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segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Aposentadoria para a mulher em 2022


As regras para aposentadoria em 2022 tiveram algumas mudanças significativas. Entre as principais está a aposentadoria por tempo de contribuição das mulheres. A reforma da Previdência alterou sensivelmente a forma de concessão dos benefícios do INSS e as mulheres tiveram grandes alterações na forma que conseguem a sua aposentadoria.

As mudanças para as mulheres ocorrem tanto nas regras de transição de acesso a aposentadoria, como também na regra permanente, da idade mínima. Por exemplo, se a segurada já possuía 30 anos de contribuição antes de 13 de novembro de 2019, pode ficar tranquila, pois possui direito adquirido a aposentar-se pelas regras antigas e não terá a influência da reforma quando pedir o seu benefício ao INSS. Isso vale para quem ainda não pediu a aposentadoria e para quem está aguardando o pedido administrativo (junto ao INSS) ou judicial.

Ou seja, se a mulher não optou por pedir a sua aposentadoria, ou não sabia que já poderia aposentar-se, o seu direito está consolidado e o INSS deverá respeitar. Muitas mulheres não sabiam, mas poderiam ter se aposentado e não o fizeram, como por exemplo:

- Trabalhou em atividade especial, com insalubridade. Neste caso, a cada 10 anos trabalhados ela antecipa em anos a aposentadoria;

- Trabalhou no campo;

- Ganhou ação trabalhista;

- Período trabalhado em regime próprio de previdência (RPPS - concursada);

- Períodos que recebeu benefício por incapacidade (auxílio-doença)

Estes são apenas alguns exemplos que podem antecipar a sua aposentadoria e aumentar o valor do benefício, pois aumentando o tempo de contribuição, a segurada poderá se encaixar em uma regra mais vantajosa. Portanto, a mulher com essas caraterísticas, que ainda não pediu a sua aposentadoria, deve realizar um estudo previdenciário, pois pode ter o direito adquirido e não sabe disto.

Para as mulheres que ainda não possuíam o direito adquirido e não se encaixam em nenhuma regra de transição, a reforma da Previdência mudou a idade mínima a ser atingida para conseguir se aposentar, ela aumentou em dois anos: idade mínima de 62 anos e tempo de contribuição continua em 15 anos.

E como é feito o cálculo da aposentadoria para as mulheres?

Serão considerados todos os salários de contribuição realizados à partir de julho de 1994, e desta média será aplicado o coeficiente de 60% mais 2% a cada ano contribuído à partir do 15º ano de pagamento ao INSS.

Exemplo prático: a senhora Maria possuía 21 anos de contribuição para o INSS e tem 62 anos de idade, o seu coeficiente será de 60% mais 12%, totalizando 72%

Se a sua média dos salários de contribuição era de R$ 3.000,00 ela vai ter uma aposentadoria de R$ 2.160,00.

Outro ponto importante é que a reforma, ao trazer uma idade mínima nas aposentadorias, colocou fim nas aposentadorias por tempo de contribuição, exceto se a mulher se encaixar em alguma das regras de transição.

Relevante destacar que as regras de transição são criadas sempre que existem mudanças previdenciárias, como a reforma da Previdência, para não punir de forma tão severa quem já estava perto de aposentar-se.

Entre elas está a regra da idade mínima para as mulheres em 2022.  Esta regra estabelece que as mulheres em 2022 vão precisar ter 61 anos e 6 meses de idade, mais o tempo mínimo de 15 anos de contribuição para aposentar-se. Esta regra subiu de 61 anos, para 61 anos e 6 meses, com relação a 2021, e no ano que vêm ela será de 62 anos exigidos como idade mínima para buscar a aposentadoria. O cálculo será igual o da regra permanente, ou seja, serão considerados todos os salários de contribuição realizados à partir de julho de 1994, e desta média será aplicado o coeficiente de 60% mais 2% a cada ano contribuído à partir do 15º ano de pagamento ao INSS.

Exemplo prático: a senhora Maria possuía 21 anos de contribuição para o INSS e tem 62 anos de idade, o seu coeficiente será de 60% mais 12%, totalizando 72%. Se a sua média dos salários de contribuição era de R$ 3.000,00 ela vai ter uma aposentadoria de R$ 2.160,00.

Outra regras é a de pontos, que estabelece que, para conseguir se aposentar em 2022, a mulher deverá somar a sua idade com o tempo de contribuição. Ela não exige uma idade mínima, porém o tempo de contribuição deverá ser de pelo menos 30 anos.

Em 2022 as mulheres deverão atingir 89 pontos somando a idade e o tempo de contribuição, se forem professoras o número de pontos será reduzido para 84 pontos (são 5 a menos). Exemplo: a senhora Maria possui 59 anos de idade em 2022 e tem 30 anos trabalhados, somando chega ao resultado de 89 pontos, conseguindo se aposentar por tempo de contribuição. Neste caso o cálculo também se mantém, como na regra permanente. Serão considerados todos os salários de contribuição realizados à partir de julho de 1994, e desta média será aplicado o coeficiente de 60% mais 2% a cada ano contribuído à partir do 15º ano de pagamento ao INSS.

