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quinta-feira, 30 de junho de 2022

Estudo do Pacto Global da ONU no Brasil revela que brasileiro pode contribuir com 16kg de plástico no mar por ano

  • Pesquisa inédita, que será apresentada na Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, mostra que 33% do plástico consumido pode chegar ao mar;
  • Arena Oceano, evento proprietário do Pacto Global, vai mostrar todos os detalhes do estudo em Lisboa;
  • Rio de Janeiro será primeira cidade a receber assistência do projeto Blue Keepers


Um estudo inédito, encomendado pelo Blue Keepers, projeto ligado à Plataforma de Ação pela Água e Oceano do Pacto Global da ONU no Brasil, aponta que cada brasileiro pode ser responsável por poluir os mares com 16kg de plásticos por ano. São 3,44 milhões de toneladas desse material propensas ao escape para o ambiente no país, ou 1/3 do plástico produzido em todo o Brasil corre o risco de chegar ao oceano todos os anos. 

A pesquisa inédita, feita entre julho de 2021 e abril de 2022, faz parte dos dois primeiros relatórios produzidos pelo Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, e será apresentada em primeira mão na Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, que contará com a presença de chefes de estado, organizações e setor privado para discutirem todos os assuntos ligados ao oceano -- econômicos, sociais e ambientais. 

“Estamos na Década dos Oceanos e o Brasil tem e deve ter cada vez mais protagonismo no tema. As empresas são parte do problema e devem ser parte da solução. Temos um longo caminho a seguir, mas o diagnóstico trazido pelo estudo conduzido pelo Blue Keepers e o Instituto Oceanográfico da USP mostra o que precisamos fazer imediatamente, que é criar soluções não somente em áreas costeiras do Brasil. E para já”, diz Carlo Pereira, CEO do Pacto Global da ONU no Brasil. “O Blue Keepers instrumentaliza, com base em ciência, as ações e as estratégias de prevenção do lixo no mar no Brasil. Entramos num novo estágio dessa discussão, que nos possibilita atuar de forma mais estratégica. Contamos com as empresas nesse trabalho, elas são fundamentais”. 

O Pacto Global da ONU no Brasil também vai mostrar o Blue Keepers no Arena Oceano, evento proprietário que será realizado no Eurostar Universal Lisboa nesta quarta-feira, dia 29 de junho, e conta com o apoio da Azul Linhas Aéreas e da Corona, marca da Ambev. Sylvia Earle, bióloga marinha que é um dos maiores nomes mundiais no tema, será a Key Note Speaker da programação que inclui outros painéis temáticos. 

“Estamos vivendo um momento crucial para colocar em prática planos de ação que garantam o desenvolvimento sustentável do nosso planeta. Planejar e executar soluções a curto, médio e longo prazos pela preservação e conservação dos nossos mares e oceanos é urgente e prioritário. A nossa marca Corona lidera ações de conscientização e, como aliados do movimento, vamos zerar a poluição plástica das nossas embalagens em três anos. Somando esforços, vamos recuperar e proteger o futuro do qual não podemos abrir mão”, afirma Rodrigo Figueiredo, Vice-Presidente de Sustentabilidade e Suprimentos da Ambev. 

Para a Azul Linhas Aéreas, é motivo de orgulho participar do Pacto Global da ONU. Tendo em vista que desejam um horizonte azul para o planeta, estão muito conectados com as práticas de ESG. A companhia tem os programas RecicAzul e Eu Reciclo, que neutraliza e compensa os resíduos que são gerados durante o serviço de bordo, reduzindo o lixo que eventualmente pode parar nos oceanos.


Estudo Blue Keepers mostra que plástico no mar também vem de municípios do interior

O estudo Blue Keepers, que tem patrocínio da Braskem e da Ocean Pact, além de apoio técnico da USP, observou também que existe um alto risco desse estoque plástico chegar até o oceano por meio de rios. Esse nível de risco varia ao longo do território brasileiro, mas áreas como a Baía de Guanabara (RJ), rios Amazonas (Amazonas e Pará), São Francisco (entre Sergipe e Alagoas) e foz do Tocantins (Pará), e na Lagoa dos Patos (Porto Alegre), são especialmente preocupantes. Além disso, diversos municípios, mesmo no interior, têm alto risco de contribuir para o lixo plástico encontrado no oceano e, por isso, é necessário agir localmente nessa questão. 

A metodologia desenvolvida é inédita e traz avanços sobre modelos globais usados em estudos anteriores. O Blue Keepers utilizou parâmetros socioeconômicos e geográficos que não haviam sido representados anteriormente, como a reciclagem informal e a presença de barragens no país. Portanto, a própria metodologia em si é um resultado importante para que outros países busquem diagnosticar suas poluições por plástico. 

Realizado o diagnóstico Brasil, o projeto inicia ações locais começando no segundo semestre de 2022, priorizando 10 municípios. O Rio de Janeiro será a primeira cidade a ser assistida pelo Blue Keepers, que identifica de onde vêm os resíduos para criar soluções para prevenir o problema. O projeto atua como uma ferramenta de planejamento e execução de ações diagnósticas e soluções por meio de parcerias entre os setores público e privado, em alinhamento com o Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar (PNCLM) e a recém-lançada Resolução da ONU Meio Ambiente pelo Fim da Poluição por Plásticos. As outras cidades prioritárias são Manaus (AM), Belém (PA), São Luís (MA), Fortaleza (CE), Natal (RN), João Pessoa (PB), Recife (PE), Maceió (AL), Aracaju (SE), Salvador (BA), Vitória (ES), São Paulo (SP), Baixada Santista (SP) e Porto Alegre (RS). 

