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quarta-feira, 30 de setembro de 2020

ALIMENTOS À BASE DE PLANTAS: A REVOLUÇÃO SUSTENTÁVEL

Pesquisa mostra que 90% dos brasileiros têm interesse em alimentos vegetais . Consumir produtos saudáveis é principal fator de atração


Estudo sobre hábitos de consumo divulgado hoje pela Ingredion, líder mundial no mercado de soluções em ingredientes, mostra que 90% dos brasileiros se dispõem a ingerir alimentos derivados de plantas e vegetais (plant-based). É a taxa mais alta entre os países pesquisados (Brasil, Argentina, Chile e Peru).

A pesquisa, feita em conjunto com a consultoria Opinaia, abordou também questões como qualidade de vida e sustentabilidade.

"Há um consenso geral sobre a importância da alimentação na qualidade de vida. Hoje, comer bem significa ser saudável. Por isso, no consumo de alimentos e bebidas, busca-se saudabilidade, indulgência e acessibilidade econômica, ao mesmo tempo em que há grande interesse em saber a origem dos ingredientes consumidos diariamente", explica Marcelo Palma, Gerente da Plataforma de Plant- Based Protein, América do Sul da Ingredion. Nesse contexto, os alimentos vegetais têm um terreno fértil para se desenvolver.


Tendências e hábitos alimentares

Um dos pontos mais marcantes do relatório revela que, em 2020, mais de um terço dos Sul- Americanos se identificam com alguma alternativa alimentar atual, sendo que 37% dos entrevistados da região se reconhecem como: veganismo, vegetarianismo, flexitarianismo, ou pescetarianismo. 80% consideram essas correntes mais saudáveis, 44% o adotam para prevenir doenças e 39% para ter opções mais variadas.

O estudo mostra que a predisposição para o consumo de alimentos derivados de plantas e vegetais é alta, contabilizando 89% de interessados. Os maiores países a apontarem esse interesse foram registrados no Brasil (90%) e Peru (89%). Já na Argentina, observam-se níveis de relevância um pouco mais baixos (78%), os quais 22% indicam diretamente que não têm interesse em consumir esse tipo de produto.

Em relação aos fatores de decisão, o principal motivo da compra de alimentos Plant-Based é o cuidado com a saúde (56%); depois, porque são mais nutritivos (28%) e para experimentar novos sabores (26%). No Brasil, Argentina, Chile e Peru, a possibilidade de ter opções variadas também se destaca.

No sentido oposto, nos países pesquisados, o principal motivo da não compra de alimentos Plant-Based está relacionado ao alto preço (59%). Quando falamos de aceitação de produtos, as categorias mais aceitas são: massas (74%), iogurtes (73%), biscoitos (69%) e sorvetes (69%).

Para entender melhor as barreiras do consumidor, os atributos que eles esperam são: preço acessível (61%), sabor agradável (57%) e facilmente encontrado nas prateleiras (32%).


Saúde E qualidade de vida

Em um contexto global sensibilizado pela pandemia da Covid-19, saúde e cuidados pessoais são os temas de maior interesse na região (42%). Com exceção da Argentina, nos demais países alcançados pela pesquisa, alimentação ou culinária figuram entre as 5 primeiras dimensões.

Dos entrevistados, 42% afirmam que saúde e cuidados pessoais são os temas de maior interesse em meio ao cenário da pandemia da Covid-19. Ainda 73% dos entrevistados da América do Sul afirmam que o tema "alimentação" lhes interessa muito. No Brasil, apenas 1% diz não ter interesse sobre o assunto.

O estudo mostra que 81% dos brasileiros se consideram satisfeitos com a saúde e também satisfeitos com a alimentação. Além disso, existe um consenso geral sobre a importância de se alimentar bem para ser saudável.

Em todos os países analisados, a alimentação é apontada como o aspecto mais relevante para o bom estado de saúde (65%), seguida da atividade física (47%).


Consumo e alimentação

"A crise global provocada pela Covid-19 não só colocou a questão da saúde no radar da população, mas também tem provocado uma reflexão sobre sustentabilidade e impactos ao meio ambiente. Nesse sentido, a opinião pública brasileira não é diferente. Hoje os cidadãos-consumidores exigem qualidade e confiabilidade das suas marcas, além de saudabilidade e respeito ao meio ambiente", analisa Marcelo Palma, Gerente da Plataforma de Plant-Based Protein, América do Sul.

Qualidade, saudabilidade e confiança são os três atributos mais levados em conta pelos consumidores na hora da compra de alimentos ou bebidas, segundo os indicadores do estudo. O brasileiro considera importante que as marcas informem sobre a origem dos ingredientes.

A nível regional, 67% dos entrevistados consideram a sustentabilidade das marcas muito importante, porém quando avaliamos a Argentina separadamente esse número cai para 45%, sendo a mais baixa dos países avaliados. No Brasil e Peru, mais de 70% exigem uma postura responsável da marca em relação à sustentabilidade. Na Argentina, apenas 58% consideram importante saber a origem dos alimentos, enquanto no Peru esse número sobe para 87%, seguido do Chile (74%) e Brasil (73%).

