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segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Quem usa aparelho ortodôntico precisa de cuidados específicos com a higienização bucal


Quem usa aparelho ortodôntico, seja fixo ou móvel, precisa ter cuidados específicos com a higienização bucal, já que, segundo a cirurgiã dentista Tamires Cancian, da OdontoCompany, embora a escovação se torne mais difícil, ela é fundamental para a saúde. “O mau hábito de não escovar os dentes corretamente pode trazer uma série de problemas, principalmente quando se usa aparelho, especialmente o fixo, devido ao fato de que brackets, fios e elásticos acumulam restos de alimentos com muito mais facilidade. A falta de frequência ou cuidado na escovação, pode causar sangramentos na gengiva, cáries, excesso de placa bacteriana e até a perda de dentes”, alerta a especialista. No mercado, além dos tradicionais enxaguantes bucais e fios dentais, existem escovas e outros acessórios específicos para quem os utiliza. Esses recursos podem e devem ser usados como aliados para facilitar a higienização e promover uma escovação correta. “É fundamental, também, não faltar às consultas, fazer a correta manutenção do aparelho e pedir ajuda ao dentista se precisar de orientações mais específicas”, finaliza Tamires.

 


OdontoCompany

https://odontocompany.com/

 

O que é preciso para fortalecer a Imunidade?

Chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo, Dr. Daniel Magnoni aponta as principais vitaminas e minerais que não devem faltar na prevenção de doenças

 

Imunidade. Esta talvez seja uma das palavras mais em evidência nos últimos meses sempre que o assunto é saúde. Manter a uma boa imunidade contribui com uma vida mais equilibrada, com disposição e energia para aguentar a correria diária, além de poder aproveitar momentos com família e amigos (sempre respeitando os protocolos de segurança e distância social).

Em contrapartida, a imunidade baixa deixa o corpo vulnerável à ação dos diversos micro-organismo existentes e aumenta aquela sensação de cansaço e vontade de não fazer absolutamente nada. Mas o que é preciso para manter a imunidade num estágio aceitável?

De acordo com chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo, Dr. Daniel Magnoni, a rotina cada vez mais atribulada é uma grande vilã da dieta saudável. "Hoje em dia é muito difícil conseguir seguir uma dieta rica em alimentos que forneçam as necessidades diárias das principais vitaminas e minerais, mas as pessoas já entenderam a importância que isso pode trazer ao organismo e têm procurado opções como a suplementação, que é eficaz e muito prática, inclusive com opções como a nova geração em gomas", comenta Dr. Magnoni.

Imunidade

A combinação de algumas vitaminas e minerais favorece o funcionamento do sistema imunológico tanto em adultos quanto em crianças, de acordo com as necessidades diárias de cada faixa etária. "Vitaminas D e E, e principalmente a C, e minerais como zinco e selênio conseguem dar essa resposta ao organismo, por isso devem estar presentes na alimentação e, quando necessário, na suplementação, sempre orientada por um médico", acrescenta Dr. Magnoni.

Vitamina C - Solúvel em água, esta vitamina é muito importante na função dos leucócitos, que formam as defesas do organismo, por isso tem o papel de auxiliar com a imunidade e disposição. (1)

Vitamina D - Este hormônio foi classificado como vitamina e é sintetizado pela exposição à luz solar. É um importante regulador do sistema imune e auxilia com a absorção de minerais como o cálcio, fundamental na formação de ossos e dentes. Estima-se que 1 bilhão de pessoas no mundo tenham deficiência ou insuficiência de vitamina D. (1)

Vitamina E - Melhora a resposta imune celular e diminui a produção da prostaglandina E2 em idosos, que favorece infecções. É uma das vitaminas em que a suplementação em concentração acima da recomendada contribui positivamente com a função imune. (1)

Zinco - auxilia no funcionamento do sistema imunológico, pois as células desse sistema contêm enzimas que precisam de zinco para funcionar. Auxilia na cicatrização de ferimentos e fortalecimento de unhas e cabelo. (1)

Selênio - Elemento essencial para o sistema imune, tanto inato quanto adquirido, com papel fundamental no equilíbrio de oxidação-redução e proteção do DNA. Atua como cofator de um grupo de enzimas que contribuem para proteger as células de dano oxidativo. (1)

 


Referências

(1) Nutrição e imunidade no homem; Sandra Gredel

 

Prevenção é a principal medida para o combate à Covid-19

ANS reforça importância da manutenção dos cuidados para se proteger contra a doença

 

Os esforços para conter a expansão do novo coronavírus continuam, e a manutenção das medidas preventivas é fundamental. Usar máscara de proteção, manter os cuidados básicos de higiene e evitar aglomerações, mesmo com a flexibilização do isolamento, são medidas imprescindíveis enquanto perdurar a pandemia. Por isso, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reforça junto à população as principais orientações para evitar a contaminação e lembra que o combate à Covid-19 é um compromisso com a saúde individual e coletiva.

Confira abaixo as recomendações:

 

USO DA MÁSCARA

O uso da máscara continua sendo instrumento fundamental para o controle da pandemia e as dicas mais importantes de uso são as seguintes: 

  1. A máscara é individual e não deve ser compartilhada com ninguém.
  2. As máscaras devem ser trocadas sempre que estiverem úmidas ou com sujeira aparente. Não se deve ficar mais do que três horas com a mesma máscara.
  3. Como serve de barreira física ao vírus, o ideal é que tenha pelo menos duas camadas de pano.
  4. Use sempre que precisar sair de casa e lembre de levar uma reserva e uma sacola para guardar a máscara usada quando precisar trocar.
  5. Deve cobrir o nariz e a boca e ser usada de forma permanente no rosto, ou seja, não deve ser manipulada para o queixo ou pendurada em uma das orelhas, por exemplo.


HIGIENE E AGLOMERAÇÃO

Medidas básicas na rotina diária, como lavar as mãos e evitar aglomerações, são fundamentais para a redução do contágio. Sem a adoção dessas recomendações, o número de casos pode se proliferar com muita rapidez. No caso específico da higienização, é recomendado o uso do álcool a 70% como desinfetante e antissépticos para as mãos.

 

CUIDADOS NO AMBIENTE DE TRABALHO

No ambiente de trabalho é importante estar atento à higiene. O recomendado é que as empresas e organizações disponibilizem recursos para a higienização das mãos nos locais de trabalho, incluindo água, sabonete líquido, toalha de papel descartável e lixeira, com abertura que não demande contato manual, ou sanitizante adequado para as mãos, como álcool a 70%. 

