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quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Campanha de mobilização social pede que projeto de lei pela Mamografia no SUS a partir dos 40 anos seja colocado em votação na Câmara dos Deputados


Mais de 1,2 milhão de mensagens já foram enviadas aos deputados federais

Carreta da mamografia oferece exames gratuitos de detecção do câncer de mama a mulheres da Grande São Paulo, desde 01 de outubro


Neste Outubro Rosa 2021, a campanha Mamografia no SUS a partir dos 40 anos, volta a engajar a sociedade para defender o direito das mulheres à realização da mamografia de rotina no Sistema Único de Saúde (SUS), a partir dos 40 anos, diferentemente do critério atual de 50 anos. Por meio da plataforma Todos pela Cura, a campanha visa ampliar a voz da população para que o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 679/2019 seja colocado em votação e aprovado no Congresso Nacional durante o mês de conscientização sobre o câncer de mama.

No site da campanha, mais de 1,2 milhão de mensagens já foram enviadas aos deputados federais em apoio ao PDL nº 679/2019 que assegura a realização da mamografia no SUS para todas as mulheres a partir dos 40 anos. "No outubro rosa, o debate sobre a importância do diagnóstico precoce fica mais evidente. Vamos aproveitar esse momento para mudar esse cenário, engajando a sociedade nesta causa tão relevante", destaca Cristiane Santos Blanch, diretora de Comunicação e Assuntos Corporativos da Pfizer Brasil, idealizadora da campanha.


Carreta da Mamografia em São Paulo

Durante a campanha Mamografia no SUS a partir dos 40 anos, desde 01 de outubro a 07 de novembro, mulheres em situação de vulnerabilidade social de cinco locais na Grande São Paulo, incluindo as comunidades de Paraisópolis e Itaim Paulista, com idade a partir dos 40 anos, poderão fazer exames gratuitos de detecção do câncer de mama na carreta da campanha "Mulheres Amigas", das 8 às 18 horas.

A ação acontece em parceria com a ONG Américas Amigas e para participar é necessário fazer um cadastro prévio no site da instituição: https://www.americasamigas.org.br/mulheres-amigas-2021. A carreta já passou por Brasília, onde cerca de 300 mulheres realizaram a mamografia gratuita, e agora chegou a vez da cidade de São Paulo e região metropolitana da capital.


Entenda o tema

Sociedades médicas nacionais e internacionais recomendam a realização da mamografia a partir dos 40 anos como a forma mais eficiente para a detecção precoce do câncer de mama, aumentando assim, a possibilidade de tratamentos menos agressivos e com taxas de sucesso mais satisfatórias1, 2.

O médico Gilberto Amorim, oncologista clínico da Oncologia D'Or e da Clínica São Vicente, membro dos Conselhos Científicos do Instituto ONCOGUIA e FEMAMA, revela que a taxa de mortalidade por câncer de mama no Brasil está aumentando, enquanto em outros países a queda é significativa. "A idade média do diagnóstico de câncer de mama no país é de 53 anos, sendo que 40% dos casos têm menos de 50 anos, ou seja, uma parcela significativa de mulheres está fora da recomendação do Ministério da Saúde", diz Dr. Gilberto Amorim que também ressalta: "Se negarmos o rastreamento a essas mulheres jovens, podemos comprometer o diagnóstico precoce de milhares de brasileiras".3


Cenário legislativo

Embora a Lei 11.664/2008 determine a realização da mamografia no país entre os 40 e os 69 anos, a Portaria nº 61/2015 restringe na prática o exame no SUS às mulheres entre 50 e 69 anos.

No entanto, o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 679/2019, de autoria do senador Lasier Martins (Podemos-RS), visa assegurar a realização da mamografia a partir dos 40 anos. O texto já foi aprovado no Senado e tramita há dois anos na Câmara dos Deputados.

Mais recentemente, em 4 de fevereiro de 2021, o deputado Jesus Sérgio (PDT-AC) também apresentou um novo Projeto de Decreto Legislativo (PDL 9/2021) com o mesmo objetivo da PDL nº 679/2019 de sustar a portaria de 2015 e devolver às mulheres o direito ao exame SUS a partir dos 40 anos.

"Todos nós, sociedade civil organizada, pacientes e simpatizantes da causa podemos juntos fazer com que essa política pública seja restabelecida para a população. Vamos pedir aos nossos parlamentares para que apoiem essa campanha para que todas nós mulheres possamos ter acesso à mamografia no SUS a partir dos 40 anos", diz Joana Jeker, presidente da Recomeçar Associação de Mulheres Mastectomizadas de Brasília.


Sobre a campanha

A plataforma digital Todos pela Cura: Mamografia no SUS a partir dos 40 anos visa levar o maior número possível de brasileiros a fazer contatos com deputados federais de suas regiões para solicitar apoio ao Projeto de Lei 679/2019, sensibilizando os congressistas para o tema.

Todos pela Cura é a versão brasileira da Ready for Cures, plataforma global de responsabilidade social da Pfizer dedicada a ampliar o acesso a diagnósticos e tratamentos que podem salvar vidas e a incentivar políticas públicas para a inovação em saúde.