O Blue Keepers é uma iniciativa nacional que busca a efetiva mobilização de recursos e inovação tecnológica no combate à poluição do plástico em bacias hidrográficas e oceanos, com o envolvimento de empresas de todos os setores, diferentes níveis de governo e da sociedade civil na preservação do ecossistema. A iniciativa faz parte da Década dos Oceanos, criada pela ONU em 2020, que visa a conservação e uso sustentável dos oceanos, mares e recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável. Hoje, estima-se que 150 milhões de toneladas de plástico circulem no mar.


Investir em uma franquia do setor de saúde é um bom negócio

 

Para muitas pessoas, é extremamente comum associar o setor de franquias especificamente ao mercado de alimentação. Obviamente, há uma série de outros segmentos da economia que se valem desse modelo de negócios para expandir atuação de maneira uniforme e um deles é o de Saúde. De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o segmento de Saúde, Beleza e Bem-Estar atingiu crescimento superior a 10,5% em 2021. 

 

As franquias de saúde se mostram como um segmento de alta necessidade. Do ponto de vista do consumidor, são um ótimo negócio uma vez que as marcas costumam oferecer serviços a preços mais econômicos do que clínicas particulares e convênios médicos. 

 

No caso dos profissionais, são negócios interessantes, por exemplo, para quem está entrando no mercado e deseja ter o próprio negócio com vantagens especiais, como treinamento, suporte constante e infraestrutura. Também é uma alternativa interessante para quem se dedicou à formação e especialização na área de saúde, mas não conseguiu dedicar tempo aos temas relacionados à gestão de um negócio. 

 

Dentre os possíveis negócios em que se pode investir no segmento de Saúde, Beleza e Bem-Estar, há as franquias de clínicas odontológicas. Esse é um mercado particularmente interessante, visto que uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Odontologia apontou que nove em cada 10 brasileiros pensam que é necessário ir ao dentista com regularidade e que 70% das pessoas frequentam o dentista. Uma outra pesquisa, feita apelo Ministério da Saúde, indica que a busca por tratamentos odontológicas cresceu cerca de 30% e as estimativas apontam que mais de 50% dos cidadãos necessitam de tratamento dentário. 

 

O Brasil é um dos destaques no tratamento dentário no mercado mundial. Temos profissionais excelentes, capazes de prover os melhores tratamentos à população. Fazer isso sozinho, em uma clínica própria, acaba se tornando muito mais difícil. Há limitações na atuação do profissional, que muitas vezes, precisa fazer o primeiro atendimento para o orçamento, planejar os tratamentos, executá-los, cuidar da gestão da clínica, lidar com fornecedores, trabalhar o marketing, ajustar finanças do negócio e, muitas vezes, até coordenar os agendamentos. 

 

Se atuar no franchising for uma possibilidade, o cenário muda completamente. Isso, porque a gama de serviços ofertados pode ser ampliada, o franqueado conta com uma equipe totalmente treinada na unidade para suporte às atividades cotidianas, há uma franqueadora com expertise na área e processos bem definidos para respaldar as atividades da unidade franqueada, com uma gestão fica simplificada. Além disso, há a questão da credibilidade relacionada a uma marca já estabelecida no mercado, em crescimento constante, que aprimora com frequência as suas práticas. Em muitos casos, ainda existe a vantagem da realização das compras em rede, que torna o valor dos insumos mais vantajosos. 

 

Outro aspecto interessante é que pesquisadores do setor de negócios e empreendedorismo apontam que o modelo de franquias é benéfico especialmente para dentistas recém-formados. Isso, porque as chances de falhas se tornam menores e a possibilidade de que aquele novo profissional seja bem-sucedido cresce proporcionalmente. 

 

É claro que investir em uma franquia do setor de odontologia vai exigir trabalho, atenção, disciplina, atendimento humanizado. Porém, é possível alcançar uma boa lucratividade com um negócio nesse segmento. Só é preciso se dedicar para prosperar! 

 


Faisal Ismail - odontólogo, sócio-fundador e presidente da rede de franquias de clínicas odontológicas Odontolatina, que conta, atualmente, com 42 operações no Brasil e no Paraguai – www.odontolatina.com.br


Excesso de peso em caminhões eleva os riscos de acidentes

ARTESP alerta para os perigos do excesso de carga e o risco para todos os usuários


O tráfego de caminhões com excesso de peso nas rodovias estaduais acelera o processo de desgaste do pavimento e reduz a vida útil de pontes e viadutos, por exemplo. Segundo Ailton Araújo Brandão, gerente de Operações da ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo -, os motoristas, muitas vezes, aceitam transportar um peso maior para ganhar no frete, e esse tipo de prática prejudica a conservação e eleva os riscos de acidentes. Para coibir essa prática, as rodovias contam com postos de pesagem fixos e móveis para fiscalizar o peso dos caminhões e evitar que veículos em situação irregular, com excesso de carga, coloquem em risco a segurança dos usuários.

