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terça-feira, 21 de setembro de 2021

Home office: especialista dá 7 dicas para evitar dores no corpo

Divulgação
Pequenas adaptações na postura corporal e no ambiente de trabalho podem evitar lesões e problemas de saúde


Com a evolução diária das tecnologias e as novas formas de trabalho, os profissionais podem passar horas, ou em algumas ocasiões, dias inteiros em uma única posição. O modelo home office, adotado especialmente por conta da pandemia, contribui para agravar as lesões do corpo, especialmente por conta da postura.  

Uma pesquisa realizada em julho de 2020 mostrou que, de acordo com o Google Trends, ferramenta de análise de tendências do buscador, houve um aumento de 76% nas buscas por “dor nas costas” desde o dia 26 de fevereiro de 2020, com pico em 25 de maio de 2020.  

No entanto, os corpos não estão adaptados para essa nova realidade. Pelo contrário, por conta da composição muscular e óssea, eles foram desenvolvidos para estarem em movimento. 

Essa discrepância entre o dia a dia e as necessidades físicas do corpo pode resultar nas famosas dores nas costas, membros e outros músculos, e na necessidade de uma postura ergonomicamente correta e de acordo com o estilo de vida moderno.  

De acordo com a Ergonomics Research Society, ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas oriundos desse relacionamento. Marcia Berlanga Equi Godoy, professora de fisioterapia da Faculdade Santa Marcelina, resume a explicação: “uma postura ergonomicamente correta é a postura adequada do homem durante a realização de suas atividades laborais”. 

A postura correta é capaz de evitar o estresse articular e muscular, e auxilia na prevenção de dores musculares e alterações posturais, que podem se tornar estruturais e causas de patologias ou até mesmo dores crônicas no futuro. “Uma postura incorreta durante o trabalho pode comprometer algum órgão por sua compressão ou ainda causar uma hérnia de disco por sobrecarga muscular ou articular”, explica a docente.  

Por conta desse cenário, a especialista enumerou sete dicas que poderão ajudar a entender melhor o que é uma boa postura e evitar possíveis lesões musculares no futuro.  


Atenção à postura incorreta 

A percepção do corpo no espaço é muito importante, mas por vezes, não é assim que percebemos que estamos com uma postura incorreta e sim através de dores. “Antes da chegada da dor, é muito importante observar a posição do próprio corpo. Os pés devem estar apoiados confortavelmente no chão e o tronco de frente ao instrumento principal de trabalho. É importante perceber se você está fazendo alguma postura forçada e se tem dores durante ou após a execução do trabalho”, explica Márcia. “Além do corpo, o ambiente de trabalho também precisa estar adequado às necessidades físicas, com iluminação, ventilação, ruídos e organização apropriados”. 


Hora de corrigir 

Apesar de depender de adaptações que nem sempre acontecem tão rápido, é possível corrigir uma postura inadequada mesmo depois de muitos anos de imprudência. “Devemos adequar o ambiente e os equipamentos de acordo com o alinhamento postural. Pensar em equipamentos que proporcionem regulagem de altura é muito importante, assim como aqueles que promovam bem-estar e conforto”, indica a especialista. 

Além disso, é importante reservar momentos de pausa e ginástica laboral durante o dia para que o corpo mude de posição e tenha seus músculos alongados e fortalecidos minimizando os danos provocados pela rotina do dia a dia. “Mas se esta postura ainda for inadequada, mesmo com todas as correções nos equipamentos e ambiente, uma avaliação com fisioterapeuta se faz necessária para uma intervenção personalizada”, completa.  


Riscos 

Alguns dos riscos associados à má postura corporal podem ir desde alterações posturais, como escoliose, hiperlordose e cifose, até problemas como hérnia de disco e osteoartroses, que podem levar a dores crônicas. “Além disso, vale ressaltar o comprometimento de alguns órgãos, que podem ser comprimidos e ter seus funcionamentos prejudicados por uma alteração postural, como por exemplo, um pulmão que expande menos em um paciente com grave escoliose”, alerta a fisioterapeuta.  


Móveis e acessórios 

Outro ponto de atenção é sobre os equipamentos e mobília. Recomenda-se que estejam em alinhamento com as necessidades do seu corpo, como a sua altura e sua atividade laboral. “A mobília com regulagem proporciona maior conforto. Indicamos que o profissional tenha uma cadeira que seja confortável, com encosto adaptado à curvatura da coluna e que permita o apoio dos pés no chão ou em um apoio para os pés. Também é importante o apoio de braços para aliviar a tensão dos ombros durante a execução das tarefas”, afirma a docente. 

Além da cadeira, Márcia cita outros equipamentos que colaboram com uma postura mais adequada, capaz de livrar o funcionário de possíveis dores. “Teclados ergonômicos e apoios de punho para utilização de mouse evitam a flexão ou extensão acentuada de punhos durante a digitação” completa.  


As telas 

Muitas das dores associadas à má postura no home office envolvem uma posição incorreta da tela em que se está trabalhando. “O ideal é manter a tela do computador na altura dos olhos, evitando a flexão acentuada da cabeça durante o trabalho. Como muitos utilizam notebook, usar a tela mais elevada e ter um teclado separado para digitação é ideal. Assim, mantém-se o alinhamento da cervical sem prejudicar o posicionamento dos punhos”, explica Márcia.  


