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sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Pediatra relata aumento no número de casos de mão-pé-boca entre os pequenos; entenda a doença

266 crianças foram diagnosticadas com a doença após procurarem ou pronto-atendimento

 

De acordo com dados fornecidos pelo Hospital Infantil Sabará, em São Paulo, somente neste ano, 266 crianças foram diagnosticadas com a doença após procurarem ou pronto-atendimento. No ano passado, o total de crianças que foram ao hospital e receberam esse diagnóstico foi apenas 68. Vale destacar, porém, que o número de casos da doença relatado até 16 de novembro deste ano se assemelha ao de 2019 (período antes da pandemia), quando 248 crianças foram diagnosticadas de janeiro em dezembro

Para a pediatra  Cecilia Gama Tartari da Clínica Mantelli,  o cenário se deve à retomada do convívio social entre as crianças , e ocasiona a alta de casos não só dessa doença, mas de várias infecções virais comuns da infância. A síndrome mão – pé – boca é causada pelo vírus chamado Coxsackie sendo altamente contagioso, podendo ser passada de pessoa para pessoa, através de objetos contaminados e nas fezes. Essa doença ocorre na maioria dos casos em menores de 5 anos, mas os adultos também podem ser infectados. “Por isso, após trocar o bebê deve ser feita uma higiene rigorosa das mãos. Todo cuidado é necessário, já que a transmissão pode ocorrer também através da saliva, tosse e espirro. Sendo assim, a criança que está com essa doença não deve ter contato com outras crianças,” alerta a pediatra da Clínica Mantelli. 

Os sintomas surgem entre 3 à 7 dias após a infecção, a criança apresenta febre alta, dor de garganta, também ocorre uma diminuição do apetite e em alguns casos diarreia. Além disso, a síndrome mão – pé – boca pode evoluir para aftas na boca, deixando as crianças irritadas e lesões na pele tipo “bolhas” nas mãos, pés (palma e planta) que causam coceira, na região do períneo e em todo o corpo. 

O tratamento consiste no controle dos sintomas, ou seja, fazer uso de medicamentos para a coceira, antitérmicos, analgésico, pomadas para a dor das aftas. Outro cuidado importante é evitar o contato com outras crianças. Caso o quadro seja de febre ou lesões pelo corpo sem nenhum motivo ou causa aparente, não deve levar o pequeno no parquinho ou brinquedoteca, e principalmente a mãe precisa procurar um pediatra.

 


Dra. Cecília Gama Tartari CRM 133.613/ RQE 27974 - Pediatria e Neonatologia da Clínica Mantelli


Clínica Mantelli 

https://clinicamantelli.com.br/


Banco Central aprova Bolsa OTC Brasil

Com a aprovação, o Brasil ganha nova plataforma para emissão e negociação de dívida 


O Banco Central do Brasil, por meio do seu Comitê Estratégico de Gestão do Sandbox Regulatório (Cesb), acaba de comunicar, por meio do Ofício 27159/2021 – BCB/DECEM, a aprovação do projeto Bolsa OTC Brasil.  

A Bolsa OTC Brasil é uma plataforma eletrônica que permitirá a empresas previamente listadas e qualificadas, fazer emissão de títulos de dívida de uma forma segura e desburocratizada, conectando agentes do mercado em sua originação, distribuição, negociação e liquidação. A Bolsa OTC Brasil atuará, assim, como registradora e liquidante de transações de compra e venda de ativos tokenizados. Para isso, utilizará o Corda Enterprise da R3, a maior plataforma tecnológica de blockchain do mundo para mercados regulados, assegurando integridade e conformidade regulatória a todos participantes. 

Dos 52 projetos inicialmente inscritos, após nove meses de avaliação, somente 7 foram selecionados. Um dos fatores críticos de sucesso foi o alto nível de inovação do projeto Bolsa OTC Brasil, alinhado com a estratégia da agenda BC# de favorecer a descentralização para o aumento da oferta de crédito, o que fomenta o desenvolvimento econômico.  

Concebida inicialmente por Celso Jung, a ideia da Bolsa OTC Brasil nasceu dentro da iniciativa LIFT (Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas), coordenada pela Fenasbac (Federação dos Servidores do Banco Central) com suporte do próprio BC. Foi estruturada com alguns executivos egressos da Bolsa, como Paulo Oliveira, ex-diretor Executivo da BM&FBovespa e seu atual presidente. 

