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sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Transformação digital. Afinal de contas, sabemos por onde começar?

 

A Transformação Digital é um movimento em que as empresas utilizam/adotam os recursos que a tecnologia oferece no cotidiano, buscando resolver problemas tradicionais de desempenho, eficiência e produtividade.

 

A pandemia acelerou esse processo de transformação devido à necessidade de se aproximar do cliente como de atender ao novo modelo de consumo. Entretanto, esta aceleração se deu através da evolução das plataformas digitais, globalização da conectividade e a disseminação em massa de tecnologia - que cada dia mais pressionam as organizações a modernizarem as suas plataformas tecnológicas.

 

Para se ter uma ideia, só nos três primeiros meses do ano de 2021, foram realizadas mais de 78 milhões de compras on-line, um crescimento de 54% em relação a 2020, é o que diz um levantamento da Neotrust. A SAP Brasil também anunciou mais um trimestre de forte crescimento de vendas do seu ERP na Nuvem. 

 

Sabemos que a tecnologia nos dias de hoje é fundamental e estratégica para o negócio, como parceira no processo de evolução e transformação das organizações, alinhada às ações estratégicas, táticas e operacionais, tornam o trabalho mais eficaz com a utilização correta dos recursos e por consequência a redução de custos.

 

Tudo isso começa no plano de negócio ou no planejamento estratégico, pois transformação digital não é simplesmente investir em tecnologia ou estar presente nas mídias sociais, e sim execução de ações disruptivas que envolvem: rever a estratégia - posicionamento de mercado, atendimento ao cliente; rever a gestão – necessidade de adequação ou mudança do modelo de negócio;  saber quais os riscos envolvidos, quais tecnologias são apropriadas ao negócio e entender quando e como o negócio se transforma. 

 

Além disso, novas competências vão surgir e será preciso: avaliar se os líderes atuais têm as competências necessárias para a transformação do negócio, se o time está pronto a atender essa nova estratégia e também deve ser revisto aspectos culturais da empresa que podem impactar nesta transformação.

 

Portanto, a Transformação Digital é uma jornada impulsionada não somente por habilitar tecnologias digitais e sim pela transformação que o negócio deverá sofrer para atender o novo modelo de consumo do cliente, por exemplo, e não sofrer mudanças a partir das tecnologias implementadas. 

 

Abaixo, esclareço as principais dúvidas sobre a Transformação Digital. Confira: 

 

1 - Quais os principais passos para começar a implementar a Transformação Digital?

 

É preciso: identificar a necessidade do negócio, eficiência, produtividade, mercado; saber quais os fatores externos e internos que pressionam o negócio a mudança; identificar as tecnologias e como elas vão apoiar o negócio a atingir seu objetivo e planejar os recursos e a execução. Ou seja, definir objetivos, estruturar a capacitação dos times, comprometimento das lideranças (Negócio e TI), foco no cliente, automatizar processos, métodos ágeis e novas tecnologias.

 

 

2 - Quais os maiores benefícios da Transformação Digital para os negócios?

 

Queremos mais agilidade, flexibilidade e segurança. Queremos poupar tempo, otimizar recursos e nos tornar cada vez mais sustentáveis. A Transformação Digital pressupõe que, com os componentes tecnológicos disponibilizados atualmente, é possível suportar o negócio, melhorar o desempenho de processos, integrar setores, otimizar operação e reduzir custos, encontrar novos nichos, aumentar o alcance comercial e resultando aumento do lucro, vantagem competitiva pela melhoria no atendimento e retenção de clientes, enfim, evoluir continuamente.

 

3 - Quais as principais desvantagens da Transformação Digital? Existem?

 

A Transformação Digital é aliada na transformação do negócio, mas pode se transformar em um pesadelo se não houver um plano claro de mudança e quais as tecnologias a serem adotadas para cada meio, considerando que a Transformação Digital é um processo cíclico em busca de alcançar objetivos e não um fim.

 

4 - Por onde podemos começar a implementar a Transformação Digital?