Quanto ao distanciamento, a recomendação é manter o espaço mínimo de um metro entre os trabalhadores e o público. Os funcionários devem usar a máscara cirúrgica ou de tecido e adotar divisórias impermeáveis ou fornecer proteção facial do tipo viseira plástica ou óculos de proteção.

Nas refeições, a orientação é para que os trabalhadores sejam distribuídos em horários diferentes para o uso do refeitório e seja mantido o espaço mínimo de um metro entre as pessoas nas filas e mesas. No caso dos banheiros, deve-se evitar a aglomeração.

 

Mais informações no portal do Ministério da Saúde.

 

CUIDADOS COMPLEMENTARES

  • O álcool 70% é um importante aliado de higienização na luta contra a Covid-19. Mas é importante estar atento ao seu uso para evitar queimaduras. Fique distante do fogo!
  • Ao usar a máscara, passe protetor solar para evitar marcas de queimaduras de sol indesejáveis no rosto.
  • O ideal é que cada pessoa tenha pelo menos duas opções de máscaras de pano, em caso rompimento do elástico ou de umidade excessiva na mesma.
  • Tenha cuidado com o descarte das máscaras descartáveis. Vede a máscara com uma sacola e jogue diretamente na lixeira.
  • Em caso de suspeita de contágio de Covid-19, consulte primeiramente a operadora do seu plano de saúde, através dos canais de atendimento, para obter orientações de atendimento.


COBERTURA DOS PLANOS DE SAÚDE

A cobertura do tratamento aos pacientes diagnosticados com a Covid-19 é assegurada aos beneficiários de planos de saúde de acordo com a segmentação do plano (ambulatorial, hospitalar ou referência). Os usuários também têm garantida a cobertura dos testes para detecção da doença que constam no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, de acordo com as diretrizes de utilização específicas. São eles:

 

Pesquisa por RT – PCR: É indicado para identificar o vírus e confirmar a Covid-19 e é feito através da coleta de amostras da mucosa da nasofaringe (nariz) e orofaringe (garganta). O teste é coberto para os beneficiários de planos com segmentação ambulatorial, hospitalar ou referência, e é feito nos casos em que há indicação médica, de acordo com o protocolo e as diretrizes definidas pelo Ministério da Saúde.

 

Pesquisa de anticorpos IgG ou anticorpos totais:  São os testes sorológicos, que objetivam detectar a presença de anticorpos produzidos pelo organismo após exposição ao vírus, e podem ser realizados por meio das técnicas de imunofluorescência, imunocromatografia, enzimaimunoensaio e quimioluminescência. O procedimento deve ser solicitado pelo médico assistente, desde que o caso se enquadre em um dos seguintes critérios:

  • Pacientes com Síndrome Gripal ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) a partir do oitavo dia do início dos sintomas;
  • Crianças ou adolescentes com quadro suspeito de Síndrome Multissistêmica Inflamatória pós-infecção pela Covid-19;

E em nenhum dos seguintes critérios:

  • Exame RT-PCR prévio positivo para Covid-19;
  • Pacientes que já tenham realizado o teste sorológico, com resultado positivo;
  • Pacientes que tenham realizado o teste sorológico, com resultado negativo, há menos de uma semana;
  • Testes rápidos;
  • Pacientes cuja prescrição tem finalidade de rastreamento (screening), retorno ao trabalho, pré-operatório, controle de cura ou contato próximo/domiciliar com caso confirmado; e verificação de imunidade pós-vacinal.

Além desses testes, estão incluídos no Rol de Procedimentos seis outros exames que auxiliam no diagnóstico e tratamento da Covid-19: Dímero D (dosagem); Procalcitonina (dosagem); Pesquisa rápida para Influenza A e B; PCR em tempo real para os vírus Influenza A e B; Pesquisa rápida para Vírus Sincicial Respiratório; e PCR em tempo real para Vírus Sincicial Respiratório.

 

Caso tenha alguma dúvida, seja em relação aos procedimentos a que tem direito ou sobre o atendimento em caso de suspeita de Covid-19, a ANS orienta o usuário a procurar primeiramente a operadora do seu plano de saúde. A Agência também disponibiliza os seguintes canais de atendimento para prestar informações ou para o registro de reclamações:

 

Disque ANS 0800 701-9656 

Fale Conosco (formulário eletrônico) no portal www.ans.gov.br 

Central de atendimento para deficientes auditivos: 0800 021 2105 

Confira os posts nas redes sociais da ANS e compartilhe a atitude de cuidado e prevenção! 

 

Acidente com as mãos requer atendimento especializado


Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão ressalta importância de cuidado adequado, como dado ao piloto francês Romain Grosjean


O piloto francês Romain Grosjean sofreu queimaduras nas duas mãos, após grave acidente em que ficou em meio a incêndio por quase 30 segundos no GP do Barein, no último domingo (29). Após avaliação médica, ele permanece no hospital para o tratamento dessas lesões.

As mãos são essenciais para qualquer tarefa do dia a dia, por isso, a Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM) faz um alerta sobre a prevenção de acidentes com as mesmas e, quando há ocorrências, a importância de se procurar um especialista da área para tratar adequadamente o problema.

A invalidez, por exemplo, é uma consequência trágica decorrente de acidentes com as mãos. Em outro caso de repercussão nos últimos dias, um dos confeiteiros mais respeitados do mundo - Buddy Valastro, conhecido como Cake Boss – revelou em entrevista que tem medo de não poder voltar a confeitar, após sofrer um acidente com uma máquina de boliche, em setembro. Ele passou por três cirurgias na mão, mas ainda sente dormência e algumas limitações de movimento em dois de seus dedos.

 “As mãos são partes importantes do corpo. O polegar, por exemplo, é o mais importante de todos os dedos, sendo responsável por 40% da capacidade funcional da mão. A pele nas pontas dos dedos também tem papel de extrema relevância, com células de gordura que funcionam como almofadas de proteção para o enorme número de terminações nervosas embaixo delas. Receptores na pele dos dedos respondem ao tato, pressão, toque, dor e temperatura”, explica o diretor de Comunicação da SBCM, Antonio Tufi Neder Filho.