Tanto para alimentos em geral quanto para alimentos de origem vegetal, o sabor e a capacidade de reconhecer os ingredientes no rótulo são os atributos mais relevantes. No Brasil, o sabor é o fator mais importante para os alimentos em geral, com 43%, já para os alimentos de origem vegetal, esse número cai para 40%. Quando se trata de um alimento geral, 29% consideram importante reconhecer todos os ingredientes, enquanto para os de origem vegetal a importância cai para 25%.


Sobre a pesquisa

Foram ouvidas 5.705 pessoas nos 5 países, de 6 a 24 de março deste ano. No Brasil houve 1.545 entrevistas. A margem de erro é de 1,3 ponto percentual, para mais ou para menos.

 


Ingredion Incorporated

www.Ingredion.com.br


Cantareira Norte Shopping anuncia nova data para campanha de vacinação gratuita contra o Sarampo


Imunização será destinada para adultos de 20 a 49 anos  


No dia 2 de outubro, sexta-feira, acontece a campanha de vacinação gratuita contra o Sarampo no Cantareira Norte Shopping, ação realizada em parceria com a UBS Jardim Panamericano. A ação será das 13h às 16h próximo à loja Pernambucanas, no piso térreo. 

 A circulação do vírus está ativa no estado de São Paulo, só no ano passado houve um surto da doença com mais de 17 mil casos registrados e este ano mais de 700 casos foram notificados. 

“O objetivo da campanha no shopping é ampliar a imunidade de adultos com idade entre 20 e 49 anos que muitas vezes nem sabem se tomaram a vacina. Além disso, será possível atualizar a carteira de vacinação com as doses de hepatite e duplo adulto contra difteria e tétano. A participação do empreendimento visa facilitar o acesso aos visitantes que moram próximo ao shopping e alertar sobre a importância da prevenção”, ressalta Elizabete Henriques, gerente de marketing do Cantareira Norte Shopping. 

Para receber a dose é necessário apresentar RG ou Cartão do SUS, bem como a carteira de vacinação. Vale ressaltar que há algumas restrições, como gestantes e pessoas em estado de imunossopressão.

O Cantareira Norte Shopping está localizado na região norte da capital paulista, a 3 km do Rodoanel, no entroncamento da Avenida Raimundo Pereira de Magalhães e Estrada do Corredor. Desde a reabertura, segue uma série de medidas protetivas no combate à Covid-19: intensificou a higienização das áreas comuns, adotou demarcações no piso em locais de filas para sinalizar a distância mínima necessária de dois metros entre as pessoas; instalou totens com álcool em gel 70% em diferentes locais do shopping e está realizando aferição de temperatura de todas as pessoas na entrada. 

 

Campanha de vacinação contra Sarampo no Cantareira Norte Shopping

Dias 2 de outubro 2020

Horário: das 13h às 16h

Local: próximo a loja pernambucanas, no piso térreo

Site do shopping: www.cantareiranorteshopping.com.br 

Telefone: 11 3090-8100

Endereço: Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, 11.001, Jardim Pirituba

Compras on line: http://compreonline.agentemr.com.br/cantareira-norte-shopping

 

 

Tumor colorretal é segundo tipo câncer mais comum em homens e mulheres

O câncer colorretal (CCR) é o tumor maligno mais frequente do intestino grosso, que é formado pelo cólon e reto. A estimativa de casos novos de CCR no Brasil para o ano de 2020, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), é de 20.540 casos nos homens e 20.470 casos nas mulheres, sendo dessa forma, o segundo tipo de câncer mais comum entre homens e mulheres.

O risco acumulado de desenvolvimento do CCR ao longo da vida é de aproximadamente 6%. Sabe-se que a maioria dos casos de câncer do intestino grosso provém dos pólipos (adenomas) e, portanto, sua identificação e remoção, por meio da colonoscopia, possibilitam redução considerável no número de mortes relacionadas a esse tipo de câncer. 

Rastreamento (prevenção)


O rastreamento é definido com a investigação de pessoas assintomáticas (sem sintomas), a fim de classificá-las em alta ou baixa probabilidade de desenvolver uma doença. Verifica-se que o câncer colorretal é uma doença elegível para o rastreamento pois, tem alta prevalência, pode ser detectado em fase pré-maligna e é passível de ser curado. As taxas de sobrevida podem alcançar pelo menos 90% quando detectado precocemente.

O procedimento mais realizado e mais completo para o rastreamento do câncer colorretal é a colonoscopia, pois pode investigar toda a extensão do intestino grosso (cólon e reto), além de propiciar no mesmo momento a retirada de pólipos e outras lesões. 


Populações de risco para câncer colorretal

O risco é determinado por fatores genéticos e adquiridos ao longo da vida.  Estrategicamente, os indivíduos são divididos em duas populações:  as de risco médio e risco alto. A população de risco médio é composta por indivíduos sem sintomas, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 50 anos, sem outros fatores de risco.