Exercícios para fazer em casa 

Apesar de existirem atividades que podem ser feitas em casa, cada caso é único e precisa ser avaliado por um fisioterapeuta que, então, terá condições de prescrever exercícios que sejam adequados ao paciente.  

Existe também a ginástica laboral que é preventiva e pode ser realizada em casa. “Ela é mais generalista e não específica para cada caso. Mas ela não trata as alterações posturais e nem os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT), apenas os previne”, ressalta a professora.  


Como prevenir 

Apesar de existirem atividades que podem ser feitas em casa, a professora Márcia explica que a melhor hora de buscar a ajuda profissional é antes das dores sequer começarem. “O melhor momento para intervenção de um fisioterapeuta é no momento da prevenção. O profissional estará à disposição para dicas de como adaptar ergonomicamente seu ambiente de trabalho”. 

“No entanto, não hesite em buscar ajuda se perceber que não está permanecendo em uma boa postura, se sentir dores no corpo, ou quando o seu rendimento no trabalho estiver sendo comprometido. Muitas vezes, as dores e o estresse podem interferir na produtividade”, finaliza. 

 


Faculdade Santa Marcelina


Os vícios insanáveis e a flexibilização da Lei da Inelegibilidade

O Senado Federal aprovou no último dia 14 de setembro o projeto que que flexibiliza a Lei de Inelegibilidade e garante que os políticos possam se candidatar mesmo quando tiverem as contas julgadas irregulares, desde que tenham sido punidos apenas com multa, sem imputação de débitos. Foram 49 votos a favor e 24 contrários. A proposta seguiu para a sanção do presidente Jair Bolsonaro.  

A proposta inseriu o parágrafo 4º-A, o qual afasta a inelegibilidade nas hipóteses em que a única pena imposta ao gestor é a multa, senão vejamos:”§ 4o-A. A inelegibilidade prevista na alínea ‘g’ do inciso I deste artigo não se aplica aos responsáveis que tenham tido suas contas julgadas irregulares, sem imputação de débito, e sancionados exclusivamente com o pagamento de multa.”  

A redação proposta e aprovada pelo Senado Federal é imprecisa e está em inequívoca contradição com a alínea “g” do inciso I do artigo 1º da Lei Complementar 64/90. Explica-se.  

Atualmente a legislação de regência estabelece que: “g) os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário, para as eleições que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes, contados a partir da data da decisão, aplicando-se o disposto no inciso II do art. 71 da Constituição Federal, a todos os ordenadores de despesa, sem exclusão de mandatários que tiverem agido nessa condição”. 

Dessa forma, para que haja a imposição da gravíssima sanção política da inelegibilidade, o gestor púbico tem que ter sua conta rejeitada por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade. Portanto, são irregularidades que não ensejam a imposição apenas de pena de multa ao gestor, em decorrência da gravidade da irregularidade que possibilidade a declaração de inelegibilidade. 

Para o relator do projeto, Marcelo Castro, a nova norma impede que "meros erros formais, de pequeno potencial ofensivo, dos quais não resultem danos ao erário", privem agentes públicos do direito de serem votados e, assim, ratifica o entendimento consolidado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

O Senado Federal e a Câmara dos Deputados teriam contribuído mais se tivessem proposto alteração do dispositivo com escopo de esclarecer o que vem a ser vício insanável. A maioria das discussões na seara eleitoral reside na amplitude do termo “irregularidade insanável”, o que pode resultar em indevida declaração de inelegibilidade.

 

 

Marcelo Aith - advogado, Latin Legum Magister (LL.M) em Direito Penal Econômico pelo Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa – IDP, especialista em Blanqueo de Capitales pela Universidade de Salamanca e professor convidado da Escola Paulista de Direito.


Setembro Azul: No Brasil, apenas 7% de deficientes auditivos têm diploma de ensino superior

Ao todo, são mais de 10,7 milhões de deficientes auditivos no país. A campanha tem como’ objetivo debater a visibilidade e conscientização para a inclusão da comunidade surda

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma a cada dez pessoas podem ser afetadas com a perda auditiva até 2050 no mundo. Ou seja, 900 milhões de pessoas poderão ter surdez. E, por isso, é importante um mês dedicado à conscientização sobre a acessibilidade da comunidade surda. A cor símbolo da campanha surgiu na Segunda Guerra Mundial, pois os surdos viveram a opressão dos nazistas, obrigados a usar uma faixa azul no braço. Dando um novo significado, o tom tornou-se um marco da luta, sendo um orgulho para os deficientes auditivos. 

 

Na avaliação da especialista em saúde auditiva Gilvania Barbosa, da clínica Microsom,  o Setembro Azul é o momento das pessoas da comunidade surda debaterem as políticas de inclusão. “Infelizmente, ainda é muito limitada a questão da acessibilidade e visibilidade da sociedade surda. E não é só no Brasil, é no mundo”, afirma a Barbosa. 