Já na regra de transição da idade mais o tempo de contribuição, as mulheres precisam ter 30 anos de contribuição para aposentar-se, porém a idade mínima cai de 61 anos e 6 meses (como na regra dos 15 anos de contribuição) para 57 anos e 6 meses em 2022. No ano passado ela era de 57 anos, e agora em 2022 subiu 6 meses. No ano de 2023 vai subir mais 6 meses, e assim continuar ano a ano subindo progressivamente, até atingir 62 anos.

Também é importante citar a regra do pedágio de 50%. Nesta regra de transição as mulheres precisarão cumprir um "pedágio" de 50% do tempo que faltava para atingir 30 anos de contribuição, antes da reforma. Assim, se uma mulher tinha 29 anos de contribuição em 13 de fevereiro de 2019, ela vai ter que cumprir o 1 ano que faltava para alcançar os 30 anos de contribuição, mais 6 meses como pedágio (50%).

Neste caso muda o cálculo, pois será considerado 100% dos salários de contribuição e aplicar o fator previdenciário. Fator previdenciário é a fórmula matemática que envolve 3 fatores: idade, expectativa de vida e tempo de contribuição. Quanto mais jovem, maior a sua expectativa de vida e consequentemente menor será o valor da aposentadoria.

E, por fim, a regra do pedágio de 100%. Com esta regra de transição, as mulheres que estavam a mais de 2 anos de atingir os 30 anos de contribuição, antes de 13 de novembro de 2019, deverão cumprir 100% como pedágio, ou seja, o dobro. Se a trabalhadora possuía 27 anos de contribuição, como exemplo, faltava para ela 3 anos. Ela deverá cumprir os 3 anos e mais 3 como pedágio, totalizando 6 anos para aposentar-se (33 anos de contribuição ao INSS). O cálculo será sobre 100% dos salários de contribuição após julho de 1994, com coeficiente de 100% e fator previdenciário também de 100%, sem qualquer redutor na sua aposentadoria.

Portanto, é importante a segurada do INSS estudar todas as regras de transição e buscar toda a sua documentação antes de requerer a aposentadoria do INSS. É importantíssimo analisar o seu CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais) e verificar se todos os dados estão corretos, pois qualquer erro pode diminuir a sua aposentadoria.


João Badari - advogado especialista em Direito Previdenciário e sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados

 

Como viabilizar a solidariedade como ‘nova’ constante nas ações nas esferas pública e privada?


A construção de uma sociedade solidária é um dos objetivos do Brasil, segundo a Constituição da República de 1988. Entretanto, está certo afirmar que a solidariedade costuma se fazer mais presente no país apenas quando algo muito grave acontece e depois volta a dormir no texto legislativo? 

Talvez ocorra maior visibilidade de alguns casos de solidariedade, passando desapercebidos outros tantos “pequenos” atos do dia a dia da vida de inúmeros brasileiros que se engajam em gestos que podem estar: (a) salvando vida de pessoas; (b) auxiliando na promoção de vidas dignas; e (c) gerando bem-estar para muitos.  

Esse engajamento, que emana da essência do humano que vê no outro alguém igual em dignidade, deve ser o mais valorizado possível e, assim, comprovar que é possível que a solidariedade seja uma constante nas ações tanto na vida privada quanto na esfera pública; aliás, deve ser a essência desta, uma vez que voltada ao bem comum. 

Quais os benefícios de uma solidariedade cotidiana? Como exposto acima, a solidariedade é fonte de vida, de dignidade e bem-estar ao destinatário do ato e, também, para quem pratica; este também se beneficia. Os níveis aumentados de bem-estar e felicidade gerados naquele que apoia outrem já foram comprovados cientificamente.  

Por óbvio que cada pessoa poderá auxiliar outra a partir de uma análise prévia de sua condição ou do reconhecimento das funções que exerce, sendo este o convite que agora se faz: no exercício diário de planejamento de vida, que tal incluir minutos de reflexão sobre como ser mais solidário? 

Nesta análise, é importante ponderar o impacto dos pequenos atos, reconhecer o que já está sendo feito e verificar se é possível melhorar ou ampliar estes, além de estimular nos outros ações similares. Se a solidariedade faz parte com especial destaque em sua função, reconheça o mérito e o valor disso e saiba o quanto é um agente de transformação da realidade. 

Então, aqui se afirma a importância de ações com esse perfil para que não só esse ano, que já está um pouco “avançado”, mas também todos os próximos, sejam de humanidade com foco em consideração, empatia, compaixão... enfim, de tudo quanto possível para a realização daquele objetivo.
 


Aline da Silva Freitas - doutoranda em Direitos Humanos pela Universidade de São Paulo e professora de Direito Público da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas.