Panorama da doença

Em todo o mundo, o câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres e, no Brasil, é responsável por quase um terço de todos os diagnósticos de tumores malignos entre a população feminina, correspondendo a 29,7% da estimativa de cânceres de localização primária nas mulheres, exceto câncer de pele não melanoma.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer, a estimativa de novos casos de câncer de mama no Brasil é de 66.280 para o triênio 2020-2022.4 Apesar da prevenção reduzir as chances de desenvolvimento do câncer de mama, nem sempre a sua ocorrência é completamente evitável. Por isso, a combinação de prevenção e detecção precoce é fundamental para melhorar as chances de cura do câncer de mama e reduzir o risco de desenvolver metástase. 4

De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), a pandemia gerou um impacto significativo na realização da mamografia bilateral (quando feita nas duas mamas) para o rastreamento do câncer de mama. Dados do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde (SIA-SUS) mostram a queda de 48% na mamografia de rotina, passando de 3,2 milhões, entre março e dezembro de 2019, para 1,7 milhão no mesmo período de 2020.5


ONG Américas Amigas

Fundada em 2009, a Américas Amigas é uma Organização Não Governamental (ONG) e Entidade Promotora dos Direitos Humanos que tem como missão reduzir as taxas de mortalidade por câncer de mama entre mulheres em situação de vulnerabilidade social, por meio da detecção e diagnóstico precoce da doença.

 

Saiba mais:

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Referências:

1. Stephen W Duffy, at al. Effect of mammographic screening from age 40 years on breast cancer mortality (UK Age trial): final results of a randomised, controlled trial. The Lancet Oncology. September 2020, Volume 21, Issue 9, P1165-1172. https://doi.org/10.1016/S1470-2045(20)30398-3

2. Stephen W Duffy. Mammography screening reduces rates of advanced and fatal breast cancers: Results in 549,091 women. Cancer, ACS Journals, July 2020 1;126(13):2971-2979. https://doi.org/10.1002/cncr.32859

3. Simon SD, Bines J, Werutsky G, Nunes JS, Pacheco FC, Segalla JG, et al. Characteristics and prognosis of stage I-III breast cancer subtypes in Brazil: The AMAZONA retrospective cohort study. Breast. 2019;44:113-9.

4. MS/ INCA / Tipos de Câncer; MS / INCA / Estimativa de Câncer no Brasil, 2020; MS / SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação sobre Mortalidade, 2020.

5. Pandemia derruba quase 30 milhões de procedimentos médicos em ambulatório do SUS . Site Conselho Federal de Medicina. Acessado em 15/09/2021.


Seconci-SP: obesidade é fator de risco para outras doenças

Dados do IBGE apontam que 27 milhões de brasileiros são obesos

 

O Dia Nacional de Prevenção à Obesidade (11 de outubro) foi incorporado ao calendário nacional como um alerta para esta doença crônica, cada vez mais prevalente. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), esse problema atinge 27 milhões de brasileiros. Porém se considerarmos todos os graus de excesso de peso, esse número chega a 75 milhões.  

A endocrinologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), dra. Carolina Spissirits Gomes de Amorim, afirma que a obesidade tem grande importância, pois é uma doença que causa outras. “Trata-se de um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de diabetes mellitus, hipertensão arterial, síndrome de apneia obstrutiva do sono, problemas de fertilidade, complicações ortopédicas, além do enorme sofrimento psíquico, causando baixa autoestima, ansiedade e depressão”. 

Ela explica que a obesidade é uma doença multifatorial, decorrente de causas genéticas, ambientais e comportamentais e que necessita de acompanhamento especializado e multidisciplinar, envolvendo médicos, nutricionistas, psicólogos e educadores físicos.

 “Prevenir a obesidade significa cultivar hábitos saudáveis, estimulando a alimentação rica em frutas, legumes e verduras, pobre em gorduras, frituras, alimentos industrializados e açúcar. Incentivar a prática de exercícios físicos e difundir o conhecimento para que as pessoas possam fazer melhores escolhas em seu dia a dia e assim controlar as causas evitáveis da doença”, orienta a endocrinologista. 

O peso ideal é baseado no índice de massa corpórea (IMC), que é obtido dividindo o peso pelo dobro da altura (peso/altura²). “O índice considerado normal fica entre 20 e 25, acima de 25 consideramos sobrepeso e, a partir de 30, obesidade. Se esse for o caso, o ideal é procurar atendimento médico o quanto antes, para evitar que surjam outras doenças”. 

O tratamento, quando a doença está instalada, se baseia na mudança de hábitos alimentares, prática regular de atividades físicas, podendo envolver o uso de medicamentos, balão intragástrico ou, para casos mais graves, até a cirurgia bariátrica. “O Seconci-SP dispõe de equipe multiprofissional, composta por endocrinologista, nutricionista e psiquiatra, oferecendo todo apoio para que o paciente consiga tratar essa doença, promovendo saúde e mais qualidade de vida”, finaliza dra. Carolina. 


Outubro Rosa: 4 passos para realizar o autoexame hidratando a pele

Identificar as alterações logo após o banho também é um caminho para a detecção


O mês de outubro é conhecido pela campanha associada à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. Celebrado desde os anos 90, o principal objetivo dessa ação é propagar informações sobre a doença e promover a conscientização e o acesso ao diagnóstico, contribuindo para a diminuição da mortalidade.

A importância da campanha reflete nos números. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), 66.280 novos casos de câncer de mama podem ser registrados até 2022. O valor representa 61,61 casos a cada 100 mil mulheres. A conta traz uma pulga atrás da orelha, uma vez em 2018 mais de 17.500 mulheres foram a óbito por causa da doença.  