 

A partir da definição de uma estratégia e assim gerar ações disruptivas e de valor ao negócio. A importância nas escolhas das tecnologias deve-se a um bom planejamento estratégico, tático e operacional, com olhar nos requisitos de segurança, qualidade e eficiência. Entretanto, existem ações menores que bem mapeadas e identificadas podem ser realizadas a partir da implementação de robôs que irão acelerar a execução das atividades em média em mais de 5x em relação a execução humana - trazendo melhorias significativas em eficiência, por exemplo.

 

Transformação Digital não acontece sem a transformação no negócio, não é um produto e sim um processo.

 


Marcelo Forti - consultor e sócio na Kienbaum Brasil.

 

10 lições importantes que colaboradores e gestores aprenderam em 2021

 

Em 2020 e 2021 o cenário econômico global foi afetado por causa da pandemia - a qual deixou grandes lições para gestores de negócios. Para se ter uma ideia, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o PIB (Produto Interno Bruto) sofreu uma queda histórica de 9,7% no segundo trimestre de 2020. 

 

Assim, as empresas tiveram que enxergar novas possibilidades de crescimento em meio a dificuldades, sendo que uma delas foi o fortalecimento da relação empresa-colaborador e da cultura organizacional. 

 

Esses dois pontos são extremamente importantes dar esteio a empresas de todos os portes em momentos de crise. Uma lição foi a valorização da comunicação entre funcionários e gestores de forma remota e constante para evitar ruídos e desalinhamentos que pudessem interferir no desempenho das tarefas.

 

Abaixo, listo as 10 lições que os colaboradores aprenderam em 2021. Confira: 

 

1. Tecnologia e equipes estruturadas têm de ter total foco no cliente e na resolução de possíveis problemas.

 

2. Planejamento com opções A, B e C são fundamentais para um bom andamento das corporações nesse momento de readaptação.

 

3. Lidar com novas gerações de colaboradores requer da liderança entendê-las e, sobretudo, as engajar. Acredito que o uso de tecnologias e formatos que se assemelham com redes sociais são boas alternativas nesse sentido.

 

4. Conhecer colaboradores significa também gerar e analisar métricas de alcance, absorção e engajamento.

 

5. Encontrar influenciadores internos é um benefício, já que todas as empresas têm alguns colaboradores que são mais “populares”. Esse colaborador pode ajudar tanto no processo de comunicação dentro da empresa, quanto engajar outros colegas.

 

6. Flexibilização em relação à quantidade de dias que o colaborador precisa estar presente no escritório. Hoje, o modelo híbrido é bem mais aceito no mundo corporativo e há ferramentas que contribuem para manter a cultura organizacional em pleno funcionamento.

 

7. O colaborador precisa conhecer diferentes setores e unidades da empresa e incentivá-lo a publicar conteúdos em canais horizontais de comunicação interna, descentralizando a função que normalmente é atribuída a um único departamento, criando uma cultura de comunicação horizontal.

 

8. A contratação de novos talentos para as empresas passou por uma implantação de processos realizados de forma remota no recrutamento, no onboarding e no engajamento do dia a dia.

 

9. Uma preparação adequada na política de trabalho remoto fez toda a diferença para desenvolver planos de contingência no gerenciamento das equipes que trabalhavam de forma remota.

 

10. Para finalizar, considero importante também ressaltar que a comunicação da empresa pode andar de forma integrada com o RH. As redes sociais corporativas também tornaram possível entregar métricas aos gestores de RH e ter uma visão clara do alcance, absorção e eficácia dos comunicados internos.

 

 

Gabriel Kessler - CGO do Dialog.ci


Dia de conscientização sobre HIV e Aids é 1° de dezembro, mas deveria ser o ano todo

Dezembro vermelho marca a importância da consciencialização, da proteção, do autocuidado e do combate ao preconceito

 

 

A data de 1º de dezembro marca o dia de conscientização sobre HIV e Aids (síndrome da imunodeficiência adquirida pelo vírus HIV) e o chamado dezembro vermelho. Apesar de ser celebrada anualmente desde 1988, no Brasil ainda há falta de conhecimento sobre o vírus, as formas de contágio, da doença e dos tratamentos. De acordo com a Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS), toda semana cerca de 5 mil jovens mulheres entre 15 e 24 anos de idade são infectadas por HIV. Em 2020, 1,5 milhão de pessoas contraíram o vírus, e 690 mil pessoas morreram de doenças relacionadas à Aids[1].

