Pesquisar no Blog

terça-feira, 21 de setembro de 2021

O trabalho híbrido veio para ficar e as empresas precisam desenvolver a força de trabalho para essa nova realidade

Após as grandes mudanças que a pandemia trouxe ao mundo do trabalho, algumas tendências são unanimidade entre os especialistas na área. Entre elas, a principal dentro da estratégia de retenção e valorização das equipes talvez seja a de oferecer maior flexibilidade aos colaboradores.

Nesse sentido, temos visto muitas empresas anunciarem que a escolha pelo trabalho presencial ou remoto agora está nas mãos dos funcionários. Um bom exemplo é a gigante Google, que divulgou recentemente que cerca de 10 mil profissionais de suas equipes se candidataram para trabalhar remotamente em tempo integral ou pediram transferência para outras localidades, sendo que 85% desses pedidos foram aprovados pela empresa.

A flexibilidade tem sido um grande diferencial e passou até mesmo a ser encarada como uma nova categoria dentro do pacote de benefícios que as organizações oferecem aos funcionários. Tenho acompanhado algumas empresas parceiras adotando soluções híbridas e acredito que essa é uma mudança muito positiva para as relações de trabalho. Mas sabemos que, em algum momento, será necessária a presença física do funcionário na empresa, principalmente porque as pessoas precisam se socializar com os colegas de trabalho, líderes e clientes. Sabemos também, entretanto, que essa necessidade é menor agora, pois a crise de saúde mundial que enfrentamos acabou por promover mudanças sociais e de trabalho que não eram vistas desde a revolução industrial.

A força de trabalho híbrida veio para ficar. Na pandemia descobrimos que o ser humano é totalmente adaptável. No início, é claro que enfrentamos dificuldades com o home office. Conciliar as aulas virtuais dos filhos, as tarefas da casa e o trabalho empresarial foi realmente uma tarefa árdua, mas hoje podemos dizer que superamos tudo isso e já conseguimos lidar com o trabalho remoto com naturalidade e sem prejuízo algum para os resultados e a produtividade dos negócios.

O contrário também é verdadeiro. Afinal, para quem terá que voltar à rotina presencial, serão necessárias novas adaptações. Acredito que essa retomada vai exigir bastante paciência de todos – empresas e funcionários – e por isso é fundamental considerar alguns pontos: a atual saúde física e mental dos colaboradores, as condições de segurança da estrutura física da empresa em relação à prevenção do contágio pelo coronavírus, a definição de prazos, comunicação entre as equipes e outras questões que as companhias não podem deixar de lado, uma vez que a pandemia ainda não acabou.

Os cuidados são essenciais para que a retomada seja totalmente segura para todos. As empresas precisam estar preparadas para oferecer um ambiente de trabalho seguro e confiável, proporcionando condições para que a adaptação dos funcionários seja a mais flexível e maleável possível.

Já para quem vai continuar trabalhando remotamente é preciso estar atento a algumas questões para que não haja impactos na produtividade e nos resultados do trabalho em si. Para isso, é fundamental manter o foco dos funcionários e ajudá-los a distribuir as tarefas ao longo do dia, de forma que eles consigam entregá-las no tempo e na qualidade esperadas. Fazer uma correta gestão de tempo é o melhor caminho para que o home office dê certo, mas é fundamental incluir pausas durante o dia para garantir a saúde mental.

Com a nova era do trabalho híbrido que veio para ficar, as empresas também devem se organizar para garantir que os profissionais se sintam seguros e amparados, qualquer que seja o formato de trabalho pelo qual optem por seguir. Por isso, garantir que as equipes sejam gerenciadas de forma eficaz em uma situação híbrida é essencial. Vários fornecedores fornecem soluções inovadoras para funcionários remotos, com softwares de gestão de profissionais a distância que pode ajudar no dia a dia.

E para que uma equipe híbrida funcione com sucesso, as empresas precisam criar uma cultura de mudança e desenvolver sua força de trabalho contemplando essa nova realidade. Uma cultura que entenda que nem todos os papéis são os mesmos de antes, e que as conquistas futuras dependem da forma como a empresa gerenciará seus objetivos sociais e de negócios.

Hoje é possível fazer isso a partir do conhecimento do perfil e das habilidades de cada profissional da equipe. Existem ferramentas que conseguem antecipar as capacidades de entregas dos indivíduos e, com base nos resultados de cada profissional, os líderes são capazes de planejar e organizar o trabalho para alcançar e mesmo superar as metas de suas respectivas áreas, contribuindo de forma efetiva para o sucesso das estratégias globais da empresa.

 


Edilaine Carvalho – Gerente Administrativa e Financeira do Grupo Soulan.

 

Dados valem ouro. Como extrai-los sem gerar riscos?


Não sei se todos, mas grande parte dos leitores desse artigo já ouviu falar sobre Serra Pelada,  mina de ouro localizada no Estado do Pará que foi tão explorada (ou melhor, mal explorada) na década de 1980, quando a região foi invadida por milhares de pessoas em busca do enriquecimento rápido através do ouro. A área se tornou o maior garimpo a céu aberto do mundo e milhares de toneladas de ouro foram retiradas na expectativa de enriquecer os garimpeiros, o que, na prática, não aconteceu até o fechamento oficial da região em 1992.