Hábitos saudáveis podem ajudar na prevenção da doença, entretanto, o diagnóstico precoce é essencial. “A auto prevenção do câncer de mama por meio do diagnóstico precoce pode ser feita não só durante o banho, mas também durante uma simples hidratação corporal, pois além de deixar a pele macia, hidratada e firme, também possibilita intensificar alterações quando os dedos escorregam melhor na pele e ajuda a identificar pequenos caroços. A detecção precoce auxilia no sucesso do tratamento, evitando problemas mais sérios e salvando vidas”, aponta a esteticista dermaticista Patrícia Elias.

Confira abaixo 4 passos para realizar o autoexame:

1- De pé em frente ao espelho faça uma análise detalhada dos bicos dos seios, superfície e o contorno das mamas.

2- Ainda em frente ao espelho, levante os braços e observe se o movimento altera o contorno e a superfície das mamas.

3- Deitada, com a mão direita, apalpe a mama esquerda. Faça movimentos circulares suaves e apertando levemente com a ponta dos dedos. Repita o procedimento no outro seio.

4- Após o banho, com a pele ainda molhada, levante o braço direito e deslize os dedos da mão esquerda suavemente sobre a mama direita estendendo até a axila com a ajuda de um hidratante. Faça o mesmo na mama esquerda.

A dermaticista reforça a necessidade de procurar um médico especialista para obter o diagnóstico completo por meio de exames específicos.

 


Patrícia Elias
Instagram: @esteticapatriciaelias
Loja virtual: @lojapatriciaelias
https://patriciaelias.com.br/


Outubro Rosa: campanha é marcada por ações de prevenção e conscientização na Rede São Camilo SP

Instituição ilumina suas fachadas de rosa e intensifica atividades à campanha "O Câncer de Mama no Alvo da Moda", projeto de alcance mundial representado no Brasil pelo São Camilo Oncologia


O câncer de mama é o tipo de maior incidência entre as mulheres em todo o mundo. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a cada três anos, estima-se que sejam diagnosticados mais de 66 mil novos casos da doença no Brasil.

Esses números sofreram impacto ainda maior diante da pandemia da Covid-19, conforme um levantamento realizado pela Revista de Saúde Pública. Segundo o estudo, entre 2019 e 2020, o número de mamografias realizadas por mulheres entre 50 e 69 anos teve queda em torno de 42%, indicando que uma importante parcela da população pode ter deixado de diagnosticar a doença neste período.

Com o objetivo de chamar a atenção da população para a importância da prevenção ao câncer de mama, sobretudo neste momento, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo criou uma série de ações para os públicos interno e externo, auxiliando a promover a conscientização das pessoas sobre a doença.

Além de iluminar suas fachadas de rosa durante todo o mês de outubro, a instituição também intensifica a campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda”, projeto realizado no Brasil há 26 anos, tendo o São Camilo Oncologia como representante exclusivo da marca. A unidade, que possui uma trajetória de mais de 50 anos na Mooca, oferecendo serviços especializados no tratamento do câncer, integra a Rede de Hospitais São Camilo São Paulo. 

A campanha já formou inúmeras parcerias ao longo destes anos, que ajudaram a propagar o famoso alvo azul criado pelo estilista Ralph Lauren em 1994, nos EUA.

Segundo a mastologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo Dra. Heliégina Palmieres, ações como essas ajudam a ampliar a divulgação sobre o tema, sendo uma ferramenta fundamental para a conscientização e busca por tratamento nas fases iniciais do câncer. “O diagnóstico precoce é um fator determinante para um tratamento bem-sucedido”, destaca.

Para garantir a identificação da doença em sua fase inicial, é importante fazer o acompanhamento periódico. A Rede São Camilo SP possui centros de diagnósticos com médicos especialistas na saúde feminina em suas unidades, permitindo que a paciente faça as consultas médicas e realize os exames necessários num único local, com fluxo de atendimento estabelecido para receber todas as pessoas de forma segura, evitando o contato com casos suspeitos ou confirmados de Covid-19.

Neste ano, a campanha terá a participação ativa das marcas parceiras Hering, Cacau Show, Chamex, Lindoya Verão, Boni Natural e Jorge Bischoff, com o lançamento de produtos licenciados, além de ações promocionais e de conscientização nos pontos de venda, redes sociais e outras mídias.

O público também poderá conferir publicações no Facebook, Instagram, LinkedIn e Twitter, com informações sobre formas de prevenção, diagnóstico e formas de tratamento.



A campanha no Brasil

Em todos estes anos, a campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda” já teve mais de 100 parceiros e cerca de 250 produtos licenciados, além da realização de eventos que ampliam a visibilidade do tema, como desfiles, palestras, workshops e exposições de fotos.

Dra. Aline Thomaz, CEO da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, relembra a chegada da campanha no Brasil e destaca que a instituição já arrecadou mais de R$ 82 milhões, com mais de 8 milhões de camisetas vendidas e outros produtos. A Corrida e Caminhada contra o Câncer de Mama, um dos eventos anuais mais conhecidos da campanha, já contou com mais de 190 mil participantes em 12 cidades brasileiras.

“A Rede São Camilo reforça a necessidade do autocuidado e trabalha na conscientização sobre uma das doenças que mais mata mulheres no mundo. É uma campanha honrosa e que faz toda a diferença em seu importante papel social. Estamos muito felizes com o sucesso deste trabalho ao longo de mais de duas décadas, isso nos impulsiona a seguir em frente”, comemora.