 

O motorista flagrado com excesso de peso no caminhão é autuado e recebe multa de R$ 130,16 (mais o valor referente ao sobrepeso - veja abaixo). Nas rodovias estaduais, de acordo com o estabelecido no artigo 99 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), poderão transitar veículos cujo peso e dimensões atenderem os limites fixados pelo CONTRAN, conforme a nova Resolução nº 882/21. No artigo 100 do CTB está estabelecido que nenhum veículo ou combinação de veículos poderá transitar com Peso Bruto Total ou com Peso Bruto Total Combinado superior ao fixado pelo fabricante, nem ultrapassar a capacidade máxima de tração (CMT).

 

Quando o veículo é autuado pelo excesso constatado no Peso Bruto Total (PBT) ou Peso Bruto Total Combinado (PBTC), é obrigado a cumprir a medida administrativa indicada (transbordo ou remanejamento do excesso constatado).

 

“Os caminhões que circulam com mais peso do que o permitido causam buracos e ondulações nas faixas de rolamento das rodovias. Além disso, a altura da carga pode danificar a estrutura de passarelas de pedestres”, explica Brandão.

 

A malha viária paulista já conta com a figura do Agente de Autoridade remoto. Este agente fica lotado em um Centro de Operação Remota (COR) e recebe dados via sistema online, através de informações e imagens por vídeo em tempo real, que lhe permite obter todos os elementos necessários para validar o auto de infração. 

 

Algumas estações de trabalho remoto utilizam a tecnologia de pesagem em movimento de veículos de cargas, com o objetivo de controlar o excesso de peso nas rodovias paulistas e otimizar o tempo de viagem dos veículos em conformidade com a legislação. Instalado nas Concessões da Entrevias e na sede da Cart, viabilizado pela Eixo SP, o COR tem a operação e monitoramento realizados pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo), órgão ligado à Secretaria de Logística e Transportes, que já faz a fiscalização remota desde 2019.

 

Atualmente, estão em operação 132 balanças, entre Posto Geral de Fiscalização (PGF) e Postos de Pesagem móveis. A fiscalização dos veículos de carga também é realizada com apoio da Polícia Militar Rodoviária, inclusive com operações especiais para coibir o excesso de peso. A Polícia Militar Rodoviária realiza a abordagem e conferência da nota fiscal com peso e dimensão e, caso necessário, haverá a escolta até o posto de pesagem mais próximo.

 

No último ano foram fiscalizados nos 11.1 mil quilômetros da malha concedida mais de 9.776.419 veículos de carga, dos quais 28.705 foram autuados por excesso de peso e dimensões, e também por evasão da fiscalização.


 

O que diz a Lei?

 

Conforme o Inciso V do Art. 231 do CTB e de acordo com a resolução 882/21, trata-se de uma infração média, tendo uma multa inicial de R$ 130,16, mas o valor final dependerá do excesso constatado no PBT/PBTC e/ou em eixos, pois a cada 200 kg de excesso apurado serão acrescidos os seguintes valores:

Até 600 kg = R$ 5,32

De 601 a 800 = R$ 10,64

De 801 a 1.000 = R$ 21,28

De 1.001 a 3.000 = R$ 31,92

De 3.001 a 5.000 = R$ 42,56

Acima de 5.001 = R$ 53,20

 

Conforme o Inciso X do Art. 231 do CTB e de acordo com a resolução 882/21, trata-se de:


CMT (CAPACIDADE MÁXIMA TRAÇÃO)

Até 600 kg: infração média

De 601 kg a 1.000 kg: infração grave

Acima de 1.001 kg: infração gravíssima, aplicada a cada 500 kg ou fração de excesso de peso apurado

 

Não há pontuação para o condutor e a responsabilidade pela multa pode ser do transportador, do embarcador ou de ambos (§ 4º, 5º e 6º do art. 257 do CTB).

 

Já os condutores que burlam a pesagem são autuados com base no artigo 209 do CTB, por deixarem de adentrar aos postos de pesagem e consequentemente multados. A evasão de balança é considerada infração grave e pode gerar cinco pontos na carteira. A infração gera uma multa de R$ 195,23 e cinco pontos na carteira.

 

 Os postos fixos operam 24h por dia em pontos localizados. Os postos de pesagem nas rodovias estaduais poderão ser consultados pelo link:

http://www.der.sp.gov.br/WebSite/MalhaRodoviaria/PontoPesagem.aspx.


 

Motorista, fique atento!!

 

- A tolerância máxima para o peso do caminhão equivale a 5% no PBT/PBTc e 12,5% no eixo e conjunto de eixos sobre o total permitido.


- O transporte exagerado de carga gera um maior esforço do motor e aumenta o consumo de combustível.


- O sobrepeso acarreta desgaste prematuro dos pneus, da suspensão e dos freios dos caminhões.


- Prejudica a resposta do caminhão durante manobras, ultrapassagens e frenagem. 


- O excesso de peso prejudica a estabilidade do veículo e aumenta o risco de tombamento.


- Evasão de balança é considerada infração grave e pode gerar cinco pontos na carteira. De acordo com o Art. 209 do CTB: transpor, sem autorização, bloqueio viário com ou sem sinalização ou dispositivos auxiliares, deixar de adentrar às áreas destinadas à pesagem de veículos ou evadir-se para não efetuar o pagamento do pedágio.


- De acordo com o Art. 278 do CTB: o condutor que se evadir da fiscalização, não submetendo veículo à pesagem obrigatória nos pontos de pesagem, fixos ou móveis, será aplicada a penalidade prevista no art. 209, além da obrigação de retornar ao ponto de evasão para fim de pesagem obrigatória.