 

“A prevenção e a adesão ao tratamento adequado e o combate ao estigma e ao preconceito são pontos que precisam estar bem claros e, por isso, a comunicação com a sociedade sobre o tema se faz necessária todos os dias. Temos por meio do Ministério da Saúde, a mandala da prevenção combinada que inclui diversas tecnologia como a distribuição de preservativos, os medicamentos antirretrovirais para impedir a multiplicação do vírus no organismo (Profilaxia Pré-Exposição-PrEP), além das vacinas e testes”, explica Marta McBritton, presidente do Instituto Cultural Barong.

 

“Em 40 anos de epidemia de AIDS um dos maiores avanços foi o da tecnologia do tratamento antirretroviral, onde pessoas que vivem com o vírus HIV ficam com carga viral indetectável e por consequência não transmitem mais o vírus”, complementa Adriana Bertini, diretora de projetos do Instituto.

 

“O dezembro vermelho é um marco para reforçar a importância das medidas de autocuidado diariamente, e a vacinação é uma delas. Muitas pessoas que têm o HIV ou a Aids desconhecem que possuem um risco maior de contrair a pneumonia[2] e também o direito à vacina pneumocócica conjugada-13 valente que protege contra os 13 tipos mais prevalentes da bactéria pneumococo. Além dessa, outras vacinas muito importantes estão disponíveis gratuitamente nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), um serviço do Sistema único de Saúde (SUS) presentes em todos os estados brasileiros”, afirma a diretora médica da Pfizer, Márjori Dulcine. Caso a cidade onde a pessoa reside não tenha um CRIE, ela deve procurar um posto de saúde que fará a solicitação e disponibilizará o medicamento.


 

Aids X HIV

 

Viver com HIV não é o mesmo que ter Aids. A Aids é uma doença causada pelo vírus HIV, quando o sistema imunológico se encontra bem debilitado. O HIV se espalha através de fluídos corporais e afeta células específicas do sistema imunológico tornando o organismo incapaz de lutar contra infecções e doenças. Ele pode ser contraído por contato sexual desprotegido com pessoa contaminada, transfusão de sangue contaminado, da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação, e por instrumentos que furam ou cortam e estejam contaminados.

 

¨Estamos falando de um vírus e de uma doença que ainda não têm cura, mas há formas de controle. Sabemos que muitas pessoas podem ser infectadas com o HIV e não apresentarem nenhum sintoma durante 10 anos ou mais e, por isso, os exames são importantes, assim como o cuidado ao ser diagnosticado com HIV ou desenvolver a doença. Ter acompanhamento médico e medicamentos, incluindo calendário vacinal, vai permitir uma vida com qualidade”, destaca Dr. Vinicius Borges, conhecido no Instagram como Doutor Maravilha.


 

Ação na cidade São Paulo

 

No próximo domingo (28/11), a Pfizer, em parceria o Instituto Cultural Barong e o Pró-Diversidade, inicia a ação “Vacinado a gente vive mais”, que marca o dia de conscientização sobre HIV e Aids. A praça Roosevelt, localizada na região central da cidade de São Paulo, será ambientada com um laço - que simboliza a luta contra Aids - com formato de um banco. As pessoas que passarem por lá poderão fazer testes gratuitos de HIV, Sífilis e Hepatites Virais. A iniciativa também promoverá a hashtag #dezembrovermelhoétododia.

 

Durante a tarde, o Instituto Cultural Barong disponibilizará testes rápidos feitos por profissionais de saúde que contarão com a estrutura montada em uma van consultório. O objetivo é permitir a identificação do vírus e no caso de sorologia reagente o paciente é diretamente vinculado ao SUS para dar início ao tratamento.