Já a população de risco alto é subdivida em duas categorias: risco aumentado e alto risco propriamente dito. Os indivíduos de risco aumentado são aqueles que: 1) possuem antecedente de pólipos; 2) possuem antecedente de cirurgia curativa para tratamento do câncer colorretal; 3) possuem história familiar de câncer colorretal ou pólipos. Os indivíduos de alto risco são aqueles que: 1) encontram-se sob risco elevado em função do histórico pessoal de doença inflamatória intestinal (Retocolite Ulcerativa e Doença de Crohn) de longa duração, ou seja, com mais de oito anos; 2) encontram-se sob risco elevado em função da presença ou suspeita de síndromes hereditárias (Polipose Adenomatosa Familiar e Câncer Colorretal Hereditário Não-Polipose - do inglês, HNPCC – também conhecido como Síndrome de Lynch).

A importância de se estabelecer populações de risco é orientar a idade de início do rastreamento e definir os intervalos de tempo para a repetição do procedimento escolhido no rastreamento.


Quando iniciar o rastreamento para câncer colorretal?

De maneira geral, recomenda-se que o rastreamento por colonoscopia seja iniciado aos 50 anos, idade em que se atinge o risco médio para o desenvolvimento dessa neoplasia maligna. Entretanto, indivíduos com histórico familiar (parentes de 1° grau) de câncer colorretal, via de regra, devem rastrear aos 40 anos ou 10 anos antes do caso mais precoce (aquele diagnosticado com a menor idade). Em famílias consideradas portadoras da Síndrome de Lynch - cujos critérios consideram: três ou mais familiares diagnosticados com câncer de intestino; um dos quais é parente de primeiro grau dos outros dois; envolvimento de pelo menos duas gerações; um ou mais casos do diagnosticados antes dos 50 anos – o rastreamento deve se iniciar por volta dos 22 anos. 


Sintomas do CCR

Muitos tumores não causam sintomas e são descobertos durante exames de rotina ou por meio de um exame proctológico (toque retal). Os sintomas mais comuns são as alterações do hábito intestinal, como constipação ou diarreia, e sangue nas fezes. Nos tumores do reto as fezes podem também apresentar aspecto afilado. Podem estar presentes dor pélvica ou na parte mais baixa do abdome, perda de peso inexplicável ou sentimento de fraqueza contínuo. Frequentemente, dor abdominal e perda de peso indicam doença mais avançada.

Outros problemas do cólon e do reto também podem causar esses mesmos sintomas. As hemorroidas não causam câncer, mas podem produzir sintomas semelhantes. Qualquer pessoa com esses sintomas deve procurar um especialista em intestino para ter um diagnóstico e tratamento precoces.

 

Diagnóstico e avaliação do CCR

Para o câncer do reto, o exame proctológico (toque retal e retoscopia) é considerado fundamental tanto para o diagnóstico quanto para se estabelecer a estratégia de tratamento. O passo seguinte é a realização de colonoscopia com o objetivo de detectar pólipos ou outros tumores - que podem ocorrer sincronicamente no cólon ou no reto (3% dos casos de CCR) - e biopsiar a lesão suspeita que fora diagnosticada.

Para saber a extensão da doença, ou seja, se há comprometimento para fora do órgão ou à distância (metástase), são realizadas tomografias do abdome e da pelve, assim como do tórax. A coleta sanguínea de um marcador tumoral denominado Antígeno-carcinoembrionário (CEA) também é solicitada. Quando se trata de câncer do reto, a realização da ressonância magnética da pelve é inquestionável nos dias atuais, pois determina se o tumor deve ser tratado com radioterapia e quimioterapia antes da cirurgia. Com esses métodos de imagem se estabelece um estadiamento inicial para o CCR. Contudo, o estadiamento definitivo – que decide sobre a necessidade de algum tratamento pós-operatório (quimioterapia), e disponibiliza uma análise prognóstica da doença - é realizado somente após o tratamento cirúrgico que possibilita a auditoria detalhada do tumor com seus linfonodos pelo médico patologista.


Tratamento

Para se proporcionar a cura, o tratamento cirúrgico do CCR é quase sempre realizado. A cirurgia do CCR remove o segmento intestinal onde está localizado o tumor juntamente com seus linfonodos.

No caso de câncer do reto, dependendo da sua localização – de acordo com sua distância em relação ao ânus – e estadiamento, a cirurgia pode ser realizada através do pelo abdome (na maioria dos casos) ou, em casos selecionados, através do ânus. O câncer do reto também apresenta uma particularidade bem estabelecida sobre radioterapia e quimioterapia que na maioria das vezes acabam sendo consideradas antes do tratamento cirúrgico.

A criação de colostomia ou ileostomia (colocação do intestino aberto na parede abdominal dentro de uma bolsa) depende de alguns fatores que são discutidos com o paciente previamente à cirurgia, mas é um evento realizado em um número muito pequeno de casos. Cirurgiões colorretais ou Coloproctologistas são treinados em cirurgia minimamente invasiva ou laparoscópica e devem oferecer essa via de acesso aos pacientes que é passível de ser realizada na grande maioria dos casos.  Sabe-se, por meio de estudos consagrados na literatura médica, que a laparoscopia reproduz os mesmos resultados oncológicos da cirurgia convencional aberta, além de proporcionar uma recuperação mais rápida do paciente no pós-operatório com retorno precoce às suas atividades diárias. 


