produtos sazonais, frescos ou artesanais, representando 27%, e lançar produtos gostosos e indulgentes, para 26%. Em menor proporção, também foram apontadas ações como focar em pratos clássicos populares, com 20%, lançar produtos veganos ou vegetarianos, com 19%, lançar produtos funcionais, com 16%, e lançar produtos ou promoções com marcas conhecidas, por meio de co-branding, com 12%. 

Um dos entraves para grande parte dos estabelecimentos que atuam no setor de alimentação é a alta da inflação. “O fato é que nosso setor ainda sofre as consequências da pandemia, com praticamente metade das empresas ainda endividadas, o que certamente afeta o crescimento. Também tem sido muito difícil planejar em cenário de alta generalizada dos preços, que impacta diretamente nossos custos, de aluguéis a produtos”, afirma Fernando Blower, diretor executivo da ANR. 

Analisando a situação atual no Brasil, é possível observar que ainda existe a questão de ajustar o modelo de negócio para que ele se mantenha lucrativo e esta é uma situação do novo ecossistema do Food Service. Ou seja, os negócios precisam entender que o cenário não voltou ao que era antes, pois há um consumidor que quer delivery, momentos na sua casa ou no seu trabalho, e de entretenimento diferentes. Assim, todo mundo passa pelo desafio de ajustar o formato de negócios. No entanto, o principal desafio do ano é, sem dúvida, a alta inflação de custos.

 

Sobre a ANR

A Associação Nacional de Restaurantes é uma entidade de âmbito nacional, que representa empresários e colaboradores do setor de food service em suas relações com os poderes públicos, entidades de classe e junto à sociedade em geral. Além disso, contribui para o desenvolvimento dos negócios do setor e auxilia na permanente capacitação de profissionais para o segmento. Os associados da ANR reúnem hoje mais de 9 mil pontos comerciais no Brasil, entre restaurantes independentes, franquias e grandes redes de alimentação.

 

Sobre a Galunion

Especializada no setor de alimentação, a empresa atua como uma catalisadora de conhecimento, networking e inovação. Os serviços são voltados para negócios e profissionais que atuam no mercado de Foodservice. Fundada e comandada pela CEO, Simone Galante, a Galunion atua em projetos de consultoria estratégica e de inovação, monitoramento de tendências, pesquisas, educação, roadshows, laboratório culinário e outros eventos para o mercado de alimentação preparada fora do lar. Realiza também estudos quantitativos e qualitativos em parcerias com renomadas entidades como a ABF (Associação Brasileira de Franchising) e a ANR (Associação Nacional de Restaurantes).

 

Sobre o Instituto Foodservice Brasil (IFB)

O IFB -- Instituto Foodservice Brasil, é um ecossistema que representa a união da cadeia de valor: fabricantes, prestadores de serviços e operadores de estabelecimentos, que juntos buscam soluções para temas que impactam o mercado de alimentação fora do lar e o consumidor, através do desenvolvimento de inteligência, transformação digital, ESG e inciativas ligadas a temas de relações governamentais, institucionais e jurídicas.

 

Particularidades gastronômicas das festas juninas

O mês de junho chegou! Que frio! Tem comida quentinha e festa Junina! Oba!

 

É assim que esperamos as festas do mês de junho, já sentindo o cheiro do quentão no ar, o docinho da canjica e o calor da fogueira onde assamos o milho, pinhão e batata doce. As festas populares com suas músicas típicas, mensagens do locutor anunciando o que cada barraca tem para vender e jogar. Pescaria, porquinho da índia, roda, combuca, rabo no burro e assim vai mais um dia de muita alegria e diversão. 

Quadrilhas por todo Brasil, shows cada vez mais grandiosos e cardápios com novidades a cada ano! As festas Juninas são organizadas conforme a tradição do local onde estão sendo realizadas e sua finalidade, muitas vezes para arrecadar fundos para uma boa causa ou simples diversão e tradição. 