Conheça os programas de parcelamento abertos para empresas do Simples

Além do Refis do Simples, que depende da derrubada do veto presidencial, empresas têm à disposição dois programas especiais para quitar dívidas com o fisco

 

Empresas do Simples Nacional que contraíram dívidas com o fisco em decorrência da pandemia do coronavírus aguardam com ansiedade a derrubada do veto presidencial ao PLP 46/2021 - o Refis do Simples -, após a volta do recesso parlamentar, em fevereiro.

De autoria do Senado e relatado pelo deputado federal Marco Bertaiolli (PSD-SP), o projeto prevê a criação do Relp (Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Âmbito do Simples Nacional), que oferece descontos sobre multas, juros e encargos proporcionais à queda de faturamento ocorrida de março a dezembro de 2020, na comparação com o mesmo período de 2019.

Trata-se, portanto, de um programa de parcelamento excepcional, de 180 meses, voltado para as micro e pequenas empresas que tiveram seus negócios afetados pela pandemia e com débitos no âmbito da Receita Federal. Estimativas apontam que o projeto vai favorecer cerca de 350 mil empresas do Simples.



DÍVIDAS JÁ INSCRITAS

Há caminhos também para a regularização da situação fiscal das empresas do Simples que possuem débitos já inscritos em Dívida Ativa, incluindo os microempreendedores individuais (MEIs). 

Estão em vigor dois novos programas de parcelamento, previstos na Portaria nº 214/2022 e Edital nº 1/2022, publicados em 11 de janeiro pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN). O prazo de adesão estará aberto até às 19 horas do dia 31 de março de 2022.

De acordo com estimativas da PGFN, no total, 1,8 milhão de empresas estão inscritas na dívida ativa da União por débitos do Simples Nacional, totalizando R$ 137,2 bilhões.

Do total de empresas endividadas, 160 mil são microempreendedores individuais, cujo valor médio dos débitos gira em torno de R$ 4 mil.

Já o valor médio dos débitos das microempresas e empresas de pequeno porte é de R$ 82 mil.


PEQUENO VALOR

Na modalidade Transação de Pequeno Valor do Simples Nacional, é possível parcelar débitos inscritos em dívida ativa até 31 de dezembro de 2021, cujo valor total seja de até 60 salários mínimos, correspondentes a R$ 72.720.

A entrada é de 1% sobre o valor consolidado do débito e poderá ser paga em três parcelas. O restante da dívida poderá ser liquidado em até 57 meses, com descontos escalonados, que variam de 35% a 50%. Quanto menor é o prazo escolhido, maior é o desconto no valor total da dívida.

A parcela mínima é de R$ 100 para as empresas de pequeno e médio porte e de R$ 25 no caso dos microempreendedores individuais. 



VALORES ACIMA DE R$ 72 MIL

Para os débitos inscritos até 31 de janeiro de 2022 e com valores acima de 60 salários mínimos, a PGFN criou o Programa de Regularização do Simples Nacional. Nesta modalidade, o desconto no valor da multa e juros pode chegar a 100%, mas limitado a 70% do valor de cada débito.

A consultora tributária da Athros Auditoria e Consultoria, Danila Bernardi Aranon, dá um exemplo sobre as regras do desconto. Uma dívida principal hipotética de R$ 1.000, atualizada para R$ 1.600 – acréscimo de 60% - nesta modalidade de parcelamento teria desconto de 100%.

Para ingressar no programa, é preciso pagar uma entrada correspondente a 1% do valor consolidado do débito, parcelada em até oito vezes. O restante da dívida poderá ser parcelado em até 137 vezes.

A parcela mínima também é de R$100 para as empresas de pequeno e médio porte e/ou de R$ 25 no caso dos microempreendedores individuais. 

De acordo com a consultora, diferentemente da modalidade anterior, cujas regras são definidas, neste programa não há como saber com antecedência o número de parcelas para quitar a dívida.

O valor da parcela será de 1% da receita bruta do mês anterior ou o valor consolidado dividido pela quantidade de parcelas. Será o maior valor entre os dois.  

“Caberá à Procuradoria definir a quantidade de parcelas de acordo com a capacidade de pagamento da empresa”, explica a consultora. Ao acessar o Portal Regularize, o empresário interessado no programa deverá fornecer inúmeras informações, como o valor da receita bruta mensal, número de empregados, admissões e demissões.

Outra particularidade do programa é que a empresa poderá selecionar o débito a ser parcelado. 



ADESÃO

O  processo para ingressar nos programas é todo digital, por meio do Portal Regularize. Para acessar os serviços disponíveis, é preciso fazer o cadastro no portal. 

O acesso pode ser feito por meio de senha, certificado digital ou por meio do portal e-CAC da Receita Federal, no menu "Dívida Ativa da União".