Fatores que influenciam o prognóstico

Sem dúvida, as melhores chances de sucesso e cura encontram-se nos pacientes que apresentam tumores confinados ao cólon ou ao reto. Essa é a única razão pela qual a detecção precoce é fundamental.

 

Acompanhamento após o tratamento

Mesmo quando o câncer parece ter sido completamente tratado e removido, existe a possibilidade de recorrência, que pode ser local ou à distância (metástases). Isso ocorre porque células malignas não detectadas permanecem em algum lugar do corpo após o tratamento. Para tanto, o paciente deve ser monitorado em intervalos de tempo pré-determinados por meio de avaliações que abrangem exame físico, exames de imagem e colonoscopia, durante um período aproximado de cinco anos.

 



Dr. Esdras Camargo A. Zanoni - coloproctologista, cirurgião digestivo e oncológico colorretal do Hospital VITA (Curitiba – PR)

 

 

 Hospital VITA 

www.hospitalvita.com.br

Outubro Rosa: a conscientização ainda é a melhor forma de prevenção contra o câncer de mama


Com diagnóstico e tratamento precoce da doença - segundo tipo de câncer que mais acomete as mulheres brasileiras - a chance de cura da doença é de até 95%

 

O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente entre as mulheres brasileiras e representa cerca de 25% dos cânceres que afetam o sexo feminino, perdendo apenas para o câncer de pele – não melanoma. Até o final de 2020, segundo o INCA, o Brasil terá cerca de 66 mil novos casos da doença. O Estado do Paraná é o quinto do país em número de casos deste tipo de câncer, com estimativa de 3.470 casos nesse ano.

A boa notícia é que o diagnóstico precoce aumenta (e muito) as chances de cura do paciente. Se o tumor for detectado pela mamografia, em sua fase inicial, quando ainda não é perceptível ao toque, a probabilidade de cura chega em 95%. Por isso, iniciativas de conscientização como a campanha Outubro Rosa são fundamentais para o sucesso do tratamento.

Desde 2002 o Brasil se veste de rosa! Nesse mês, para informar mulheres sobre as formas de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença, o país é mobilizado numa verdadeira corrente de amor pela vida. E a campanha tem surtido efeito: a mortalidade do câncer de mama no país é baixa em relação à média mundial.

Não há uma causa única. Diversos agentes estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres: envelhecimento (a partir dos 40), histórico familiar, fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher (idade da 1ª menstruação, ter tido ou não filhos, ter ou não amamentado, menopausa), consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente. A IARC - Agência Internacional para Pesquisa em Câncer - comprovou que hábitos de vida saudáveis podem evitar 30% dos tumores da mama.


 Informação salva vidas

A principal missão do Outubro Rosa é reforçar a importância da detecção precoce e divulgar informações para que as mulheres façam exames regulares e monitorem a sua saúde. O câncer de mama também pode acometer os homens, mas eles representam somente 1% dos casos.

O autoexame deve ser feito frequentemente para verificar a presença de algum nódulo nos seios ou nas axilas, acompanhado ou não de dor. O Ministério da Saúde orienta que a mamografia seja realizada em mulheres com idade entre 50 e 69 anos (exceto em situações de risco, quando os exames devem começar mais cedo), com intervalo variável, dependendo de cada caso. Nas mulheres que realizam o exame rotineiramente, o índice de mortalidade da doença diminui em cerca de 20%, conforme os dados do INCA.


 A radioterapia no combate ao câncer de mama

A radioterapia é um dos mais importantes tratamentos oncológicos e pode ser indicada para combater o câncer de mama em diferentes casos. “Após a cirurgia conservadora da mama, para diminuir as chances de recidiva na mama ou nos linfonodos próximos; após uma mastectomia, principalmente se o tumor tinha mais de 5 cm de diâmetro ou envolvimento axilar; e ainda se o tumor estava se espalhando para outros órgãos. Cada paciente é visto de forma individual e tem uma conduta médica totalmente adaptada para o seu caso”, explica Maíra Neves, médica radio-oncologista do Instituto Radion – especializado em radioterapia avançada.

O método que utiliza radiação ionizante para destruir o tumor cancerígeno é parte importante do tratamento multidisciplinar no câncer de mama, podendo ser aplicado em tumores inicias, assim como adjuvante à cirurgia, ou combinado com a quimioterapia e terapia hormonal, no caso de tumores mais avançados.

O Instituto Radion de Oncologia e Radioterapia, referência no Paraná no tratamento do câncer, apoia o Outubro Rosa todos os anos. “Ampliar o entendimento de que a prevenção é a melhor estratégia é o que nos motiva nesta campanha. Nos envolvemos não só na campanha cor de rosa, mas em todas as outras campanhas coloridas que têm o objetivo de alertar sobre possíveis sintomas e a possiblidade de cura, quando do diagnóstico precoce”, complementa a especialista.

Ao aliar a experiência de seu competente corpo clínico com tecnologia de ponta, o Instituto Radion oferece soluções inovadoras de tratamento do câncer que possibilitam mínima interferência na vida dos pacientes, já que os efeitos adversos se limitam à região tratada.

E para as pacientes que já têm o diagnóstico: converse com seu médico sobre a melhor abordagem e cuidados!