O especialista ressalta que acidentes envolvendo as mãos resultam em enormes prejuízos para a rotina das pessoas. “Por isso, a SBCM faz campanhas constantes de prevenção e de orientação para a busca de especialista em caso de ocorrência, para que o tratamento adequado seja feito o mais breve possível, proporcionando qualidade de vida ao paciente”, conclui.

 



SBCM (Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão)

http://www.cirurgiadamao.org.br/

 

Como fazer o planejamento financeiro pós-pandemia e para 2021

O planejamento financeiro tornou-se fundamental no mundo pós-pandemia. Ter controle do seu orçamento traz maior tranquilidade e fôlego para passar por qualquer imprevisto sem desespero. Entenda o caminho:


1 – Controle orçamentário:

O primeiro passo é conhecer o orçamento familiar (receitas x despesas). Levante todas as despesas e receitas e, se necessário, trabalhe para reduzir as despesas. Uma dica é fazer uma planilha no Excel indicando o quanto você vai precisar guardar por mês. Por exemplo, supondo que possa gastar por mês até R$ 500 em roupas, sapatos e bolsas, mas você gastou R$ 700, no próximo mês terá de baixar para R$ 300 o teto de gastos com esses itens.

Caso tenha outras dívidas, sobretudo parcelamento no cartão de crédito ou cheque especial que têm juros altos, atue para reduzi-las.

Como já estamos no final do ano, o ideal é fazer o planejamento financeiro para 2021 e sempre reservar um valor para investimentos com o objetivo de começar a construir sua independência financeira. Lembrando que, quanto mais jovem, menor o valor necessário mensal para garantir essa independência. Com 20 anos, por exemplo, o ideal é guardar de 10 a 20% da renda.


2 – Reserva de emergência

Crie uma reserva de emergência. O ideal é guardar de seis a 12 meses do total das despesas (fixas e variáveis). Por exemplo, se você gasta R$ 1.000 por mês, precisará acumular R$ 12 mil na reserva. Como a reserva de emergência tem alta liquidez e menor risco, ela nunca pode ficar desfalcada. Portanto, quando usá-la é preciso repor.


3 – Comece a construir independência financeira

Primeiro ponto a entender é “O que é a independência financeira”, é quando não preciso mais me preocupar que a renda mensal seja obtida da renda do trabalho e sim do patrimônio que foi construído ao longo do caminho e a independência financeira varia de acordo com o desejo e os padrões de cada pessoa.

A busca da independência financeira depende de algumas variáveis, que são a renda e que deseja no futuro, a idade que quer começar a receber a renda e expectativa de vida. Exemplo: hoje tenho 37 anos, quero ter uma renda de R$ 7.000,00 a partir dos 68 anos e com expectativa de vida até os 90 anos. Então serão 31 anos acumulando recursos financeiros (idade futura menos a idade atual 68-37) que proverá a renda de R$ 7.000,00 que deverão durar por 22 anos(idade expectativa de vida menos idade começa a receber a renda 90-68. Tudo isso deve ser levado em consideração para construir a sua independência financeira, inclusive histórico de saúde familiar para estimar sua expectativa de vida média.

Hoje, existem diversas produtos e formas de investimentos, e aqui a dica é diversificar para tentar proteger ao máximo o seu patrimônio. Lembrando que, quanto mais jovem, menor o valor necessário mensal para garantir essa independência.

Por fim, seguindo essas dicas, você conseguirá fazer um planejamento financeiro eficiente, lembre-se sempre de monitorar as suas receitas e despesas, reservar capital para reserva de emergência e começar a construir sua independência financeira.

 



Alessandra Moreira - assessora de investimentos certificada e com mais de 30 anos de experiência no mercado financeiro


Transformação digital pode reverter queda nas vendas de restaurantes?

Ainda é lenta a retomada do setor de alimentação, uma das dez atividades mais prejudicadas pela pandemia de Covid-19. Segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (Cielo/ICVA), bares e restaurantes alcançaram em outubro 73% do faturamento de antes da pandemia. São números animadores, tendo em vista que em abril a queda foi de 74,2%, mas ainda há um longo caminho na retomada de confiança do consumidor.

Além disso, estudos recentes indicam que o número de casos da doença está voltando a subir em todo o país, tornando necessária a ampliação de medidas de segurança em todos os setores. Se muitos já aproveitavam a flexibilização da quarentena para voltar ao trabalho e às atividades de lazer, agora, tudo isso pode ter de ser novamente reconsiderado.

Os últimos meses impactaram fortemente o comportamento do consumidor. Como bem classificou a CEO da Galunion, empresa especializada em consultoria para food service, Simone Galante, hoje são três “S’s” que norteiam as decisões dos consumidores atualmente: saúde, segurança e solidariedade. Ou seja: para atrair o público para o seu estabelecimento, é preciso investir em ações que demonstrem esses valores.

Uma pesquisa feita pela consultoria destacou que o principal motivo (73% das respostas) que leva uma pessoa a confiar em um estabelecimento são as práticas de higiene e limpeza evidentes, tanto das instalações quanto dos colaboradores. Isso passa pelo cliente encontrar mesas limpas e com álcool em gel disponível, funcionários utilizando luvas e máscaras e utensílios entregues somente no momento da refeição, não expostos nas mesas. Mas, um item que merece bastante atenção, por ser uma importante fonte de transmissão se não higienizado constantemente e da maneira correta, é o cardápio.

Assim como a tecnologia foi importante para manter os restaurantes em atividade no início da pandemia, por meio dos aplicativos de delivery, ela pode ser uma aliada na retomada da confiança do consumidor. Muitos bares e restaurantes têm apostado em cardápios digitais, como o Yes Menu, para evitar o contato dos clientes com itens compartilhados e também com a equipe de funcionários. Além de ser uma solução mais segura em tempos de pandemia, a ferramenta reduz o tempo de atendimento – uma antiga reclamação de boa parte do público – e ainda aumenta a rotatividade das mesas, fazendo com que o estabelecimento possa aumentar as receitas em volume. A facilidade também está em alterar itens do cardápio, para evitar que o cliente peça algo que não está disponível no momento.

Eu costumo dizer que a venda é a consequência de um processo bem feito. Com a redução de tempo, melhoria no atendimento e garantia de segurança para o cliente, o estabelecimento é capaz de faturar mais. O resultado da excelência em cada etapa do atendimento é um cliente satisfeito, que volta a consumir e ainda ajuda o bar ou restaurante a crescer por meio de recomendações para amigos e familiares.