30 de junho: Dia Mundial das Redes Sociais

Quatro erros mais comuns nas redes sociais que representam alto risco à segurança cibernética e aos dados pessoais

 

Compartilhar informações pessoais, responder a e-mails de redefinição de senha que não foram solicitados, clicar indiscriminadamente em qualquer link e não verificar as URLs são erros que podem levar à invasão das contas de redes sociais dos usuários

 

A partir de janeiro de 2022, mais da metade das pessoas no mundo usa mídias sociais. Ou seja, estamos falando de 4,62 bilhões de pessoas para as quais as mídias sociais já fazem parte do seu dia a dia e muitas vezes ocupam mais tempo do que gostariam. No entanto, embora essas plataformas possam ser divertidas e uma ótima maneira de compartilhar experiências com amigos, elas também apresentam um alto risco à segurança cibernética.

Então, quais são os perigos sobre os quais precisamos estar atentos e quais são os erros mais comuns que cometemos? A Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, destaca os quatro principais fatores de risco a serem considerados para o usuário se manter seguro e proteger seus dados ao usar as redes sociais:


1-Compartilhamento de informações pessoais: Este é um erro muito comum e perigoso que acontece todos os dias nas redes sociais. Os cibercriminosos estão, em primeiro lugar, procurando roubar as informações pessoais. De posse desses dados, eles podem lançar várias campanhas de phishing ou até mesmo roubar dinheiro. Se acrescentarmos a isso o fato de que a maioria das pessoas usará os mesmos dados de login para diferentes plataformas de mídia social, ao roubar as credenciais de uma só conta, os cibercriminosos terão acesso a todas as demais contas de redes sociais. Portanto, é vital que o usuário não compartilhe dados pessoais e use senhas diferentes para minimizar os danos em caso de se tornar uma vítima de um ciberataque.


2-Cuidado com e-mails não solicitados de redefinição de senha: Existem tantas plataformas sociais hoje em dia que é muito fácil pensar que em algum momento poderá haver um incidente com uma delas e, nesse momento, os hackers poderão tirar vantagem. Se o usuário receber um e-mail em que lhe é pedido para alterar sua senha, mesmo que não tenha solicitado, seu primeiro impulso será clicar no link e redefini-la. Isso é perigoso, pois pode dar ao cibercriminoso acesso a toda a sua conta. Para evitar isso, o usuário deve ir diretamente à página da plataforma de mídia social (não clicar no link do e-mail) e alterar sua senha na mesma página (e depois disto fazer o mesmo para outras contas nas quais usa a mesma senha; alterar por senhas diferentes para cada rede social).


3-Clicar em qualquer link: Os cibercriminosos costumam usar links para redirecionar os usuários para sites maliciosos. Esses links podem vir na forma de um “inocente” e-mail ou SMS. Se o usuário receber um link desse tipo, a melhor maneira de se proteger é acessar o site em questão, por meio de seu navegador habitual, e verificar se há alguma mensagem lá, em vez de clicar em um link em um e-mail ou uma mensagem de texto não solicitados.


4-Não verificar URLs: Outro truque que os atacantes usam para roubar seus dados é alterar uma URL para que pareça ser legítima. Ao adotar essa técnica, os cibercriminosos podem fazer com que um usuário visite um site que acredita ser confiável, como sua página do Facebook, no qual é solicitado a alteração de sua senha, a fim de redirecioná-lo para um site clonado para que possam roubar o máximo de dados pessoais. Vimos isso recentemente com a rede social LinkedIn dominando o relatório de phishing de marca da Check Point Software pela primeira vez. O LinkedIn respondeu por mais da metade (52%) de todas as tentativas de phishing no primeiro trimestre deste ano. Para evitar cair nesses golpes, é importante verificar as URLs que são acessadas, certificando-se de que o site possui um certificado de segurança SSL. Para saber se o site tem esse certificado de segurança, deve-se verificar se há a letra "s" na barra de endereços. Então, deve-se ler: https://. Graças a essa tecnologia, qualquer informação confidencial enviada entre dois sistemas é protegida, de modo a impedir que os cibercriminosos possam acessar os dados que estão sendo transferidos, incluindo informações que possam ser consideradas pessoais.

“Está claro que as redes sociais têm um papel importante no nosso dia a dia, mas precisamos estar atentos. As redes sociais são um dos principais alvos dos cibercriminosos e conhecer suas técnicas é a única maneira de se defender adequadamente. No Dia das Redes Sociais, é fundamental alertarmos os usuários principalmente sobre os riscos existentes para que permaneçam seguros contra qualquer tipo de ataque por meio dessas plataformas", destaca Fernando de Falchi, gerente de Engenharia de Segurança e Evangelista da Check Point Software Brasil.

 

Check Point Software Technologies Ltd.

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Vazamento de dados na saúde coloca pacientes na mira de golpes; veja dicas de como se proteger

Freepik 
Mais de 2,8 bilhões de dados sensíveis foram expostos no país no ano passado. Especialista recomenda formas de proteger dados na saúde

 

A privacidade e a segurança parecem mais discutidas do que nunca e os dados se tornaram ouro -- mas, infelizmente, também para os golpistas. Na área da saúde, cibercriminosos buscam brechas para se apossarem de dados de pacientes, clínicas e profissionais. Segundo dados da Check Point Research divulgados no início deste ano, golpes virtuais na saúde aumentaram 64%. O segmento é o segundo alvo preferencial dos cibercriminosos, ficando atrás apenas do varejo. 