 

A especialista ressalta as conquistas da comunidade surda, mas ainda falta muito para ser o ideal. “Já temos telejornais, canais no Youtube com Intérprete em Libras, mas ainda sim, temos muito o que conquistar para a inclusão dos deficientes auditivos. Atualmente, as empresas, hospitais, postos de saúde, delegacias não tem pessoas preparadas para atender esse público. Por exemplo: como fazer uma ocorrência policial? Ser atendido no Pronto Atendimento? Uma audiência com um juiz, por exemplo? Será que temos  pessoal  capacitado para se comunicar com a Linguagem Brasileira de Sinais em todos esses locais? Ou melhor, teríamos um intérprete em Libras em cada local?   Então, sabemos que há um longo caminho para se percorrer no Brasil”, explica a especialista. 

 

Além do preconceito, a especialista alerta para a dificuldade enfrentada em estudar. “Segundo o MEC, estima-se que somente 7% dos surdos conseguem concluir o ensino superior, 15% terminam o ensino médio, 46% faz o ensino fundamental e 32% não tem grau de instrução. Esse dado ainda é muito preocupante, um número muito baixo de surdos escolarizados. Claro, já existem escolas especializadas, mas é um ganho muito gradativo”, ressalta Gilvânia. 

 

Para Barbosa, se todos tivessem acesso à Língua Brasileira de Sinais desde a primeira infância, nas escolas, possibilitaria com que as pessoas surdas se comunicassem e fossem entendidas, sendo um grande passo para desenvolver a inclusão e promover a acessibilidade em qualquer ambiente.


Ipiranga leva check-up de saúde ao interior do Rio de Janeiro e de São Paulo

Programa Saúde na Estrada passa pelas cidades fluminenses de Tanguá, Sapucaia, Três Rios e Resende antes de seguir para Queluz


Após passar por Minas Gerais, o programa Saúde na Estrada, da Ipiranga, chega ao interior do Rio de Janeiro no dia 20 de setembro. Até o dia 23 a ação estará em uma cidade fluminense por dia, partindo de Tanguá, passando por Sapucaia, Três Rios e Resende antes de chegar a Queluz, em São Paulo, no dia 24. O programa vai oferecer gratuitamente, em postos localizados em rodovias, diversos exames de saúde. Caminhoneiros, motoristas, viajantes e moradores das comunidades próximas podem visitar as unidades e realizar um check-up básico (glicemia, pressão e visão), além de receberem orientações de prevenção à Covid-19. As consultas serão realizadas das 8h às 17h.

Para uma análise completa da avaliação de peso corporal, o público poderá realizar os testes da balança de bioimpedância e o do IMC (Índice de Massa Corporal), que detecta dados como taxa metabólica, quantidade de água no corpo e massa livre de gordura, entre outros indicadores. O programa, adaptado ano passado para apoiar no combate à pandemia, oferece também testes rápidos de Covid-19 e distribui kits de higiene. As instalações têm capacidade de atendimento de mil pessoas por dia.

Nas ações, todas as precauções estão sendo seguidas conforme orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde). O cuidado com a saúde e a segurança dos participantes e da equipe de apoio tem sido redobrado, com o uso de aventais descartáveis de manga longa TNT 40, máscaras de proteção confeccionadas em policarbonato e acrílico cristal, com espessura de 0,5 mm e respirador facial PFF2 profissional, além dos equipamentos já normalmente empregados nas operações do Saúde na Estrada.

"Com o Saúde na Estrada, iniciativa que nos enche de orgulho, temos alcançado números impressionantes na disponibilização de serviços de saúde ao público em um momento bastante delicado para a sociedade. Com essa nova temporada da ação, reforçamos nossa parceria com os caminhoneiros e com as comunidades que estão presentes no dia a dia de nossas operações", afirma Sidnei Braz, gerente executivo de Negócios Rede|Rodovia da Ipiranga.

O programa social da Ipiranga Saúde na Estrada, que existe há mais de dez anos e já atendeu a mais de 550 mil pessoas, ainda distribui material informativo com dicas de saúde e de prevenção de doenças. Além disso, os caminhoneiros têm acesso a conteúdo para conscientização sobre combate à violência sexual de crianças e adolescentes nas estradas. A Ipiranga é signatária do Pacto na Mão Certa, que tem como objetivo promover campanhas para acabar com a exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias brasileiras.



SERVIÇO - PROGRAMA SAÚDE NA ESTRADA


22 de setembro de 2021
Posto Ipirangão de Três Rios Ltda
Rodovia BR 040, KM 16
Vila Isabel - Três Rios - RJ

23 de setembro de 2021
Posto Sol da Dutra Ltda
Rodovia Presidente Dutra, S/N, KM 304
Paraíso - Resende - RJ

24 de setembro de 2021
Posto Estrela da Dutra Ltda
Rod. Pres. Dutra, Km 6
Palha - Queluz - SP


Estruturação do financeiro é primeiro passo para tornar-se uma empresa competitiva

Para os iniciantes, ir na direção certa custa menos tempo e dinheiro do que corrigir um problema posteriormente


O departamento financeiro afeta todas as áreas de uma empresa pela sua centralidade e importância – ainda mais para empresários que estão começando o próprio negócio. Considerado o verdadeiro “combustível” do empreendimento, ele deve ser muito bem pensado para que os processos aconteçam dentro do planejado. O ideal é ter em mente a resolução de problemas antes que eles aconteçam – ou ainda identificar gargalos que possam drenar as energias de um jovem negócio. Nessa direção, estruturar o financeiro é o primeiro passo para a sustentabilidade, afinal, o sucesso de um escritório de advocacia ou de qualquer empresa começa indo além da capacidade técnica. Passa pela gestão – cada vez mais uma ferramenta que fortalece e impulsiona um administrativo organizado.