Por fim, em qualquer segmento, é necessário um processo de adaptação e a pandemia acelerou tudo que já vinha sendo apresentado como tendência. A tecnologia deve ser utilizada a nosso favor e os restaurantes precisam estar abertos a inovar. Acredite: os clientes já estão preparados para viver novas experiências, desde que elas prezem por conforto, agilidade e segurança. Colocando a transformação digital em prática, será possível reescrever 2020 em 2021!

 



Wanderson Leite - idealizador do YES Menu. Formado em administração de empresas, ele também está à frente da Prospecta Obras, Big Data capaz de mapear obras em andamento e a iniciar em todo o país; da ProAtiva, app de treinamentos corporativos digitais; e da ASAS VR, startup que leva realidade virtual para as empresas.

 

YES Menu 

https://yesmenu.app 


Pandemia torna o 13º salário ainda mais cobiçado e especialista conta como utilizar o benefício de forma inteligente

Docente dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Gestão de RH da Universidade Cruzeiro do Sul, Professor José Felipe Ferreira de Souza explica porque utilizar todo o 13º salário logo que o recebe é um péssimo negócio

 

É natural que em períodos próximos ao final de ano funcionários assalariados criem certa expectativa para receber o 13º salário, principalmente em um ano com crises e pandemia, quando o benefício se torna ainda mais cobiçado. Em um país como o Brasil, onde a renda média da população é considerada baixa, normalmente qualquer entrada de recursos na renda familiar é tratada com ansiedade para cobrir os custos dos famigerados presentes envolvidos nas festividades ou, então, direcionados ao pagamento de dívidas.

No entanto, não é bem essa a forma mais inteligente de consumir o seu direito trabalhista. Segundo o Prof. José Felipe Ferreira Souza, docente dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Gestão de RH da Universidade Cruzeiro do Sul — instituição que integra a Cruzeiro do Sul Educacional —, o ideal, inicialmente, é planejar.

Antes de tudo, na avaliação do especialista, é importante contabilizar corretamente o valor que a pessoa receberá de benefício. Em seguida, ela deve organizar e planejar o pagamento das contas que costumam chegar no início do ano, como tributos (IPVA, IPTU, etc) e gastos com matrícula, renovações, entre outras despesas.

“Vale a pena liquidar essas contas de início de ano à vista, pois, geralmente, elas garantem descontos que variam de 5%, 7% e até 10%. Parece pouco, certo? Porém, existem pouquíssimas aplicações/investimentos que, ao longo de 4 a 6 meses, garantam uma rentabilidade de 5%”, compara o Professor José Felipe.

A próxima orientação é acerca do restante do benefício, aquele que sobrará após a quitação das contas de início de ano. Com esse valor, a indicação é aplicá-lo em um produto de investimento. Dessa maneira, ao invés de pagar juros, é a instituição financeira quem realiza o pagamento de juros ao cliente, fazendo com que aquele dinheiro se valorize em um determinado período.

Agora, se a pessoa faz parte daquelas famílias que não têm como escapar dos presentes, existem algumas saídas inteligentes, conforme explana o Professor José Felipe: “Não invista todo o 13º salário em presentes. Se for um caso indispensável, organize um valor específico do benefício para gastar com os mimos”, afirma.

Uma das alternativas é, de acordo com o especialista, separar 20% do 13º salário para os presentes e despesas com as festividades de final de ano. Mas é importante ressaltar, porém, que ainda estamos em período de pandemia de Covid-19, o que certamente exige de todos os devidos cuidados com a transmissão da doença.

“Não se esqueça de respeitar as normas de segurança e saúde, sempre seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde. Evite aglomerações e respeite o distanciamento social", finaliza o Professor.

Abaixo, algumas dicas de como utilizar o 13º salário de forma inteligente:

  • Organize suas contas e avalie quanto irá receber;
  • Realize um planejamento para utilizar o benefício na quitação de contas de começo de ano (tributos, matrículas, renovações, etc);
  • Invista o dinheiro restante;
  • Se for comprar presentes, utilize apenas 20% do benefício;
  • Procure não consumir todo o seu direito nas festividades de final de ano.

 


Universidade Cruzeiro do Sul

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Como o CEO deve pensar estrategicamente?

Só existe uma maneira de se preparar para o futuro em sua empresa. Pensando estrategicamente! Esta deve ser uma das principais características de um CEO. Quem adquire essa capacidade consegue pensar em estratégias no longo prazo. Sei que o futuro é incerto, principalmente nos dias de hoje com mudanças cada vez mais rápidas e no país instável que vivemos. Mas, justamente por isso, o planejamento é essencial. Tentar tornar esse futuro mais claro, viável e mais a favor do negócio não é somente inteligente, é também indispensável. 

Pensar estrategicamente é muito utilizado nos discursos corporativos. No entanto, observo que poucos gestores realmente o executam. Isso acontece porque exige que o gestor saia do seu lugar comum, de algo que ele domina, que é o dia a dia da organização, e enxergue a empresa pelo lado de fora. Na prática, a maioria das pessoas ainda é operacional, comportamento herdados dos nossos antepassados que viveram a Revolução Industrial. Esse movimento automatizou as fábricas, confinou trabalhadores em ambientes fechados e criou uma legião de dependentes de empregos, salários, carteira assinada, crachá e outros benefícios. Ou seja, as pessoas passaram a acreditar que a eficiência estava no trabalho e no resultado imediato do que estavam fazendo. Hoje ainda há gestores com esse pensamento. Claro que trabalhar no operacional é mais atrativo, pois você vê o resultado no curto prazo, mas geralmente essa atitude não garante a perpetuidade da empresa. Por isso, o CEO deve pensar de forma estratégica e não operacional.

Quando ele coloca essa habilidade em prática consegue traçar o seu Planejamento Estratégico, que é uma ferramenta muito importante da administração para determinar as decisões que serão tomadas pensando na longevidade da empresa. E isso não só nas grandes empresas, mas as pequenas empresas também se beneficiam quando fazem um planejamento estratégico. O problema é que ainda são poucos os pequenos empresários que adotam a estratégia.