 

Serviço


Ação “Vacinado a gente vive mais” / #dezembrovermelhoétododia

Testes rápidos e gratuitos de HIV, Sífilis e Hepatites Virais

Data: 28.11.2021

Horário: 12h às 20h

Local: Praça Franklin Roosevelt, s/n - Consolação - São Paulo - SP 

 


 

Pfizer

www.Pfizer.com / www.pfizer.com.br

@Pfizer e @Pfizer News, LinkedIn, YouTube

Facebook.com/Pfizer e Facebook.com/PfizerBrasil

 



REFERÊNCIAS

[1] UNAIDS. Estatísticas. Disponível em: https://unaids.org.br/estatisticas/ Acesso em novembro de 2021

[2] BMC Infectious Diseases. Stephen I. Pelton. Rates of pneumonia among children and adults with chronic medical conditions in Germany . https://bmcinfectdis.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12879-015-1162-y , Acesso em novembro de 2021



Estatuto da Pessoa com Câncer: entenda como vai funcionar

Nova lei, recém sancionada pelo Presidente da República, promove acesso a informações claras relativas à doença e ao tratamento dos pacientes contra o câncer; Documento prevê ainda incentivo ao diagnóstico precoce e educação médica continuada


Com o objetivo de garantir o acesso igualitário a tratamentos e fazer com que o atendimento integral e universal à pessoa com câncer seja obrigatório pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e no sistema privado, entrou em vigor nesta segunda-feira (22 de novembro), o Estatuto da Pessoa com Câncer - Lei Nº 14.238.

No documento, é previsto ainda que todos os pacientes tenham assegurado o direito a um acompanhante no tratamento, além de garantir o atendimento educacional em regime domiciliar ou classe hospitalar. As medidas preveem adicionalmente a promoção de avaliação periódica do tratamento ofertado ao paciente com câncer na rede pública de saúde, a adoção de medidas necessárias para diminuir as desigualdades de acesso existentes e o foco na conscientização sobre prevenção e vigilância ativa para detecção da doença.

De acordo com Clarissa Mathias, oncologista do Grupo Oncoclínicas, a iniciativa é bastante importante, pois vai colaborar nos diagnósticos em fase inicial, além de garantir assistência aos pacientes com câncer. "O projeto reforça o foco no bem-estar de cada um dos pacientes e também no não agravamento dos casos de câncer pelo diagnóstico tardio".

O texto defende ainda que haja acesso aos medicamentos e avaliações médicas para os pacientes com câncer da rede pública de saúde. E é esperado que o tratamento domiciliar seja priorizado. "Ao estabelecer normas técnicas e padrões de conduta a serem observados pelos serviços públicos e privados de saúde no atendimento à pessoa com câncer, a nova lei abre caminhos para a tão desejada equidade no acesso à linha cuidados no combate à doença, independe de classe social ou localidade de residência", diz a médica.

Outro ponto trazido pelo Estatuto é o estímulo ao desenvolvimento científico e tecnológico para promoção de avanços na prevenção, no diagnóstico e no combate à doença. Clarissa lembra que o incentivo a processos contínuos de capacitação dos profissionais que atuam diretamente nas fases de prevenção, de diagnóstico e de tratamento da pessoa com câncer, bem como o compartilhamento de conhecimento, são grandes aliados para romper as barreiras do tratamento contra o câncer. Investir em ações e campanhas preventivas, da mesma forma, deve ser sempre entendido como prioridade.

"As informações devem ser transparentes e de acesso universal. É estimado que até o final 2021, 625 mil novos casos de câncer sejam diagnosticados. É preciso dar voz ao tema e, principalmente, garantir o tratamento adequado e integral aos pacientes. A Lei Nº 14.238 é de fato um importante avanço no reconhecimento dessas necessidades", pontua Clarissa Mathias.


Outros benefícios

Antes da aprovação do Estatuto da Pessoa com Câncer, a legislação já assegurava, dependendo do grau de acometimento da doença ou definições da equipe médica, que os pacientes com câncer possuam benefícios tributários a partir das normativas de cada município, como: isenção de imposto de renda, IPTU, IOF, IPI, ICMS e IPVA.

Já quanto aos direitos do trabalhador garantidos por lei para o paciente, são determinados alguns benefícios que podem auxiliar durante o enfrentamento da doença. São eles: saque do FGTS e do PIS/Pasep, aposentadoria por incapacidade permanente (invalidez), auxílio-doença, laudo médico para afastamento do trabalho e proteção à dispensa discriminatória.