Quem está começando seu próprio negócio não deve abrir mão da busca constante pela qualidade e pelas melhores formas de se obter excelência empresarial. A considerar a importância do departamento financeiro como o grande espelho da empresa, é importante prestar atenção em tudo. Conforme a especialista em precificação e finanças Beatriz Machnick, o financeiro reflete todas as questões que envolvem o negócio: “uma atuação jurídica, por exemplo, não pode ser ofuscada pela desorganização das demais áreas de apoio do negócio; tudo deve ser impecável: da recepção da secretária até o recebimento de honorários e a prestação de contas”, explica.

Mensurar tempo gasto nas funções e tarefas, de onde veio a receita, os custos, despesas, perdas e inadimplências permite o controle e reduzir as incertezas. “As metas são fundamentais nesse sentido, elas clarificam os objetivos da empresa e deixam palpáveis os anseios e aonde se quer chegar. Ao ter em mente o caminho a ser percorrido, o empresário obtém melhores resultados nas finanças e consegue corrigir eventuais falhas no percurso.”

Caso haja dificuldade interna em organizar e montar o próprio financeiro, Machnick indica a terceirização. “A eficiência deve ser perseguida sempre e pode ser muito benéfico para a empresa contar com especialistas na execução e gestão de atividades meio. O que libera o tempo dos sócios, por exemplo, para a atividade fim do negócio”, orienta.


Confira três dicas da especialista para estruturar o financeiro:

Metas – Tudo deve estar na ponta do lápis, principalmente para visualizar os números de uma forma que fiquem claros, especialmente nas fases iniciais de trabalho.


Perspectiva – a perspectiva alimenta a esperança e a percepção de futuro da empresa. É fundamental pensar a médio e longo prazo. Chamamos a atenção para o fato de a visão plena nos negócios ser fundamental no planejamento e para a resiliência com os altos e baixos que todo negócio tem. Buscar capacitação técnica é outra estratégia promissora para manter o controle total da administração.


Controle emocional e psicológico – a maneira com que lidamos com o negócio e a qualidade das emoções são muito importantes para as decisões e obtenção de bons resultados. Assim, adotamos medidas prévias e não demoramos para reagir a possíveis problemas. Preparar-se da forma que o negócio exige evita que gargalos surjam mais adiante.

A especialista conclui com outro conselho para os iniciantes: “converse com pessoas que talvez estejam mais à frente na caminhada, que podem indicar possibilidades que, às vezes, pela maturidade do negócio, não tenham ocorrido ainda. Uma coisa que ouço muito nos feedbacks dos nossos clientes é sobre a necessidade de uma visão de fora do negócio, baseada no aspecto racional”, indica, ao salientar que a “direção é mais importante que a velocidade”.

 


Beatriz Machnick - contadora, especialista em Controladoria e Finanças, mestre em Governança e Sustentabilidade. É pioneira da metodologia de Formação de Preços na Advocacia e palestrante na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). É sócia-fundadora da BM Consultoria em Precificação e Finanças. Autora dos livros Gestão Financeira na Advocacia - Teoria e Prática (2020), Valorização dos Honorários Advocatícios – O Fortalecimento da Advocacia através da Gestão (2016) e Honorários Advocatícios – Diretrizes e Estratégias na Formação de Preços para Consultivo e Contencioso (2014).


O trabalho híbrido veio para ficar e as empresas precisam desenvolver a força de trabalho para essa nova realidade

Após as grandes mudanças que a pandemia trouxe ao mundo do trabalho, algumas tendências são unanimidade entre os especialistas na área. Entre elas, a principal dentro da estratégia de retenção e valorização das equipes talvez seja a de oferecer maior flexibilidade aos colaboradores.

Nesse sentido, temos visto muitas empresas anunciarem que a escolha pelo trabalho presencial ou remoto agora está nas mãos dos funcionários. Um bom exemplo é a gigante Google, que divulgou recentemente que cerca de 10 mil profissionais de suas equipes se candidataram para trabalhar remotamente em tempo integral ou pediram transferência para outras localidades, sendo que 85% desses pedidos foram aprovados pela empresa.

A flexibilidade tem sido um grande diferencial e passou até mesmo a ser encarada como uma nova categoria dentro do pacote de benefícios que as organizações oferecem aos funcionários. Tenho acompanhado algumas empresas parceiras adotando soluções híbridas e acredito que essa é uma mudança muito positiva para as relações de trabalho. Mas sabemos que, em algum momento, será necessária a presença física do funcionário na empresa, principalmente porque as pessoas precisam se socializar com os colegas de trabalho, líderes e clientes. Sabemos também, entretanto, que essa necessidade é menor agora, pois a crise de saúde mundial que enfrentamos acabou por promover mudanças sociais e de trabalho que não eram vistas desde a revolução industrial.