Projetando o grande mercado que essa solução viabiliza, entraram no projeto outros executivos e  empreendedores investidores estratégicos como Janguiê Diniz, fundador do grupo Ser Educacional, conhecido por seus investimentos em inovação e tecnologia, e que acaba de  criar um banco digital o B- Uni. A sua participação esta sendo realizada   por meio  do seu Family Office o  Epitychia que significa sucesso em grego. A Pitang – empresa especializada em transformação digital, a  BBChain – empresa referência em desenvolvimento de soluções blockchain e   o Grupo Emepar – que participa na Bolsa OTC Brasil através de sua holding financeira BASE 3   

A seleção da Bolsa OTC Brasil pelo Comitê do Sandbox Regulatório reconhece os grandes benefícios advindos da democratização do acesso ao crédito no país. A partir desta autorização, inicia-se o processo de capacitação operacional da nova plataforma, que deve se completar durante o 1º semestre de 2022. 

 


Paulo Oliveira 


Direct to Consumer: o que fazer para chegar mais perto do consumidor?

A evolução nas formas de comércio muda hábitos, funções e exerce mais pressão sobre as empresas de manufatura

 

Há poucas semanas, a Nike anunciou um crescimento de 23% no último trimestre fiscal impulsionado por vendas diretas ao consumidor, por meio do seu canal Nike Direct. Assim como a empresa, outras têm investido na estratégia de levar seus produtos até o usuário final, função que antes era reservada para distribuidores e varejistas. 

É o caso da Nestlé, que criou o Empório Nestlé para atender aos consumidores de toda a região Sudeste; da Belgo Bekaert, que se tornou a única fabricante de arames de aço a vender diretamente para o consumidor quando lançou, em agosto, uma loja online de produtos e soluções para o agronegócio; bem como outras marcas de produtos esportivos como a Wilson e a Fiber.

Durante décadas, a norma foi a produção em massa, a força por trás da eficiência e lucratividade modernas. Em seguida, vieram os modelos “feito sob encomenda” e “engenheiro sob encomenda” para máquinas e equipamentos industriais de alta complexidade. Aí veio a tecnologia que ajudou a gerenciar o processo colaborativo, especificações exclusivas, alteração de pedido simplificando lotes de um. A partir daí, a mudança foi rápida e transformadora, atingindo bens de consumo e inovações operacionais, como a montagem sob demanda, módulos, ferramentas de configuração de acordo com as especificações; e robótica fácil de programar para mudanças rápidas viraram a manufatura tradicional de cabeça para baixo.

Além disso, outros fatores contribuíram para chegar ao cenário de vendas diretas que temos visto hoje, como o avanço do comércio eletrônico; a conveniência do consumidor e a intimidade da marca com esse público; produtos inteligentes, tecnologia móvel, redes sociais e a ascendência dos nativos digitais, que ignoram todos os outros tipos de comércio.


Mas como a indústria pode “surfar nessa onda” e otimizar essas tendências?

A tecnologia desempenha um papel importante nessa mudança para que as vendas diretas aos clientes sejam práticas e lucrativas. Sem a infraestrutura e os recursos de TI adequados, isso seria um desafio caro e de alto risco. Sistemas manuais, tecnologias antigas podem comprometer o relacionamento com os clientes. Por isso, listo aqui sete fatores que toda empresa de manufatura precisa prestar atenção, antes de se lançar no mundo das vendas diretas.


Relações: clientes com altas expectativas podem trazer oportunidades para as empresas que se comprometem a usar todos os recursos necessários, dedicando tempo e investindo em tecnologia. Uma companhia que se destaca no fortalecimento do relacionamento e redes conectadas, se sairá melhor do que aquelas que demoraram um pouco mais para decidir investir em inovação. Soluções de CRM para engajamento do cliente são importantes quando o assunto é a gestão do ciclo de vida do cliente.


Configuração: para desenvolver uma estratégia centrada no cliente, lance mão de uma solução que o ajude a gerenciar a configuração do produto. Algumas tecnologias conduzem o usuário pelas opções do projeto, garantindo que elas estejam dentro dos limites pré-estabelecidos pela engenharia. Em seguida, um orçamento e um gráfico CAD são gerados automaticamente para que o cliente visualize o produto final. Isso contribui para economizar tempo das equipes de engenharia e de vendas, liberando-os da necessidade de especificar e fazer cotações manuais para cada pedido personalizado.