 

 

IMAGEM: Thinkstock

 

Silvia Pimentel 

Jornalista especializada em legislação e tributação

 

Fonte: https://dcomercio.com.br/categoria/leis-e-tributos/conheca-os-programas-de-parcelamento-abertos-para-empresas-do-simples

 

Redução da adubação pode ser saída para alta no custo de fertilizantes; veja quais são os critérios para a prática

Pesquisa da Fundação MT auxilia produtores a avaliar as possibilidades de utilizar a reserva de nutrientes do solo e, dessa forma, economizar com a aplicação desses insumos na safra 2021/2022

 

Um dos principais desafios do agricultor brasileiro na safra 2021/22 foi o de adequar o orçamento diante dos expressivos reajustes nos preços médios dos insumos. Os fertilizantes, especificamente, são os que mais estão impactando economicamente esta safra, com formulações chegando a 100% de aumento. Infelizmente, as previsões indicam que a safra 2022/2023 continuará sendo afetada pela alta desses produtos.

Uma das alternativas possíveis para o agricultor mitigar essa situação, pensando-se no equilíbrio financeiro sem prejuízos à produtividade, diz respeito a redução da adubação. A área de solos, nutrição e sistemas de produção da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), realiza há inúmeras safras pesquisas que demonstram que esse ajuste nem sempre desfavorece o solo e os resultados da lavoura, mas para isso há critérios a serem observados.

Felipe Bertol, mestre em Ciência do Solo e pesquisador de Solos & Sistemas de Produção da instituição, diz que o ponto de partida é ter uma assistência técnica de qualidade e basear todas as decisões no histórico de produtividade das culturas envolvidas no sistema produtivo da área, monitoramento dos teores dos nutrientes através de análise de solo de qualidade, aspectos físicos do solo (textura, densidade, infiltração de água) e boa distribuição de fertilizantes. “É preciso uma análise de solo e caracterização ambiental muito boa e, a partir daí, temos um mundo a explorar”, define.


Poupança de outras safras

Uma orientação genérica para a decisão de reduzir a adubação, segundo o pesquisador, é a lógica da poupança. “Se na safra passada o produtor fez o manejo da adubação com a perspectiva de produzir mais, mas em razão das condições climáticas ele produziu menos, então nesta safra é possível aproveitar o que não foi exportado ano passado. Mas tem que avaliar qual a dinâmica do nutriente a ser poupado, o papel dele na planta e as características do solo, e estando com sobras, a redução pode ser feita com tranquilidade, como é o caso de nutrientes como fósforo e potássio em solos de fertilidade construída”, explica Felipe.

Por outro lado, se o solo é frágil, com textura mais arenosa, é necessário ser ainda mais criterioso com a redução, mesmo que seja uma área com investimento na adubação em toda safra. “É possível reduzir sim, sobretudo em sistemas produtivos com acidez do solo corrigida, ciclagem de nutrientes através de plantas de cobertura na entressafra e boa cobertura vegetal ao longo do ano. Ou seja, é necessário ter maior critério para a redução da adubação, visto a fragilidade do sistema. Isto somente é possível com manejo do sistema bem feito, histórico de cultivos e amostragem de solo de qualidade”, destaca Bertol. Em todo o país, inclusive em Mato Grosso, a maioria das regiões agrícolas apresentam solos mistos a arenosos, muito comum em regiões de baixadas, próximos a rios e matas.

Gráfico de disponibilidade de nutriente no solo e a estratégia de adubação a ser utilizada. C - adubação de construção, M - adubação de manutenção e R - adubação de reposição. Logo quanto maior os teores dos nutrientes no solo menor o rendimento relativo - ou probabilidade de respostas. 

 

Impactos na safra seguinte

Se a poupança da adubação existe no solo, feita em safras anteriores quando os preços dos fertilizantes eram relativamente mais baixos, o agricultor também pode optar por reduzir a zero a adubação nas próximas safras, ou ainda fazer a manutenção apenas do que é exportado pela cultura em cada ciclo. No entanto, o pesquisador orienta que o monitoramento dos teores no solo e na planta é essencial, sendo essa uma opção e não uma prática contínua.

Ele acrescenta que o impacto na produtividade pode acontecer futuramente, caso o agricultor não invista no momento certo para elevar os nutrientes novamente. “Num ano como esse, em solos argilosos de alto teto produtivo, se o agricultor tem o histórico, se fez tudo certo, manteve os nutrientes em níveis altos, então possivelmente ele pode trabalhar com redução da adubação, sem impactar na produtividade, vai ter retorno econômico igual ao que já teve, perante a resposta da redução, claro. Mas, deve-se monitorar , não pode normalizar essa situação. E, futuramente, quando a situação econômica estabilizar, deve-se voltar a reinvestir na “poupança”, esclarece.


Respostas do solo

Para o agricultor ter clareza se reduz ou tira a adubação, a conta deve ser feita a partir dos níveis de fertilidade do solo, pondera Bertol. “Os níveis baixos, médios, altos e muito altos no solo determinam acurva de resposta e probabilidade de retorno. Um solo que apresenta nível baixo de fertilidade indica que a disponibilidade de nutriente para a planta é baixa, logo se ocorrer o aporte de nutriente via fertilização a probabilidade de resposta produtiva é alta,”, explica.