Uma pesquisa realizada pela empresa americana Constant Contact, em 2018, com 1005 proprietários de pequenas empresas mostrou que 63% não fazem um planejamento a longo prazo, se antecedendo, no máximo, para um ano. Aí você pode falar: mas, Filipe, minha empresa é pequena, eu faço tudo aqui, não tenho tempo pra nada, estou correndo o tempo todo, como posso parar para pensar estrategicamente? Sim, eu sei disso, negócios em fases iniciais ou empresas pequenas são assim mesmo - também fomos pequenos um dia - mas eu quero que tenha em mente que se você estiver correndo tanto assim e a direção for a errada estará se distanciando ainda mais do seu objetivo a cada passo que der. Na maioria das vezes, correr sem direção é pior do que ficar parado. Existem muitas empresas que até sobrevivem e prosperam sem o planejamento estratégico, mas tenho certeza de que elas devem perder muitas oportunidades ao não o aplicar. Se você está entre essas empresas, está na hora de mudar sua atitude.

Fazer um planejamento estratégico é garantia de que tudo ocorrerá exatamente como foi previsto? Claro que não. Acidentes de percurso podem acontecer no meio do caminho e tirar a organização do trajeto ideal. Lembre-se que o planejamento não é trilho e sim trilha. O trilho é um caminho fixo, enquanto a trilha é flexível à pequenas mudanças de trajeto que porventura sejam necessárias, mas sem perder o destino final em mente para nortear os próximos passos. Na Anjo, por exemplo, fazemos o planejamento estratégico com visão de 10 anos, porém a cada cinco anos o revisamos para ver se ainda faz sentido. Além disso, todos os anos realizamos os orçamentos anuais com base no planejamento estratégico. Afinal, sempre vai existir tempo de vacas gordas e vacas magras, tempo de bonança e escassez. O segredo é guardar durante a bonança para poder ser mais estratégico e passar pela escassez da forma mais saudável possível aguardando as próximas oportunidades.

Para fazer um bom planejamento estratégico é importante que o gestor saia da operação e possa enxergar a empresa por outro ângulo. Quando digo sair da operação não significa que você precisa abandonar seu cargo, mas se afastar por umas horas da agitação do dia a dia empresarial, daquele entra e sai da sua sala, daquele telefone que não para de tocar, daquelas decisões que precisam ser tomadas imediatamente (essas demandas acontecem a todo o momento) para se dedicar a isso. Eu sei que quando a empresa está começando, o fundador é o CEO, administrativo, marketing, vendas e muito mais. Mas eu sugiro que tire uns momentos na semana, ou no mês, para sair da operação e pensar estrategicamente.

Se a sua empresa tiver um funcionamento hierárquico, sugiro que inclua seus líderes e profissionais-chave no processo. Ao tornar o PE participativo, o gestor traz mais alinhamento e engajamento entre todos, aumentando as chances de que as ações ali elaboradas sejam reais e possam ser colocadas em ação.

 




Filipe Colombo - CEO da Anjo Tintas, indústria de tintas com mais de 30 anos no mercado. Pai de dois filhos e triatleta, empresário comanda a marca desde os 27 anos como presidente. São mais de 400 colaboradores, mais de 6.400 clientes ativos e produtos que podem ser encontrados em todos os estados brasileiros em mais de 6.200 lojas. Formado em Administração com ênfase em Marketing e com MBA cursado nos EUA, China e Dubai, o CEO está oficialmente trabalhando na empresa há 16 anos, mas pode dizer que frequenta a Anjo desde criança, já que seu pai, Beto Colombo, a fundou inicialmente nos fundos da casa em que viviam.

Divórcio humanizado é boa solução para o fim do matrimônio

Para a advogada Debora Ghelman, o acordo humanizado evita danos emocionais e financeiros


Atualmente, um em cada três casamentos acabam e, 70% dos pedidos de divórcio são realizados pelas mulheres, que não aguentam permanecer em relacionamentos machistas, nos quais são submetidas a realizar a chamada tripla jornada de trabalho - trabalhar, cuidar dos filhos e da casa.

Em 2020, o isolamento social também motivou muitas separações, pois, o ano atípico de pandemia, fez com que as pessoas ficassem mais instáveis emocionalmente e as relações familiares acabaram sendo afetadas, resultando em divórcio para muitos casais.

Mesmo com toda tristeza que o fim de um relacionamento desencadeia, o cenário ideal é que o ex-casal consiga chegar num consenso em relação aos termos
do divórcio, uma vez que será menos doloroso no âmbito emocional e financeiro.É aí que entra o chamado "divórcio humanizado’.

"A advocacia humanizada se baseia na função social da profissão impondo ao profissional ética, transparência, franqueza, honestidade e sinceridade no atendimento ao cliente. A utilização das técnicas de mediação e da programação neurolinguística pelo advogado contribuem bastante para esse resultado positivo. O advogado ‘bom de briga’ deve dar lugar ao advogado ‘bom de solucionar conflitos’, explica a advogada Debora Ghelman, especialista na área. 



Como proceder para realizar o divórcio humanizado?

Por mais difícil que seja esse momento, nem sempre precisa haver brigas e discussões. Caso o divórcio seja um assunto doloroso para ser conversado entre o ex-casal, é recomendável contratar um advogado especialista em Direito de Família para negociar e intermediar os termos devidos, evitando desgastes pessoais.

O ideal é que se contrate um único advogado para realizar o divórcio e compor os termos do acordo da forma mais justa possível. Certamente, é a opção mais econômica. Mas, caso as partes optem por cada uma ter o seu próprio advogado,
aconselha-se fugir do modelo de advogado combativo.

"As consequências da irresponsável atuação dos advogados podem custar muito caro à sua família. Um divórcio consensual sempre será mais barato, tanto em termos financeiros quanto, principalmente, em termos emocionais. Além de não envolvidos pela disputa, os advogados estão acostumados a este tipo de situação, podendo negociar com sobriedade e experiência", conclui a especialista.




Debora Ghelman - advogada especializada em Direito Humanizado nas áreas de Família e Sucessões, atuando na mediação de conflitos familiares a partir da Teoria dos Jogos.

 

Como atrair investimento estrangeiro para o Brasil?

O investimento estrangeiro despencou em 49% em todo o mundo no primeiro semestre deste ano, segundo dados divulgados pela ONU – Organização das Nações Unidas. O Brasil foi o terceiro país que mais perdeu investimentos – cerca de 48% em relação ao mesmo período do ano passado. Bem acima da média da América Latina, que foi de 25%.