Em uma visão macro, o Brasil lidera o ranking de vazamentos de dados no mundo. Apenas no ano passado, mais de 2,8 bilhões de dados sensíveis foram expostos, colocando o país pelo segundo ano seguido na primeira posição mundial, de acordo com o “Relatório de Atividade Criminosa Online no Brasil''. 

Na área da saúde, dados pessoais do paciente, como número de telefone, e-mail e informações sensíveis como condição de saúde, estilo de vida, orientação sexual e ainda informações genéticas e biométricas são ativos valiosos para golpistas. Os hackers, além de monitorarem dados de hospitais e planos de saúde, estão atentos a aplicativos de healthtechs e plataformas de telemedicina. 

“Todas essas ferramentas contam com diversos links nas cadeias de acessos e podem proporcionar facilidade para hackers e brechas de segurança cibernética. Se ocorrido, os vazamentos de dados podem gerar prejuízos incalculáveis, pois se trata de uma gama de informações sensíveis que podem ser usadas para, por exemplo, acesso ao perfil de redes sociais, tentativas de empréstimos, envio de links fraudulentos e até acesso a contas bancárias”, revela Luis Albinati, CEO e fundador da Vitalicia, plataforma de comunicação que promove engajamento, fidelização e aumenta a satisfação dos pacientes de clínicas. 

Grandes vazamentos de dados de saúde já ocorreram recentemente no país, prejudicando milhares de pacientes. Exemplo disso foi o vazamento de dados do Ministério da Saúde, que deixou milhões de dados expostos. 

“Mesmo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), empresas do setor de saúde no país não contam ainda com a devida segurança. O investimento na privacidade de informações focada na tecnologia é tido como desnecessário por muitas organizações. Com isso, cada vez mais empresas tendem a ser vítimas de ataques cibernéticos e alvo de penalizações”, revela o executivo. 

Enquanto as incertezas sobre o tratamento de dados por parte de algumas empresas persistem, Albinati ressalta que algumas boas práticas podem ser adotadas para proteger informações e evitar golpes cibernéticos. Veja as dicas do especialista: 

  • Prestar atenção na hora de conceder permissões e no tipo de informação que está sendo coletada ao acessar algum serviço pela internet;
     
  • No início do atendimento hospitalar, solicite acesso à visualização dos dados que foram coletados;
     
  • Utilize sistemas criptografados e com ativação em dois passos durante pesquisas na internet;
     
  • Mantenha cuidados gerais de segurança, como uso de senhas seguras, autenticação de contas em várias etapas, entre outros.
     

 Vitalicia - plataforma de comunicação que oferece soluções personalizadas para clínicas, médicos e pacientes.


Soft Skills: As Habilidades do Futur

Melhorar as habilidades interpessoais aumenta a produtividade, cria equipes mais fortes, autoconfiantes e com menos estresse

 

A principal diferença entre as pessoas e as máquinas está nas habilidades comportamentais relacionadas a maneira como o profissional lida com o outro e consigo mesmo em diferentes situações. São as “Soft Skills”,as habilidades comportamentais que as empresas estão cada vez mais de olho. 

Essas habilidades podem ajudar profissionais qualificados a conseguir excelentes oportunidades no mercado de trabalho, mas também podem fazer com que profissionais com vasto conhecimento em sua área de atuação não consigam evoluir dentro das empresas. 

Ao contrário da Hard Skill que são habilidades técnicas que podem ser adquiridas na faculdade, nos cursos livres e nas experiências de trabalho anteriores, as soft skills são partes do comportamento do profissional, características pessoais que provavelmente ele já carrega ao longo da vida. Mas aí você pode estar se perguntando: então quer dizer que certas habilidades talvez eu não tenha? No caso da Inteligência emocional é possível desenvolvê-la, basta ter persistência e técnicas.

Entre algumas soft skills que estão mais no radar dos líderes são: a capacidade de se comunicar, de saber gerir o tempo, de solucionar problemas, ser flexível e adaptável, de saber lidar com a pressão, trabalhar em equipe, ter autoconfiança e ter uma atitude positiva.

Uma pesquisa realizada pela Manpower Group com 26 mil empregadores em 43 países, mostra que um terço das empresas estão investindo no treinamento das habilidades interpessoais, as “Softs Skills”, com os colaboradores. No Brasil, o percentual é de 43% de empresas que se preocupam com as comunicações interpessoais. 

Antes o profissional mais preparado era aquele formado nas melhores faculdades, com o melhor currículo o 100% “Hard Skills”. A psicóloga, CEO da Eleve Consulting, Shana Wajntraub, capacita pessoas em comunicação corporativa, negociação, inteligência emocional, produtividade, construção de times e liderança, constata essa tendência no dia a dia dela. As características ligadas ao subjetivo do indivíduo estão cada vez mais valorizadas.

Para a especialista Shana, treinar as “Soft Skills”, é muito importante, desafiador e trabalhoso, mas é essencial. Mas como? “Nos nossos treinamentos, são trabalhadas habilidades como empatia, flexibilidade, inteligência emocional, resiliência, comunicação assertiva, modos de trabalho - sob pressão, em equipe - liderança. Empresas que investem treinando toda a equipe têm atingido maior produtividade." explica Shana Wajntraub.