Já em solos com média e alta fertilidade, a probabilidade de resposta é menor, sendo a probabilidade de resposta baixa ou quase nula, respectivamente. “Nesses solos podemos retirar a adubação com tranquilidade, pois já há uma segurança com a questão de reposição. Agora, em solos da classe média para baixo, pode haver problemas”, alerta.     

 

Fundação MT: Criada em 1993, a instituição tem um importante papel no desenvolvimento da agricultura, servindo de suporte ao meio agrícola na missão de dar vida aos resultados através do desenvolvimento de tecnologias aplicadas à agricultura. A sede está situada em Rondonópolis-MT, contando com três laboratórios e casas de vegetação, um centro de pesquisa local e outros seis Centros de Pesquisa Avançada (CAD) distribuídos pelo Estado nos municípios de Sorriso, Nova Mutum, Itiquira, Primavera do Leste e Serra da Petrovina. Saiba mais em www.fundacaomt.com.br.


FIT Informa: Parcelamento especial do Simples Nacional (PRT) para débitos inscritos na PGFN.

Neste mês de janeiro/2022, o governo fedeal instituiu um novo programa para regularização fiscal das MICROEMPRESAS (ME) e EMPRESAS DE PEQUENO PORTE (EPP), porém neste programa serão contemplados apenas os débitos inscritos em divida ativa que são administrados pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN). 

As Micros e Pequenas Empresas, poderão aderir ao PRT para todos os débitos inscritos na divida ativa até 31/01/2022, independente do seu vencimento original.

 

O prazo final para adesão ao programa vai até 31 de Março de 2022.

 

As vantagens para as Micros e Pequenas empresas que aderirem ao programa, são:

 

  • até 100% (cem por cento) de desconto dos valores de juros;
  • até 100% (cem por cento) de desconto dos valores de multas;
  • até 100% (cem por cento) de desconto dos valores de encargos legais;

 

Regras do programa

 

As ME e EPP que aderirem ao programa, deverão dar uma entrada de 1% sobre o valor consolidado devidamente atualizado e o saldo poderá ser parcelado em até 137 parcelas, conforme abaixo.

 

  • Entrada - Equivalente a 1º (um por cento) do valor consolidado dos Débitos, podendo ser dividido em 8 (oito) parcelas. 
  • Saldo Remanescente - parcelado  em até 137 (centro e trinta e sete) parcelas mensais e sucessivas de acordo com a análise de capacidade financeira.

 

Obs.: A parcela não poderá ser inferior a R$ 100,00 (cem reais) para ME e EPP e R$ 25,00 (vinte e cinco reais) para as MEI.

 

Aplicação dos  Descontos

 

Os percentuais de descontos sobre o valor dos juros, multas e encargos legais, bem como o prazo da negociação, serão definidos a partir da análise da capacidade de pagamento.

 

A capacidade financeira será analisada pela PGFN, após prestação de informações dos exercícios de 2019 a 2020, tais como: 

  • Receita Bruta Mensal;
  • Quantidade de empregados;
  • Quantidade de Admissões e Desligamentos;
  • Quantidade de Contrato de Trabalhos Suspensos;
  • Valor Total dos Bens, Direitos e Obrigações da Pessoa Jurídica.

 

A aplicação dos descontos deve observar o limite de 70% do valor total do débito.

 

Essa é uma boa oportunidade para as empresas regularizarem os débitos junto a PGFN.

 

Em caso de dúvida fale com nossos consultores da área societária.

 

 

 

Fit Contábil


E-commerce possui projeção de crescimento de 42% para os próximos anos, fazendo com que as empresas se adaptem ao advento da compra online

Mesmo com a reabertura das lojas físicas, a tendência em compras online permaneceu, e ainda com projeção de crescimento para os próximos anos (Crédito: Unsplash)

Devido às medidas de restrição da Covid-19, 13 milhões de brasileiros fizeram a primeira compra pela internet em 2020

 

A pandemia da covid-19 acelerou a migração das pessoas ao consumo digital, o que era de se esperar. De acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria Ebit/Nielsen em parceria com o Bexs Banco, o e-commerce do Brasil cresceu, em 2020, 41% e ganhou novos 13 milhões de consumidores. O avanço foi possibilitado pelo fechamento das lojas físicas e medidas de restrição de circulação do período pandêmico. 

A adoção do comércio eletrônico pelos brasileiros é esperado com otimismo para os próximos anos. De acordo com a pesquisa Future of Retail, realizada pela Euromonitor International, empresa global de pesquisa de mercado, e o Google, a projeção de crescimento entre 2021 a 2025 é de 42%. A pesquisa também aponta que 25% dos novos consumidores são da geração Z, nascidos entre 1995 e 2010. 

Com todos esses números, é evidente que a inovação será cada dia mais decisiva no mercado e que o interesse em encurtar caminho e diminuir a burocracia serão fatores importantes para o consumidor na hora de escolher de qual forma fazer compras. O mercado, por sua vez, está se mostrando cada vez mais atento às transformações e necessidades dos consumidores, possibilitando, através da internet, um serviço ágil, confiável e eficiente. 