Embora o metal continue sendo valorizado, o “ouro” de hoje tem outro nome: dados. Ao contrário do que ocorreu em Serra Pelada, esse só tende a crescer exponencialmente. De maneira geral, as empresas são data companies, ou seja, têm quantidade substancial de dados inexplorados, subutilizados e que, certamente, podem representar um grande valor financeiro para dentro da organização e para outras empresas. Ter a possibilidade de gerar um impacto positivo na receita do negócio por meio do uso desses dados é o que se chama de monetização dos dados.

Com a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados, as empresas tiveram que se adequar às novas regras, de forma a resguardar informações sensíveis de seus clientes e, ao mesmo tempo, mostrar caminhos e gerar insights para os negócios. A princípio, temos duas formas de aumentar receita usando dados: monetização indireta ou direta. Mas qual a diferença e como funciona? Você pode gerar receita utilizando insights para aprimorar suas operações e serviços de negócios (indireto) ou criar um fluxo de receita suplementar oferecendo acesso aos seus dados (direto).

Independentemente do modelo, é possível impactar resultados financeiros sem que os dados nunca saiam de sua empresa. Agregar valor às suas próprias operações não significa “vender” informações para outra pessoa. No modelo indireto, as corporações podem colher insights sobre seu negócio e seus clientes para fazer mudanças que criem um impacto mensurável. Se não puder medir o impacto das ações realizadas com base em informações, a empresa não está monetizando seus próprios dados. Nesse momento, a criatividade e a mineração dos dados são cruciais para dar visibilidade a toda informação que possa direcionar para novas rotas, reduzir riscos, ampliar ações e criar confiança.

Considere "direto" como "converter diretamente em receita". Sim, a empresa pode monetizar dados brutos se tiver grande quantidade deles e estiver disposta a navegar pela complexidade das políticas de privacidade e da burocracia, que varia de país para país. Mas a monetização direta de dados é muito mais ampla do que isso. Uma companhia pode dar acesso a outras empresas para selecionar segmentos de dados ou apenas alguns insights das análises.

A vantagem de monetizar diretamente os dados é poder utilizá-los como um ativo e criar um fluxo de receita. As aplicações são infinitas, mas é preciso ter em mente que a privacidade de dados é um assunto importante, uma vez que qualquer tipo de violação pode arruinar a reputação de uma marca. É necessário estruturar o ambiente para que essa nova mina de ouro traga muitos frutos, sem causar danos como ocorreu em Serra Pelada.



Cristiane Mirna Machado - diretora de Produtos e Alianças da Scala, empresa do Grupo Stefanini especializada na implantação de abordagens tecnológicas voltadas aos negócios dos clientes.


Quanto os bancos cobram de tarifas para PJs que realizam transações via Pix?

O pix é um serviço totalmente gratuito para pessoas físicas. No entanto, as transferências instantâneas podem ser caras para PJs.


Oferecendo praticidade e agilidade, o serviço de transferências instantâneas se tornou muito presente na rotina dos brasileiros. Desenvolvido pelo Banco Central em novembro de 2020, o Pix é gratuito para a maior parte de seus usuários, menos para os empresariais.

Segundo João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade, “aqueles que possuem CNPJs, mas se enquadram nas categorias de Microempreendedor Individual e Empresário Individual não podem ser tarifados pelo serviço de transações instantâneas, de acordo com a resolução publicada pelo Banco Central. As demais pessoas jurídicas devem se atentar aos valores das tarifas em cada instituição”.

As taxas a serem cobradas para o recebimento e o envio de uma transação podem ser diferentes, com alguns bancos apresentando taxas fixas e outros percentuais. Dentre as instituições financeiras, os bancos Itaú, Bradesco e Banco do Brasil são os que apresentam as tarifas mais altas.

Confira abaixo as taxas do Pix nos maiores bancos brasileiros:

Banco

Tarifa de transferência ou pagamento via Pix

Tarifa de recebimento via Pix

Banco do Brasil

até 0,99% do valor pago, com tarifa mínima de R$ 1 e máximo de R$ 10

até 0,99% do valor da transação, com tarifa máxima de R$ 140

Bradesco

até 1,4% do valor pago, com tarifa mínima de R$ 1,65 e máxima de R$ 9

até 1,4% do valor da transação em vendas via QR Code, com tarifa mínima de R$ 0,90 e máxima de R$145

C6 Bank

zero

zero (até abril de 2023)

Caixa

zero

zero

Inter

zero

zero

Itaú

até 1,45% do valor pago, com tarifa mínima de R$ 1,75 e máxima de R$ 9,60

até 1,45% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 1 e máxima de R$ 150

Mercado Pago

zero

0,99% em vendas online
0% em vendas via QR Code

Nubank

zero

zero

PagSeguro

zero

até 1,89% do valor da transação em vendas online ou via QR Code

Safra

até 1,3% do valor pago, com tarifa mínima de R$ 1,50 e máxima de R$ 9,90

até 1,3% do valor de transações via QR Code, com tarifa mínima de R$ 1,50 e máxima de R$ 150

Santander

até 1% do valor pago, com tarifa mínima de R$ 0,50 e máxima de R$ 10

até 1% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 0,50 e máxima de R$ 11

 

“Vale ressaltar que essas taxas estão sempre sujeitas a mudanças. Assim, é importante que os empresários se mantenham atentos a qualquer alteração nestes valores”, explica Esposito.

 

Express CTB

www.expressctb.com.br


Deportação de 14 mil haitianos gera nova crise para Biden

Aumento de imigrantes na fronteira e provável veto a reforma imigratória dificultam planos dos democratas


Os Estados Unidos continuam irredutíveis quanto a deportação de aproximadamente 14 mil haitianos que chegaram ao país através das fronteiras nas últimas semanas. As autoridades americanas já levaram 435 imigrantes de volta ao Haiti, e a previsão é de que o número de voos com deportados aumente nos próximos dias. 