Hospital São Camilo

@hospitalsaocamilosp

16 de outubro - Dia Mundial da Alimentação

Alimentação saudável ajuda a evitar a perda auditiva

Cafeína em excesso é um dos vilões da audição


Todos sabem que os alimentos são fundamentais para a manutenção de nosso organismo e que a ingestão em excesso de determinadas substâncias traz uma série de prejuízos ao nosso corpo. Mas você sabia que a má alimentação também pode afetar a nossa audição? Por isso, no Dia Mundial da Alimentação, comemorado em 16 de outubro, fica o alerta.

De acordo com o ex-presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvio-Facial (ABORL-CCF) Fernando Freitas Ganança, "erros alimentares prejudicam os três principais sintomas otoneurológicos: perda auditiva, zumbido e tontura".

A otorrinolaringologista e otoneurologista Rita de Cássia Guimarães concorda. Segundo ela, uma alimentação rica em gorduras, açúcares e sódio altera o metabolismo, podendo prejudicar várias funções do corpo. "Os ouvidos, por exemplo, são órgãos sensíveis, que sofrem com mudanças na corrente sanguínea. As reações químicas entre os líquidos e as células presentes no ouvido interno são perturbadas com o excesso de sal. Já o excesso de glicose no sangue dificulta o transporte de nutrientes para os ouvidos. O excesso de açúcar e sódio ainda degenera as células auditivas com mais rapidez", ressalta.


Estudo comprova relação entre alimentação saudável e prevenção da perda auditiva

As dificuldades auditivas podem ser sentidas a médio e longo prazo, de acordo com os hábitos alimentares dos indivíduos. Estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Harvard (EUA), tendo à frente a médica Sharon Curha, verificou a alimentação e a capacidade auditiva de quase 80 mil mulheres durante duas décadas. O resultado mostrou que dietas saudáveis diminuem em até 30% a possibilidade de a audição sofrer prejuízos com o passar dos anos. Eles compararam o menu diário das participantes com três estilos famosos de alimentação, entre eles a dieta mediterrânea, que demonstrou grande potencial para proteger a capacidade auditiva. Essa dieta indica o consumo abundante de azeite, hortaliças, peixes e oleaginosas, e pouca carne vermelha e doces. Os resultados foram publicados no periódico Journal of Nutrition .

Especialistas também apontam que a cafeína pode prejudicar o funcionamento do sistema auditivo. A substância, encontrada não só no café, mas também no mate, chá verde, chocolate e até refrigerantes, deve ser evitada por quem tem propensão a desenvolver problemas de audição, com tendência genética. "A cafeína, bem como o tabaco e o álcool, pode induzir o aparecimento de zumbido precoce e aumentar o problema em quem já tem", esclarece o otorrinolaringologista José Jarjura Jorge Junior.

"As células ciliadas, que ficam na cóclea, logo à frente do labirinto, e que são responsáveis pela audição sensorial, não se regeneram caso sejam danificadas. Com isso, o indivíduo vai perdendo a audição ao longo dos anos, dependendo das situações a que se submete. Má alimentação e exposição constante a sons intensos, entre outros fatores, podem agravar o problema", diz a fonoaudióloga Rafaella Cardoso, especialista em Audiologia na Telex Soluções Auditivas.

O zumbido, que pode ser o primeiro sinal de perda de audição, afeta 278 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). É um ruído constante que abala o dia a dia das pessoas. "Em alguns casos, o incômodo é parecido com o barulho de insetos; em outros, com o som de uma cachoeira. Alguns se assemelham ao apito de uma panela de pressão. Quanto antes o problema for tratado, mais claro será o diagnóstico e maiores serão as chances de fazê-lo desaparecer ou pelo menos minimizá-lo", pontua a fonoaudióloga.

Além de melhorar o acesso aos sons para quem tem perda auditiva, o uso de aparelhos auditivos também é indicado para as pessoas que lidam diariamente com zumbido. A ferramenta Tinnitus SoundSupport™, presente nos aparelhos auditivos da Telex Soluções Auditivas, fornece sons do oceano e várias outras opções de sons a fim de levar alívio e conforto para quem enfrenta o zumbido.


Médico Marcos Staak Jr. diz que a terapia de reposição de testosterona (TRT) pode ser uma arma na luta contra a obesidade

Segundo o profissional, homens obesos têm aproximadamente níveis de testosterona total 30% mais baixos do que homens eutróficos e 40% têm níveis abaixo do limite inferior da normalidade.

Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, entre os homens brasileiros acima de 20 anos, 60% estão obesos. Uma das armas na luta contra a obesidade pode estar na terapia de reposição de testosterona(TRT). 

"Homens obesos têm aproximadamente níveis de testosterona total 30% mais baixos do que homens eutróficos e 40% têm níveis abaixo do limite inferior da normalidade. Nesses indivíduos, mudanças intensas no estilo de vida, que incluem orientação nutricional e atividade física, são capazes de reduzir o peso corporal e a resistência à insulina. A obesidade em homens está associada a baixos níveis de testosterona (T) e existe uma relação inversa entre a circunferência abdominal (CC) e as concentrações séricas de testosterona. Além das causas clássicas de hipogonadismo, a testosterona também é prescrita para esses casos", explica o médico Marcos Staak Jr. 