Comércio eletrônico: as soluções modernas também ajudam as empresas de manufatura a lançar programas de comércio eletrônico. Existem muitos programas de compras, mas a empresa de manufatura precisa de uma solução de e-commerce que possa ser integrada à solução ERP, sincronizando a entrada de pedidos, estoque e back-end e finanças. É tão simples quanto clicar no site. Para fidelizar verdadeiramente o cliente online, é necessário dialogar, proporcionar valor dando visibilidade sobre os produtos e a empresa e, sobretudo, apresentar o desejo autêntico de ouvir as necessidades do cliente.


Inovação: Estar próximo do consumidor traz várias vantagens, incluindo feedback imediato para inovação e desenvolvimento de produtos. Carrinho de compras online, portais interativos, redes sociais ativas que fornecem exposição em primeira mão, permitem encurtar os estágios de desenvolvimento do produto.


Gerenciamento do ciclo de vida do produto (PLM): As empresas de manufatura otimizam o desenvolvimento de novos produtos com soluções de PLM que ajudam a rastrear metas, marcos e comunicação em cada estágio do ciclo de vida do produto, do início ao fim.


Gestão avançada de armazém: Velocidade e precisão são fatores que impactam na experiência dos consumidores. Portanto, deve-se investir em soluções para otimizar a gestão do armazém, para oferecer aos lojistas uma visão holística de todo o processo, desde a separação de produtos, armazenagem, até a entrega. Essa é uma medida necessária para transformar o armazém em ativo estratégico para a empresa, e não um centro de custo.


Processos de suporte: O movimento de vendas diretas ao cliente carrega alguma responsabilidade. As empresas de manufatura tradicionalmente proporcionavam a seus distribuidores e varejistas a capacidade de se envolver diretamente com os clientes, manter o estoque e ser consultores de confiança, proporcionando uma experiência de compra individual. 

Ao eliminar esses estágios, ela precisa desempenhar esse papel. Porém, com certa frequência, a indústria não está pronta para construir relacionamento direto com o cliente, nem possui o básico, como um call center, um centro de despacho projetado para lidar com grandes volumes ou para devoluções de clientes insatisfeitos. Passar para a venda direta aos clientes exige uma mudança geral na empresa, com novos processos operacionais e novos departamentos. 

 

Waldir Bertolino - Country Manager da Infor 


4 tipos de phishing mais comuns na Cyber Monday, segundo o especialista da Certsys

Sites idênticos ao original, perfis em redes sociais com a mesma identidade visual e recebimento de boletos com valores abaixo do normal estão entre as principais ameaças para o consumidor virtual durante a segunda-feira cibernética

 

Comum em datas de grande movimentação do varejo, o phishing ganha sofisticação com o passar dos anos. A Certsys, companhia de TI especializada em inovação e Transformação Digital, compartilha os quatro tipos mais comuns desta ameaça virtual, que sempre volta a ter relevância em períodos como a Black Friday, o Natal e, agora, a Cyber Monday.

De acordo com Fernando Santos, especialista em data protection & compliance e head de soluções da Certsys, Phishing (que vem do inglês fish, peixe, em português) é a prática de "pescar" o internauta por meio de ofertas chamativas para que ele clique em um link malicioso.

“De cópias idênticas de sites oficiais de grandes marcas a perfis falsos de empresas em redes sociais, tudo é pensando para captar dados pessoais ou bancários do consumidor da maneira mais tentadora possível, onde a ideia está na atratividade do phishing”, completa Santos.

Segundo o estudo Consumer Pulse, da TransUnion, no terceiro trimestre de 2021, 18% dos consumidores indicaram ter sido alvo de fraude digital. Já dados da IBM estimam o custo médio de uma violação de dados para uma empresa nos EUA em US$ 3,92 milhões; ainda de acordo com a Verizon, em 30% das violações de dados no ano passado, o phishing foi utilizado com sucesso.

Com isso, percebe-se a presença desta fraude na vida das pessoas. A seguir, conheça os quatro tipos mais comuns de ataques de phishing para evitar golpes durante a jornada de compra na Cyber Monday.

*

1) Site idêntico ao original – Nem tudo que reluz é ouro
Grandes lojas apostam todas as suas fichas nos dias considerados entre os mais rentáveis para o varejo brasileiro. As melhores promoções e oportunidades são reservadas para o período como formas de chamar a atenção do consumidor. Se aproveitando dessa estratégia, muitos golpistas criam páginas idênticas às originais de gigantes do varejo. Cores, logomarcas, disposição dos ícones, rodapé iguais e até falsas avaliações de usuários são criadas para que o leitor clique e caia nas malhas dos fraudadores. Preste atenção no endereço do site e como está escrito. Há pequenas “armadilhas” como letras duplicadas ou retiradas.