O cardápio base continua igual em todos os lugares. De norte a sul, o milho vai reinar em muitas produções, Canjica ou Munguzá, Curau ou Canjica, tanto faz! São produções que não podem faltar. Mas produções regionais também foram incorporadas neste cardápio festivo, em que cada região apresenta as suas preparações típicas, tão aguardadas quanto memoráveis. E é essa lista de especialidades típicas de cada região que quero dividir com vocês:
 

Norte

A mandioca rouba o lugar do milho e aparece na maioria das produções:

- Tacacá, tapioca, Maniçoba, Bolo de milho e Bolo de macaxeira.

 

Nordeste

- Canjica, Cuscuz, Pé de moleque, Curau, Cocada, Pipoca e Bolo de milho

 

Centro -- Oeste

- Empadão goiano, Pamonha, Arroz doce e Broa de fubá.

 

Sudeste

- Pão de queijo, Bolinho caipira, Espetinhos, Quentão, Sanduiche de pernil, Buraco quente, bolo de milho e canjica.

 

Sul

- Pinhão assado e cozido, quentão de vinho tinto, Arroz de carreteiro, Cuca, Milho assado, canjica e curau.

 

E a festa continua!! Olha a chuva!!! É mentira!!!

 

Mauricio Lopes - atua como docente na Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) nos cursos de graduação, pós-graduação e de educação continuada, é chef formado em Gastronomia e Eventos e complementou sua formação com cursos no Culinary Institut of America, no Institut Paul Bocuse, na Universidad Peruana de Ciências Aplicadas e em oficinas na Catalunha (azeites) e na Itália (panificação). Também trabalha com consultoria, treinamento e planejamento de eventos.


Brasileiros ilegais flagrados nos EUA crescem pelo terceiro mês seguido

Em maio, houve crescimento de 60% na quantidade de imigrantes do Brasil detidos pelas autoridades tentando entrar ilegalmente em solo americano


 

Em maio, as autoridades dos EUA flagraram 5.404 tentativas de brasileiros tentando entrar ilegalmente no país. Trata-se de um aumento de 60% sobre abril e a terceira alta consecutiva. Os dados são do Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras, levantados pelo escritório de advocacia imigratória AG Immigration.

 

No ano, já são 15.153 encontros com brasileiros – 30% abaixo do que no mesmo período do ano passado. Encontro é um termo técnico dos órgãos de fronteira e refere-se a dois tipos distintos de eventos: a detenção, que acontece quando os imigrantes são levados sob custódia para aguardar julgamento; e a expulsão, quando eles são imediatamente devolvidos para seu país de origem ou último país de trânsito.

 

O Brasil foi o 11º país que mais teve cidadãos sendo flagrados nas fronteiras americanas em maio, ficando à frente de nações como Venezuela, Filipinas e Rússia. A grande maioria acaba sendo detida na divisa com o México e expulsa do país, uma vez que brasileiros não costumam ser elegíveis para pedidos de asilo nos EUA.

 

Após atingir máximas recordes em 2021 (com Joe Biden assumindo a presidência e as restrições contra a Covid-19 sendo flexibilizadas), os flagrantes de brasileiros na fronteira americana apresentaram sinais de queda no início de 2022. Contudo, voltaram a subir de maneira intensa em abril e maio.

 

Para o advogado de imigração Felipe Alexandre, sócio-fundador da AG Immigration, ainda é cedo para dizer se o aumento na quantidade de brasileiros tentando entrar ilegalmente nos EUA é circunstancial ou o início de uma tendência.

 

“Há, de fato, uma desesperança do brasileiro com a situação do país. Temos visto muitos indicadores socioeconômicos piorando nos últimos tempos, como o desemprego e o avanço da fome. Além disso, a proximidade das eleições aflora esse sentimento”, analisa. “De todo modo, seja qual for o motivo da migração, é importante alertar que a travessia ilegal para os EUA é extremamente perigosa, além de ser mais cara do que um processo regular de obtenção de visto”, complementa o advogado.

 

Ainda de acordo com Alexandre, porém, quem tenta entrar ilegalmente nos EUA geralmente o faz porque já teve o visto negado ou não se qualifica para os critérios de elegibilidade do green card. “Mesmo que a pessoa consiga entrar no país, ela vai sempre correr o risco de ser deportada, além de, como imigrante legal, não ter acesso a vários serviços e possibilidades que são ofertadas a quem está regularizado”.