 

O profissional apresentou uma pesquisa. 

"184 homens obesos com síndrome metabólica e níveis totais de testosterona <12 nmol /L foram randomizados para receber Undecanoato de Testosterona parenteral ou placebo por 30 semanas. Durante o acompanhamento, houve diminuições significativas no peso, IMC e CC no grupo de intervenção em comparação com aqueles no grupo de placebo. A melhora do controle metabólico e perda de peso na TRT provêm do aumento da massa corporal magra, que aumenta o gasto energético de repouso. A T também regula carboidratos e metabolismo de gordura. Nesse sentido, A TRT resulta na normalização da utilização da glicose e aumento na queima de gordura.

Staak Jr destaca que também há o outro lado da moeda. Embora a reposição de testosterona pareça ser atraente para obesos com baixa testosterona, seus benefícios potenciais para perda de peso, melhora da função sexual e morbidade relacionada à obesidade foram refutados por alguns estudos.

"Foram randomizados 100 homens obesos com níveis de testosterona de 12 nmol/L para TRT e grupo de placebo. O grupo de intervenção mostrou melhora significativa na pontuação da AMS (escala de sintomas de envelhecimento masculino) e função erétil. Entretanto, o peso final foi o mesmo entre os grupos", pontua. 

O médico conclui que podemos ver que a TRT em obesos tem sido controversa em termos de perda de peso e controle de doenças relacionadas à obesidade.

"Alguns demonstraram benefícios e outros não mostraram evidências de diferenças. Portanto, a perda de peso e as intervenções no estilo de vida devem ser a primeira abordagem oferecida a esse grupo", finaliza.


Métodos Contraceptivos: Como escolher o ideal?

Ginecologista membro da Doctoralia explica os principais fatores que influenciam na decisão


DIU de cobre ou Mirena? Anticoncepcional? Anel vaginal? Com o avanço da tecnologia, os mais diversos métodos contraceptivos foram criados para se adequar ao estilo de vida de mulheres que evitam uma gravidez indesejada ou até mesmo buscam controle de seu planejamento familiar. Mas qual será o melhor método? Devido aos diferentes aspectos da paciente, a resposta não será a mesma para todas.

Para ajudar a cuidar da sua saúde sexual e fazer a escolha do melhor método, a ginecologista Nárima Caldana , membro da Doctoralia , responde às principais dúvidas sobre o tema. Confira!


Faixa-etária

Além da camisinha, que pode ser considerada um método contraceptivo de barreira, indispensável nas relações sexuais para evitar as IST's (Infecções Sexualmente Transmissíveis), todos os medicamentos e procedimentos utilizados para proteger a mulher de uma gravidez não planejada têm seus efeitos colaterais e, consequentemente, contraindicações para seu uso. Por isso, a idade da paciente que decidiu usar essas técnicas deve ser levada em conta.

De acordo com a ginecologista, "as pacientes mais jovens necessitam de doses diferentes de estrogênio. Já pacientes acima de 35 anos, não devem começar um método que tenha etinilestradiol, um estrogênio bioativo utilizado em muitos anticoncepcionais orais, por se tornar um hormônio com potencial trombogênico a partir dessa faixa etária", pontua.


Estilo de Vida

A escolha entre as diversas alternativas que existem no mercado será principalmente baseada no bem-estar da paciente e na adequação ao seu estilo de vida. Por isso, os pacientes que não conseguem lidar com a variedade dos efeitos dos anticoncepcionais tradicionais ou até mesmo que estão seguindo uma rotina de exercícios físicos e reeducação alimentar, por exemplo, devem preferir os tipos de contraceptivos não hormonais. "Nesse caso, o DIU de cobre, DIU de prata, diafragma ou até mesmo só o preservativo, não irão interferir no ganho de massa muscular nem na promoção do acúmulo de gordura, sem as chances de efeitos colaterais que os outros medicamentos possuem, podendo ser utilizados por pacientes que não têm filhos, sem problema algum", afirma a especialista.

Apesar de não ser popularmente conhecido, o diafragma consiste em um anel flexível, envolto por uma camada fina de silicone ou borracha, e possui o diâmetro adequado ao tamanho do colo do útero. É indicado que o anel seja colocado antes da relação sexual, junto com um pouco de gel espermicida no intuito de impedir que os espermatozoides cheguem aos óvulos, e retirado após cerca de 6 a 8 horas da relação sexual, para que haja certeza de que os espermatozoides não sobrevivam. Esse método pode ser utilizado por até 2 anos e, para utilizá-lo, é necessário que esteja na medida correta e, se houver variação de peso da paciente (ganho ou perda ponderal), poderá ser preciso a troca do diafragma, pois o encaixe deverá ser exato para sua eficácia ideal.


Métodos de Longa Duração

Um dos maiores benefícios dos procedimentos de longa duração são para aquelas pacientes que não teriam disciplina de fazer o uso da pílula diariamente. Isso porque para que a pílula tenha eficácia, é necessário o uso diário, sempre no mesmo horário, sem esquecimento de nenhum comprimido, respeitando as pausas ou não, de acordo com o que foi prescrito para aquela paciente. "Se a mulher não consegue fazer uso com essa regularidade, é melhor que adote um método de longa duração, para que tenha a menor chance de falha", reitera a Dra. Nárima. Dependendo do modelo dos fabricantes, o DIU de Cobre, Mirena ou Kyleena podem ser usados de 5 a 10 anos sem a necessidade da troca constante de dispositivos, somente da avaliação periódica com ultrassonografia transvaginal, a fim de avaliar a localização correta e, com isso, ter a eficácia esperada.