Ainda segundo a psicóloga e CEO da Eleve Consulting as pessoas que possuem boas “Soft Skills” não só podem conseguir excelentes oportunidades na carreira, mas em todos os todos os âmbitos da vida. “Um líder do segmento de tecnologia, por exemplo, pode ter excelentes oportunidades na carreira, inúmeros cursos, ler livros técnicos e até mesmo aprender na prática as questões relacionadas à sua área de atuação. Porém, se ele não consegue liderar bem a sua equipe, comunicar-se de forma assertiva e objetiva, passar bons feedbacks e respeitar a diversidade dos seus liderados, ele provavelmente não será um profissional desejado pelas empresas.” ressalta Shana Wajntraub. 

A especialista Shana cita algumas soft skills muito importantes: 

• Saber ouvir as pessoas; 

• Ter facilidade para expressar ideias; 

• Ter uma atitude positiva em relação aos desafios; 

• Empatizar com os sentimentos dos outros; 

• Ter pensamento crítico com foco em buscar soluções; 

• Ter inteligência emocional para lidar com frustrações. 

“Para desenvolvê-las, você deve começar tendo a mente aberta para refletir sobre quais são os pontos de melhora. Uma pessoa que é muito impulsiva, por exemplo, pode tentar ponderar as situações com mais calma e avaliar todas as possibilidades previsíveis antes de tomar decisões. 

Alguém que é muito individualista pode começar reconhecendo essa característica para se esforçar mais em ser colaborativo quando for colocado em projetos que demandam o trabalho em equipe. 

Além disso, é importante solicitar feedbacks de colegas e superiores. Conversar com alguém da equipe de Recursos Humanos da empresa pode fazer com que novas descobertas e oportunidades surjam para o desenvolvimento das “Soft Skills”. 

“Treinar essas habilidades interpessoais traz à empresa uma grande vantagem: Empregados mais competentes, capazes e produtivos. Todos compreendendo seu papel e trabalhando juntos para alcançar os objetivos aumenta a produtividade num ambiente positivo e com pessoas menos estressadas e consequentemente mais saudáveis” finaliza Shana Wajntraub.



Shana Wajntraub - psicóloga com MBA em Gestão de Pessoas pela Universidade Federal Fluminense, pós- graduada em neurociências pelo Mackenzie. Mestranda em comunicação e análise de comportamento pela Manchester Metropolitan University- UK (Paul Ekman). Tedx speaker, speaker coach e curadora dos palestrantes do TEDx Campo Grande, professora da HSM. Palestrou no CBTD em 2020e 2021e já impactou mais de 230 mil pessoas em treinamentos na América Latina para Nestlé, Galderma, Sanofi, GPA, Hypera, Locaweb, Seara, AstraZeneca, Dasa, Boehringer, Met Life, Grupo Boticário, vivo, Amil, Magazine luiza, Camil.


Acessibilidade na construção civil é garantia da dignidade humana

Acessibilidade nos empreendimentos imobiliários se dá de maneira efetiva no ganho de autonomia
Crédito: Envato
Uma sociedade moderna e inclusiva só é realidade quando todos os cidadãos têm os mesmos direitos e oportunidades. Por isso mesmo, você já deve ter ouvido falar em inclusão social e na sigla PcD, que é abreviação de Pessoa com Deficiência (seja física, mental, intelectual ou sensorial). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, as PcDs representavam quase 7% da população. Mas quando se fala de pessoas que possuem algum grau de dificuldade em pelo menos um dos aspectos citados, chega-se ao número de 46 milhões de brasileiros, ou seja, 24% da população.

Mas, qual a relação da sigla PcD com inclusão? Ou ainda: qual a relação de PcD com a construção civil ou projetos arquitetônicos? Simplesmente, tudo! Desde que a Lei n.º 10.098 entrou em vigor no ano 2000, estabeleceu-se que haja acesso irrestrito aos espaços arquitetônicos e urbanos, à comunicação e à informação, seguindo normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A padronização da sigla segue definição da Convenção Internacional sobre o Direito das Pessoas com Deficiência, da Organização das Nações Unidas (ONU), a qual pontua a importância do uso de um termo que derrubasse preconceitos e estigmas.

Podemos dizer que, no âmbito da construção civil, sempre houve a preocupação em soluções de mobilidade, mas, hoje, acessibilidade de todos os tipos tornou-se ponto certo nos espaços físicos dos empreendimentos. Assim, a acessibilidade se dá de maneira efetiva no ganho de autonomia, uma vez que é possível à PcD usufruir desses espaços e das relações sociais com mais segurança e, de certa forma, comodidade. Para isso, é preciso pensar previamente na total utilização dos espaços com a extinção de qualquer obstáculo físico nas edificações residenciais, bem como nos espaços públicos e privados. Caso contrário, é urgente a necessidade de adequação para aqueles que têm mobilidade reduzida e dificuldade de comunicação temporária ou permanente.