 

No fim da semana passada, imagens de imigrantes haitianos acomodados debaixo de uma ponte no Rio Grande, fronteira dos EUA com o México, viralizaram em todo o mundo, “jogando mais lenha na fogueira” da já tão criticada política imigratória norte-americana, e aumentando a pressão em cima de Joe Biden.

 

“Biden não está tendo vida fácil em seu primeiro ano de mandato, e a maioria das críticas ao seu governo tem sido exatamente relacionadas com as questões imigratórias. Houve um otimismo exagerado por parte de muitos estrangeiros que acreditaram que com a chegada do democrata ao poder os EUA iriam imediatamente acolher todos os necessitados que chegassem ao país pela fronteira. O resultado disso foi um número recorde de detenções, com mais de 200 mil pessoas sendo apreendidas pelas autoridades americanas na divisa com o México” – observou Felipe Alexandre, advogado brasileiro/americano de imigração.

 

Autoridades haitianas vêm tentando, sem sucesso, convencer os EUA a conceder uma “moratória humanitária” para impedir as deportações de seus compatriotas, alegando que após recentes eventos, como o assassinato do presidente Jovenel Moise, em julho, e a destruição causada por um terremoto, em agosto, o Haiti não possui condições de oferecer apoio para os 14 mil haitianos que estão regressando ao país.

 

O início das deportações de haitianos acontece em um momento delicado para o governo democrata. Isto porque Ellizabeth MacDonough, árbitra do Senado americano, declarou no domingo (19/09) que o plano de Biden para a desejada reforma imigratória não deve ser incluído no pacote orçamentário de US$ 3,5 trilhões, atualmente discutido no Congresso. Ela argumentou que a realização de uma reforma imigratória tão robusta exigiria custos ainda mais elevados do que os previstos no atual orçamento federal.

 

“A reforma imigratória era uma das principais promessas de campanha de Biden, que deseja legalizar cerca de 8 a 11 milhões de pessoas que já se encontram nos EUA. No entanto, embora resolução final sobre esta reforma ainda não tenha ocorrido, é pouco provável que os congressistas americanos decidam ir contra o parecer técnico de MacDonough. Se este cenário se confirmar, trata-se de uma grande derrota para o governo Biden e uma grande decepção para milhões de imigrantes que aguardam por uma oportunidade de se legalizarem e viverem plenamente na América” – frisou Felipe Alexandre, que também é proprietário da AG Immigration, escritório americano especializado em vistos e green cards.

 

 


Dr. Felipe Alexandre - advogado de imigração e fundador da AG Immigration. Além de especialista em imigração americana, ele possui ampla experiência em casos de defesa em processos de refugiados e asilados nos Estados Unidos.

 

 

AG Immigration

https://agimmigration.law/


Mais países abrem as fronteiras para turistas; confira a lista atualizada e exigências para viajar com segurança

travelWorld percebe aumento na procura por destinos europeus desde julho | Crédito: Reprodução/ Unsplash


Com a vacinação contra a COVID-19 avançando em todo o mundo, o turismo está percebendo um movimento de retomada, principalmente com os recentes anúncios de abertura de fronteiras de muitos países que já estão aceitando receber turistas. Atualmente, já são mais de 100 países que permitem a entrada dos brasileiros e a travelWorld já registrou um aumento importante na procura por hotéis e pacotes turísticos, principalmente para destinos na Europa, desde julho. Mas, mesmo com um ótimo cenário para as viagens, o turista precisará se adaptar às novas regras.

As exigências variam em cada país e estão começando a ser mais flexíveis em muitos países mas, no geral, a maioria exige a apresentação do comprovante de vacinação e/ou teste de COVID-19 negativo. Em alguns países ainda é necessário fazer quarentena ou um isolamento no próprio hotel, após a chegada. O uso de máscara continua obrigatório em aeroportos e nos aviões, mas depois da chegada, varia de acordo com o destino escolhido, podendo ser obrigatório somente em ambientes fechados ou constantemente obrigatório durante todo o período da viagem.

"Esse é um grande momento para o turismo, uma retomada muito positiva. A reabertura das fronteiras, sem dúvidas, vai refletir no crescimento da economia, voltando a movimentar todo o setor. As buscas na nossa plataforma já aumentaram consideravelmente nos últimos meses e isso também vem a confirmar o desejo dos consumidores de voltar a viajar o quanto antes, uma vontade que ficou reprimida por um longo tempo e que agora deve agitar o setor de hotelaria e turismo de todo o mundo. Apesar da empolgação, todos os profissionais do setor precisam estar atentos para conseguir atender a alta demanda de forma segura", comenta Davi Damazio, Diretor Geral da myWorld no Brasil - operadora travelWorld.

A travelWorld é a mais nova plataforma online de viagens, pertencente ao Grupo myWorld Internacional e, portanto, está integrada ao programa líder mundial de benefícios, myWorld Benefit Program. A empresa chegou recentemente ao Brasil e oferece compra de voos, além de reserva de hotéis. A marca já conta com mais de 1.5 milhão de acomodações espalhadas pelo mundo em sua plataforma, oferecendo cashback em cada compra ou reserva feita.


Lista atualizada de países e exigências

Para viajar com segurança, confira a lista atualizada dos principais países que já estão com fronteiras abertas para o turismo, inclusive para a entrada de brasileiros, com suas devidas exigências e protocolos.