A força de trabalho híbrida veio para ficar. Na pandemia descobrimos que o ser humano é totalmente adaptável. No início, é claro que enfrentamos dificuldades com o home office. Conciliar as aulas virtuais dos filhos, as tarefas da casa e o trabalho empresarial foi realmente uma tarefa árdua, mas hoje podemos dizer que superamos tudo isso e já conseguimos lidar com o trabalho remoto com naturalidade e sem prejuízo algum para os resultados e a produtividade dos negócios.

O contrário também é verdadeiro. Afinal, para quem terá que voltar à rotina presencial, serão necessárias novas adaptações. Acredito que essa retomada vai exigir bastante paciência de todos – empresas e funcionários – e por isso é fundamental considerar alguns pontos: a atual saúde física e mental dos colaboradores, as condições de segurança da estrutura física da empresa em relação à prevenção do contágio pelo coronavírus, a definição de prazos, comunicação entre as equipes e outras questões que as companhias não podem deixar de lado, uma vez que a pandemia ainda não acabou.

Os cuidados são essenciais para que a retomada seja totalmente segura para todos. As empresas precisam estar preparadas para oferecer um ambiente de trabalho seguro e confiável, proporcionando condições para que a adaptação dos funcionários seja a mais flexível e maleável possível.

Já para quem vai continuar trabalhando remotamente é preciso estar atento a algumas questões para que não haja impactos na produtividade e nos resultados do trabalho em si. Para isso, é fundamental manter o foco dos funcionários e ajudá-los a distribuir as tarefas ao longo do dia, de forma que eles consigam entregá-las no tempo e na qualidade esperadas. Fazer uma correta gestão de tempo é o melhor caminho para que o home office dê certo, mas é fundamental incluir pausas durante o dia para garantir a saúde mental.

Com a nova era do trabalho híbrido que veio para ficar, as empresas também devem se organizar para garantir que os profissionais se sintam seguros e amparados, qualquer que seja o formato de trabalho pelo qual optem por seguir. Por isso, garantir que as equipes sejam gerenciadas de forma eficaz em uma situação híbrida é essencial. Vários fornecedores fornecem soluções inovadoras para funcionários remotos, com softwares de gestão de profissionais a distância que pode ajudar no dia a dia.

E para que uma equipe híbrida funcione com sucesso, as empresas precisam criar uma cultura de mudança e desenvolver sua força de trabalho contemplando essa nova realidade. Uma cultura que entenda que nem todos os papéis são os mesmos de antes, e que as conquistas futuras dependem da forma como a empresa gerenciará seus objetivos sociais e de negócios.

Hoje é possível fazer isso a partir do conhecimento do perfil e das habilidades de cada profissional da equipe. Existem ferramentas que conseguem antecipar as capacidades de entregas dos indivíduos e, com base nos resultados de cada profissional, os líderes são capazes de planejar e organizar o trabalho para alcançar e mesmo superar as metas de suas respectivas áreas, contribuindo de forma efetiva para o sucesso das estratégias globais da empresa.

 


Edilaine Carvalho – Gerente Administrativa e Financeira do Grupo Soulan.

 

Dados valem ouro. Como extrai-los sem gerar riscos?


Não sei se todos, mas grande parte dos leitores desse artigo já ouviu falar sobre Serra Pelada,  mina de ouro localizada no Estado do Pará que foi tão explorada (ou melhor, mal explorada) na década de 1980, quando a região foi invadida por milhares de pessoas em busca do enriquecimento rápido através do ouro. A área se tornou o maior garimpo a céu aberto do mundo e milhares de toneladas de ouro foram retiradas na expectativa de enriquecer os garimpeiros, o que, na prática, não aconteceu até o fechamento oficial da região em 1992.

Embora o metal continue sendo valorizado, o “ouro” de hoje tem outro nome: dados. Ao contrário do que ocorreu em Serra Pelada, esse só tende a crescer exponencialmente. De maneira geral, as empresas são data companies, ou seja, têm quantidade substancial de dados inexplorados, subutilizados e que, certamente, podem representar um grande valor financeiro para dentro da organização e para outras empresas. Ter a possibilidade de gerar um impacto positivo na receita do negócio por meio do uso desses dados é o que se chama de monetização dos dados.

Com a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados, as empresas tiveram que se adequar às novas regras, de forma a resguardar informações sensíveis de seus clientes e, ao mesmo tempo, mostrar caminhos e gerar insights para os negócios. A princípio, temos duas formas de aumentar receita usando dados: monetização indireta ou direta. Mas qual a diferença e como funciona? Você pode gerar receita utilizando insights para aprimorar suas operações e serviços de negócios (indireto) ou criar um fluxo de receita suplementar oferecendo acesso aos seus dados (direto).

Independentemente do modelo, é possível impactar resultados financeiros sem que os dados nunca saiam de sua empresa. Agregar valor às suas próprias operações não significa “vender” informações para outra pessoa. No modelo indireto, as corporações podem colher insights sobre seu negócio e seus clientes para fazer mudanças que criem um impacto mensurável. Se não puder medir o impacto das ações realizadas com base em informações, a empresa não está monetizando seus próprios dados. Nesse momento, a criatividade e a mineração dos dados são cruciais para dar visibilidade a toda informação que possa direcionar para novas rotas, reduzir riscos, ampliar ações e criar confiança.