2) Fique atento aos e-mails com super promoções
Abrir a caixa de mensagens e deparar-se com aquele smartphone pela metade do preço. A chance fica melhor ainda porque junto da promoção já vem anexado um boleto com valor pechinchado. O cenário é perfeito se não fosse golpe. Muitos golpistas escolhem o e-mail para atuar de maneira maliciosa. Cuidado ao receber descontos de produtos fora do normal. Desconfie de televisores de LED, pacotes de viagens e outros itens de alto valor agregado que estejam com preços super reduzidos. Pesquise no site oficial das lojas e também em outros sites, caso ainda tenha dúvidas ligue na central de atendimento para verificar a autenticidade da oferta. Evite pagamentos via boleto e sempre verifique a razão social e o CNPJ da loja no boleto a fim de saber se tudo consta normalizado antes de efetuar o pagamento.


3) Golpes via WhatsApp
O famoso aplicativo de conversa, usado por 10 entre 10 brasileiros, também virou espaço para a atuação maliciosa de golpistas durante o período da Black Friday e da Cyber Monday. Links suspeitos, com promoções tentadoras, são enviados diariamente com o intuito de sequestrar dados pessoais e bancários do usuário. O reforço do alerta vai para pais e avós, que costumam usar o app como ferramenta de meio de comunicação. Compartilhe com os familiares sobre os perigos de clicar em links que indicam ofertas surreais e oferecem com facilidade limites de cartões de crédito e condições especiais de parcelamento.


4) Perfis falsos de redes sociais
Se antes os perfis falsificados possuíam fácil identificação com erros gramaticais grotescos, ou anúncios de mercadorias com preços bem abaixo do normal, hoje o cenário é outro. Assim como nos sites, nas mídias sociais tudo é feito de forma milimétrica para ficar parecido com o original. Inclusive há quem crie selos de verificação para confundir o consumidor. Em outros casos perfis oficiais são hackeados e passam a vender produtos “oficiais” pelas suas redes sociais, onde a fraude ocorre com o consumidor e, também, com o dono oficial do perfil que foi roubado. Em casos de desconfiança, fale com a central de relacionamento, mas veja se o mesmo número/endereço consta em todas as páginas da marca na internet. 

“A Cyber Monday vem ganhando a atenção dos fraudadores por ser uma continuação da Black Friday. Quem não compra na sexta-feira, espera para comprar na segunda-feira.   Por isso, todas as pontas do varejo precisam de precaução e proteção. O consumidor para não barrar a sua experiência de compra; e as empresas para assegurarem a integridade dos dados dos seus usuários em um dos momentos mais importantes da economia brasileira”, finaliza Fernando Santos.

 

Transformação digital. Afinal de contas, sabemos por onde começar?

 

A Transformação Digital é um movimento em que as empresas utilizam/adotam os recursos que a tecnologia oferece no cotidiano, buscando resolver problemas tradicionais de desempenho, eficiência e produtividade.

 

A pandemia acelerou esse processo de transformação devido à necessidade de se aproximar do cliente como de atender ao novo modelo de consumo. Entretanto, esta aceleração se deu através da evolução das plataformas digitais, globalização da conectividade e a disseminação em massa de tecnologia - que cada dia mais pressionam as organizações a modernizarem as suas plataformas tecnológicas.

 

Para se ter uma ideia, só nos três primeiros meses do ano de 2021, foram realizadas mais de 78 milhões de compras on-line, um crescimento de 54% em relação a 2020, é o que diz um levantamento da Neotrust. A SAP Brasil também anunciou mais um trimestre de forte crescimento de vendas do seu ERP na Nuvem. 

 

Sabemos que a tecnologia nos dias de hoje é fundamental e estratégica para o negócio, como parceira no processo de evolução e transformação das organizações, alinhada às ações estratégicas, táticas e operacionais, tornam o trabalho mais eficaz com a utilização correta dos recursos e por consequência a redução de custos.

 

Tudo isso começa no plano de negócio ou no planejamento estratégico, pois transformação digital não é simplesmente investir em tecnologia ou estar presente nas mídias sociais, e sim execução de ações disruptivas que envolvem: rever a estratégia - posicionamento de mercado, atendimento ao cliente; rever a gestão – necessidade de adequação ou mudança do modelo de negócio;  saber quais os riscos envolvidos, quais tecnologias são apropriadas ao negócio e entender quando e como o negócio se transforma. 