● Estados Unidos: O país acaba de anunciar a reabertura das fronteiras a partir do início de novembro para as pessoas totalmente vacinadas. A entrada é mediante a apresentação do comprovante de vacinação, junto de um teste negativo realizado três dias antes da viagem. As vacinas aceitas nesse novo sistema ainda não foram totalmente definidas, porém, deve se levar em conta que os EUA já autoriza o uso das marcas Pfizer/BioNTech, Moderna e Johnson & Johnson (Janssen).

● Portugal: Um dos destinos mais procurados pelos brasileiros, Portugal foi outro que anunciou recentemente a liberação de turistas brasileiros em seu território; pelo menos até o dia 30 de setembro, quando será emitido um novo pronunciamento, podendo prorrogar ou cancelar a liberação para turistas.

Sendo assim, até o momento, para conseguir entrar em Portugal, é necessário apresentar um teste negativo do COVID-19 antes mesmo de realizar o embarque, sendo exame PCR realizado 72 horas antes, e teste rápido antígeno feito 24 horas antes da viagem. Em relação ao comprovante de vacinação, não ficou definido se a apresentação da carteira será obrigatória, de qualquer forma, caso já esteja vacinado, é melhor se prevenir, e carregar junto na carteira. Nesse momento, com a apresentação do teste não é necessário fazer quarentena.

● Alemanha: A entrada na Alemanha também está liberada para turistas brasileiros sem a necessidade de realizar uma quarentena, uma exigência que anteriormente era obrigatória. O viajante deve somente apresentar o teste negativo para o COVID, sendo PCR realizado 72 horas antes ou o antígeno realizado 48 horas antes. Importante ressaltar que essa regra é válida apenas para quem não está vacinado ou se vacinou com a vacina Coronavac. Os que tomaram as vacinas da Pfizer, AstraZeneca, Moderna e Janssen, imunizantes aprovados pela União Europeia têm a entrada liberada mediante a apresentação da carteira de vacinação completa, após 14 dias da última dose.

● Espanha: Desde 24 de agosto, o país liberou a obrigatoriedade do turista brasileiro, com a vacinação completa, em realizar a quarentena para poder entrar na Espanha. Até o momento, para poder viajar é necessário apresentar o certificado digital do Ministério da Saúde do Brasil, traduzido para o espanhol, com a imunização completa contra o COVID-19.

A melhor notícia é que a Espanha aceita todos os tipos de vacinas aplicadas no Brasil, inclusive as que não estão sendo aplicadas no país, como a Coronavac e a Janssen. Lembrando que a imunização deve estar completa há, pelo menos, 14 dias antes do embarque. Além disso, antes do embarque, os viajantes devem preencher o formulário de controle de saúde disponível no link : https://www.spth.gob.es/.

● França: A entrada na França, também sem quarentena, exige a apresentação da carteira de vacinação com a imunização completa, considerada com período mínimo de sete dias após a segunda dose e 28 dias, para vacina de dose única. São aceitas para entrar no país as vacinas reconhecidas pela Agência Europeia de Medicamentos até o momento: Pfizer/Comirnaty, Moderna, AstraZeneca/Vaxzevria/Covishield, Janssen, acompanhada de uma declaração de que o viajante não apresenta sintomas da Covid-19 e que não teve nenhum contato com alguém que testou positivo para a doença.

Para quem não foi vacinado ou foi imunizado com uma vacina não reconhecida pelo país deve apresentar às autoridades um documento comprovando o motivo da viagem, juntamente com um teste PCR ou de antígeno, com resultado negativo, realizado 48 horas antes do embarque. Ainda assim, chegando na França, os viajantes precisam cumprir uma quarentena de dez dias, seguida por restrições de horário para a saída do local de isolamento (exceto em caso de trânsito em zona internacional).

● Suíça: A Suíça foi um dos primeiros países da Europa a abrirem as fronteiras para os brasileiros completamente vacinados, desde 26 de junho. No anúncio mais recente, o País decidiu que irá arcar com os custos de exames de covid-19 para cidadãos que não possuem o certificado de covid-19 do país ou da União Europeia até 30 de setembro. Por lá, é obrigatório ter o certificado para entrar em locais fechados, mas só pode tirar o documento quem for residente da Suíça ou de algum país da UE. Porém, são aceitos testes negativos para a covid-19 realizado nas últimas 48 horas para entrar nos espaços fechados.

● México: O México, um dos destinos que acabou sendo favorito para realizar a quarentena antes da viagem para os EUA, sempre manteve sua fronteira aberta e, por isso, se tornou a escolha de férias de muitos brasileiros. A única exigência por lá é apresentar um questionário de saúde preenchido no embarque. Não é necessário apresentação de carteirinha de vacinação, nem mesmo teste PCR negativo. No entanto, para retornar ao Brasil, é necessário e obrigatório o teste negativo, realizado no máximo 72 horas antes do embarque.

● Egito: No Egito, a entrada é mediante a apresentação de teste PCR do COVID-19 negativo, realizado até 96 horas antes do embarque. O exame deve conter um QR code (para versão digital). Para quem já está vacinado com qualquer um dos imunizantes disponíveis não é necessário realizar o teste, apenas mostrar a carteirinha da vacinação, que também deve conter o QR code. Já os turistas não vacinados só podem entrar mediante apresentação de teste PCR feito 72 horas antes do embarque e um formulário de saúde. Lembrando que, na volta para o Brasil também é necessário apresentar um teste PCR negativo.