Além das questões políticas e da pandemia, há um outro fator que pesa bastante para a redução desses investimentos: a gestão das empresas. Para atrair investimento externo, as empresas precisam evidenciar que tem uma gestão saudável e que são rentáveis. Para isso, é preciso fazer uma cuidadosa avaliação de vários aspectos, como o regime tributário, o tipo de sociedade e seus balanços financeiros. Mas, engana-se quem pensa que só isso é suficiente. É necessário ajuda especializada para garantir o sucesso da operação.

Antes mesmo de começar uma negociação como essa, as empresas precisam assinar um termo de confidencialidade, o NDA, com o objetivo de resguardar as duas partes na troca de informações sigilosas. Depois, é necessário recorrer a uma análise de risco due dilligence, que faz um mapeamento preciso de vários aspectos para avaliar a atratividade do negócio para as duas partes. E essa análise pode ser feita tanto sob o prisma do investidor quanto de quem pretende receber o investimento – e ambas são igualmente relevantes para garantir os interesses de todos.

Um dos aspectos mais importantes nesse tipo de transação é a questão cultural. Embora o direito brasileiro esteja pautado nas principais referências mundiais, é preciso considerar questões particulares da nossa legislação e também do setor de mercado onde a negociação acontece, para que sejam obedecidas as regras nacionais. Tanto é que setores como o de saúde, aviação e mídia possuem restrições a investimentos estrangeiros, mas que foram sendo abrandadas ao longo do tempo.    

Contudo, independentemente do segmento de atuação da empresa que pretende receber o investimento é primordial avaliar questões que envolvam o direito societário, cível, tributário e trabalhista, a fim de garantir a idoneidade da empresa e o atendimento a todas as leis vigentes. Além disso, é preciso avaliar ainda os aspectos inerentes ao core business da empresa. Uma atividade que gere impacto à natureza, por exemplo, deve atender com mais rigor a legislação ambiental do que uma com menor pegada de carbono.

Além de cumprir rigorosamente a todas as exigências legais básicas para o bom funcionamento da empresa, outros aspectos estão ganhando cada vez mais relevância, como é o caso do compliance. Empresas que conseguem comprovar sistemas de gestão livres de suborno e corrupção atraem mais atenção dos investidores. O mesmo tem acontecido com o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados, a LGDP. Demonstrar que a empresa faz a correta manipulação de dados tanto de seu público interno quanto externos atrai os potenciais investidores.

Embora não sejam obrigatórias, as certificações ISO ajudam muito nesse processo. Como a empresa certificada passa por auditorias periódicas que analisam o cumprimento de determinadas normas, uma certificação como esta figura como um grande diferencial para quem deseja atrair a atenção do investidor estrangeiro, em especial porque essas certificações são internacionais, o que garante um padrão de atendimento aos requisitos estabelecidos, seja de uma norma de qualidade (ISO 9.001), compliance (ISO 37.301) ou segurança da informação (ISO 27.001).

Outro diferencial importante é a reputação da empresa. Um bom trabalho de marketing e branding junto aos seus mais variados stakeholderes sempre anima os investidores interessados em fazer aportes ou mesmo comprar a empresa toda, ou parte dela. Em alguns casos, o valor da marca facilmente ultrapassa o valor dos ativos tangíveis, tornando a operação muito mais atrativa para quem vai receber o investimento.

Ao longo de todo o processo de levantamento de informações, é imprescindível a interação plena da equipe interna da empresa avaliada com os auditores indicados por ambas as partes. Em muitos casos, os colaboradores ficam com receio de seus próprios destinos após a negociação, mas tal receio é infundado se o time interno possui alta performance e qualificação. Um relatório de auditoria adequado, com as informações corretas, é muito importante para que as duas partes tomem a melhor decisão. Quando decidem fechar o negócio, é necessário registrar toda a operação, se possível preservando os dados que serviram de base para a tomada de decisões (comumente chamados de data room) e oficializar a transação nos órgãos competentes.

Mesmo sendo um caminho trabalhoso e que demanda gastos, a busca por investimentos estrangeiros para as empresas brasileiras é de suma importância para a economia do país. Quando o trabalho é bem feito, todos saem ganhando: o investidor, a empresa e principalmente o Brasil, que consegue gerar mais emprego e prosperidade para toda a população.

 



Jayme Petra de Mello Neto - advogado do escritório Marcos Martins Advogados e especialista em Direito cível e societário.


Gabriela de Ávila Machado - advogada, DPO (Data Protection Officer) certificada e líder da área societária do Marcos Martins Advogados. 

https://www.marcosmartins.adv.br/pt/ 


3 passos para iniciar o marketing digital na sua empresa

Em meio à transformação digital, o marketing digital tem se tornado essencial para quem deseja iniciar novos negócios ou alavancar ainda mais a  empresa; o empreendedor digital, Alex Vargas, lista alguns pontos essenciais


 

Uma das áreas que vem crescendo continuamente no Brasil é a do marketing digital. No momento atual, em que as pessoas estão vivendo em uma pandemia, o acesso à internet e a possibilidade de compartilhar os negócios em diversos formatos online torna esse crescimento muito mais eminente. Para se ter uma ideia, de acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), é previsto que o faturamento do e-commerce brasileiro, em 2020, ultrapasse R$100 bilhões de reais. Estes números estimam que as vendas online gerem cerca de R$106 bilhões, tendo um aumento de 18% em relação a 2019. 

 

Para quem está começando um negócio ou quer alavancar ainda mais sua empresa, neste “novo normal” é imprescindível apostar suas fichas no marketing digital. Para Alex Vargas, empreendedor digital com mais de 800 mil inscritos em seu canal no YouTube, o marketing digital se tornou um requisito para atravessar este momento e se manter relevante no mercado. “O cenário mais impactado pela pandemia foi o da transformação digital que, hoje, já está muito mais evoluída do que tempos atrás. Acho necessário que as pessoas entendam que o marketing digital vai muito além de alavancar vendas. Ele agrega valor às marcas, além de ser o pontapé inicial para conquistar e fidelizar clientes. Isso mostra que, para quem deseja se destacar neste momento que todos estão tentando conquistar público, torna-se necessário aplicar algumas técnicas nos negócios”, explica.