Urticária não é emocional, mas o impacto da doença pode levar à depressão

- Um milhão de pessoas têm urticária no Brasil


- Pacientes que não respondem ao tratamento convencional contam com imunobiológicos


- 1º de outubro é do Dia Mundial da Urticária

 

Lesões avermelhadas e elevadas que aparecem e desaparecem sem deixar marcas, normalmente com duração de menos de 24 horas e que, na maioria das vezes, são acompanhadas de uma coceira intensa e quase insuportável, às vezes com sensação de ardor ou queimação. Assim vivem os mais de um milhão de pacientes com urticária.

A doença é classificada em aguda e crônica, sendo a única diferença o período de duração dos sintomas. A urticária crônica persiste por quase todos os dias e por mais de seis semanas. A urticária crônica pode ser induzida por fatores específicos como frio, calor, luz solar, aumento da temperatura corporal ou fricção na pele (urticárias induzidas), ou aparecer espontaneamente.  A urticária crônica espontânea (UCE) é a forma mais frequente de urticária crônica.

Os sintomas são causados pela histamina e, por isso, nos dois tipos de urticária, a primeira indicação de tratamento são os anti-histamínicos, preferencialmente os mais modernos, de segunda geração, que não provocam nenhum tipo de efeito colateral, como a sonolência.

“Nas urticárias agudas com sintomas moderados/graves, ou nas exacerbações das urticárias crônicas, podem ser indicados corticoides, sempre por períodos curtos de no máximo 10 dias, minimizando seus potenciais efeitos colaterais.  No entanto, nunca devemos tratar uma urticária crônica com corticoides”, explica Dr. Luis Felipe Ensina, diretor da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

Para o tratamento da UCE, em pacientes que não respondem aos anti-histamínicos, são indicados os tratamentos com imunobiológicos como o omalizumabe.  Uma pequena parte dos pacientes pode ser refratário ao omalizumabe e terão indicação da ciclosporina, um imunossupressor eficaz mas com risco de efeitos colaterais que devem ser monitorados a longo prazo.


Urticária e depressão - A urticária não é emocional, não é psicológica e nem ocorre por estresse. “Porém, quem tem urticária crônica, seja pelo prurido como pelo aspecto das lesões, acaba tendo a insegurança de não saber quando vai ter uma crise ou não. Isso causa impacto nos vários aspectos da vida social e afetiva. Tudo isso junto, em algumas pessoas, provavelmente naquelas mais predispostas, pode levar a quadros de depressão, por causa do impacto que tem na qualidade de vida como um todo”, conta Dr. Ensina ressaltando que não são todos os pacientes que terão depressão, pois muitos encaram muito bem a doença.

 



ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

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7 em cada 10 pacientes com diagnóstico de Covid-19 têm até 60 anos, aponta levantamento do HCor

Grupo mais jovem, de até 40 anos, representa quase 30% dos casos confirmados na instituição; Balanço traz panorama de atendimentos em seis meses de pandemia


     Levantamento inédito do HCor, realizado com base em dados epidemiológicos de mais de 2.200 pacientes, mostra que 70% das pessoas que tiveram o diagnóstico confirmado de Covid-19 - e passaram pelo serviço de pronto atendimento ou ficaram internadas no hospital -, têm até 60 anos. Entre os mais jovens, 10% têm menos de 30 anos e 25% entre 20 e 40 anos. 

     O estudo também relacionou as principais comorbidades, ou seja, doenças associadas, que podem agravar o quadro de Covid-19, dos pacientes acompanhados nos últimos 6 meses. Confirmando os dados mundiais, hipertensão arterial e diabetes mellitus foram os principais problemas de saúde relacionados aos casos mais críticos. 

     Do total de 2.228 pacientes, mais de 45% convivem com pressão alta e 25% são diabéticos. As displidemias, elevação dos níveis do colesterol ruim e de triglicerídeos no sangue, também atingem mais de 20%. “Embora não existam, ainda, muitas informações sobre o novo coronavírus, a prática clínica, no mundo todo, já sinalizou um alerta importante, que é a relação de algumas comorbidades com os casos mais severos de Covid-19. Pacientes do grupo de risco devem reforçar as medidas de higiene e, se possível, manterem o isolamento social. Além disso, a manutenção de hábitos saudáveis não pode ser descuidada, principalmente nesse período de pandemia”, explica a infectologista Daniela Bergamasco.

     O levantamento ainda mostrou que 30% dos casos necessitaram de internação, com tempo de hospitalização médio de 10 dias. Já entre os quadros mais graves, o tempo de internação quase dobrou, passando para 18 dias em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os idosos foram os que mais necessitaram de cuidados intensivos. A média de idade entre esses pacientes é de 68 anos, sendo 65% deles do sexo masculino. “Estudos epidemiológicos são muito importantes no enfrentamento da pandemia. A inteligência de dados pode colaborar diretamente com a tomada de decisões e, no futuro, norteará protocolos e novas pesquisas clínicas”, destaca a médica Suzana Silva, coordenadora do setor de Epidemiologia do HCor.