● Maldivas: A viagem para a ilha não exige apresentação da carteirinha de vacinação. É necessário o preenchimento de um formulário de saúde, 24 horas antes do embarque, e apresentação de um teste PCR negativo, realizado até 96 horas antes do voo. O resultado deve ser entregue em inglês, contendo os dados do passageiro igual ao do passaporte e nome e endereço do laboratório.

No site e app da travelWorld há mais informações importantes, além de promoções e ofertas especiais.

 

myWorld

 myWorld.com


Condomínios cobram passaporte de vacinação de moradores em áreas comuns

Os condomínios, mesmo sem estarem incluídos no decreto da Prefeitura do Rio de Janeiro sobre a obrigatoriedade da comprovação da vacinação contra Convid-19, vêm orientado que os síndicos apliquem esta exigência no uso das áreas comuns. A recomendação é da Abadi (Associação Brasileira de Administração de Imóveis). Segundo o coordenador da Cipa Síndica, Bruno Gouveia, a empresa vem solicitando, nos condomínios que administra, o certificado de imunização para atualização do cadastro de todas as unidades sob sua responsabilidade.

- Além de ser uma medida que ajuda a garantir uma maior segurança sanitária interna, ela evita possíveis ações jurídicas do poder público contra condomínios que não sigam esta regra. Mesmo que não haja no decreto nada que especifique a atuação dos condomínios, é importante que o síndico cumpra com a determinação e evite, com isso, problemas tanto de da saúde quanto do ponto de vista legal - explica o coordenador da Cipa Síndica.

A recomendação é que o comprovante seja cobrado quando houver circulação do morador nas áreas comuns, como academias, piscinas, salões de festa, quadra de esportes etc. O documento de vacinação pode ser apresentado via carteira de vacinação ou pelo Conect SUS.


Contratações de PCDs disparam 147% até agosto, aponta Page PCD

 Consultoria detecta "boom’ de programas de diversidade e atuação mais incisiva do Ministério do Trabalho


O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado hoje (21/9), traz uma excelente notícia: a contratação de PCDs aumentou 147% até agosto ante o mesmo período do ano passado. Os dados são da Page PCD, consultoria especializada no recrutamento de pessoas com deficiência, parte do PageGroup. A alta procura por esses profissionais foi motivada pelo grande volume de programas de diversidade rodando no universo corporativo e atuação mais incisiva do Ministério do Trabalho junto às empresas.

"Temos notado que as empresas estão bem ativas com seus programas de diversidade e iniciativas ESG, incluindo mais pessoas em seus quadros. Os PCDs fazem parte desta nova realidade e estão sendo mais procurados neste momento. O que mudou também, de um tempo para cá, é que antes a gente percebia que boa parte das posições de pessoas com deficiência eram destinadas aos cargos de entrada. Hoje temos muitos projetos rodando com a contratação de pessoas com deficiência em cargos de média e alta gestão", explica Isabel Pires, gerente sênior da Page PCD.

Para a executiva da Page, a atuação mais incisiva do Ministério do Trabalho junto às empresas também tem ajudado com que a legislação fosse cumprida e consequentemente incluindo mais pessoas com deficiência nos quadros das companhias. "Antes a gente via projetos com 10 a 15 vagas para esse público. Hoje estamos falando de programas que contemplam a contratação de 60 a 70 profissionais. Essa fiscalização mais rigorosa tem ajudado no processo de inclusão", destaca.

As áreas que mais têm contribuído para a contratação de pessoas com deficiência, segundo a Page PCD, são de tecnologia, vendas, finanças e engenharia. "Percebemos uma alta na procura por profissionais da área de tecnologia, perfil multifuncional, com habilidade de transformar dados em indicadores, visão estratégica e analítica. Outro diferencial que pode deixar os candidatos em posições de destaque ao longo do processo seletivo é a capacidade de se comunicar em outros idiomas, principalmente inglês", orienta Pires.


Remuneração melhora para alguns cargos

Outra boa notícia para as pessoas com deficiência é que a remuneração deu um salto em relação a 2011. "Em 2011 uma posição de assistente administrativo/analista júnior administrativo, a remuneração girava em torno de R$ 1 mil a R$ 1,5 mil. Em 2021, conduzimos a mesma posição com remuneração em torno de R$ 3 mil a R$ 4,5 mil. Já o cenário para essa mesma vaga sem especificação PCD em 2021, a remuneração ficou em torno de R$ 2,5 mil a R$ 3,5 mil. Notamos que a mesma posição PCD quando comparada com 2011 hoje aumentou seu valor em até 3 vezes mais", conta a gerente sênior. "Também quando comparamos a mesma vaga PCD e não PCD, existe uma diferença em torno de 22% a mais para a vaga PCD nesse perfil", conclui.


PageGroup


5 dicas para adotar o modelo 'anywhere office' com tranquilidade

Pixabay/Divulgação
 O conceito do "escritório em qualquer lugar" ganha força e revoluciona o mercado de trabalho como era conhecido até pouco tempo atrás


As inúmeras mudanças no mundo corporativo causadas pela pandemia já renderam muitas alternativas por meio da atuação remota. O home office foi a primeira delas, quando a maioria dedicou uma parte da casa para o próprio escritório. Para os que optaram por viajar, toda a estrutura do teletrabalho foi aliada aos momentos de lazer próximos da natureza com o resort office. Mais recentemente, com o avanço da vacinação contra a Covid-19, o conceito ‘escritório em qualquer lugar’, do inglês ‘anywhere office’, ganhou força, fazendo a estação de trabalho ser a casa do(a) namorado(a), a cafeteria, o restaurante, o coworking, o interior, a praia, outra cidade, estado e até outro país.