 

Além disso, novas competências vão surgir e será preciso: avaliar se os líderes atuais têm as competências necessárias para a transformação do negócio, se o time está pronto a atender essa nova estratégia e também deve ser revisto aspectos culturais da empresa que podem impactar nesta transformação.

 

Portanto, a Transformação Digital é uma jornada impulsionada não somente por habilitar tecnologias digitais e sim pela transformação que o negócio deverá sofrer para atender o novo modelo de consumo do cliente, por exemplo, e não sofrer mudanças a partir das tecnologias implementadas. 

 

Abaixo, esclareço as principais dúvidas sobre a Transformação Digital. Confira: 

 

1 - Quais os principais passos para começar a implementar a Transformação Digital?

 

É preciso: identificar a necessidade do negócio, eficiência, produtividade, mercado; saber quais os fatores externos e internos que pressionam o negócio a mudança; identificar as tecnologias e como elas vão apoiar o negócio a atingir seu objetivo e planejar os recursos e a execução. Ou seja, definir objetivos, estruturar a capacitação dos times, comprometimento das lideranças (Negócio e TI), foco no cliente, automatizar processos, métodos ágeis e novas tecnologias.

 

 

2 - Quais os maiores benefícios da Transformação Digital para os negócios?

 

Queremos mais agilidade, flexibilidade e segurança. Queremos poupar tempo, otimizar recursos e nos tornar cada vez mais sustentáveis. A Transformação Digital pressupõe que, com os componentes tecnológicos disponibilizados atualmente, é possível suportar o negócio, melhorar o desempenho de processos, integrar setores, otimizar operação e reduzir custos, encontrar novos nichos, aumentar o alcance comercial e resultando aumento do lucro, vantagem competitiva pela melhoria no atendimento e retenção de clientes, enfim, evoluir continuamente.

 

3 - Quais as principais desvantagens da Transformação Digital? Existem?

 

A Transformação Digital é aliada na transformação do negócio, mas pode se transformar em um pesadelo se não houver um plano claro de mudança e quais as tecnologias a serem adotadas para cada meio, considerando que a Transformação Digital é um processo cíclico em busca de alcançar objetivos e não um fim.

 

4 - Por onde podemos começar a implementar a Transformação Digital?

 

A partir da definição de uma estratégia e assim gerar ações disruptivas e de valor ao negócio. A importância nas escolhas das tecnologias deve-se a um bom planejamento estratégico, tático e operacional, com olhar nos requisitos de segurança, qualidade e eficiência. Entretanto, existem ações menores que bem mapeadas e identificadas podem ser realizadas a partir da implementação de robôs que irão acelerar a execução das atividades em média em mais de 5x em relação a execução humana - trazendo melhorias significativas em eficiência, por exemplo.

 

Transformação Digital não acontece sem a transformação no negócio, não é um produto e sim um processo.

 


Marcelo Forti - consultor e sócio na Kienbaum Brasil.

 

10 lições importantes que colaboradores e gestores aprenderam em 2021

 

Em 2020 e 2021 o cenário econômico global foi afetado por causa da pandemia - a qual deixou grandes lições para gestores de negócios. Para se ter uma ideia, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o PIB (Produto Interno Bruto) sofreu uma queda histórica de 9,7% no segundo trimestre de 2020. 

 

Assim, as empresas tiveram que enxergar novas possibilidades de crescimento em meio a dificuldades, sendo que uma delas foi o fortalecimento da relação empresa-colaborador e da cultura organizacional. 

 

Esses dois pontos são extremamente importantes dar esteio a empresas de todos os portes em momentos de crise. Uma lição foi a valorização da comunicação entre funcionários e gestores de forma remota e constante para evitar ruídos e desalinhamentos que pudessem interferir no desempenho das tarefas.

 

Abaixo, listo as 10 lições que os colaboradores aprenderam em 2021. Confira: 

 

1. Tecnologia e equipes estruturadas têm de ter total foco no cliente e na resolução de possíveis problemas.

 

2. Planejamento com opções A, B e C são fundamentais para um bom andamento das corporações nesse momento de readaptação.

 

3. Lidar com novas gerações de colaboradores requer da liderança entendê-las e, sobretudo, as engajar. Acredito que o uso de tecnologias e formatos que se assemelham com redes sociais são boas alternativas nesse sentido.

 

4. Conhecer colaboradores significa também gerar e analisar métricas de alcance, absorção e engajamento.

 

5. Encontrar influenciadores internos é um benefício, já que todas as empresas têm alguns colaboradores que são mais “populares”. Esse colaborador pode ajudar tanto no processo de comunicação dentro da empresa, quanto engajar outros colegas.