Abertura de empresas do mercado pet tem incremento em 2021

De acordo com levantamento realizado pelo Sebrae, aumento de negócios desse segmento foi superior a 40% se comparado com 2020


Adotar ou comprar um animal de estimação foi uma iniciativa que muitos brasileiros tomaram desde o início da pandemia. O aumento desses amigos nos lares brasileiros acabou impulsionando o mercado pet. De acordo com levantamento feito pelo Sebrae, com base em dados da Receita Federal, houve um incremento na abertura desse tipo de negócio no primeiro semestre de 2021, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Entre os microempreendedores individuais (MEI), o número apresentou um crescimento de mais de 46% e entre as micro e pequenas empresas, o aumento foi de cerca de 39%.

Desde o início da série de pesquisas que mede o impacto da Pandemia do Coronavírus nas Micro e Pequenas Empresas, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) a partir de 2020, o mercado pet foi o que apresentou uma das menores quedas de faturamento. O gerente-adjunto de Competitividade do Sebrae, Cadu Santiago, destaca que o isolamento ocasionado pela pandemia e a maior adoção do homeoffice acabou favorecendo essa atividade. “Já era um segmento que era forte por si só, que já vinha com uma tendência de alta antes da pandemia, e por ser um dos menos atingidos, acabou motivando empreendedores a investirem nesse nicho”, comenta Santiago.

De acordo com o gerente-adjunto de Competitividade do Sebrae, muitas pessoas que se viram obrigadas a empreender para ter uma opção de renda acabaram escolhendo o mercado pet para começar um negócio. “Houve um aumento muito grande no empreendedorismo por necessidade, e principalmente para esse tipo de empreendedor, é importante que eles tenham um bom planejamento e se preparem adequadamente para se manter no mercado, pois apesar do aumento da demanda, também houve um aumento da concorrência”, observa.

Cadu chama a atenção para que os empreendedores fiquem atentos ao aumento dos custos ocorridos em função da inflação, que tem causado um aumento nas matérias-primas e energia. “Banhos e tosas exigem um grande uso de energia e por isso é preciso fazer um uso racional desses recursos e priorizar equipamentos mais eficientes. É importante que os empreendedores adotem medidas para diminuir os gastos e evitem o repasse dos aumentos para os seus clientes”, recomenda.

Outra dica do Sebrae é que os empreendedores acompanhem as tendências desse mercado, que conta com grandes players. Entre elas, está a realização de parcerias com espaços pet friendly, como shoppings, empresas turísticas como hotéis e pousadas, restaurantes e centros comerciais. Outra tendência que vem do mercado americano e já chegou ao país é o pet móvel, que possibilita o atendimento na casa do cliente. Os veículos são adaptados com todos os equipamentos para a estética e higiene, além de espaço para atendimento veterinário.

É interessante ainda que esses empreendedores inovem e diversifiquem a oferta de produtos, não se limitando à venda de itens comuns. Em serviços de estética, adestramento ou hospedagem de pets, é essencial ter processos que assegurem a segurança e o bem-estar dos animais. A confiança dos clientes na empresa pode ser um diferencial na concorrência com grandes empresas do segmento. Vale a pena oferecer opções variadas de serviços, possibilitando que o cliente encontre tudo o que precisa.

 

Com 80% dos brasileiros se comunicando com marcas no WhatsApp, busca por atendimento qualificado pode decidir Black Friday 2021

Especialista da Infobip revela que os clientes buscam atendimento qualificado no digital, o que pode definir a liderança entre os concorrentes no Black Friday deste ano 

 

O maior período de vendas para o mercado varejista, a Black Friday, está se aproximando e muitas empresas já estão preparadas com estratégias de vendas e marketing bem definidas para garantir o sucesso. Nesse sentido, considerando que 88% dos brasileiros estão comprando online em 2021 e pretendem gastar 25% a mais com empresas digitalmente adaptadas, segundo pesquisa encomendada pela Infobip, plataforma global de comunicação omnichannel, e desenvolvida pelo IDC, conhecer métodos de suporte à experiência dos clientes no digital, pode ser decisivo na corrida pelo primeiro lugar. 