A pílula do dia seguinte

A pílula do dia seguinte é utilizada para relações desprotegidas, em casos que houve falha de outro método ou até mesmo pacientes vítimas de abusos sexuais. O uso deverá ocorrer o mais breve possível ou até em 72 horas após o ato sexual. No entanto, não deve ser usado como método contraceptivo, mas somente em situações de emergência, devido a grande quantidade de hormônios que, a longo prazo, pode trazer complicações e perder sua eficácia. A recomendação dos especialistas é que o uso do método não deve ultrapassar duas vezes ao ano.

"Os efeitos da pílula do dia seguinte vão acontecer por causa da progesterona, que incentiva o hormônio testosterona e, por isso, muitas mulheres experienciam excesso de pelos, oleosidade, acne e irritabilidade. Além disso, poderia exercer algum efeito de alteração no ciclo menstrual daquele mês, de atrasar o fluxo ou até mesmo adiantar", pontua a especialista. No entanto, as pacientes não devem deixar de utilizá-lo quando ocorrer uma emergência ou considerá-lo necessário, já que todos os efeitos citados são temporários, desde que o uso adequado seja feito.


Atenção aos efeitos colaterais

"Se formos analisar os efeitos colaterais dos anticoncepcionais, eles realmente vão variar de acordo com cada paciente, assim como sua idade, a intensidade do fluxo menstrual, a duração, o intervalo, se é tabagista, histórico de trombose, se tem dismenorreia (cólica menstrual) ou enxaqueca, por exemplo. Muitos fatores devem ser analisados e, por isso, é tão importante que um ginecologista de confiança participe da escolha", esclarece Dra. Nárima. Os principais sinais de alerta de que o corpo não está tendo uma boa adaptação ao método contraceptivo são as dores de cabeça, náuseas, diminuição da libido, irritabilidade pré-menstrual, dores nas mamas e até o surgimento de varizes nas pernas.

Com isso em mente, a paciente deve procurar o ginecologista anualmente para fazer exames de rotina e, também, dependendo da idade da paciente, fazer rastreio de câncer de mama, principalmente para aquelas que estão acima dos 40 anos. "Há diversos mitos em torno dos métodos contraceptivos, um deles é o medo de que o organismo possa se acostumar e o método perder a eficácia, mas isso não acontece. Exatamente por isso é tão importante que as informações sejam buscadas juntamente a um especialista", finaliza a ginecologista membro da Doctoralia.


Exames genéticos no câncer de mama: o que podemos deixar aos nossos familiares

Outubro sempre foi um mês especial para mim. Foi em outubro que conheci meu marido, que me casei, que fiquei sabendo que seria mãe pela primeira vez, que tive meu segundo filho, mas também o mês, um Outubro Rosa, que descobrimos um câncer de mama invasivo em minha única irmã.

Como acontecem com as grandes catástrofes, nunca achamos que o câncer iria acometer alguém da nossa família, afinal, nunca tivemos nenhum caso de câncer na família. Puro engano!

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, em 2020, foram diagnosticados no Brasil mais de 600 mil novos casos de câncer na população, sendo o câncer de mama a doença maligna mais comum entre as mulheres, representando 66.280 dos novos casos de câncer no Brasil.

O câncer de mama tem origem multifatorial, o que significa dizer que múltiplos fatores contribuem para seu surgimento: idade, história reprodutiva, taxa hormonal, fatores nutricionais e alterações genéticas (mutações). Por isso, apesar de saber que em torno de 90% do total dos casos são esporádicos, sem história na família, pedi que minha irmã fizesse o exame molecular para verificar a presença de mutações em seu material genético que pudessem explicar o porquê de o câncer acometer alguém tão jovem com 37 anos.

Também, por ser geneticista e saber das implicações que o conhecimento do tipo de alteração genética poderia ter sobre o seu tratamento e prognóstico, insisti mais de uma vez na realização do exame alegando que, desta forma, poderíamos prevenir outros casos de câncer de mama nas mulheres da família.

Entre 5 a 10% de todos os casos detectados são causados por mutações herdadas, apresentando como característica a ocorrência da doença, principalmente em mulheres mais jovens. Os primeiros genes identificados, que quando alterados, aumentam o risco de desenvolvimento do câncer de mama, foram os genes BRCA1 e BRCA2, ambos classificados como supressores de tumor. Isto significa que, em sua forma normal, produzem proteínas que impedem uma proliferação excessiva das células, que é inclusive uma das características das células cancerosas.

Quando uma mulher tem uma cópia de um desses dois genes alterados, ela apresenta 80% mais chance de desenvolver câncer de mama do que uma mulher que não tem mutações, e as suas filhas têm uma chance de 50% de herdarem a mutação e a mesma porcentagem da mãe de desenvolverem a doença. Desta forma, temendo não por ela, mas sim por sua filha e por mim, minha irmã fez o exame molecular, e para nosso alívio, deu sem alterações. Podemos dizer que foi um pouco de sorte em uma maré de azar ou um conforto para corações desolados pela doença?

Na verdade, acredito que foi um sopro de esperança em um Outubro Rosa, mas mesmo se o resultado tivesse sido positivo, iríamos enfrentar com a mesma força que enfrentamos e vencemos o câncer na família. Por que digo isso?