     O Brasil está entre os três países com o maior número de casos de Covid-19 (4.780.317). Apesar das estimativas apontarem queda acentuada nas duas últimas semanas, as medidas de segurança e o autocuidado são, ainda, os principais aliados da prevenção. Estudo recente da USP de São Carlos mostrou que o isolamento social, combinado com o uso de máscaras, diminuiu em 15% o contágio do vírus em São Paulo. “Enquanto não há um imunizante eficaz e seguro, precisamos nos proteger e expandir esse zelo por nossas comunidades. A máscara salva vidas, assim como a higienização adequada das mãos é uma das medidas mais eficazes para evitar a disseminação do novo coronavírus e de outros vetores de infecções virais”, finaliza Bergamasco.


Cuidados com as doenças infecciosas pulmonares

Uma vez que o principal alvo de ataque do novo coronavírus é o sistema respiratório, a Dra. Dania Abdel Rahman, infectologista do Hospital Albert Sabin de SP, fala sobre os cuidados a serem tomados na prevenção das doenças pulmonares.


A infecção pulmonar, ou infecção respiratória, acontece quando algum tipo de fungo, vírus ou bactéria consegue se multiplicar nos pulmões, causando inflamação e levando ao aparecimento de diversos sintomas como febre, tosse, catarro e dificuldade para respirar. Por sua vez, o coronavírus, ou Sars-Cov-2, é atualmente um dos grandes causadores dessas doenças, provocando danos ao sistema respiratório e aos pulmões de pacientes infectados. Em casos mais graves, a síndrome respiratória pode levar a morte.

“Os pulmões são o local mais atacado pelo novo coronavírus e onde começam os problemas. Estima-se que oito em cada dez infectados sofrerão complicações pulmonares e 20% deles precisarão de internações e/ou, até mesmo, de cuidados intensivos (UTI)”, diz a Dra. Dania Abdel Rahman, infectologista do Hospital Albert Sabin de São Paulo.

Isso porque o vírus entra pela respiração e inflama a mucosa do nariz e da garganta, desencadeando os sintomas iniciais. Após essa etapa, nos casos graves, pode haver uma intensa inflamação pulmonar. “As vias aéreas são muito expostas e é por isso que o vírus tende a agir no nariz, garganta e pulmões”, completa a médica.

A Dra. Dania elaborou uma lista com medidas de prevenção de doenças pulmonares, causadas ou não pelo coronavírus. São elas:

  • Lavar bem as mãos
  • Evitar aglomerações e locais fechados
  • Manter-se hidratado
  • Dormir 7 a 8 horas por noite
  • Evitar o tabagismo
  • Manter a umidade no ar
  • Controlar a rinite e outras doenças alérgicas
  • Praticar atividades físicas regulares

Apesar de surgirem em qualquer época do ano, a atenção deve ser redobrada no inverno, período de maior incidência dessas doenças. “Por se tratar de um período mais frio e seco, as pessoas tendem a permanecer em ambientes mais fechados, facilitando a proliferação de micro-organismos”, explica a Dra. Dania. 

"No mais, sintomas persistentes como tosse, catarro, falta de ar, dor no peito e outros desconfortos respiratórios acompanhados por febre devem sempre ser investigados por especialistas como pneumologistas e infectologistas”, aconselha a médica do HAS.

Para saber mais, acesse o vídeo:

                        https://www.youtube.com/watch?v=n2uW-geooFU

 

 


Hospital Albert Sabin

Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 123 – Lapa – São Paulo – SP

Central de atendimento

(11) 3838 4655

Site: http://www.hasabin.com.br

Especialista alerta a população sobre o aumento dos casos de doenças respiratórias na primavera

Mudanças de temperatura e o tempo seco aumentam a presença de partículas como ácaros, poeira, pólen e vírus no ar, causando alergias e o risco de ter doenças infecciosas.

 

Nem só de flores é feita a primavera. Conhecida pelas belas paisagens, a estação também é a razão de muitos problemas respiratórios. Polinização das plantas, tempo seco e presença de partículas como ácaros, poeira e vírus no ar, contribuem para o aumento de quadros de rinite, bronquite e asma.

As alergias respiratórias mais comuns nesta época do ano, geralmente, são causadas pelo pólen das flores, conforme aponta a médica pneumologista pediátrica e alergologista do Hospital Dia do Pulmão, centro de referência na área respiratória de Blumenau, Santa Catarina, Dra. Caroline Gabriele Bernardes. “Com o início do processo de polinização das plantas, os grãos de pólen se concentrem em maior quantidade no ar. Quando uma pessoa que já sofre com alergia respira esse ar, o pólen entra em contato com a mucosa do nariz, causando sintomas como tosse, coriza, coceira no nariz e demais regiões das vias aéreas, dores de cabeça, coceira nos olhos, lacrimejamento, rouquidão, garganta seca, espirros e congestão nasal”, diz.

Além do pólen, a médica alerta para outro fator que pode provocar o aumento dos casos de doenças respiratórias na estação: a mudança de temperatura. “As alterações climáticas, alternando entre o quente do verão e o frio do inverno, são a razão de muitos problemas respiratórios. É muito comum que durante a primavera um dia faz sol e calor, e no outro, chove e faz frio. Essa mudança de temperatura ao longo do dia, é um grande agravante para os alérgicos”, afirma Dra. Caroline.