“O brasileiro está se adaptando ao ambiente de compras online, e um ponto bastante curioso é que, embora as restrições da covid tenham impulsionado-as, o e-commerce concretizou suas projeções de crescimento para os próximos anos, mesmo depois do fim da pandemia”, explica Leiza Oliveira, CEO da Minds Idiomas. 

A Minds, que é associada à ABF (Associação Brasileira de Franchising) e já possui mais de 70 unidades espalhadas pelo Brasil, teve um “boom” na quantidade de matrículas neste mês de janeiro de 2022, e resultado é fruto também desse comportamento ascendente de compras: 2, em cada 10 brasileiros, adquirem cursos via web. “Esse crescimento está ligado não só ao fato das pessoas terem o costume de colocar em prática seus planejamentos e suas metas no início do ano, como também à onda de adeptos ao e-commerce, que chegou para facilitar e agilizar o processo de compra no mercado”, conclui Leiza. 

Contudo, vale considerar que o consumidor é sensível ao valor do frete: quanto maior o valor para envio da mercadoria, maior é a chance de uma reclamação sobre qualquer aspecto da compra. Produtos com o frete grátis resultaram em 43% dos pedidos realizados, tendo apenas 5,9% de queixas, se revelando um grande motor para o comércio eletrônico. Esse crescimento em 2020 resultou em um faturamento de mais de 80 bilhões de reais, tendo o melhor desempenho desde 2007. A alta no faturamento se deu pelo aumento na quantidade de pedidos: foram 194 milhões, 30% mais que em 2019.


Minds Idiomas

https://mindsidiomas.com.br/ 


Poupatempo da Sé recebe instalação em espaço ao ar livre para práticas esportivas

Para que a população possa aproveitar o tempo livre, área externa da unidade oferecerá atividades gratuitas promovidas pelo Sesc do Carmo

 

Quem passar pelo Poupatempo da Sé, na região central de São Paulo, poderá aproveitar o tempo livre para realizar práticas esportivas. Um espaço foi montado na área externa da unidade para receber a população com diversas atividades gratuitas, que acontecem entre os dias 31 de janeiro e 12 de fevereiro.  A ação faz parte do projeto Sesc Verão 2022 que, sob o tema “O Lazer Levado a Sério”, terá uma programação voltada à importância do lazer no cotidiano.

No Poupatempo da Sé, as pessoas poderão curtir modalidades como slackline, tênis de mesa, futmesa, chute a gol e minigolfe. As atividades são indicadas para maiores de 12 anos, que deverão apresentar um documento com foto e o comprovante de vacinação contra a Covid-19, com duas doses ou dose única, na versão física ou digital – disponível no portal www.poupatempo.sp.gov.br ou no aplicativo Poupatempo Digital. O uso da máscara também é obrigatório durante todas as práticas. 

O Sesc Verão é uma campanha que busca proporcionar às pessoas novas possibilidades de vivenciar aspectos variados da cultura esportiva, bem como outras experiências corporais.


Sobre o Poupatempo

Administrado pela Prodesp – empresa de Tecnologia do Estado – o Programa Poupatempo tem 24 anos de existência e já realizou cerca de 660 milhões de atendimentos à população em suas 106 unidades. 

Com o início da pandemia, em março de 2020, o programa acelerou o processo de digitalização dos serviços, para melhor atender a população. A meta é chegar a mais de 240 opções eletrônicas em 2022.

 


Serviço

Espaço Tempo Livre

Local: Poupatempo da Sé – Rua do Carmo, s/n – Sé/ SP.

Datas e horários: 31/01 a 12/02 – segunda a sexta-feira, das 9h às 14h; e sábado, das 9h às 13h.

Evento gratuito aberto à população.


domingo, 30 de janeiro de 2022

Tendências para Quartos de Crianças e Adolescentes: num lugar só brincadeiras, interatividade e muito conforto

Ana Rozenblit, do escritório Spaço Interior, compartilha as experiências, histórias e referências que resultaram em criações super personalizadas para o público infanto-juvenil 

Na execução do projeto de interiores, o quarto deve refletir o mundo da criança ou do adolescente. Na disposição do layout, espaço para o descanso, para os momentos de estudo e soluções que auxiliam na missão de manter tudo sempre organizado | Projeto Spaço Interior | Foto: Kadu Lopes

 

Repletos de energia e de personalidade, crianças e adolescentes merecem um recanto que tenha a cara deles. “Com a pandemia, todos nós percebemos a importância de termos dormitórios com atmosfera aconchegante e layouts multifuncionais, incluindo essa parcela de moradores. Junto com a proposta de cada projeto, é fundamental oferecermos a eles as sensações de recolhimento, tranquilidade e liberdade”, conta a arquiteta Ana Rozenblit, à frente do escritório Spaço Interior.

 

Nos projetos para os públicos infantil e teen, além do descanso em si, o dormitório se demonstra como o ambiente da casa onde os limites são cruzados e tudo é possível – com os devidos pontos de atenção. Pensando neles, o universo particular vem acompanhado por elementos lúdicos que podem se transformar tanto em um parque de diversões ou levá-los à fantasia da história de um personagem – não se esquecendo, claro, de prover as condições de relaxamento e bem-estar que os permitam o desenvolvimento em todos os aspectos.