Porque se o resultado fosse outro, ainda teríamos a chance de uma intervenção precoce como forma de evitar o aparecimento da doença, em mim, em minha sobrinha, ou em minha filha, seja através de um acompanhamento médico e rastreamento por meio de exames iniciados mais cedo, sendo mais regulares e frequentes, ou com um melhor direcionamento clínico sobre qual seria a forma mais adequada de tratamento.

Vocês devem estar se perguntando, mas como uma alteração genética pode influenciar na forma como se faz o tratamento? O tratamento padrão não é quimio ou radioterapia e cirurgia, em alguns casos? Minha resposta é sim, no entanto, os dados genéticos estão sendo cada vez mais utilizados para que se estabeleça um tratamento personalizado caso a caso, visto que determinados medicamentos respondem melhor ou pior de acordo com o tipo de mutações que o paciente apresenta. Essa é uma área conhecida dentro da genética como farmacogenômica e tem beneficiado muitas áreas da Medicina, como a psiquiatria e a oncologia, mas esse assunto eu volto um outro dia para contar.

Antigamente, os exames genéticos eram muito caros, mas hoje em dia eles estão cada vez mais acessíveis à população em geral, portanto, vale a pena realizar o exame, com o intuito de aumentar as chances de cura de uma pessoa que foi diagnosticada com câncer e, principalmente, verificar se existe o fator genético, pois nossos irmãos e filhos podem se beneficiar disso, e evitar ou mitigar sofrimentos futuros com a doença. Ou seja, o exame genético neste caso pode representar um ato de amor aos nossos familiares.

Neste Outubro Rosa, independentemente da minha área ser a genética médica, ou a educação médica, a mensagem final que eu deixo neste texto é: Câncer de mama: diagnóstico e prevenção precoces são os dois grandes aliados nesta luta!

E para quem está perguntando sobre minha irmã, ela venceu o câncer, mas não foi párea para a "GRIPE A" ... coisas do destino.

 

 

Liya Regina Mikami - doutora em Genética pela Universidade Federal do Paraná e University of Nebraska; mestre em Ciências Biológicas (Biologia Celular) pela Universidade Estadual de Maringá; graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Maringá. Realizou estágio pós-doutoral em Genética Molecular Humana no Centre de Recherches du Service de Santé des Armées (CRSSA), em Grenoble/França. Pós- doutorado em Ciências da Saúde pela PUC/PR, em andamento. Desenvolve projeto de pesquisa na área de Genética Humana em Investigação Clínica e Experimental de Doenças Humanas (Fibrose Cística, Autismo e Fissuras Labiopalatais). Tem experiência na área de Biologia Geral, com ênfase em Genética, atuando principalmente nos seguintes temas: genética molecular humana, fissuras labiopalatais, mutações, autismo, tecnologia do DNA recombinante. Atualmente é professora da Faculdade Evangélica Mackenzie Paraná (FEMPAR).


Dia Mundial da Visão: Maioria de casos de cegueira no Brasil é causado pela falta de óculos e catarata, segundo o CBO

Data alerta para o diagnóstico precoce de doenças que podem levar à perda da visão 

 

Anualmente, o Dia Mundial da Visão é lembrado na 2ª quinta de outubro. Neste ano, será em 14 de outubro. E os dados são preocupantes. De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), três em cada quatro casos de cegueira no Brasil são causados por catarata e falta de óculos. 

 

Na avaliação do oftalmologista do CBV - Hospital de Olhos Tiago Suzuki a catarata, por exemplo, leva à cegueira gradativamente. Por isso, é importante o acompanhamento médico. “Somos os primeiros no ranking de pacientes que perderam a visão por conta dessa patologia”, explica. 

 

Além disso, o especialista alerta para o diagnóstico precoce dos problemas de visão. “Com certeza muitas pessoas ficaram com medo de fazer o acompanhamento de rotina na pandemia: Porém, é muito importante fazer todos os exames preventivos, pois dependendo da doença do paciente pode ser algo irreversível”, afirma o especialista. 

 

Além de consultar regularmente o oftalmologista, o médico também lista algumas dicas para proteção dos olhos:  


* Evitar coçar ou esfregar os olhos;


* Remover a maquiagem antes de dormir. Sempre verificar a validade dos produtos; 


* Não compartilhar maquiagem;


* Verificar o nível de glicose para evitar problemas causados pela diabetes;


* Pelo menos uma vez ao dia, é importante higienizar a área em volta dos olhos (pálpebras, cílios e cantos). Ao remover as impurezas, o paciente evita as coceiras, irritações e até conjuntivite.;


* Usar óculos ou lentes quando prescritos;


* Usar óculos escuros em locais com muita claridade; 


* Piscar com frequência para lubrificar as córneas. Isso ajuda a prevenir a Síndrome da Visão de Computador.



Outubro Rosa: alimentos que contribuem para prevenção do câncer de mama

Bio Mundo lista alguns alimentos que contribuem para a saúde, dentre eles cenoura, brócolis e frutas vermelhas


O mês do Outubro Rosa tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Além do autoexame e do acompanhamento clínico, a alimentação também é uma forte aliada na prevenção da doença. Pensando nisso, a Bio Mundo, franquia de produtos naturais e saudáveis, selecionou alguns alimentos que não podem faltar na rotina alimentar para uma vida mais saudável. Confira:


Cenoura

Uma pesquisa feita pela Harvard School of Public Health, nos Estados Unidos, revelou que a cenoura é um alimento eficaz na prevenção contra o câncer de mama. O legume, que possui betacaroteno, se consumido todos os dias pode reduzir os riscos à doença em até 17%.