 Para auxiliar os profissionais na organização do ‘anywhere office’, as especialistas da Sestini, uma das principais empresas no segmento de malas, mochilas e acessórios do país, Tatiana Mizutani, coordenadora de produtos e Gisela Bizetto, designer de produtos, listaram cinco dicas para aproveitar o novo modelo de trabalho sem imprevistos. Confira:


  1.   Planejamento da viagem

Vale selecionar com antecedência a quantidade de dias e horários de permanência no local desejado. “Coloque na ponta do lápis para que os custos não tenham impactos no orçamento familiar. A escolha de pacotes promocionais, por exemplo, pode ser uma excelente opção, já contando com parte da alimentação para o período da estadia”, explica Tatiana.


  1.   A escolha do local

Apesar da flexibilidade, o trabalho exige momentos de concentração e foco. “Por isso, a escolha de um ambiente tranquilo e com boa conexão de internet é essencial. Para famílias que viajam com crianças pequenas, optar por lugares que tenham espaços kids com monitores são ideais”, afirma a especialista.


  1.   Itens indispensáveis

Tatiana ainda alerta sobre os principais objetos para colocar na mala: “para evitar situações estressantes e, até mesmo, compras inesperadas, ter alguns itens-chave fará toda a diferença. Tome nota: adaptador de tomada universal, fones de ouvido, bateria extra e carregador portátil de celular e notebook”.


  1.   Tipo de bagagem

O conforto e a segurança no momento de transportar todos os pertences e equipamentos não podem ser deixados de lado. “A escolha do tamanho da bagagem está diretamente relacionada ao tempo de duração da viagem e regras de transporte - caso seja feita de avião. Para uma temporada de final de semana, uma mala de bordo cabe tudo o que é necessário. Agora, se for ficar uma semana, o ideal é levar uma tamanho M. Evite viajar com uma mala muito grande e vazia, pois além de ocupar muito espaço, as roupas se amassam e chegam bagunçadas devido ao constante movimento durante o percurso”, afirma Gisela.

Para quem precisa levar o notebook, Tatiana indica mochilas e pastas que possuem compartimentos específicos, acolchoados e com tiras elásticas. “Abuse dos bolsos internos, eles ajudam a manter todos os acessórios organizados e com fácil acesso”.


  1.   Seguro-viagem

Destino e local escolhidos, malas prontas, assentos selecionados ou tanque do carro cheio. Agora só falta um item para deixar a viagem mais tranquila: o seguro-viagem. “O seguro proporciona maior tranquilidade durante o passeio, pois auxilia caso surja algum imprevisto ou problemas de saúde que demandem urgência. Hoje em dia, existem diversas opções que envolvem a proteção em todo o território nacional ou internacional e contemplam viagem terrestre, aérea ou marítima. Ele pode ser um verdadeiro aliado ao seu bolso”, finaliza Tatiana.

 


Sestini


Atendimento: surpreenda e colha os benefícios!

O atendimento ao cliente é sem dúvida um dos maiores potencializadores de relações e negócios.


Em mais de 35 anos de área comercial, atuando em diversas áreas técnicas e comerciais no segmento de embalagens pude constatar os benefícios e as vantagens dos profissionais e empresas que focam nesse quesito.

Para ilustrar, o IBRC (Instituto Ibero Americano de Atendimento ao cliente), responsável há mais de 10 anos pelo ranking de atendimento da revista Exame, baseado em suas pesquisas, interações com cliente oculto, via site, comprova que temos muitas oportunidades de melhoria. Em uma nota máxima de 100 pontos, muitas empresas se situam na faixa de 65 e, ainda assim, ao se autoavaliarem, se pontuam com notas acima de 90, ou seja, além de ter um problema de atendimento não se conscientizaram de que precisam melhorar. 

Quando verificamos o ranking das melhores empresas avaliadas é nítido que o investimento tem um grande retorno, principalmente de imagem, o que diferencia empresas como Natura, Boticário, Netflix, Nubank, Fleury, Coca Cola, Hyundai, Samsung, Magazine Luiza, entre outras muito bem avaliadas por seus clientes. Ao ouvir, entender as dificuldades de seus públicos, agir na direção de corrigir e atender melhor, o retorno é certo.

Afinal, quem trabalha em atendimento em uma empresa?

Todo aquele que se apossa da marca que representa, acolhe com gentileza, soluciona o problema que o interlocutor reclama, agradece a oportunidade que a reclamação representa.

O cliente que reclama demonstra, no fundo, que tem uma preferência por sua empresa, caso contrário, ao invés de reclamar, simplesmente trocaria de fornecedor, produto ou serviço.

Walt Disney e sua Disney University, a maior referência mundial em atendimento, determina quatro passos em um atendimento padrão para seu time de “Cast Members” (membros do elenco em tradução literal), o acrônimo das palavras “LAST” – Listen (ouça), Apologize (se desculpe), Solv (resolva) e Thanks (agradeça) – e, na abordagem a qualquer convidado, simplesmente determina três difíceis ações: sorrir, cumprimentar e dar boas-vindas.