Para ajudar a prevenir as alergias na primavera, a pneumologista alerta para algumas medidas essenciais. “Evite o acúmulo de poeira, mofo e contato com pelos de animais, insetos e ácaros, mantenha as janelas de casa e carro fechadas, para que o pólen não circule no ar, porém, ventile a casa nas primeiras horas da tarde, quando os índices de pólen são mais baixos. Também é indicado lavar o nariz com soro fisiológico, pelo menos, uma vez ao dia, além disso, evite frequentar jardins ou locais com muito vento, flores e árvores, e utilize óculos de sol, ele ajuda a diminuir o contato dos olhos com o pólen. Também é importante secar as roupas no sol para eliminar microrganismos, como ácaros, que podem se acumular no tecido, e por último, use capas impermeáveis para forrar colchões, travesseiros e almofadas”, conclui Dra. Caroline Gabriele Bernardes.



Hospital Dia do Pulmão


DOENÇAS CARDIOVASCULARES REPRESENTAM 30% DAS MORTES DE MULHERES ACIMA DOS 40 ANOS NO BRASIL

Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia chamam atenção para o perigo das doenças cardiovasculares, que causam o dobro do número de mortes em relação a todos os tipos de câncer que atingem o aparelho reprodutor feminino, maior preocupação das mulheres em relação à saúde preventiva

 

Sabemos que as mulheres costumam ser mais atentas à sua saúde e, de maneira geral, a principal preocupação está voltada ao aparelho reprodutor feminino. Porém, a saúde do coração pode e deve receber atenção especial já que, atualmente, as doenças cardiovasculares em mulheres já ultrapassam as estatísticas de câncer de mama e de útero.

De acordo com dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares respondem por um terço das mortes no mundo, com 8,5 milhões de óbitos por ano, ou seja, mais de 23 mil mulheres por dia. Entre as brasileiras, principalmente acima dos 40 anos, as cardiopatias chegam a representar 30% das causas de morte, a maior taxa da América Latina.

Especialistas recomendam que a primeira visita ao cardiologista deve acontecer por volta dos 30 anos e, para aquelas que possuem histórico familiar de doenças cardiovasculares, o acompanhamento deve até começar antes.

“Assim como na ginecologia, é fundamental que a as mulheres busquem acompanhamento regular de um cardiologista, que inclui cuidados preventivos simples, como aferir a pressão arterial, verificar o ritmo cardíaco e, eventualmente, solicitar exames laboratoriais e de imagem para garantir que tudo esteja bem”, explica o Dr. Luciano Carneiro, cardiologista e Gerente Médico LATAM da BIOTRONIK.

Também é preciso estar atenta a uma combinação perigosa e muito comum: uso de cigarro e anticoncepcionais, o que triplica o risco de doenças cardiovasculares. Além disso, com o passar do tempo, aumentam as chances de manifestação de hipertensão arterial (a “pressão alta”) e de elevação dos níveis de colesterol no sangue, especialmente após a menopausa. E, claro, falta de atividade física e dieta inadequada levam ao sobrepeso e até à obesidade, que também aumentam o risco cardiovascular.

 

Atenção aos sintomas do infarto

Em mulheres, os primeiros sintomas do infarto podem ser diferentes dos sintomas dos homens, que geralmente sentem dores fortes no peito e braços. Entre elas, é um pouco mais comum sentir náuseas, fraqueza, dores gástricas ou falta de ar, dor que se estende pelas costas, ombros e mandíbula. Estes sintomas, que também podem se manifestar na população masculina, podem ser facilmente confundidos com outras doenças. Talvez por essa razão, segundo especialistas, a taxa de mortalidade entre as mulheres que sofrem um infarto seja atualmente maior que entre os homens.

De acordo com um levantamento feito nos Estados Unidos, do total de mulheres infartadas, 14,6% morreram, enquanto entre os homens o índice de mortalidade foi de 10,3%. Especialistas acreditam que boa parte dessa diferença se deve ao fato de que o infarto sem dor típica acaba sendo mais comum nas mulheres. “Na prática, o desconhecimento da população sobre os sinais e sintomas do infarto prejudica o socorro, o que é fatal para muitas pessoas. E isso é especialmente verdadeiro para a população feminina, que acaba desconhecendo esses outros sinais e sintomas que nem sempre fazem lembrar um infarto. Por isso, a prevenção é o melhor caminho”, afirma Dr. Luciano.

 

Indicação do implante de marcapassos

Os marcapassos cardíacos são utilizados no tratamento de algumas bradiarritmias e sua indicação depende de muitos fatores: a gravidade do distúrbio do ritmo, a presença de sintomas, o uso de drogas que produzem bradicardia, a expectativa de vida do paciente, bem como a presença e gravidade das comorbidades. As bradiarritmias acontecem por uma falha na origem do impulso elétrico ou de sua condução. Essas falhas são decorrentes de um problema estrutural do sistema elétrico do coração e são detectadas a partir do relato de sintomas, como tontura, desmaio, fraqueza, sonolência, falta de ar e dores no peito e dos exames clínicos, laboratoriais e de imagem. O acúmulo de colesterol em “placas” nas paredes que revestem as artérias coronárias (vasos que levam sangue oxigenado e mantêm funcionando o próprio coração), associado a uma inflamação lenta e progressiva dessas artérias, é o que causa o infarto. E o infarto, assim como diversas complicações relacionadas, também pode levar a bloqueios do ritmo  cardíaco, evoluindo para a necessidade do implante de um marcapasso cardíaco.