 

6. Flexibilização em relação à quantidade de dias que o colaborador precisa estar presente no escritório. Hoje, o modelo híbrido é bem mais aceito no mundo corporativo e há ferramentas que contribuem para manter a cultura organizacional em pleno funcionamento.

 

7. O colaborador precisa conhecer diferentes setores e unidades da empresa e incentivá-lo a publicar conteúdos em canais horizontais de comunicação interna, descentralizando a função que normalmente é atribuída a um único departamento, criando uma cultura de comunicação horizontal.

 

8. A contratação de novos talentos para as empresas passou por uma implantação de processos realizados de forma remota no recrutamento, no onboarding e no engajamento do dia a dia.

 

9. Uma preparação adequada na política de trabalho remoto fez toda a diferença para desenvolver planos de contingência no gerenciamento das equipes que trabalhavam de forma remota.

 

10. Para finalizar, considero importante também ressaltar que a comunicação da empresa pode andar de forma integrada com o RH. As redes sociais corporativas também tornaram possível entregar métricas aos gestores de RH e ter uma visão clara do alcance, absorção e eficácia dos comunicados internos.

 

 

Gabriel Kessler - CGO do Dialog.ci


Dia de conscientização sobre HIV e Aids é 1° de dezembro, mas deveria ser o ano todo

Dezembro vermelho marca a importância da consciencialização, da proteção, do autocuidado e do combate ao preconceito

 

 

A data de 1º de dezembro marca o dia de conscientização sobre HIV e Aids (síndrome da imunodeficiência adquirida pelo vírus HIV) e o chamado dezembro vermelho. Apesar de ser celebrada anualmente desde 1988, no Brasil ainda há falta de conhecimento sobre o vírus, as formas de contágio, da doença e dos tratamentos. De acordo com a Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS), toda semana cerca de 5 mil jovens mulheres entre 15 e 24 anos de idade são infectadas por HIV. Em 2020, 1,5 milhão de pessoas contraíram o vírus, e 690 mil pessoas morreram de doenças relacionadas à Aids[1].

 

“A prevenção e a adesão ao tratamento adequado e o combate ao estigma e ao preconceito são pontos que precisam estar bem claros e, por isso, a comunicação com a sociedade sobre o tema se faz necessária todos os dias. Temos por meio do Ministério da Saúde, a mandala da prevenção combinada que inclui diversas tecnologia como a distribuição de preservativos, os medicamentos antirretrovirais para impedir a multiplicação do vírus no organismo (Profilaxia Pré-Exposição-PrEP), além das vacinas e testes”, explica Marta McBritton, presidente do Instituto Cultural Barong.

 

“Em 40 anos de epidemia de AIDS um dos maiores avanços foi o da tecnologia do tratamento antirretroviral, onde pessoas que vivem com o vírus HIV ficam com carga viral indetectável e por consequência não transmitem mais o vírus”, complementa Adriana Bertini, diretora de projetos do Instituto.

 

“O dezembro vermelho é um marco para reforçar a importância das medidas de autocuidado diariamente, e a vacinação é uma delas. Muitas pessoas que têm o HIV ou a Aids desconhecem que possuem um risco maior de contrair a pneumonia[2] e também o direito à vacina pneumocócica conjugada-13 valente que protege contra os 13 tipos mais prevalentes da bactéria pneumococo. Além dessa, outras vacinas muito importantes estão disponíveis gratuitamente nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), um serviço do Sistema único de Saúde (SUS) presentes em todos os estados brasileiros”, afirma a diretora médica da Pfizer, Márjori Dulcine. Caso a cidade onde a pessoa reside não tenha um CRIE, ela deve procurar um posto de saúde que fará a solicitação e disponibilizará o medicamento.


 

Aids X HIV

 

Viver com HIV não é o mesmo que ter Aids. A Aids é uma doença causada pelo vírus HIV, quando o sistema imunológico se encontra bem debilitado. O HIV se espalha através de fluídos corporais e afeta células específicas do sistema imunológico tornando o organismo incapaz de lutar contra infecções e doenças. Ele pode ser contraído por contato sexual desprotegido com pessoa contaminada, transfusão de sangue contaminado, da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação, e por instrumentos que furam ou cortam e estejam contaminados.