 

Números nacionais

Considerando a nacionalidade de todos os encontros de maio, os EUA registraram 273.309 mil flagrantes de pessoas tentando entrar ilegalmente nos EUA – alta de 4,4% sobre abril. Trata-se do maior número da história e uma preocupação política para o governo.

 

Com a proximidade das eleições de meio de mandato, que serão realizadas em novembro para o Congresso americano, o partido Republicano – que faz oposição a Biden – tem acusado o chefe do Executivo de ser leniente com os imigrantes.

 

Países com mais cidadãos flagrados na fronteira dos EUA – maio de 2022

1.    México – 78.154

2.    Cuba – 25.691

3.    Guatemala – 21.527

4.    Honduras – 19.701

5.    Colômbia – 19.591

6.    Nicarágua – 18.998

7.    Haiti – 10.673

8.    El Salvador – 9.026

9.    Ucrânia – 7.243

10. Índia – 6.507

11. Brasil – 5.404

12. Venezuela – 5.270

13. Filipinas – 4.510

14. Rússia – 4.357

15. Canadá – 3.928

16. Turquia – 2.638

17. China – 2.036

 

Tabela - Histórico de brasileiros flagrados na fronteira dos EUA - Últimos 12 meses

 



  

Dr. Felipe Alexandre - fundador da AG Immigration é referência internacional em assuntos ligados a imigração, vistos e green cards. Figura há 5 anos como um dos 10 melhores advogados de imigração do Estado de Nova York, prêmio concedido pelo “American Institute of Legal Counsel”. Considerado, em 2021, um dos 10 principais advogados da Califórnia, em votação da revista jurídica “Attorney & Practice Magazine”, e reconhecido pela “Super Lawyers (Thomas Reuters)” como referência no campo das leis imigratórias dos EUA.

 

AG Immigration 

www.agimmigration.law 


Governo de SP oferece até R$ 5 mil em crédito a juro zero para empresas negativadas do estado de SP

Nesta segunda-feira (27) é celebrado o Dia das Micro, Pequenas e Médias Empresas, saiba mais sobre a linha Nome Limpo




Para ajudar as empresas negativadas durante a pandemia da covid-19, o Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, destinou R$ 100 milhões para a linha Nome Limpo do Banco do Povo. Empreendedores podem solicitar créditos de R$ 100 a R$ 5 mil a juro zero com até 180 dias para iniciar o pagamento da 1ª parcela e 24 meses para quitação do crédito.

Lançada neste ano, a iniciativa visa facilitar a regularização da situação de empresários negativados junto aos órgãos de proteção ao crédito, como SPC e Serasa.

O crédito será concedido a micro, pequenas e médias empresas, qualificadas como MEI (Microempreendedor Individual), ME (Microempresa), PME (Pequenas e Médias Empresas), Eireli (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada) ou LTDA (sociedade limitada), do estado de São Paulo que se endividaram a partir de março de 2020 e não conseguiram quitar os pagamentos e, por conta disso, foram negativados.

"A partir dos impactos da pandemia, avaliamos a necessidade de ofertar crédito para as empresas que ficaram negativadas. O Programa Nome Limpo foi criado para atender a essa demanda e garantir, inclusive, com cursos de gestão financeira, que os empreendedores de São Paulo possam voltar a abrir seus negócios e continuar a crescer”, comentou Zeina Latif, secretária de Desenvolvimento Econômico.

Para ter acesso ao crédito, é necessário apresentar plano de recuperação, possuir documento comprobatório emitido por órgãos de defesa do consumidor e realizar a trilha de curso da linha com carga horária de 20 horas, disponível em digital.sebraesp.com.br/parceiro/empreenda-rapido-nome-limpo.



Sobre o Banco do Povo

O Banco do Povo Paulista (BPP) está presente em todo estado de SP, sendo que mais de 500 municípios operam a política de microcrédito descentralizada. O BPP desembolsou no ano passado R$ 315,7 milhões em mais de 19 mil operações.



Secretaria de Desenvolvimento Econômico


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