 

Uma das principais ações para quem deseja conquistar mais espaço, e não se importa em gastar um pouco de dinheiro, é investir no marketing pago. “A criação de anúncios pode ser essencial tanto para quem está criando um novo negócio, quanto para quem deseja crescer ainda mais na área. Há muitas opções, já que os anúncios podem ser pagos e direcionados para um público específico que costuma consumir produtos da respectiva área. Para quem tem seus negócios em cidades pequenas, o dinheiro gasto com esses anúncios pode ser bem baixo e trazer muitos resultados. Muitas vezes, os consumidores são atraídos justamente por esses anúncios, além de ser muito comum que as pessoas associem esta questão com ter credibilidade no mercado”, diz Vargas.

 

Pensando nisso, o especialista lista os principais passos para implementar o marketing digital nos negócios e conquistar ainda mais resultados. Confira:


 

1. Produza conteúdos: um dos principais pontos para criar uma maior identificação com os clientes é a produção de conteúdos. Para um ponto de partida, as pessoas podem começar respondendo dúvidas da sua audiência. “Não importa a área que esteja, é normal que os clientes tenham algumas dúvidas sobre processos ou produtos. Então, essas dúvidas podem ser respondidas por texto e, às vezes, até por vídeo. Além disso, produzir conteúdos sobre temas relacionados a área atuada e sobre curiosidades que o público-alvo possa ter, é uma ótima alternativa para começar a se posicionar online”, entende.


 

2. Apareça ao vivo: no momento atual, aproveitar o cenário de crescimento nos números de lives por conta da pandemia, é uma ótima ideia para quem deseja alavancar ainda mais os negócios. “Atualmente, basicamente todas as plataformas oferecem a opção de aparecer ao vivo para conversar com o público - são as famosas lives. É importante aproveitar essa oportunidade e usá-la para formar relacionamentos comerciais e, principalmente, ter um contato mais real com as pessoas que apoiam a sua marca e o seu trabalho. Dessa forma, os negócios acabam conquistando ainda mais autoridade na área e credibilidade com quem acompanha”, complementa o especialista.


 

3. Ajude seu público de verdade: para quem deseja conquistar resultados com o marketing digital, uma das principais preocupações deve ser ajudar o público-alvo de verdade, sem ficar se preocupando com a concorrência. “Muitas vezes, as pessoas têm medo de compartilhar seus conhecimentos e ideias por conta da concorrência. Isso não deve acontecer nunca. Quando os conteúdos começam a ser produzidos é importante que a preocupação esteja somente em ajudar de verdade quem acompanha os seus negócios. É dessa maneira que se ganha ainda mais credibilidade com quem te acompanha sempre, além de ser uma boa maneira para ir ganhando mais espaço e se tornar um especialista na área em que atua”, conclui.

 




 

Alex Vargas - empreendedor digital há mais de 15 anos. Desenvolveu dezenas de negócios na Internet. É criador de diversos treinamentos online, com destaque para o Fórmula Negócio Online que é considerado o treinamento mais indicado para quem quer começar um negócio do zero. Reconhecidamente como um dos mais bem sucedidos profissionais de marketing digital do Brasil. Desenvolveu os melhores treinamentos para empreendedores digitais, profissionais de marketing e afiliados da atualidade.Reconhecido pelo mercado como um dos melhores copywriters da atualidade. Criou cartas de vendas de altíssima conversão. Desenvolveu diversos negócios na Internet. Ganhou o prêmio de Empreendedor Digital do ano de 2019 do Afiliados Brasil.Motivador de pessoas. Aborda pontos de motivação e mindset para criação de negócios altamente lucrativos.

Transformação digital: a hora e a vez da voz

 

 Opinião


Desde sempre, a voz, além de um poderoso instrumento de comunicação, é também uma ferramenta de vendas das mais antigas e eficientes. Por um tempo esquecida, com a força que ganharam ferramentas digitais como e-mail e aplicativos de mensagens, ela volta agora com força total. Num mundo em acelerada mudança, o uso da voz vem ganhando ainda mais relevância, com o comportamento do consumidor dando sinais claros de que ela voltará a ser o principal canal de interação entre pessoas e equipamentos. E dois fatores contribuíram para isso: o sucesso dos smart speakers e o advento da pandemia. 

Os smart speakers - dispositivos com sistema alto-falante e um assistente virtual que escuta, interpreta e responde a um usuário - já são uma realidade e estão em franca expansão, inclusive no Brasil. Nos EUA, os smart speakers levaram menos de cinco anos para serem adotados por 50% da população americana. Para efeito de comparação, os aparelhos de TV levaram mais que o dobro disso para alcançarem metade dos lares americanos. E são esses dispositivos que estão ajudando a elevar o patamar de importância do uso da voz atualmente. 

Paralelo a isso, tivemos uma pandemia que obrigou o mundo a adotar novas medidas de higiene e distanciamento. E diante dessa realidade, que deve se transformar no novo normal, surge a necessidade de dispositivos chamados touchless (sem toque), como forma de evitar o contato com superfícies comuns a muitas pessoas, como máquinas de pagamento, caixas automáticos, catracas, elevadores, fechaduras, telefones e outros mais. Novamente, a voz será grande aliada nessas transformações.

A jornada de compra do consumidor está cada dia mais se concentrando no ambiente digital, mas a voz também vem ganhando papel importante no estágio avançado do processo de compra. Isso porque novos hábitos e perfis de pessoas estão exigindo uma comunicação síncrona. Com a pandemia, o número de ligações após pesquisa no Google aumentou 139%. As pessoas, cada vez mais imediatistas, não têm mais paciência para preencher um formulário e aguardar um retorno imprevisível quando podem resolver a questão com uma simples ligação. E é aí que empresas e negócios podem se beneficiar, se souberem se preparar para isso. 

Aqui cabe uma pergunta: quem estava preparado para receber tantas ligações em um mundo que caminha para a transformação digital? Muitas empresas não estão prontas para atender todas as chamadas que recebem. Em média, amostras nacionais do segmento de varejo apontam que 20% das ligações de consumidores não são atendidas. Em alguns setores, esse número chega a 50%. Não atender um potencial cliente é enfraquecer um vínculo; por outro lado, proporcionar um novo contato para falar do que ele realmente precisa faz toda a diferença. A tecnologia já permite que tudo isso seja levantado e transformado em dados. As empresas estão descobrindo o poder do call tracking e speech analytics para garantir melhoria de performance em marketing e vendas, eliminação de gargalos, redução de desperdícios, aumento de ROI do marketing e, olhando também pelo lado do cliente, uma melhor experiência em sua jornada.