 

¨Estamos falando de um vírus e de uma doença que ainda não têm cura, mas há formas de controle. Sabemos que muitas pessoas podem ser infectadas com o HIV e não apresentarem nenhum sintoma durante 10 anos ou mais e, por isso, os exames são importantes, assim como o cuidado ao ser diagnosticado com HIV ou desenvolver a doença. Ter acompanhamento médico e medicamentos, incluindo calendário vacinal, vai permitir uma vida com qualidade”, destaca Dr. Vinicius Borges, conhecido no Instagram como Doutor Maravilha.


 

Ação na cidade São Paulo

 

No próximo domingo (28/11), a Pfizer, em parceria o Instituto Cultural Barong e o Pró-Diversidade, inicia a ação “Vacinado a gente vive mais”, que marca o dia de conscientização sobre HIV e Aids. A praça Roosevelt, localizada na região central da cidade de São Paulo, será ambientada com um laço - que simboliza a luta contra Aids - com formato de um banco. As pessoas que passarem por lá poderão fazer testes gratuitos de HIV, Sífilis e Hepatites Virais. A iniciativa também promoverá a hashtag #dezembrovermelhoétododia.

 

Durante a tarde, o Instituto Cultural Barong disponibilizará testes rápidos feitos por profissionais de saúde que contarão com a estrutura montada em uma van consultório. O objetivo é permitir a identificação do vírus e no caso de sorologia reagente o paciente é diretamente vinculado ao SUS para dar início ao tratamento.


 

Serviço


Ação “Vacinado a gente vive mais” / #dezembrovermelhoétododia

Testes rápidos e gratuitos de HIV, Sífilis e Hepatites Virais

Data: 28.11.2021

Horário: 12h às 20h

Local: Praça Franklin Roosevelt, s/n - Consolação - São Paulo - SP 

 


 

Pfizer

www.Pfizer.com / www.pfizer.com.br

@Pfizer e @Pfizer News, LinkedIn, YouTube

Facebook.com/Pfizer e Facebook.com/PfizerBrasil

 



REFERÊNCIAS

[1] UNAIDS. Estatísticas. Disponível em: https://unaids.org.br/estatisticas/ Acesso em novembro de 2021

[2] BMC Infectious Diseases. Stephen I. Pelton. Rates of pneumonia among children and adults with chronic medical conditions in Germany . https://bmcinfectdis.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12879-015-1162-y , Acesso em novembro de 2021



Estatuto da Pessoa com Câncer: entenda como vai funcionar

Nova lei, recém sancionada pelo Presidente da República, promove acesso a informações claras relativas à doença e ao tratamento dos pacientes contra o câncer; Documento prevê ainda incentivo ao diagnóstico precoce e educação médica continuada


Com o objetivo de garantir o acesso igualitário a tratamentos e fazer com que o atendimento integral e universal à pessoa com câncer seja obrigatório pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e no sistema privado, entrou em vigor nesta segunda-feira (22 de novembro), o Estatuto da Pessoa com Câncer - Lei Nº 14.238.

No documento, é previsto ainda que todos os pacientes tenham assegurado o direito a um acompanhante no tratamento, além de garantir o atendimento educacional em regime domiciliar ou classe hospitalar. As medidas preveem adicionalmente a promoção de avaliação periódica do tratamento ofertado ao paciente com câncer na rede pública de saúde, a adoção de medidas necessárias para diminuir as desigualdades de acesso existentes e o foco na conscientização sobre prevenção e vigilância ativa para detecção da doença.

De acordo com Clarissa Mathias, oncologista do Grupo Oncoclínicas, a iniciativa é bastante importante, pois vai colaborar nos diagnósticos em fase inicial, além de garantir assistência aos pacientes com câncer. "O projeto reforça o foco no bem-estar de cada um dos pacientes e também no não agravamento dos casos de câncer pelo diagnóstico tardio".

O texto defende ainda que haja acesso aos medicamentos e avaliações médicas para os pacientes com câncer da rede pública de saúde. E é esperado que o tratamento domiciliar seja priorizado. "Ao estabelecer normas técnicas e padrões de conduta a serem observados pelos serviços públicos e privados de saúde no atendimento à pessoa com câncer, a nova lei abre caminhos para a tão desejada equidade no acesso à linha cuidados no combate à doença, independe de classe social ou localidade de residência", diz a médica.

Outro ponto trazido pelo Estatuto é o estímulo ao desenvolvimento científico e tecnológico para promoção de avanços na prevenção, no diagnóstico e no combate à doença. Clarissa lembra que o incentivo a processos contínuos de capacitação dos profissionais que atuam diretamente nas fases de prevenção, de diagnóstico e de tratamento da pessoa com câncer, bem como o compartilhamento de conhecimento, são grandes aliados para romper as barreiras do tratamento contra o câncer. Investir em ações e campanhas preventivas, da mesma forma, deve ser sempre entendido como prioridade.