 

Já para o público juvenil, o projeto deve fugir dos tons infantis, apostar em cores intensas e incorporar o seu jeito de ser. “Em linhas gerais, o conjunto básico de um mobiliário se consiste em cama, armários e um canto para estudos, que devem ser conectados com itens decorativos que deixem bem claro seu gosto e estilo”, completa. 

Experiente na produção de projetos residenciais para famílias com crianças e adolescentes, a arquiteta relaciona as principais dicas e tendências do décor para a realização dos dormitórios.

 

Presença da cor do ano 2022 da Pantone

Com estilo moderno, o dormitório da menina de 10 anos foi projetado por Ana Rozenblit com a predominância do branco, que se destaca na marcenaria e no tom claro do papel de parede com motivo em chevron. O toque de cor ficou reservado para a escolha do ano de 2022 da Pantone, o Very Peri, que marca presença em detalhes da marcenaria e no enxoval | Foto: Kadu Lopes

 

Quando os filhos são pequenos, definir a decoração do quarto é uma tarefa divertida para os pais. O desafio real é conceber um projeto que permita a adaptação do espaço à medida que crescem, retirando a perspectiva infantil e adicionando traços que darão uma cara nova ao dormitório de quem está entrando na etapa da adolescência. 

Clean e moderno, o projeto de Ana Rozenblit para a pequena moradora – a filha do casal, com 10 anos –, se mostra em sintonia com as tendências do décor. Junto com um layout concebido para acompanhar o seu crescimento, a marcenaria, predominantemente branca, ganhou toques da cor do ano 2022 da Pantone, o Very Peri. “O bacana é que atendemos um pedido dela, que gosta dessa tonalidade de roxo”, lembra a arquiteta.

Próximo à área de estudo, a gaveta com base de vidro e a penteadeira da pequena moradora no projeto da Spaço Interior | Foto: Kadu Lopes

 

Na execução, os pais pediram também para que o quarto fosse amplo e contemplasse uma área de estudos – solicitação plenamente atendida por meio da bancada instalada na parede e que, por sua vez, sua extensão possibilitou um espaço de penteadeira, com direito à gaveta com vidro, que simplifica a visualização superior das bijuterias, armário para guardar os itens pessoais e um espelho. No tocante ao roxo, um aspecto importante a ser destacado foi o olhar de Ana, que inseriu o tom em peças que podem ser facilmente substituídas. “Esse cuidado é muito importante, pois nessa fase as predileções mudam muito rapidamente. Além disso, a estrutura do projeto está pronta para acompanhar a trajetória de crescimento da pequena”, revela.

 

Interatividade e estímulo no dormitório

No dormitório para o menino, além da concepção essencial, a diversão de uma parede de escalada para o morador mirim! | Projeto Spaço Interior | Fotos: Kadu Lopes

 

Diversão faz bem e toda criança aprova! No projeto empreendido pelo Spaço Interior para o filho dos moradores, a base sóbria, com o cinza presente nas paredes, tapete, cortina e o enxoval de cama, conta com o aconchego do piso de madeira e o mesmo tom presente na escrivaninha disposta bem próxima à janela.

 

A arquiteta executou um décor de interiores que permitiu inserir as predileções do menino, bem como itens que enfatizam os momentos de sua vida. Ao lado do cantinho de estudos, a marcenaria com armário superior e inferior ‘emoldurou’ a coleção de bonecos dispostos no nicho em ‘U’ e a coleção de medalhas, fruto das conquistas nas competições escolares que realizou. O lado aventureiro do menino pode ser exercitado com a parede de escalada instalada por Ana Rozenblit. Para tanto, o papel de parede efeito pedra simula a pedra que ele subirá. “Pensando no bem-estar e na tranquilidade dos pais, buscamos agarras infantis que permitem a escalada com toda segurança”, recorda a arquiteta.


Na parede ao lado cama – produzida em marcenaria planejada e que apresenta uma parte inferior para guardar colchonetes que permitem receber os amiguinhos que o visitam para brincar e dormir –, a oportunidade de revelar outra paixão da criança, o futebol. Junto com o adesivo de um campo de futebol, as bolas mostram como fazem parte do seu dia a dia.

 

No dormitório da adolescente, ares de romantismo e aconchego em um décor composto por materiais e uma paleta de cores que evoca o estilo escandinavo l Projeto Spaço Interior | Foto: Kadu Lopes

 

Com 15 anos, a jovem moradora já sabia muito bem o que queria. Em seu dormitório, solicitou uma decoração inspirada no escandinavo, marcado pelo conceito minimalista, mobiliário de linhas retas, paleta de cores neutras, luz natural e a simplicidade no viver.