A Inteligência Artificial é também protagonista nessa revolução, com o aprimoramento do machine learning, que permite analisar com precisão cada palavra falada para criar amostras de padrão de consumo e fazer análises sobre a qualidade do atendimento dispensado. É a tecnologia que está garantindo às empresas utilizar a voz como um novo canal de relacionamento, proporcionando aos clientes serviços por meio deste canal e, ao mesmo tempo, se beneficiando ao ter em mãos a chance de transformar todo esse conteúdo registrado em análise e conhecimento. Com isso, é possível saber por que os clientes ligam, como são atendidos, qual campanha traz mais leads telefônicos e quais ligações convertem em vendas. Assim, conhecimento significa salto de performance. 

Tudo isso já é possível e está acontecendo. E se esticarmos o olhar, vamos enxergar novas possibilidades que, em um futuro próximo, serão realidade, como a biometria de voz. Já imaginou cadastrar a sua voz para que ela se torne um instrumento preciso de identificação pessoal? Sim, isso já está sendo testado e, em curto espaço de tempo, vai trazer mais segurança e praticidade para o dia a dia das pessoas. É com esse propósito que a transformação digital caminha acelerada.

 


Marcio Pacheco - CEO e co-founder da PhoneTrack.

 

Confiança para comunicar e comunicar para ganhar confiança

Desde o início da pandemia, os holofotes estão direcionados – e permanecem fixos – sobre o mercado de healthcare no Brasil e no mundo. Com a pauta de saúde dominando os noticiários, o segmento ganhou mais atribuições e perspectivas, e passou a demandar de maneira forte um novo plano de comunicação. No campo da saúde suplementar, área de atuação da Paraná Clínicas, foi preciso acelerar a presença no meio digital, reforçar a autenticidade do discurso e entender mais profundamente o fluxo de confiança dos consumidores, sendo esse último fator o mais impactado pelas transformações vividas a partir de abril.

De acordo com o Relatório Especial do Edelman Trust Barometer 2020, a necessidade por confiança na marca ganhou peso em função da crise causada pelo novo coronavírus, se tornando a terceira consideração mais importante para o brasileiro na hora de comprar uma nova marca, com índice de 57%. Ou seja, o consumidor passou a analisar não só o preço (69%) e a reputação da empresa (58%) – fatores que permanecem sendo os mais importantes para a maioria –, mas também se aquela marca é digna de confiança. O ponto também passou a ser priorizado por 63% dos entrevistados quando o assunto é fidelidade à marca.

A verdade é que a pesquisa veio para atestar algo que já sabíamos: o consumo está altamente relacionado à criação de vínculo, à construção de afinidades, à autenticidade da comunicação entre instituição e cliente, à compreensão mútua. Parecer normal já não é suficiente, é preciso estar e comunicar de forma mais próxima à realidade: mostrar gente de verdade, com roupas de verdade, em locações de verdade. Estabelecer uma persona que transmita credibilidade sobre o assunto, mas também seja real, empática e tenha um discurso acessível, de fácil compreensão.  

Foi o que fizemos na campanha de Outubro Rosa deste ano, focada em prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. O nosso principal desafio era transmitir apoio e segurança para as beneficiárias que precisavam fazer os exames de rastreio e para aquelas que já estavam em tratamento, tudo isso sem esquecer das peculiaridades de atendimento trazidas pela pandemia. Em conjunto, construímos uma campanha em quatro eixos, com quatro ações paralelas focadas em educação em saúde, apoio assistencial, prevenção e relacionamento com o cliente.

O campo da educação em saúde, uma de nossas principais bandeiras, foi representado por uma live no perfil da Paraná Clínicas no Instagram. Durante quase uma hora, o mastologista credenciado à operadora, Dr. Helio de Oliveira Filho, conversou sobre câncer com a presidente voluntária da Associação Amigas da Mama (AAMA), Macarcy Engelbert. A programação foi assistida de forma simultânea por mais de 100 usuários únicos e gerou engajamento importante para nossos canais digitais. Disponibilizado no IGTV, o conteúdo foi reassistido quase 700 vezes em um mês.

Para reforçar o apoio assistencial, firmamos parceria com a Dalitz Joalheiros, empresa curitibana que desenvolveu um colar especial em ouro rosê e quartzo rosa. A peça foi vendida apenas durante o mês de outubro e teve todo o lucro revertido para os trabalhos da AAMA. Todas as pacientes do Centro de Infusão que lutam contra o câncer de mama receberam uma joia de presente e um certificado de doação feito pela Paraná Clínicas em seu nome para as Amigas da Mama.

Para comunicar sobre prevenção, desenvolvemos um filme para internet que tinha como protagonista uma mulher real, colaboradora e paciente da operadora, exemplo de superação da doença. Martha Schlean falou sobre sua trajetória a partir da sua mesa de trabalho, compartilhando com quem assistia um pouco da sua realidade, dos seus sentimentos, da sua vitória. O vídeo estava diretamente conectado ao último eixo da campanha, focado em relacionamento com o cliente e iniciado ainda em 2019.

Ano passado, convidamos nossas clientes a escreverem um cartão postal para suas versões de 2020 respondendo a seguinte pergunta: qual mensagem você quer deixar para seu futuro? Todos os cartões permaneceram guardados e, em outubro deste ano, foram encaminhados por correio para o endereço registrado pelas participantes. Foi a forma mais eficiente, empática e sensível que encontramos de lembrar a todas sobre a importância do rastreio e fazê-las refletir sobre a vitória que tiveram.

Estamos trabalhando para dialogar com o público de forma cada vez mais natural, o que não significa fazer comunicação de qualquer jeito. Procuramos sempre ter em mente que não é porque é carregado de simplicidade, feito em casa, sem grandes produções, que precisa ser “caseiro”. Por isso, investimos em conteúdo de qualidade, baseados em on demand e formatos que seguem tendo muito valor para quem precisa da atenção do público. Estamos trabalhando para que esse tempo nos traga a capacidade de refletir e fazer escolhas menos óbvias, mesmo que elas não sejam as mais fáceis. E que nos faça sair dessa situação mais atentos, sensíveis e diversos.

 



Juliane Kosiak Poitevin - formada em administração, especialista em marketing pela ESPM e, desde 2016, atua como gerente de marketing e comunicação da operadora de planos de saúde empresariais Paraná Clínicas, empresa integrante do Grupo SulAmérica com sede em Curitiba (PR).

 

Paraná Clínicas

www.paranaclinicas.com.br 

 

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