"As informações devem ser transparentes e de acesso universal. É estimado que até o final 2021, 625 mil novos casos de câncer sejam diagnosticados. É preciso dar voz ao tema e, principalmente, garantir o tratamento adequado e integral aos pacientes. A Lei Nº 14.238 é de fato um importante avanço no reconhecimento dessas necessidades", pontua Clarissa Mathias.


Outros benefícios

Antes da aprovação do Estatuto da Pessoa com Câncer, a legislação já assegurava, dependendo do grau de acometimento da doença ou definições da equipe médica, que os pacientes com câncer possuam benefícios tributários a partir das normativas de cada município, como: isenção de imposto de renda, IPTU, IOF, IPI, ICMS e IPVA.

Já quanto aos direitos do trabalhador garantidos por lei para o paciente, são determinados alguns benefícios que podem auxiliar durante o enfrentamento da doença. São eles: saque do FGTS e do PIS/Pasep, aposentadoria por incapacidade permanente (invalidez), auxílio-doença, laudo médico para afastamento do trabalho e proteção à dispensa discriminatória.


Abertura de empresas do mercado pet tem incremento em 2021

De acordo com levantamento realizado pelo Sebrae, aumento de negócios desse segmento foi superior a 40% se comparado com 2020


Adotar ou comprar um animal de estimação foi uma iniciativa que muitos brasileiros tomaram desde o início da pandemia. O aumento desses amigos nos lares brasileiros acabou impulsionando o mercado pet. De acordo com levantamento feito pelo Sebrae, com base em dados da Receita Federal, houve um incremento na abertura desse tipo de negócio no primeiro semestre de 2021, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Entre os microempreendedores individuais (MEI), o número apresentou um crescimento de mais de 46% e entre as micro e pequenas empresas, o aumento foi de cerca de 39%.

Desde o início da série de pesquisas que mede o impacto da Pandemia do Coronavírus nas Micro e Pequenas Empresas, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) a partir de 2020, o mercado pet foi o que apresentou uma das menores quedas de faturamento. O gerente-adjunto de Competitividade do Sebrae, Cadu Santiago, destaca que o isolamento ocasionado pela pandemia e a maior adoção do homeoffice acabou favorecendo essa atividade. “Já era um segmento que era forte por si só, que já vinha com uma tendência de alta antes da pandemia, e por ser um dos menos atingidos, acabou motivando empreendedores a investirem nesse nicho”, comenta Santiago.

De acordo com o gerente-adjunto de Competitividade do Sebrae, muitas pessoas que se viram obrigadas a empreender para ter uma opção de renda acabaram escolhendo o mercado pet para começar um negócio. “Houve um aumento muito grande no empreendedorismo por necessidade, e principalmente para esse tipo de empreendedor, é importante que eles tenham um bom planejamento e se preparem adequadamente para se manter no mercado, pois apesar do aumento da demanda, também houve um aumento da concorrência”, observa.

Cadu chama a atenção para que os empreendedores fiquem atentos ao aumento dos custos ocorridos em função da inflação, que tem causado um aumento nas matérias-primas e energia. “Banhos e tosas exigem um grande uso de energia e por isso é preciso fazer um uso racional desses recursos e priorizar equipamentos mais eficientes. É importante que os empreendedores adotem medidas para diminuir os gastos e evitem o repasse dos aumentos para os seus clientes”, recomenda.

Outra dica do Sebrae é que os empreendedores acompanhem as tendências desse mercado, que conta com grandes players. Entre elas, está a realização de parcerias com espaços pet friendly, como shoppings, empresas turísticas como hotéis e pousadas, restaurantes e centros comerciais. Outra tendência que vem do mercado americano e já chegou ao país é o pet móvel, que possibilita o atendimento na casa do cliente. Os veículos são adaptados com todos os equipamentos para a estética e higiene, além de espaço para atendimento veterinário.

É interessante ainda que esses empreendedores inovem e diversifiquem a oferta de produtos, não se limitando à venda de itens comuns. Em serviços de estética, adestramento ou hospedagem de pets, é essencial ter processos que assegurem a segurança e o bem-estar dos animais. A confiança dos clientes na empresa pode ser um diferencial na concorrência com grandes empresas do segmento. Vale a pena oferecer opções variadas de serviços, possibilitando que o cliente encontre tudo o que precisa.

 

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