Será difícil implantar esse padrão de comportamento em outro tipo de negócio que não os Parques da Disney? Claro que não. Bons exemplos estão por aí espalhados dos pequenos negócios às grandes corporações. O que falta, na verdade, é incorporar um padrão de atendimento, comportamento que faça parte da cultura e dos valores da empresa e isso só se consegue com treinamento, treinamento e treinamento.

Cito em meu livro “Se vira, você não é quadrado” 6 passos, que julgo fundamentais na direção de surpreender o cliente:

1- Autoconhecimento, sendo uma estratégia para conhecer melhor seu cliente, entendê-lo e atendê-lo de forma exclusiva e personalizada.  

2- Conhecimento sobre seu mercado, produto, clientes e concorrência fazem a diferença em sua estratégia.

3- Relacionamentos genuínos são fonte de preferência e informação, fundamentais dentro e fora da empresa.

4- Organização e controle levam empresas a uma gestão focada e assertiva, onde a taxa de conversão evoluirá à medida que for melhor controlada.

5- Negociação é uma habilidade em que toda empresa deve investir, treinar e rever como diferencial de seu time comercial. 

6- Times de sucesso. Não basta trazer os melhores, a moderna gestão deve trabalhar para desenvolver pessoas, talentos, de forma continua e alinhada, assim como criar mecanismos de retenção e motivação.

O talento de um time de sucesso evolui quando está alinhado com preparação, prática, foco, disciplina e iniciativa em todas as áreas, afinal, o bom atendimento é mais que uma qualidade, deve ser uma rotina trabalhada exaustivamente.

Atender bem nos faz melhores!

 

Sergio Damiao Graduado em Marketing e Vendas pela Universidade Anhembi Morumbi, Mestrando em Gestão de negócios na Florida Christian University, MBA em Competências Humanas pela FACEAT e parceria com a Compentency Carreiras sem fronteiras. Certificação em “Estratégia da Magia, busca da excelência com foco em resultado”, pelo Idepro/Ibex em Orlando (EUA). Certificação em Intercoach Business, pela Florida Christian University. Profissional da área de embalagens, gestor comercial, palestrante, autor do livro “Se vira, você não é quadrado”, pela Literare Books International.


segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Dia Mundial do Alzheimer: os sintomas iniciais e os cuidados paliativos

2021 marca o 10º ano da campanha Setembro: Mês Mundial da Doença de Alzheimer, uma iniciativa global que objetiva desafiar o estigma e a desinformação que ainda envolvem a demência. Em 21 de setembro, Dia Mundial da Doença de Alzheimer, a Alzheimer Disease International (ADI) lançará seu Relatório Mundial de Alzheimer que, neste ano, se concentrará no aspecto do diagnóstico, levantando questões importantes para sistemas de saúde, governos, gestores e pesquisadores. 

No Brasil, cerca de 1,2 milhão pessoas vivem com alguma forma de demência e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano. Em todo o mundo, o número chega a 50 milhões de pessoas. Segundo estimativas da Alzheimer’s Disease International, os números poderão chegar a 74,7 milhões em 2030 e 131,5 milhões em 2050, devido ao envelhecimento da população. 

“O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, progressiva e ainda sem cura. Atinge, em geral, pessoas acima dos 65 anos de idade. Essa é a forma mais comum de demência no idoso. Estudos mostram que a doença está relacionada ao acúmulo no cérebro de placas formadas pela proteína beta-amiloide. Sua aglutinação entre os neurônios impede a transmissão de sinais, prejudicando toda a atividade neural”, afirma Dr. Adiel Rios, mestre em Psiquiatria e Psicologia Médica pela UNIFESP e pesquisador do Instituto de Psiquiatria da USP.

 

Sintomas iniciais

Nas fases iniciais, os sintomas mais importantes são as falhas progressivas de memória em relação a fatos recentes. Já os fatos antigos, ficam preservados. “A pessoa pode se lembrar detalhadamente de fatos que ocorreram há 50 anos, mas não se lembra de algo que aconteceu ontem, ou há poucas horas. Muitas vezes, faz a mesma pergunta repetidamente, ouve a resposta, mas logo se esquece e pergunta de novo”, explica o psiquiatra. 

A medida que a doença progride, a pessoa começa a ter dificuldade para se orientar no tempo e espaço. Ela pode ir a um lugar que já frequenta sempre, mas acaba se perdendo na rua ou esquecendo o caminho de volta para casa. Outros sintomas são alterações do sono, agitação ou apatia, e até quadros psicóticos. “Na fase final da doença, o paciente perde a capacidade de se expressar, não reconhece nem os familiares e não consegue mais cuidar de si mesmo, demandando a presença de cuidadores em tempo integral”, alerta Adiel Rios. 

Outros sinais importantes:

– Diminuição da capacidade de juízo e de crítica

– Dificuldade de raciocínio

– Colocar coisas no lugar errado

– Alterações frequentes de humor e comportamento

– Mudanças na personalidade

– Perda da iniciativa para realizar tarefas

 

Tratamento

Apesar de ainda não haver cura para a doença de Alzheimer, já existem opções de tratamento: medicamentos (disponíveis nas farmácias do SUS), reabilitação cognitiva, terapia ocupacional e controle de doenças crônicas, como hipertensão arterial, hipercolesterolemia e diabetes, que podem causar lesões vasculares e agravarem o quadro. 

“O Alzheimer tem um caráter progressivo e apesar das medicações anticolinerterasicas reduzirem os sintomas, ainda não são capazes de barrar o avanço da doença. Uma das alternativas que está sendo estudada é a prática de exercício aeróbico como meio de frear a evolução do Alzheimer. A pesquisa foi publicada em formato de estudo piloto no Journal of Alzheimer’s Disease, sinalizando que esta atividade física pode intervir na doença e preparar o terreno para estudos futuros que possam corroborar com a ideia inicial”, conclui o psiquiatra Dr. Adiel Rios.