 

A Black Friday 2021 acontece no dia 26 de novembro e, apesar das compras online não se limitarem a apenas alguns produtos, os varejistas dos setores de moda/vestuários/calçados, alimentos/supermercados, e eletrônicos/eletrodomésticos, são os que lideram as compras online no Brasil, segundo os dados do mesmo estudo. Nesse sentido, as vendas desses setores podem ser mais impactadas durante o evento, que promete ser maior que o ano passado, segundo dados da consultoria Ebit | Nielsen.


 

Assumindo a liderança com a experiência do cliente 


Ter os melhores preços nem sempre pode garantir o destaque esperado para o momento, uma vez que o perfil dos consumidores no digital tem mudado cada vez mais. Um dos dados que revela isso é que 80% dos brasileiros estão utilizando o WhatsApp para se comunicar com as marcas. Os objetivos para realizar essa comunicação via plataforma de mensageria, que pode ser bastante utilizada durante a Black Friday, envolvem a busca por informações, suporte técnico e compras de produtos/serviços.

 

“O que vivenciamos após o início da pandemia de Covid-19 transformou toda a estratégia das empresas, e o digital veio, sem dúvidas, para ficar. Dessa forma, olhando para o maior evento de vendas no varejo, a precificação pode ser determinante, mas a qualidade da experiência do cliente será ainda maior. Isso porque, apesar do preço chamar atenção, os sites e aplicativos precisam funcionar e o atendimento, em diversas plataformas de comunicação, precisa estar disponível, ser ágil e oferecer o suporte técnico necessário”, afirma Craig Charles Webster, especialista em Marketing Experience e Head de Marketing para a América Latina da Infobip.

 

Além de pensar na Black Friday, é importante que as empresas se atentem à conquista dos novos clientes e fidelização dos antigos. Segundo o levantamento da pesquisa feita pelo IDC, mencionada anteriormente, os motivos para os consumidores comprarem novamente nas lojas virtuais se dão pela boa experiência, que inclui navegação rápida, facilidade de uso, confiança nas lojas e, também, nos canais de comunicação. 

 

Esses fatores que determinam a boa experiência ao consumidor também são construídos por meio da integração de plataformas, otimizadas com parcerias do mercado. Por isso, a Infobip iniciou uma parceria com a VTEX, plataforma de comércio digital para grandes empresas e varejistas, a fim de proporcionar experiências únicas aos clientes que desejam uma plataforma de comércio personalizada, rápida e completa no digital. Com a parceria, os clientes de ambas empresas poderão amplificar suas estratégias de negócios. 

 

Nesse sentido, Webster argumenta que “uma vez que um consumidor possui uma má experiência com uma loja virtual, seja pelo atendimento ou pela usabilidade do site durante a jornada de compras, ele pode não querer comprar novamente. Assim, é importante que, ao lado das ofertas, vejamos a experiência dos clientes sendo priorizada pelas empresas que querem atingir o número #1”. 

 

Acesse os dados da pesquisa “Comunicação e acompanhamento fazem a diferença na experiência de compra do cliente”, desenvolvida pelo IDC, e todos os resultados do estudo “Panorama Mobile Time/Opinion Box - Mensageria no Brasil”. 

 

 


Lnfobip - plataforma de comunicação global que conecta negócios a experiências de consumo inovadoras em escala em todas as etapas da jornada do consumidor, fazendo uso dos canais favoritos de cada cliente.


Pertencimento - O que isso pode mudar no contexto organizacional?

Quando percebi a criação desse tema para um dos meus artigos, logo me veio a imagem das minhas gatinhas, sim, tenho duas gatas lidas, vira-latas e adotadas.

E o que pertencimento no contexto organizacional tem a ver com elas? Tudo.

Em nenhum momento da minha vida me imaginei com uma gata, aliás, sempre tive medo de gatos, até que um dia escolhi ter um gato. É incrível como mudamos nessa vida!

Adotei uma linda gata cinza vira-lata e dei o nome de Frida, porque amo Frida Kahlo, suas obras e criações em total conexão.

Bom, à época estava morando em Brasília, Frida chegou com 35 dias de vida e junto com toda sua energia me trouxe um casamento e a mudança para cidade de São Paulo.