 

Os marcapassos atuais oferecem conforto ao paciente, são menores, possuem baterias de longa duração e são compatíveis com a ressonância magnética, possibilitando vida normal aos pacientes. Os dispositivos da BIOTRONIK contam ainda com a tecnologia Home Monitoring®, que permite o acompanhamento remoto dos sinais por parte dos médicos, reduzindo a necessidade de visitas presenciais e garantindo a segurança dos pacientes em tempos de pandemia.

 

Como o estresse impacta sua saúde

 Entenda como funcionam os efeitos do estresse no organismo e confira dicas práticas de como gerenciá-lo para viver mais saudável e feliz

 

O distanciamento social dos últimos meses vem causando um estresse crônico na vida das pessoas, gerando quadros de ansiedade, insônia e depressão. Para se ter ideia, a venda de medicamentos para esses problemas aumentou em 5,75% nos doze meses acumulados até maio deste ano segundo dados da IQVIA, consultoria especializada no setor farmacêutico.

De acordo com o médico nutrólogo, especialista em obesidade e membro do Conselho para Assuntos Nutricionais da Herbalife Nutrition do Brasil, Nataniel Viuniski, o estresse causa uma série de mudanças fisiológicas diante de uma ameaça. É uma resposta de sobrevivência, assim como acontece com um animal que está sendo perseguido na natureza. “Hormônios como a adrenalina e cortisol são instantaneamente produzidos, aumentando os batimentos cardíacos e acelerando respiração para preparar o corpo para entrar em ação, como fugir ou lutar”, explica Dr. Nataniel.

O problema surge quando o estresse se torna algo constante e crônico não permitindo ao corpo relaxar. É quando se inicia um processo que afeta todo o organismo. “A produção de células do sistema imune é impactada favorecendo as infecções, que podem ser inclusive recorrentes. A saúde cardiovascular também fica prejudicada por conta da constante alteração da pressão arterial”, exemplifica o médico. Fora a sensação de esgotamento no final do dia devido à maior exigência do organismo por carboidrato, que acaba usando as reservas do fígado (glicogênio) para lidar com a situação.

Também há grandes chances de haver ganho de peso e o acúmulo de gordura abdominal tão prejudicial ao coração por conta do quadro de inflamação do organismo. “A cascata hormonal estimula a fome e nos faz buscar alimentos calóricos que possam nos dar conforto. E pode haver uma perda mais acentuada de massa muscular, deixando o metabolismo mais lento e propenso a acumular gordura”, acrescenta Dr. Nataniel.

 

7 maneiras de lidar com o estresse

 

A seguir, confira dicas simples e práticas do especialista para reduzir o estresse e melhorar a saúde:

 

1.    Pratique exercícios – Busque maneiras de manter o corpo ativo. Use aplicativos que sugerem exercícios com o peso do próprio corpo ou busque maneiras criativas de se exercitar com as coisas que tiver em casa, como usar o saco de feijão como halter. “O exercício libera hormônios do relaxamento que vão ajudar o corpo a sair da tensão”, explica o médico. Se preferir ir para a rua para correr ou caminhar, lembre-se de usar máscara e evite lugares com aglomerações.

 

2.    Mantenha uma alimentação saudável – Faça refeições equilibradas que contenham vitaminas e minerais, mas também boas quantidades de proteínas e fibras. “A proteínas vão ajudar a dar mais saciedade ao longo do dia e a evitar a perda de massa muscular. Já as fibras contribuem para manter a saúde do intestino, órgão responsável pela maior produção de serotonina, hormônio que nos dá aquela gostosa sensação de bem-estar. Lembre-se ainda de se hidratar com água e chás para ajudar as fibras a cumprirem seu papel no intestino”, orienta o médico. Vale ainda consumir suplementos de ômega 3, gordura poli-insaturada precursora de compostos que protegem veias e artérias, oferecendo uma ação positiva na saúde cardiovascular.

 

3.    Descanse - Primeiramente, durma o suficiente!  Um sono adequado é extremamente útil para acalmar a resposta ao estresse.

 

4.    Adote práticas de relaxamento – Meditação, ioga ou mesmo exercícios de respiração profunda ajudam a avisar o corpo e a mente que não há mais perigo.

 

5.    Cultive um hobby – Aproveite o tempo livre para realizar algo para si mesmo, como ler um livro, fazer algo que você realmente ama e até descobrir novos hobbies.

 

6.    Fique conectado com a família e amigos – Ficar isolado fisicamente não significa que é preciso perder o contato com outras pessoas. Ligações por telefone e por videochamada são ótimas maneiras de manter as relações.

 

7.    Tenha uma rotina consistente – Levante-se no mesmo horário, vista-se, organize seu escritório e trabalhe normalmente como faria. Nada de ficar de pijama o dia todo, hein?

 

 

 

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