Considere "direto" como "converter diretamente em receita". Sim, a empresa pode monetizar dados brutos se tiver grande quantidade deles e estiver disposta a navegar pela complexidade das políticas de privacidade e da burocracia, que varia de país para país. Mas a monetização direta de dados é muito mais ampla do que isso. Uma companhia pode dar acesso a outras empresas para selecionar segmentos de dados ou apenas alguns insights das análises.

A vantagem de monetizar diretamente os dados é poder utilizá-los como um ativo e criar um fluxo de receita. As aplicações são infinitas, mas é preciso ter em mente que a privacidade de dados é um assunto importante, uma vez que qualquer tipo de violação pode arruinar a reputação de uma marca. É necessário estruturar o ambiente para que essa nova mina de ouro traga muitos frutos, sem causar danos como ocorreu em Serra Pelada.



Cristiane Mirna Machado - diretora de Produtos e Alianças da Scala, empresa do Grupo Stefanini especializada na implantação de abordagens tecnológicas voltadas aos negócios dos clientes.


Quanto os bancos cobram de tarifas para PJs que realizam transações via Pix?

O pix é um serviço totalmente gratuito para pessoas físicas. No entanto, as transferências instantâneas podem ser caras para PJs.


Oferecendo praticidade e agilidade, o serviço de transferências instantâneas se tornou muito presente na rotina dos brasileiros. Desenvolvido pelo Banco Central em novembro de 2020, o Pix é gratuito para a maior parte de seus usuários, menos para os empresariais.

Segundo João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade, “aqueles que possuem CNPJs, mas se enquadram nas categorias de Microempreendedor Individual e Empresário Individual não podem ser tarifados pelo serviço de transações instantâneas, de acordo com a resolução publicada pelo Banco Central. As demais pessoas jurídicas devem se atentar aos valores das tarifas em cada instituição”.

As taxas a serem cobradas para o recebimento e o envio de uma transação podem ser diferentes, com alguns bancos apresentando taxas fixas e outros percentuais. Dentre as instituições financeiras, os bancos Itaú, Bradesco e Banco do Brasil são os que apresentam as tarifas mais altas.

Confira abaixo as taxas do Pix nos maiores bancos brasileiros:

Banco

Tarifa de transferência ou pagamento via Pix

Tarifa de recebimento via Pix

Banco do Brasil

até 0,99% do valor pago, com tarifa mínima de R$ 1 e máximo de R$ 10

até 0,99% do valor da transação, com tarifa máxima de R$ 140

Bradesco

até 1,4% do valor pago, com tarifa mínima de R$ 1,65 e máxima de R$ 9

até 1,4% do valor da transação em vendas via QR Code, com tarifa mínima de R$ 0,90 e máxima de R$145

C6 Bank

zero

zero (até abril de 2023)

Caixa

zero

zero

Inter

zero

zero

Itaú

até 1,45% do valor pago, com tarifa mínima de R$ 1,75 e máxima de R$ 9,60

até 1,45% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 1 e máxima de R$ 150

Mercado Pago

zero

0,99% em vendas online
0% em vendas via QR Code

Nubank

zero

zero

PagSeguro

zero

até 1,89% do valor da transação em vendas online ou via QR Code

Safra

até 1,3% do valor pago, com tarifa mínima de R$ 1,50 e máxima de R$ 9,90

até 1,3% do valor de transações via QR Code, com tarifa mínima de R$ 1,50 e máxima de R$ 150

Santander

até 1% do valor pago, com tarifa mínima de R$ 0,50 e máxima de R$ 10

até 1% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 0,50 e máxima de R$ 11

 

“Vale ressaltar que essas taxas estão sempre sujeitas a mudanças. Assim, é importante que os empresários se mantenham atentos a qualquer alteração nestes valores”, explica Esposito.

 

Express CTB

www.expressctb.com.br


Deportação de 14 mil haitianos gera nova crise para Biden

Aumento de imigrantes na fronteira e provável veto a reforma imigratória dificultam planos dos democratas


Os Estados Unidos continuam irredutíveis quanto a deportação de aproximadamente 14 mil haitianos que chegaram ao país através das fronteiras nas últimas semanas. As autoridades americanas já levaram 435 imigrantes de volta ao Haiti, e a previsão é de que o número de voos com deportados aumente nos próximos dias. 

 

No fim da semana passada, imagens de imigrantes haitianos acomodados debaixo de uma ponte no Rio Grande, fronteira dos EUA com o México, viralizaram em todo o mundo, “jogando mais lenha na fogueira” da já tão criticada política imigratória norte-americana, e aumentando a pressão em cima de Joe Biden.

 

“Biden não está tendo vida fácil em seu primeiro ano de mandato, e a maioria das críticas ao seu governo tem sido exatamente relacionadas com as questões imigratórias. Houve um otimismo exagerado por parte de muitos estrangeiros que acreditaram que com a chegada do democrata ao poder os EUA iriam imediatamente acolher todos os necessitados que chegassem ao país pela fronteira. O resultado disso foi um número recorde de detenções, com mais de 200 mil pessoas sendo apreendidas pelas autoridades americanas na divisa com o México” – observou Felipe Alexandre, advogado brasileiro/americano de imigração.