 

A delicadeza sintetiza cada escolha efetuada pela arquiteta e a equipe do seu escritório. No espaço de dormir, o amadeirado claro deu forma à cama com cabeceira em palhinha e o móvel lateral, com suas extremidades arredondadas e o acabamento da base inferior também em palhinha. A leveza também é evidente nas duas prateleiras, que expõem quadrinhos, um varal iluminado com fotos Polaroid e a estrela do espaço: a guitarra rosa.  

Para as horas de estudo, a escrivaninha acompanha atributos semelhantes e, no piso, um tapete com desenho geométrico nas tonalidades expostas no projeto como um todo. “A moradora gosta de cores bem claras, e queria um quarto aconchegante onde pudesse expor seu amor pela música. O destaque do espaço fica para o balanço suspenso instalado em um cantinho do quarto e que contribuiu com a proposta do décor. Perfeito para seu descanso e relaxamento”, afirma Ana.

 

Dormitório Gamer 

A primeira dica para um quarto gamer é decidir a temática. Nesse projeto assinado por Ana Rozenblit, a marcenaria separou o lado de descanso e o lado da diversão/estudos l Foto: Kadu Lopes

 

Os pais do morador de 9 anos compartilham com a arquiteta Ana Rozenblit o desejo de propiciarem uma estética diferente para o dormitório do filho que, como toda criança, precisa estudar e adora jogar videogame. A aposta foi trabalhar com uma marcenaria que promoveu a divisão entre os momentos: de um lado, a cama e, do outro, a estrutura multiuso. “A mesa oferece a ergonomia ideal para as atividades escolares e para as horas em que acessa a internet. Gamers passam horas jogando, então é fundamental dispor de uma estrutura pensada para isso”, discorre a arquiteta. Além disso, a cadeira deve ser resistente, tanto na estrutura – uma vez que o jogador se movimenta bastante no tempo em que está sentado –, como também no material, ajustável para não causar tensões e mais ampla, para ‘abraçar’ todo o corpinho da criança.  

Complementando o projeto, as costas recebeu um nicho para os livros preferidos e, na parte superior, a base da marcenaria, que pode ser acessada pela escadinha lateral, é mais um espaço para as brincadeiras do menino.

 

Quarto de colecionador

Uma boa opção para decorar o quarto com sua coleção é a montagem de prateleiras, que são ideais para expor um volume grande ou apenas algumas peças de maior destaque no conjunto. No dormitório do menino, um projeto pensado para perdurar junto com o seu crescimento l Foto: Kadu Lopes

 

Desde cedo, cada criança ou adolescente revela um interesse específico. Seja por personagens específicos de uma história ou desenhos animados, um tipo de brinquedo ou um esporte, o fato é que esses objetos podem (e devem!) compor o décor dos dormitórios. 

Para o menino de 7 anos, a arquiteta Ana Rozenblit entrou em cena para projetar quartinho com atributos que, conforme pedido pelos pais, pudessem ser usados na rotina do ambiente, como também entretê-lo. Os bonecos de super-heróis ganham espaço certo na prateleira e as bolas de futebol nos suportes instalados perto do teto. Mas como pegar a bola que parece tão alta para uma criança? A marcenaria diferente, que delimitou o espaço de estudos e outro cantinho para guardar os brinquedos, apresenta uma base que é prontamente acessada por uma escadinha lateral.

Prateleiras, uma chuteira exposta com um fechamento de acrílico, a cama com marcenaria que permite a organização nas gavetas, pendente de estilo industrial e o ‘teto’ da área de estudos, que na parte de cima dá acesso para escorregar no mastro | Projeto Spaço Interior | Foto: Kadu Lopes

 

Pensando ainda na recreação, a hora de descer fica ainda mais animada com o mastro inserido no meio do dormitório. “Parecido com a peça vista pelas crianças nos filmes com bombeiros, da parte superior da marcenaria ele pode simplesmente escorregar. Sem dúvidas, se tornou um componente diferente e funcional”, conta Ana.

 

Esporte na rotina 

Marcenaria e esporte no dormitório do jovem | Projeto Spaço Interior | Foto: Kadu Lopes


Toda criança tem no esporte uma fonte de brincadeiras e dedicação. Mas além do futebol – que tem a bola como companheira inseparável –, como ajudar o adolescente que na bicicleta como sua parceira de atividades?

 

No dormitório desse garoto, o projeto não deixou de lado a ‘magrela’. Mais uma vez, a marcenaria foi a solução para desenhar os espaços com a cama posicionada próximo à parede, a escrivaninha para as horas de estudo e uma espécie de trilho de madeira que forma um ‘U’ ao percorrer duas faces de parede e o teto. A bicicleta é sustentada por ganchos fixados na parede.

 

Mas a veia aventureira não para por aí! Com agarras para a prática da escalagem na parede do quarto, o projeto ainda acrescentou nichos coloridos onde o jovem pode guardar os acessórios de outra prática: o skate.

 

Ao lado da mesinha de estudos, os nichos coloridos expõem capacetes e os equipamentos de segurança primordiais para a prática do skateboard | Projeto Spaço Interior | Foto: Kadu Lopes

 


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