Dentre as medidas mais usadas na construção civil, rampas com inclinação específica, piso tátil, corrimão e patamares intermediários de descanso, e até mesmo elevadores, compõem as rotas acessíveis para as PcDs. Nesse rol, ainda entram os sanitários adaptados com dimensões, barras de apoio, louças e metais de acordo com o previsto pela Norma Brasileira NBR 9050, que garantem a utilização das instalações nas áreas comuns. Não menos importantes, estão botoeiras acessíveis nos elevadores, corrimãos e escadarias de emergência, incluindo a área nos patamares para módulo de resgate, que orientam a circulação segura dos usuários por todo o empreendimento. Já nos estacionamentos, são reservadas vagas com sinalização, faixa de circulação e posicionamento conforme preconizado pela legislação para deficientes físicos. Todas essas ações são realizadas mantendo-se os objetivos conceituais e estéticos do empreendimento.

Nos empreendimentos cujo sistema construtivo restringe modificações, faz-se urgente que as construtoras apresentem opções de planta acessível da unidade privativa, adaptando o banheiro seja com dimensões, barras de apoio ou louças adequadas. Além disso, é importante, também, a instalação de campainhas e interfones com sinal luminoso. Sem dúvida, o avanço da tecnologia na idealização dos projetos e sua execução, tornou essas medidas mais fáceis de serem executadas, incluindo o orçamento. Para os futuros projetos, também é fundamental que os profissionais monitorem as necessidades de mercado e acompanhem as revisões da legislação de acessibilidade, a fim de propiciar os melhores produtos aos clientes, mas, acima de tudo, respeitando a dignidade humana e o exercício da cidadania. 

 

Eduardo Ueda - engenheiro civil da Yticon, construtora do Grupo A.Yoshii.


Yticon Construção e Incorporação

www.yticon.com.br


Grupo A.Yoshii

www.ayoshii.com.br


Terceira Idade no Mercado de Trabalh

A idade cronológica já não determina comportamento e papel social. A geração ageless, pessoas da terceira idade, são aqueles que se mantém produtivos, atualizados e joviais. 

As expectativas sociais da idade estão se dissolvendo, junto as restrições de comportamento “apropriado para a idade”. 

Segundo a gestora de carreiras, especialista em desenvolvimento humano e CEO Madalena Feliciano a geração da melhor idade está intimamente ligada aos avanços da ciência, da medicina, das conquistas sociais, da melhoria da qualidade de vida e principalmente ao mercado de trabalho.

“Ageless é um termo que vem sendo usado para se referir às pessoas com 50 anos ou mais, mas que não se definem a partir da idade que têm ou não se prendem aos comportamentos padrões das suas gerações. Em uma tradução literal, ageless significa sem idade. O que não significa negá-la, mas sim, ter consciência de que o suposto peso da idade pode ser aliviado ao longo da caminhada da vida.” explica Madalena Feliciano. 

A intenção é reforçar a ideia de que não existe mais sentido em falar que “é necessário frear a passagem do tempo ou reverter o ponteiro do relógio, e sim se sentir bem em qualquer idade. 

A geração ageless mantém, física e emocionalmente, a energia e disposição dos ‘20-30 anos’ mesmo em corpos de ‘50-60-70’ anos…’, a partir do aprendizado de como melhor lidar com as mudanças da passagem do tempo.
 

Vantagens de contratar profissionais na terceira idade
No Brasil, os idosos representam 12% de toda a população, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A expectativa é que até 2050 esse número cresça para 22%. Diante desses dados, as organizações podem obter diversas vantagens ao apostar na reinserção da terceira idade no mercado de trabalho. 

Indo na contramão do preconceito, muitas empresas têm demonstrado valorização dos profissionais na terceira idade. Muitas vezes eles trabalharam por anos em determinadas áreas, o que os torna extremamente experientes. 

Outra característica a se considerar é a experiência de vida e um perfil comportamental maduro, que a terceira idade possui, por ter vivenciado diversas situações em sua jornada profissional. 

Essas experiências podem agregar muito valor para as equipes, projetos e até no atendimento a clientes.

Outro ponto marcante além disso de pessoas na terceira idade é o seu comprometimento, dedicação e o fato de valorizem muito seus empregos. Essas são características muito fortes na geração baby boomer (nascidos entre 1945 e 1960). 

Os ageless são bons influenciadores. Essa facilidade vem do fato de observarem atentamente as tendências geracionais e adquirirem o que desejam delas. Sendo assim, esse grupo compreende as pessoas de diversas gerações e vivem um pouco do que elas vivem.

“Ao dar conselhos e orientações, tendem a ser mais empáticos, gerando no ouvinte um sentimento de gratidão. Outro traço comportamental é a vocação para mudanças na forma como trabalham, no estilo de vida e nas experiências da carreira.” comenta a especialista Madalena. 

No contexto social, a terceira idade possui amigos de todas as idades, são fiéis a marcas que oferecem sustentabilidade, praticidade e possuem uma mentalidade inclusiva. Já no ambiente empresarial, eles fogem dos modelos tradicionais de trabalho e se agarram às práticas disruptivas e flexíveis. 

A cultura da diversidade nunca esteve tão em alta no mundo corporativo. Hoje, as empresas entendem que um time plural e inclusivo é a chave para processos inovadores e práticas de excelência. Sendo assim, é importante que as organizações tenham em suas equipes interna profissionais da “melhor idade”. 

Madalena Feliciano também ressalta que ao se relacionarem com outros colaboradores, os eles criam um espírito de parceria, troca de experiências e afetividade. Sem dúvidas, eles contribuem muito para a melhoria do clima organizacional e a disseminação da cultura da aprendizagem. 