 

Autoridades haitianas vêm tentando, sem sucesso, convencer os EUA a conceder uma “moratória humanitária” para impedir as deportações de seus compatriotas, alegando que após recentes eventos, como o assassinato do presidente Jovenel Moise, em julho, e a destruição causada por um terremoto, em agosto, o Haiti não possui condições de oferecer apoio para os 14 mil haitianos que estão regressando ao país.

 

O início das deportações de haitianos acontece em um momento delicado para o governo democrata. Isto porque Ellizabeth MacDonough, árbitra do Senado americano, declarou no domingo (19/09) que o plano de Biden para a desejada reforma imigratória não deve ser incluído no pacote orçamentário de US$ 3,5 trilhões, atualmente discutido no Congresso. Ela argumentou que a realização de uma reforma imigratória tão robusta exigiria custos ainda mais elevados do que os previstos no atual orçamento federal.

 

“A reforma imigratória era uma das principais promessas de campanha de Biden, que deseja legalizar cerca de 8 a 11 milhões de pessoas que já se encontram nos EUA. No entanto, embora resolução final sobre esta reforma ainda não tenha ocorrido, é pouco provável que os congressistas americanos decidam ir contra o parecer técnico de MacDonough. Se este cenário se confirmar, trata-se de uma grande derrota para o governo Biden e uma grande decepção para milhões de imigrantes que aguardam por uma oportunidade de se legalizarem e viverem plenamente na América” – frisou Felipe Alexandre, que também é proprietário da AG Immigration, escritório americano especializado em vistos e green cards.

 

 


Dr. Felipe Alexandre - advogado de imigração e fundador da AG Immigration. Além de especialista em imigração americana, ele possui ampla experiência em casos de defesa em processos de refugiados e asilados nos Estados Unidos.

 

 

AG Immigration

https://agimmigration.law/


Mais países abrem as fronteiras para turistas; confira a lista atualizada e exigências para viajar com segurança

travelWorld percebe aumento na procura por destinos europeus desde julho | Crédito: Reprodução/ Unsplash


Com a vacinação contra a COVID-19 avançando em todo o mundo, o turismo está percebendo um movimento de retomada, principalmente com os recentes anúncios de abertura de fronteiras de muitos países que já estão aceitando receber turistas. Atualmente, já são mais de 100 países que permitem a entrada dos brasileiros e a travelWorld já registrou um aumento importante na procura por hotéis e pacotes turísticos, principalmente para destinos na Europa, desde julho. Mas, mesmo com um ótimo cenário para as viagens, o turista precisará se adaptar às novas regras.

As exigências variam em cada país e estão começando a ser mais flexíveis em muitos países mas, no geral, a maioria exige a apresentação do comprovante de vacinação e/ou teste de COVID-19 negativo. Em alguns países ainda é necessário fazer quarentena ou um isolamento no próprio hotel, após a chegada. O uso de máscara continua obrigatório em aeroportos e nos aviões, mas depois da chegada, varia de acordo com o destino escolhido, podendo ser obrigatório somente em ambientes fechados ou constantemente obrigatório durante todo o período da viagem.

"Esse é um grande momento para o turismo, uma retomada muito positiva. A reabertura das fronteiras, sem dúvidas, vai refletir no crescimento da economia, voltando a movimentar todo o setor. As buscas na nossa plataforma já aumentaram consideravelmente nos últimos meses e isso também vem a confirmar o desejo dos consumidores de voltar a viajar o quanto antes, uma vontade que ficou reprimida por um longo tempo e que agora deve agitar o setor de hotelaria e turismo de todo o mundo. Apesar da empolgação, todos os profissionais do setor precisam estar atentos para conseguir atender a alta demanda de forma segura", comenta Davi Damazio, Diretor Geral da myWorld no Brasil - operadora travelWorld.

A travelWorld é a mais nova plataforma online de viagens, pertencente ao Grupo myWorld Internacional e, portanto, está integrada ao programa líder mundial de benefícios, myWorld Benefit Program. A empresa chegou recentemente ao Brasil e oferece compra de voos, além de reserva de hotéis. A marca já conta com mais de 1.5 milhão de acomodações espalhadas pelo mundo em sua plataforma, oferecendo cashback em cada compra ou reserva feita.


Lista atualizada de países e exigências

Para viajar com segurança, confira a lista atualizada dos principais países que já estão com fronteiras abertas para o turismo, inclusive para a entrada de brasileiros, com suas devidas exigências e protocolos.

● Estados Unidos: O país acaba de anunciar a reabertura das fronteiras a partir do início de novembro para as pessoas totalmente vacinadas. A entrada é mediante a apresentação do comprovante de vacinação, junto de um teste negativo realizado três dias antes da viagem. As vacinas aceitas nesse novo sistema ainda não foram totalmente definidas, porém, deve se levar em conta que os EUA já autoriza o uso das marcas Pfizer/BioNTech, Moderna e Johnson & Johnson (Janssen).

● Portugal: Um dos destinos mais procurados pelos brasileiros, Portugal foi outro que anunciou recentemente a liberação de turistas brasileiros em seu território; pelo menos até o dia 30 de setembro, quando será emitido um novo pronunciamento, podendo prorrogar ou cancelar a liberação para turistas.