Brócolis

O brócolis possui uma substância chamada sulforano, que elimina substâncias que podem originar células cancerígenas no corpo.


Chia

A chia, rica em fibras, ajuda a reduzir a absorção de gordura e evita a formação de substâncias tóxicas no intestino, incluindo moléculas cancerígenas.


Uva

A uva contém flavonóides, substância que pode desacelerar o crescimento de células malignas no organismo. O ideal é que seja consumida a fruta e não bebidas feitas a partir dela.


Frutas Vermelhas

Frutas vermelhas, como framboesa e amora, contêm substâncias que retardam o crescimento de células pré-malignas e evitam a formação de novos vasos sanguíneos, que podem alimentar um tumor.


Castanhas

As castanhas são fontes de vitamina E, que proporciona ação antioxidante e, em conjunto com alimentos ricos em vitamina C, pode aumentar o combate aos danos causados pelos radicais livres.

 

Bio Mundo

www.biomundo.com.br


Epidermólise Bolhosa: doença rara causa dores e ferimentos ao deixar a pele frágil como asas de borboletas

Cerca de 500 mil pessoas foram diagnosticadas com a condição, que necessita cuidados redobrados com lesões. Tecnologias inovadoras têm contribuído para melhorar a qualidade de vida destas pessoas

 

Doenças de pele correspondem à quarta maior causa de incapacitação no planeta, de acordo com um estudo recente realizado pela Universidade do Colorado. A afirmação é fruto de uma extensa análise de registros hospitalares e mais de 4 mil pesquisas publicadas sobre o tema. E embora algumas condições sejam comuns e fáceis de tratar, outras são raras e podem causar diversas complicações na vida do paciente.

Um exemplo é a epidermólise bolhosa, mais conhecida como EB. A condição não é o nome de uma única doença de pele, mas de um grande grupo de doenças raras clinicamente e geneticamente diferentes. Tem como característica pele frágil e formação de bolhas, principalmente nas mãos e pés, após trauma mínimo ou espontâneo.

A presença generalizada de bolhas e erosões, principalmente nas mãos e pés, associada a contraturas articulares (como cotovelos, joelhos e quadril) causam incapacidade funcional e motora importante, impactando negativamente a vida dessas pessoas. A fragilidade da pele faz com que as pessoas com EB sejam comparadas a asas de borboletas, conhecidas por sua delicadeza.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 500 mil pessoas em todo o mundo têm a doença, que não tem cura e não é transmissível. No Brasil, 1.027 pessoas com EB foram cadastradas com doença na Debra Brasil, segundo dados. Nos últimos cinco anos foram registradas 121 mortes por complicações da doença.

O diagnóstico para confirmação pode ser feito através de sequenciamento genético, exame de imunofluorescência, microscopia eletrônica ou biópsia cutânea. A presença de múltiplas feridas na pele frágil das pessoas com EB, torna a condição um grande risco, mas muitas complicações podem ser diminuídas ou até mesmo evitadas com os cuidados adequados, como o uso de curativos tecnológicos para evitar atrito com a pele.

"A recomendação é que seja realizada a punção das bolhas a fim de evitar sua propagação. E, após o rompimento, a pessoa com EB deve utilizar um curativo não aderente, de silicone, que proporciona mais conforto e evita que a pele sofra mais desgastes na remoção. Curativos com adesivos tradicionais não devem ser usados pois durante a remoção há uma grande chance de que a pele frágil fique aderida no material, deixando seu corpo vulnerável”, afirma Mikaella Lucena, enfermeira estomaterapeuta, especialista clínica da Mölnlycke, empresa pioneira em curativos com silicone, tem contribuído para melhorar a qualidade de vida das pessoas com EB.

A avaliação cuidadosa da pele e da ferida deve ser realizada todos os dias. Os curativos antiaderentes e absorventes são fundamentais no tratamento das lesões. Além de prevenirem o trauma e minimizar a dor, os curativos oferecem eficácia no tratamento. As espumas com silicone são os tipos mais completos. Quando combinados com a prata, possuem propriedade antimicrobiana para tratar lesões infectadas.

Também é importante manter a pele hidratada com as soluções adequadas. A pele seca leva à coceira e à descamação, proporcionando o surgimento de novas feridas. Outro ponto de atenção é vestir roupas arejadas, macias, com pouca ou nenhuma costura, que sejam fáceis de tirar e colocar. Além disso, conscientizar profissionais de saúde e a sociedade sobre a condição é outro fator importante para evitar complicações.

O dia 25 de outubro é considerado o dia Mundial da Conscientização da Epidermólise Bolhosa, segundo o Ministério da Saúde. Para ajudar a desmistificar a doença, a DEBRA Brasil promove a Semana de Conscientização da EB, com o objetivo combater o preconceito com as pessoas com EB. A iniciativa conta com o apoio da Mölnlycke, empresa pioneira em curativos com silicone, tem contribuído para melhorar a qualidade de vida das pessoas com EB.

Saiba mais em: https://ebmolnlycke.com.br/

 


Mölnlycke


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