Já morando há 9 meses em São Paulo, uma colega de trabalho me falou a respeito de uma gatinha que estava para ser abandonada. Eu, com muito dó e sem saber se divulgava a doação ou acolhia a gata, acabei seguindo meu coração e adotei a gatinha que recebeu o nome de Cleópatra, vulgo Cléo. Pelo visto a energia feminina adora reinar na minha casa (risos).

Bom, sigamos, e o que isso tem a ver com pertencimento? Agora começa a história.

Você sabia que fazer a introdução de um gato novo em um ambiente exige psicologia?

Frida reinava filha única na casa durante quase um ano, até que chegou Cleópatra com seu reino e personalidade única também.

Duas gatas. Duas fêmeas. Duas líderes. Cada uma com sua personalidade.

Foi um mês para adaptação. Frida estranhou uma energia nova no pedaço, um cheiro novo: tem alguém na minha casinha!

Por sua vez, Cleópatra, exigiu sua cama, sua comida, sua água e seu pedaço que lhe cabia no latifúndio.

Foi competição durante um mês. E durante um mês, os humanos pais estudando psicologia felina e quase surtando (risos).

As fêmeas comandavam o pedaço, cada uma a seu modo. Mas estava muito difícil e pesada a adaptação, elas realmente não se queriam no mesmo espaço, já tínhamos contratado especialistas, cat sitter e nada de se adaptarem, já estávamos desistindo.

Até que houve uma constelação familiar no meio do caminho, que me trouxe bastante clareza de como lidar com a situação. Fui constelar outro tema da minha vida — sim, eu me trabalho muito para trabalhar outras pessoas, ninguém pode dar aquilo que não tem.

E, então, durante a constelação e em uma troca de informações com a terapeuta sobre a adaptação das gatas, ela me fez a pergunta: Dani, você já deu um lugar para a Cléo nesta família? Já disse a ela que ela é bem-vinda? Já trouxe pertencimento a ela?

Eu não havia pensando nisso, lembrei de tudo que era necessário para sobrevivência básica dela, mas não pensei em algo como pertencimento.

Quando saí da sessão, cheguei em casa e conversei com a gatinha, pus o meu marido para fazer o mesmo e falamos para ela que ela era muito bem-vinda naquela casa, ali era o lugar dela, se ela escolhesse.

A partir daquele momento, a energia mudou, e as gatas começaram a se entender e a Frida, minha primeira gata, aceitou a presença da Cléo de forma leve, fluída e, claro, do jeito dela de receber e aceitar.

Essa situação me fez refletir o quanto o pertencimento é importante. Saber que temos um lugar ali naquele espaço que ocupamos, muda todo o cenário e perspectivas.

Com isso, fiz também uma analogia, o quanto esse pequeno cenário de adaptação que relatei aqui acontece nos ambientes corporativos e como uma palavra de empoderamento, de dar lugar e trazer pertencimento pode mudar toda uma situação.

Eu tive líderes que fizeram isso por mim e abriram esse espaço de pertencimento. Isso muda a energia do grupo, pois traz a percepção de que quem está chegando faz parte do ambiente e a adaptação e integração se tornam muito mais leves e fluidas.

Mas tive alguns que sequer davam espaço para isso, na verdade, tinham uma visão de despotismo, o reinado era absoluto e os outros que se virem.

O ambiente assim era péssimo, o clima organizacional extremamente pesado. O que faltava ali? Dar voz e lugar para cada um. Todos nós ocupamos um espaço no mundo e no universo e quem vem antes, pode facilitar esse processo de ocupação.

Ficou a lição e percepção com toda essa história: ambientes que têm climas organizacionais pesados, será que têm um processo de ambientação equilibrados? Será que cada um está ocupando o seu devido lugar? E será que o líder está dando voz e lugar a eles, trazendo pertencimento?

Deixo a reflexão de vocês. Ah... e quanto às minhas gatas, estão devidamente integradas.

 


Daniele Costa - mentora, palestrante e facilitadora em desenvolvimento integral humano.  Também é idealizadora da Plataforma da Vida, um portal de conteúdo e serviços voltados para autoconhecimento e gestão emocional. Formada em letras, com 2 pós graduações na área de gestão, passou pelo serviço público de Brasília e atuou 13 anos como bancária, nove deles como gestora.

plataformadavida.com

Instagram: @plataformada.vida e @dani.costa.oficial


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