Sendo assim, até o momento, para conseguir entrar em Portugal, é necessário apresentar um teste negativo do COVID-19 antes mesmo de realizar o embarque, sendo exame PCR realizado 72 horas antes, e teste rápido antígeno feito 24 horas antes da viagem. Em relação ao comprovante de vacinação, não ficou definido se a apresentação da carteira será obrigatória, de qualquer forma, caso já esteja vacinado, é melhor se prevenir, e carregar junto na carteira. Nesse momento, com a apresentação do teste não é necessário fazer quarentena.

● Alemanha: A entrada na Alemanha também está liberada para turistas brasileiros sem a necessidade de realizar uma quarentena, uma exigência que anteriormente era obrigatória. O viajante deve somente apresentar o teste negativo para o COVID, sendo PCR realizado 72 horas antes ou o antígeno realizado 48 horas antes. Importante ressaltar que essa regra é válida apenas para quem não está vacinado ou se vacinou com a vacina Coronavac. Os que tomaram as vacinas da Pfizer, AstraZeneca, Moderna e Janssen, imunizantes aprovados pela União Europeia têm a entrada liberada mediante a apresentação da carteira de vacinação completa, após 14 dias da última dose.

● Espanha: Desde 24 de agosto, o país liberou a obrigatoriedade do turista brasileiro, com a vacinação completa, em realizar a quarentena para poder entrar na Espanha. Até o momento, para poder viajar é necessário apresentar o certificado digital do Ministério da Saúde do Brasil, traduzido para o espanhol, com a imunização completa contra o COVID-19.

A melhor notícia é que a Espanha aceita todos os tipos de vacinas aplicadas no Brasil, inclusive as que não estão sendo aplicadas no país, como a Coronavac e a Janssen. Lembrando que a imunização deve estar completa há, pelo menos, 14 dias antes do embarque. Além disso, antes do embarque, os viajantes devem preencher o formulário de controle de saúde disponível no link : https://www.spth.gob.es/.

● França: A entrada na França, também sem quarentena, exige a apresentação da carteira de vacinação com a imunização completa, considerada com período mínimo de sete dias após a segunda dose e 28 dias, para vacina de dose única. São aceitas para entrar no país as vacinas reconhecidas pela Agência Europeia de Medicamentos até o momento: Pfizer/Comirnaty, Moderna, AstraZeneca/Vaxzevria/Covishield, Janssen, acompanhada de uma declaração de que o viajante não apresenta sintomas da Covid-19 e que não teve nenhum contato com alguém que testou positivo para a doença.

Para quem não foi vacinado ou foi imunizado com uma vacina não reconhecida pelo país deve apresentar às autoridades um documento comprovando o motivo da viagem, juntamente com um teste PCR ou de antígeno, com resultado negativo, realizado 48 horas antes do embarque. Ainda assim, chegando na França, os viajantes precisam cumprir uma quarentena de dez dias, seguida por restrições de horário para a saída do local de isolamento (exceto em caso de trânsito em zona internacional).

● Suíça: A Suíça foi um dos primeiros países da Europa a abrirem as fronteiras para os brasileiros completamente vacinados, desde 26 de junho. No anúncio mais recente, o País decidiu que irá arcar com os custos de exames de covid-19 para cidadãos que não possuem o certificado de covid-19 do país ou da União Europeia até 30 de setembro. Por lá, é obrigatório ter o certificado para entrar em locais fechados, mas só pode tirar o documento quem for residente da Suíça ou de algum país da UE. Porém, são aceitos testes negativos para a covid-19 realizado nas últimas 48 horas para entrar nos espaços fechados.

● México: O México, um dos destinos que acabou sendo favorito para realizar a quarentena antes da viagem para os EUA, sempre manteve sua fronteira aberta e, por isso, se tornou a escolha de férias de muitos brasileiros. A única exigência por lá é apresentar um questionário de saúde preenchido no embarque. Não é necessário apresentação de carteirinha de vacinação, nem mesmo teste PCR negativo. No entanto, para retornar ao Brasil, é necessário e obrigatório o teste negativo, realizado no máximo 72 horas antes do embarque.

● Egito: No Egito, a entrada é mediante a apresentação de teste PCR do COVID-19 negativo, realizado até 96 horas antes do embarque. O exame deve conter um QR code (para versão digital). Para quem já está vacinado com qualquer um dos imunizantes disponíveis não é necessário realizar o teste, apenas mostrar a carteirinha da vacinação, que também deve conter o QR code. Já os turistas não vacinados só podem entrar mediante apresentação de teste PCR feito 72 horas antes do embarque e um formulário de saúde. Lembrando que, na volta para o Brasil também é necessário apresentar um teste PCR negativo.

● Maldivas: A viagem para a ilha não exige apresentação da carteirinha de vacinação. É necessário o preenchimento de um formulário de saúde, 24 horas antes do embarque, e apresentação de um teste PCR negativo, realizado até 96 horas antes do voo. O resultado deve ser entregue em inglês, contendo os dados do passageiro igual ao do passaporte e nome e endereço do laboratório.

No site e app da travelWorld há mais informações importantes, além de promoções e ofertas especiais.

 

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