O que é o pó dental e como ele pode ajudar na sua saúde buca

Confira algumas perguntas e respostas sobre esse agente 


Apesar de ser mais comum comente o uso de pasta de dentes e fio dental, quando o assunto é saúde bucal, existem dezenas de produtos que ajudam no cuidado com os dentes. O Pó dental é um deles. Como uma alternativa que substitui a pasta de dentes ou gel dental, o pó tem a função de proporcionar um sabor agradável após a higienização e ajudar na eliminação do excesso de bactérias bucais em todo o processo de escovação.

Para conhecer mais sobre esse produto, a vice-presidente da Associação Brasileira de Halitose, Dra. Cláudia Gobor, reuniu algumas perguntas e respostas sobre o tema. 

Quais elementos o pó dental deve ter para proteger a saúde bucal? 

“Ele deve ter componentes bioativos e bactericidas para uma melhor ação”, afirma a cirurgiã-dentista. A profissional conta que também devemos lembrar que a proteção da saúde bucal deve ser feita com uma higienização correta, o que inclui escovação ideal, seja ela com o pó dental ou com outro veículo, uso do fio dental e se for o caso, enxaguante. 

Ele funciona? É melhor que a pasta dental?

“Funciona sim, bem como todo veículo usado para escovação. Não existe uma afirmação de que seja melhor ou pior que a pasta dental. É apenas mais uma opção de um veículo para que se faça uma correta escovação dos dentes”, responde.

Quais são as diferenças em relação a pasta além da textura? 

As pastas de dentes muitas vezes contêm conservantes e agentes espumantes que em alguns casos podem ser prejudiciais à saúde bucal, e esses fatores estão ausentes na composição do pó, o que pode ser uma vantagem. “Mas também temos que ter extremo cuidado porque na maioria dos pós existem partículas abrasivas que podem, ao longo do tempo de uso, riscar o esmalte, prejudicando a integridade da superfície e acarretando danos”, explica a especialista. 

Quais os tipos de pó dental?

“Existem muitos tipos hoje a venda, com sabores como de especiarias ou refrescantes e também com indicações, por exemplo - para adultos, crianças e para clareamento (o que deve ser bem observado e cuidado para que não ocorra danos a superfície dental)”, alerta Cláudia Gobor.

Ele substitui a pasta?

“Pode substituir sim, desde que a escovação dentária seja feita corretamente”, responde a dentista.

Há algum risco?

Cláudia afirma que alguns pós dentais têm em sua composição partículas abrasivas, que podem ocasionar riscamento da superfície dentária e também sensibilidade.

 

Cláudia Christianne Gobor - Profissão: Cirurgiã-dentista, especialista no Tratamento de Halitose desde 2005, conselheira da Associação Brasileira de Halitose
halitosecuritiba@gmail.com
www.abha.org.br
@Halitose Curitiba
Rua Da Paz, 195,s Sala 524 MAB Centro Médico, Curitiba - PR

21% das brasileiras já foram diagnosticadas com a Síndrome do Ovário Policístico, diz estudo

Principalmente as mulheres dos 30 aos 34 anos, com 27% das participantes.



Os ovários são responsáveis pela ovulação e pela descarga de hormônios no ciclo menstrual e ovulatório. Em um ciclo normal, a mulher tem mudanças hormonais durante o período de amadurecimento do óvulo, fazendo com que o endométrio engrosse e o folículo libere o óvulo. Mas quando se tem a Síndrome dos Ovários Policísticos, também conhecida como SOP, este processo não acontece com facilidade.

A SOP também causa microcistos em um, ou ambos ovários. E conforme constatou a Famivita em seu mais recente estudo, 21% das brasileiras já foram diagnosticadas com SOP. E os dados por estado demonstram que, o Distrito Federal é o estado em que mais mulheres já foram diagnosticadas, com 33% das participantes. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, 22% das participantes possuem o diagnóstico. E o Amapá é o estado com o menor percentual de diagnósticos de SOP, 13% das entrevistadas. 

Além disso, mais da metade da população, 55% das mulheres, não sabem que a SOP pode causar obesidade, acne, pelos em excesso, ou perda de cabelo. Principalmente as mulheres dos 18 aos 24 anos, com 60% dos participantes. Já entre as mulheres que estão tentando engravidar, 47% não têm conhecimento sobre os sintomas da SOP. O estado em que mais mulheres sabem sobre os sintomas é o Distrito Federal, com 62% das entrevistadas. Em São Paulo, pelo menos 47% das participantes sabem sobre os sintomas. E no Rio de Janeiro, esse percentual cai para 44%.

O diagnóstico da Síndrome do Ovário Policístico é feito por especialistas, porém existem exames e testes que podem ajudar no diagnóstico. Um deles é o Teste de Hormônios da Fertilidade, que através de coleta de sangue, detecta as alterações do hormônio anti-mulleriano, hormônio que está vinculado ao crescimento dos folículos ovarianos. Quando a mulher tem ciclos maiores de 35 dias, e o exame do hormônio anti-mulleriano apresenta altos níveis (2 a 3 vezes maior que em mulheres com ciclos/ovulação normal), é sinal de SOP. E por isso, a mulher deve procurar um médico para o devido tratamento.


Posts mais acessados