“Como é bom saber que existem pessoas que não se conformam com rótulos e moldes. Afinal, não tem como rotular a raça humana, pois somos diferentes em personalidade, habilidades e histórico de vida. É essa diversidade que torna a nossa sociedade tão interessante.” finaliza Madalena Feliciano. 

 

Madalena Feliciano é Empresária - CEO de três empresas, Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, consultora executiva de carreira e terapeuta, atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Estudou Terapias Alternativas e MBA em Hipnoterapia. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional, hipnoterapia e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Mater Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: Fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros.


Descobrir o potencial dos profissionais é uma das chaves para determinar o futuro das empresas

O CEO do Grupo Soulan, Marcelo Souza, garante que o novo desafio da área de RH é descobrir o potencial dos profissionais 

 

Estamos vivendo novos tempos e quando me refiro a isso não se trata apenas de relembrar tudo o que a pandemia nos trouxe em termos de aprendizados, adaptabilidade e novas formas de se relacionar tanto no trabalho como na vida social. Neste artigo, quero destacar a nova era na qual a área de recrutamento e seleção está ingressando.

Licenças. Afastamentos. Altos índices de desemprego. Números recordes de vagas. São muitas mudanças, mas a principal vivenciada pelas equipes de Gestão de Pessoas é a priorização das habilidades dos candidatos no momento de decidir qual deles será contratado. Fato é que as empresas, corretamente, diga-se de passagem, não estão mais recrutando apenas por experiência, passando a valorizar também o potencial dos candidatos. Note que não estamos afirmando que não estão mais deixando de levar em conta experiência profissional ou formação, mas que esses não são mais os únicos aspectos que estão sendo considerados no momento de uma contratação.

O Fórum Econômico Mundial estima que 54% dos trabalhadores em todo o mundo precisam de requalificação. Já uma pesquisa de 2021 da McKinsey revelou que o emprego se correlaciona fortemente com a proficiência em várias áreas de desempenho e que os altos ganhos mostraram estar ligados a pontos fortes no desenvolvimento do plano de trabalho, questionamentos, autoconfiança e consciência organizacional. O que estes dados nos confirmam é que o futuro do trabalho passa, obrigatoriamente, pela capacidade de desenvolvimento de novas habilidades por parte dos profissionais, e não apenas pelo conhecimento técnico.

Como comprovação disso, um estudo recente da DCMS mostrou que o Reino Unido tinha 234 mil vagas de emprego abertas, sendo que 64% dos empregadores não encontravam candidatos adequados para os cargos vagos, segundo a Youth Employment. E segundo projeções do ONS (Office for National Statistics), órgão do Reino Unido semelhante ao IBGE, até 2050 os empregadores exigirão que 60% dos trabalhadores sejam altamente qualificados, em comparação com os 40% disponíveis no mercado.

A partir desses dados, podemos concluir que existem vagas, mas não temos profissionais qualificados para preenchê-las. Sendo assim, qual será o desafio dos profissionais de recrutamento e seleção daqui para frente?

Do avanço tecnológico passando pelo período de incerteza proporcionado pela pandemia e as mudanças subsequentes nas expectativas dos funcionários, o novo normal exige que as empresas contratem pelo potencial. E em meio à forte concorrência, os gerentes de RH e recrutamento devem agir rapidamente.

A melhor forma de fazer isso é recrutando profissionais pelo potencial que eles têm de aprender novas habilidades e aplicá-las às demandas em constante mudança do ambiente de trabalho. Muitas organizações ainda confiam em currículos ao tomar decisões de contratação, mas a personalidade é muito mais preditiva do sucesso em um cargo do que a experiência. Concentrar-se no potencial sobre a experiência passada também ajuda a remediar a escassez de habilidades, expandindo o pool de talentos ao, simultaneamente, abrir portas para talentos mais diversos.

O uso de ferramentas de avaliação psicométrica é a forma mais segura e confiável para descobrir os melhores talentos. Existem seis traços de personalidade que são capazes de indicar o nível de sucesso que uma pessoa terá em seu trabalho: conscienciosidade, resiliência, curiosidade, audácia, competitividade e aceitação à ambiguidade. Esses traços podem ser descobertos a partir de relatórios detalhados que apresentam dados sobre a personalidade dos candidatos.

Algumas avaliações, como o Indicador de Traço de Alto Potencial (HPTI), desenvolvido pelo psicólogo do trabalho Ian MacRae e pelo psicólogo Dr. Adrian Furnham, medem diretamente os níveis de conscienciosidade e de resiliência. Já se você quiser descobrir o nível de curiosidade que um candidato tem, o ideal é utilizar uma ferramenta de personalidade capaz de revelar o quanto um candidato está motivado pela novidade, bem como obter informações úteis sobre o quanto aberto, reflexivo e socialmente consciente um indivíduo é, já que ela mede autoconsciência, consciência social, autogestão e habilidades sociais. Ter alta Inteligência Emocional é preditivo de sucesso em cargos gerenciais envolvendo pessoas.

Essas ferramentas estão disponíveis para as empresas e podem otimizar e aumentar o nível de assertividade na escolha dos profissionais, reduzindo assim os encargos financeiros e culturais que uma contratação equivocada pode gerar para empresas e equipes. 

 

Marcelo Souza – CEO do Grupo Soulan e Country Manager da Thomas International Brasil


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